“Flagradas pelas câmaras do jornalismo internacional e noticiadas em escala global pelas agências de notícias e cadeias de tevê, as violações de direitos humanos provocam reações imediatas da opinião pública e forçam governos a tomar atitudes rápidas e enérgicas.
A divulgação em escala global de cenas de discriminação, de tortura e de chacinas num país pode derrubar secretários e funcionários de Estado e acelerar processos legislativos e judiciais de proteção aos direitos fundamentais.”
O texto mostra um aspecto positivo da globalização. Qual é esse aspecto? Explique.
O documentário está fortemente associado ao campo do jornalismo, isso porque ambos, jornalismo e documentarismo, são tomados como discursos que buscam oferecer acesso ao real, à verdade.
No entanto, tal objetivo é inalcançável, pois a representação do mundo é sempre determinada por um ponto de vista, nunca é a coisa em si mesma.
Se no início de sua história o documentário buscou representar a realidade de forma objetiva e imparcial, aos poucos ele foi se distanciando desse fim. Até mesmo, como se verá adiante, muitos são os documentários que questionam essa possibilidade.
O jornalismo, por sua vez, apesar de discutir a questão nas redações e faculdades, e muitas vezes em outros espaços públicos, ainda preza a imparcialidade e a objetividade. Assim, não é permitido ao repórter de um telejornal tomar posição perante um fato; se assim o fizer, será considerado parcial, tendencioso e acusado de manipular a notícia. A tomada de posição fica reservada a comentaristas e, por vezes, apresentadores.
Já o documentário é um gênero fortemente marcado pela subjetividade do(a) autor(a). Ele(a) pode opinar, tomar partido, expor-se, deixando claro para o espectador(a) qual o ponto de vista que defende sem precisar camuflar a sua própria opinião ao narrar um evento.
O fato de o documentário ser um gênero marcado pela subjetividade do(s)/ da(s) autor/autores(as) permite um trabalho bastante construtivo com a argumentação nas aulas de língua portuguesa, levando o aluno a perceber de que forma texto, imagem e montagem vão criando efeitos de sentido.
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Resposta:
Cadernos Virtuais - Documentário
Bloco 1
Oficina 1
Etapa 1
Fronteiras entre documentário e jornalismo
A questão da verdade
O documentário está fortemente associado ao campo do jornalismo, isso porque ambos, jornalismo e documentarismo, são tomados como discursos que buscam oferecer acesso ao real, à verdade.
No entanto, tal objetivo é inalcançável, pois a representação do mundo é sempre determinada por um ponto de vista, nunca é a coisa em si mesma.
Se no início de sua história o documentário buscou representar a realidade de forma objetiva e imparcial, aos poucos ele foi se distanciando desse fim. Até mesmo, como se verá adiante, muitos são os documentários que questionam essa possibilidade.
O jornalismo, por sua vez, apesar de discutir a questão nas redações e faculdades, e muitas vezes em outros espaços públicos, ainda preza a imparcialidade e a objetividade. Assim, não é permitido ao repórter de um telejornal tomar posição perante um fato; se assim o fizer, será considerado parcial, tendencioso e acusado de manipular a notícia. A tomada de posição fica reservada a comentaristas e, por vezes, apresentadores.
Já o documentário é um gênero fortemente marcado pela subjetividade do(a) autor(a). Ele(a) pode opinar, tomar partido, expor-se, deixando claro para o espectador(a) qual o ponto de vista que defende sem precisar camuflar a sua própria opinião ao narrar um evento.
O fato de o documentário ser um gênero marcado pela subjetividade do(s)/ da(s) autor/autores(as) permite um trabalho bastante construtivo com a argumentação nas aulas de língua portuguesa, levando o aluno a perceber de que forma texto, imagem e montagem vão criando efeitos de sentido.