1)Existem diversos fatores que podem contribuir para o baixo desenvolvimento econômico em alguns países africanos. Abaixo estão três motivos comuns:

Histórico de colonização e exploração: Durante o período de colonização, muitos países africanos foram explorados por potências coloniais, resultando na extração de recursos naturais e na imposição de estruturas econômicas desfavoráveis. Isso deixou um legado de desigualdade econômica e instituições fragilizadas, dificultando o desenvolvimento sustentável.

Instabilidade política e conflitos armados: Muitos países africanos enfrentam instabilidade política, governança frágil e conflitos armados internos. Esses conflitos prejudicam a estabilidade econômica, desencorajam investimentos estrangeiros, causam deslocamentos populacionais e impedem o desenvolvimento de infraestruturas e serviços essenciais.

Pobreza extrema e desigualdade: A pobreza extrema é um desafio persistente em muitos países africanos. A falta de acesso a serviços básicos, como educação, saúde e água potável, cria um ciclo de desvantagens econômicas. Além disso, a desigualdade econômica e social exacerbada limita o acesso a oportunidades econômicas e perpetua a falta de desenvolvimento em algumas regiões.

2)Infraestrutura deficiente: A falta de infraestrutura adequada é um dos principais desafios enfrentados pelos países africanos. Muitas regiões sofrem com a falta de estradas pavimentadas, redes de energia elétrica e acesso à água potável. A infraestrutura inadequada dificulta o transporte de mercadorias, o investimento estrangeiro e o desenvolvimento de setores econômicos essenciais, como a indústria e o comércio.

Dependência de recursos naturais: Muitos países africanos são ricos em recursos naturais, como petróleo, minerais e terras agrícolas férteis. No entanto, a dependência excessiva desses recursos pode ser uma armadilha para o desenvolvimento econômico. A falta de diversificação econômica torna esses países vulneráveis a flutuações nos preços das commodities e expõe-os a um risco significativo. Além disso, a exploração desigual desses recursos pode levar à corrupção, ao esgotamento ambiental e à desigualdade de renda.

Desigualdade e exclusão social: A desigualdade econômica e social é um desafio persistente em muitos países africanos. A distribuição desigual de recursos, oportunidades e serviços básicos cria disparidades significativas entre grupos socioeconômicos. A exclusão social e a falta de acesso a educação de qualidade, saúde, emprego digno e infraestrutura básica impedem o desenvolvimento sustentável. Além disso, a marginalização de certos grupos étnicos, religiosos ou sociais pode levar a tensões e conflitos internos, afetando negativamente a estabilidade econômica.

4)O predomínio das atividades primárias na economia africana pode ser atribuído a uma combinação de fatores históricos, geográficos e socioeconômicos. Alguns dos principais motivos para essa realidade são:

Abundância de recursos naturais: A África é rica em recursos naturais, como petróleo, gás natural, minerais, terras agrícolas férteis e uma ampla variedade de recursos naturais renováveis. A exploração desses recursos tem sido uma fonte importante de receita para muitos países africanos. A dependência desses setores extrativos, como mineração e exploração de petróleo, leva ao predomínio das atividades primárias na economia.

Herança colonial: O período colonial deixou uma marca significativa na estrutura econômica da África. Durante a colonização, as potências coloniais geralmente estabeleceram sistemas econômicos voltados para a extração de recursos naturais em benefício próprio. Essa mentalidade colonial influenciou a formação de economias africanas voltadas para a exportação de matérias-primas, em vez do desenvolvimento de setores industriais.

Limitações de infraestrutura e capacidade industrial: A falta de infraestrutura adequada e capacidade industrial limitada em muitos países africanos dificulta a diversificação econômica. A falta de estradas, eletricidade confiável, acesso a mercados e serviços básicos afeta a capacidade de desenvolver setores industriais e de manufatura. Isso leva a uma dependência contínua das atividades primárias, que exigem menos infraestrutura e capital inicial.

Desafios socioeconômicos: A pobreza, a falta de acesso à educação de qualidade, a instabilidade política e a corrupção são desafios socioeconômicos que também contribuem para o predomínio das atividades primárias. Esses fatores dificultam o investimento em setores mais avançados da economia e limitam as oportunidades de emprego e desenvolvimento de habilidades em áreas não relacionadas aos recursos naturais.

Embora o predomínio das atividades primárias tenha sido uma característica persistente na economia africana, é importante ressaltar que alguns países têm buscado diversificar suas economias, promover a industrialização e investir em outros setores, como serviços, tecnologia e manufatura. Essas iniciativas visam reduzir a dependência de recursos naturais e promover um crescimento econômico mais sustentável e inclusivo.

5)a) Agricultura de subsistência: É um sistema de produção agrícola em que os agricultores cultivam alimentos e outros produtos para atender principalmente às necessidades de sua própria família ou comunidade local. Nesse tipo de agricultura, a produção é geralmente de pequena escala, com uso limitado de tecnologia e métodos tradicionais de cultivo. Os agricultores subsistem através do consumo direto dos alimentos produzidos, sem uma finalidade principal de comercialização.

b) Agricultura comercial: É um sistema de produção agrícola em larga escala, com o objetivo principal de gerar lucro através da venda dos produtos agrícolas no mercado. Nesse tipo de agricultura, os agricultores cultivam produtos em maior quantidade e utilizam técnicas mais avançadas, como maquinário, fertilizantes e pesticidas. A produção é destinada à venda para consumidores, processadores de alimentos, exportação ou outros fins comerciais.

c) Plantation: É um sistema de agricultura caracterizado pelo cultivo extensivo de um único produto agrícola em grandes propriedades. As plantações geralmente são encontradas em regiões tropicais e subtropicais e são voltadas para a produção em larga escala de culturas como café, chá, cana-de-açúcar, algodão, banana e cacau. Essas plantações costumam ser operadas por empresas ou proprietários de terras que possuem recursos financeiros e técnicos para investir na produção em larga escala e na exportação dos produtos para mercados internacionais.

Só faltou a 3.