1. Faça um fichamento do texto, de forma a identificar os seguintes assuntos: a) A conquista da África pelos portugueses. b) A captura e o comércio de africanos escravizados. c) A travessia do Oceano Atlântico feita pelos africanos escravizados. d) O trabalho e o tratamento dado aos africanos escravizados no Brasil. e) Formas de resistências contra a escravidão. é para responder cada um em uma letra não é tudo junto
Vou tentar ajudá-lo a identificar cada um dos assuntos que você mencionou.
a) A conquista da África pelos portugueses: A colonização portuguesa na África se iniciou no século XV durante as grandes navegações, conhecido como o antigo sistema colonial e depois com o imperialismo do século XIX até a metade do século XX. Os portugueses fundaram diversos fortes e feitorias no litoral atlântico africano, e assim puderam negociar com os povos locais diversas mercadorias que eram levadas para a Europa, para a América e, também, para a Ásia. Os portugueses chegaram em Ceuta, no Norte da África, em 1415 e em 1460 ocuparam as ilhas de Cabo Verde. Em 1482, os portugueses capitaneados por Diogo Cão, aportaram em Angola com a intenção de buscar metais preciosos e escravos.
b) A captura e o comércio de africanos escravizados: O comércio de escravos existiu na África desde a Antiguidade, porém o número de escravos acentuou-se na Idade Moderna, com o tráfico negreiro europeu. As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos. Outra forma pela qual as pessoas se tornavam escravas era através das dívidas. No Brasil, eles encontraram uma rotina de violência, sendo obrigados a trabalharem de forma desumana.
c) A travessia do Oceano Atlântico feita pelos africanos escravizados: Os africanos escravizados eram trazidos para cá nos tumbeiros, as embarcações por meio das quais acontecia o tráfico negreiro. No interior da África, os escravos capturados eram obrigados a andar por quilômetros, às vezes, por dias seguidos, vigiados de perto por homens armados. Nessas caravanas de escravos o sofrimento era muito grande: obrigados a andar em fila, atados uns aos outros pelo limbambo (correntes, ou madeiras, ou ferros que uniam os escravos pelo pescoço), com os pés sangrando, não recebiam alimentação suficiente e eram obrigados a carregar pesos. Tudo isso para aumentar o cansaço e diminuir as chances de rebelião e de fuga. Calcula-se que 20% dos escravos africanos embarcados nos tumbeiros morriam durante a travessia pelo oceano Atlântico .
d) O trabalho e o tratamento dado aos africanos escravizados no Brasil: A rotina dos africanos escravizados no Brasil era permeada pela violência. Eles eram tratados como se fossem um único povo cuja cultura era considerada “inferior”. Por isso eram obrigados a trabalhar em situações degradantes, vivendo de forma precária e sendo punidos com violência caso não cumprissem as ordens que lhes eram dadas. O trabalho imposto aos escravos no Brasil até a abolição (1888) foi duro, massacrante e injusto (pois era obrigatório, sem direitos e sem remuneração). Recebiam apenas alimentação de baixa qualidade, roupas velhas e alojamento (senzala) subumano.
e) Formas de resistências contra a escravidão: Os africanos escravizados resistiram à sua condição através da fuga para quilombos (comunidades formadas por negros fugitivos), rebeliões e sabotagens. Alguns exemplos notáveis incluem Zumbi dos Palmares (líder do Quilombo dos Palmares), Luís Gama (advogado abolicionista), João Cândido (líder da Revolta da Chibata), dentre outros .
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Resposta:
Vou tentar ajudá-lo a identificar cada um dos assuntos que você mencionou.
a) A conquista da África pelos portugueses: A colonização portuguesa na África se iniciou no século XV durante as grandes navegações, conhecido como o antigo sistema colonial e depois com o imperialismo do século XIX até a metade do século XX. Os portugueses fundaram diversos fortes e feitorias no litoral atlântico africano, e assim puderam negociar com os povos locais diversas mercadorias que eram levadas para a Europa, para a América e, também, para a Ásia. Os portugueses chegaram em Ceuta, no Norte da África, em 1415 e em 1460 ocuparam as ilhas de Cabo Verde. Em 1482, os portugueses capitaneados por Diogo Cão, aportaram em Angola com a intenção de buscar metais preciosos e escravos.
b) A captura e o comércio de africanos escravizados: O comércio de escravos existiu na África desde a Antiguidade, porém o número de escravos acentuou-se na Idade Moderna, com o tráfico negreiro europeu. As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos. Outra forma pela qual as pessoas se tornavam escravas era através das dívidas. No Brasil, eles encontraram uma rotina de violência, sendo obrigados a trabalharem de forma desumana.
c) A travessia do Oceano Atlântico feita pelos africanos escravizados: Os africanos escravizados eram trazidos para cá nos tumbeiros, as embarcações por meio das quais acontecia o tráfico negreiro. No interior da África, os escravos capturados eram obrigados a andar por quilômetros, às vezes, por dias seguidos, vigiados de perto por homens armados. Nessas caravanas de escravos o sofrimento era muito grande: obrigados a andar em fila, atados uns aos outros pelo limbambo (correntes, ou madeiras, ou ferros que uniam os escravos pelo pescoço), com os pés sangrando, não recebiam alimentação suficiente e eram obrigados a carregar pesos. Tudo isso para aumentar o cansaço e diminuir as chances de rebelião e de fuga. Calcula-se que 20% dos escravos africanos embarcados nos tumbeiros morriam durante a travessia pelo oceano Atlântico .
d) O trabalho e o tratamento dado aos africanos escravizados no Brasil: A rotina dos africanos escravizados no Brasil era permeada pela violência. Eles eram tratados como se fossem um único povo cuja cultura era considerada “inferior”. Por isso eram obrigados a trabalhar em situações degradantes, vivendo de forma precária e sendo punidos com violência caso não cumprissem as ordens que lhes eram dadas. O trabalho imposto aos escravos no Brasil até a abolição (1888) foi duro, massacrante e injusto (pois era obrigatório, sem direitos e sem remuneração). Recebiam apenas alimentação de baixa qualidade, roupas velhas e alojamento (senzala) subumano.
e) Formas de resistências contra a escravidão: Os africanos escravizados resistiram à sua condição através da fuga para quilombos (comunidades formadas por negros fugitivos), rebeliões e sabotagens. Alguns exemplos notáveis incluem Zumbi dos Palmares (líder do Quilombo dos Palmares), Luís Gama (advogado abolicionista), João Cândido (líder da Revolta da Chibata), dentre outros .