1. Que informação presente na linha fina complementa o assunto apresentado na manchete? ( ) Os alunos devem estar prontos para gabaritar provas. ( ) É preciso formar cidadãos que se destacam em rankings. ( )0 ensino precisa ser repensado para fazer o mundo melhor.
A manchete da reportagem “Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?”é formada por duas sentenças: uma afirmação, que diz que a escola forma para a vida, e uma pergunta, que é quase uma reflexão,sobrepensar sobre o tipo de ensino que deve ser aplicado no século 21.A informação que complementa esse assunto é que está na terceira opção.
Para responder essa questão é necessário saber a estrutura de uma notícia.
A estrutura de um texto noticioso
A notícia, um gênero textual jornalístico,ganhou maior evidência quando as redações estadunidenses adotaram o estilo “hard news” de produção de conteúdo. No âmbito dos veículos de comunicação contemporâneos, a intenção é proporcionar uma leitura pontual que permita ao público identificar do que se trata o assunto logo no início da matéria.
Um elemento importante nesse tipo textual é a pirâmide invertida. Trata-se de como é estruturada a notícia. Neste caso, o relato nãoé feito de forma cronológica – ou seja, seguindo uma linha temporal que vai desde o início até o final do ocorrido –, mas sim, evidenciando o desfecho do fato logo de começo.
Compreenda melhor as principais estruturas da notícia e suas características:
A manchete ou o título é um item indispensável, cuja função é dar destaque para o principal elemento da notícia. Ou seja: aquilo que, de fato, deve ser relatado. Precisam ser objetivos e curtos e conter ao menos um verbo.
A linha fina, ou resumo, tem como função trazer mais informação a respeito do fato noticiado. Evidentemente que estas informações devem agregar mais sentido ao título, ampliando seu campo de significado.
A lide (em inglês, “lead”) tem como principal função agrupar as informações mais relevanteslogo no início da notícia. Isso ocorre por meio das respostas às seguintes perguntas: "Quem?"; "O quê?"; "Quando?"; "Onde?"; "Como?"; "Por quê?".
Para saber mais sobre esse gênero textual jornalístico: https://brainly.com.br/tarefa/41320116
#SPJ1
A pergunta completa é a seguinte: Como deve ser o ensino no século XXI? Sua escola valoriza a criatividade, o autoconhecimento e a empatia? Você consegue diferenciar um fato de uma opinião? Nesta Missão, leia o trecho da reportagem “Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?” para descobrir o que pensam os especialistas sobre esses assuntos.
Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?
Mais do que alunos prontos para gabaritar provas e destacar-se em rankings, que cidadãos queremos formar? Os tempos mudaram, a neurociência aponta os caminhos da aprendizagem e o ensino precisa ser repensado para fazer o mundo melhor.
Para educar as crianças de qualquer geração, é preciso mirar o mundo em que elas viverão quando forem jovens e adultos produtivos. Diante das intensas e profundas transformações vividas nas últimas décadas, entretanto, fi ca bem difícil imaginar qual será a realidade de 2040 ou 2050. Para se ter uma medida das mudanças, cerca de 85% das profissões de 2030 ainda nem foram inventadas, segundo estudo do Instituto para o Futuro (IFTF). Apenas uma coisa fi ca clara: a realidade presente e a do futuro, mesmo próximo, já não tem nada a ver com a do século passado. Apesar dessa certeza incontestável, as escolas ainda continuam seguindo a mesma lógica de ensino e passando os mesmos conteúdos de, pelo menos, 50 anos atrás.
“A educação básica é feita para preparar as pessoas para a vida e, atualmente, ela prepara para uma vida que não existe mais. É como querer instalar um aplicativo moderno num celular velhinho; ele trava. O sistema educacional hoje está travado”, resume Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, dedicado a contribuir para que a educação faça mais sentido aos estudantes. Ela ressalta que a única coisa do século 21 que tem na escola, hoje, são os próprios alunos. E que, além de pensar no mercado de trabalho, é preciso preparar as pessoinhas em formação para construir um mundo melhor. “Precisamos instrumentalizá-los para que sejam capazes de fazer transformações positivas no seu entorno.”
Nesse ambiente tão incerto da atualidade, o desenvolvimento do intelecto e o acúmulo de conhecimento – focos principais do ensino convencional – vão perdendo a relevância, já que essas áreas são cada vez mais dominadas pelas máquinas. Para poder encarar os desafios e se adaptar às mudanças, cabe aos seres humanos potencializar o que há de mais humano em si mesmos: criatividade, autoconhecimento, autonomia, pensamento crítico, capacidade de resolver problemas, de ter iniciativa, flexibilidade, empatia, entre outras coisas mais.
Apesar dessas constatações, as instituições de ensino de hoje – sejam elas públicas ou particulares – mais se assemelham a uma linha de montagem de estudantes para obterem boas notas no boletim ou em exames de ingresso nas faculdades. Sendo assim, sobra pouco espaço ou quase nenhum tempo para se dedicar a desenvolver qualquer uma dessas “competências”, como estão sendo chamadas as habilidades pessoais que prometem fazer (e já fazem) uma diferença positiva na vida das pessoas.
Mas como ensinar isso na escola? Essa é a resposta que o mundo inteiro busca, mesmo os países com ótimos resultados no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Esse sistema que compara o desempenho escolar de alunos de mais de 80 nacionalidades se resume a provas de matemática, ciências e leitura. Uma análise bem restrita diante da proposta de “educação integral”, que trabalha, além do aspecto intelectual, o social, o emocional, o cultural e o físico ao mesmo tempo. E que aos poucos vai se tornando um consenso mundial da direção a ser seguida pelas escolas para entrarem, de fato, no século 21.
