A França pré-revolucionária era uma sociedade dividida em três classes: o clero, a nobreza e o terceiro estado, formado pela burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos. A nobreza detinha o poder político e econômico, enquanto o terceiro estado sofria com a alta carga tributária e a falta de representatividade política. Além disso, a França enfrentava problemas financeiros devido às guerras e ao estilo de vida extravagante da corte.

O Grande Medo ocorreu em julho e agosto de 1789, durante o período inicial da Revolução Francesa. A população rural, assustada com os rumores de que os nobres estavam contratando bandidos para atacar os camponeses, iniciou uma série de revoltas. Os camponeses invadiram e queimaram castelos e cartórios, destruindo documentos que provavam suas dívidas e obrigações feudais. Esse movimento ajudou a enfraquecer o poder da nobreza.

Algumas medidas importantes tomadas pela Assembleia Constituinte foram a abolição dos privilégios feudais e do sistema de castas, a declaração dos direitos do homem e do cidadão, a criação de um sistema de educação pública e a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os dois grupos políticos que se consolidaram durante a Revolução Francesa foram os girondinos e os jacobinos. Os girondinos representavam a alta burguesia e defendiam uma revolução moderada, com poucas mudanças na estrutura social e política. Já os jacobinos eram mais radicais e representavam os trabalhadores urbanos e os sans-culottes, defendendo a igualdade social e a abolição da monarquia.

Os sans-culottes eram trabalhadores urbanos e camponeses que não usavam a culotte, uma calça comprida usada pela nobreza e pela burguesia. Eles eram em sua maioria pobres e sofriam com a falta de representatividade política e a alta carga tributária. Por isso, se juntaram aos jacobinos na luta pela igualdade social.

A Fase da Convenção Nacional ocorreu entre 1792 e 1795 e foi marcada pela radicalização da Revolução Francesa. Durante esse período, a França foi governada por uma assembleia nacional conhecida como Convenção Nacional, que julgou e executou o rei Luís XVI, promoveu uma série de medidas radicais, como a adoção do calendário republicano, a abolição da escravidão nas colônias francesas e a criação do Tribunal Revolucionário.

O Terror foi um período de repressão política ocorrido durante a Fase da Convenção Nacional, entre 1793 e 1794. Esse período foi marcado pela execução de milhares de pessoas consideradas inimigas da revolução, incluindo nobres, clérigos, políticos moderados e até mesmo alguns jacobinos. O poder nesse período era detido pelo Comitê de Salvação Pública, liderado por Robespierre.

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