1. Os profissionais e estudantes de Química sabem muito bem que, se repetirmos a medição de uma grandeza física em condições que imaginamos ser idênticas, não obteremos sempre o mesmo resultado, mas sim um conjunto de valores diferentes. Cada um destes valores constitui um "valor medido" da referida grandeza. Como uma medição nunca é exata, cada valor medido representa uma aproximação do valor verdadeiro.

As medidas de massa, comprimento, tempo e de todas as grandezas derivadas como, por exemplo, volume e densidade, são certamente de precisão limitada. Dessa forma, criticar os resultados obtidos numa experiência é parte fundamental da própria experiência.

Ao expressar uma medida é necessário saber expressar o número de algarismos com que se pode escrever tal medida, a unidade e o grau de confiança do valor expresso, ou seja, é necessário incluir uma primeira estimativa de incerteza o erro de uma medida é classificado como incerteza do tipo A ou incerteza do tipo B.

A incerteza obtida a partir de várias medições é chamada de incerteza padrão do tipo A, que é o desvio padrão determinado por métodos estatísticos. A incerteza estimada em uma única medição é classificada como incerteza padrão tipo B, que é a incerteza obtida por qualquer método que não seja estatístico.

Suponha que tenham sido efetuadas 6 (seis) determinações, numeradas de 1 a 6, cujos valores encontram-se na Tabela 2

Em relação aos valores apresentados na Tabela 2, o número de algarismos significativos, na ordem em que aparecem (de cima para baixo), são:

Oa^ 3-3-2-4*4

b * (.4 - 2 - 5 * 4 - 1 * 4)

O c * (.3 - 3 - 5 * 2 - 1 - 1)

d * (.4 - 3 - 5 - 4 - 4 - 1)

e. 3-2-3-4-6-4
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