Dar a mão à palmatória
Para o educador e pedagogo espanhol Antoni Zabala, referência mundial na área [...], o conteúdo do que é ensinado deve mudar radicalmente. “Seguimos atados a conteúdos históricos e outros pré-históricos. As matérias tradicionais morreram ou deveriam morrer, necessitamos de outros conteúdos de aprendizagem.”. A afirmação, em geral, faz muita gente arregalar os olhos. Diminuir o volume teórico das aulas parece estar atrelado à queda da qualidade de ensino. Mas Zabala não ameniza seu parecer e sugere uma reflexão: “Você gostaria de ir a um dentista que usa métodos de 40 anos atrás? Temos ou não temos que mudar? Temos que continuar ensinando o mesmo da mesma maneira?” [...]
MESQUITA, Renata Valério de. Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21. 27/03/2019. Revista Planeta.
1. Que informação presente na linha fina complementa o assunto apresentado na manchete?
( ) Os alunos devem estar prontos para gabaritar provas.
( ) É preciso formar cidadãos que se destacam em rankings.
( ) O ensino precisa ser repensado para fazer o mundo melhor.
Lista de comentários
A manchete da reportagem “Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?” é formada por duas sentenças: uma afirmação, que diz que a escola forma para a vida, e uma pergunta, que é quase uma reflexão, sobre pensar sobre o tipo de ensino que deve ser aplicado no século 21. A informação que complementa esse assunto é que está na terceira opção.
Para responder essa questão é necessário saber a estrutura de uma notícia.
A estrutura de um texto noticioso
A notícia, um gênero textual jornalístico, ganhou maior evidência quando as redações estadunidenses adotaram o estilo “hard news” de produção de conteúdo. No âmbito dos veículos de comunicação contemporâneos, a intenção é proporcionar uma leitura pontual que permita ao público identificar do que se trata o assunto logo no início da matéria.
Um elemento importante nesse tipo textual é a pirâmide invertida. Trata-se de como é estruturada a notícia. Neste caso, o relato não é feito de forma cronológica – ou seja, seguindo uma linha temporal que vai desde o início até o final do ocorrido –, mas sim, evidenciando o desfecho do fato logo de começo.
Compreenda melhor as principais estruturas da notícia e suas características:
Para saber mais sobre esse gênero textual jornalístico: https://brainly.com.br/tarefa/41320116
#SPJ1
A pergunta completa é a seguinte: Como deve ser o ensino no século XXI? Sua escola valoriza a criatividade, o autoconhecimento e a empatia? Você consegue diferenciar um fato de uma opinião? Nesta Missão, leia o trecho da reportagem “Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?” para descobrir o que pensam os especialistas sobre esses assuntos.
Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21?
Mais do que alunos prontos para gabaritar provas e destacar-se em rankings, que cidadãos queremos formar? Os tempos mudaram, a neurociência aponta os caminhos da aprendizagem e o ensino precisa ser repensado para fazer o mundo melhor.
Para educar as crianças de qualquer geração, é preciso mirar o mundo em que elas viverão quando forem jovens e adultos produtivos. Diante das intensas e profundas transformações vividas nas últimas décadas, entretanto, fi ca bem difícil imaginar qual será a realidade de 2040 ou 2050. Para se ter uma medida das mudanças, cerca de 85% das profissões de 2030 ainda nem foram inventadas, segundo estudo do Instituto para o Futuro (IFTF). Apenas uma coisa fi ca clara: a realidade presente e a do futuro, mesmo próximo, já não tem nada a ver com a do século passado. Apesar dessa certeza incontestável, as escolas ainda continuam seguindo a mesma lógica de ensino e passando os mesmos conteúdos de, pelo menos, 50 anos atrás.
“A educação básica é feita para preparar as pessoas para a vida e, atualmente, ela prepara para uma vida que não existe mais. É como querer instalar um aplicativo moderno num celular velhinho; ele trava. O sistema educacional hoje está travado”, resume Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, dedicado a contribuir para que a educação faça mais sentido aos estudantes. Ela ressalta que a única coisa do século 21 que tem na escola, hoje, são os próprios alunos. E que, além de pensar no mercado de trabalho, é preciso preparar as pessoinhas em formação para construir um mundo melhor. “Precisamos instrumentalizá-los para que sejam capazes de fazer transformações positivas no seu entorno.”
Nesse ambiente tão incerto da atualidade, o desenvolvimento do intelecto e o acúmulo de conhecimento – focos principais do ensino convencional – vão perdendo a relevância, já que essas áreas são cada vez mais dominadas pelas máquinas. Para poder encarar os desafios e se adaptar às mudanças, cabe aos seres humanos potencializar o que há de mais humano em si mesmos: criatividade, autoconhecimento, autonomia, pensamento crítico, capacidade de resolver problemas, de ter iniciativa, flexibilidade, empatia, entre outras coisas mais.
Apesar dessas constatações, as instituições de ensino de hoje – sejam elas públicas ou particulares – mais se assemelham a uma linha de montagem de estudantes para obterem boas notas no boletim ou em exames de ingresso nas faculdades. Sendo assim, sobra pouco espaço ou quase nenhum tempo para se dedicar a desenvolver qualquer uma dessas “competências”, como estão sendo chamadas as habilidades pessoais que prometem fazer (e já fazem) uma diferença positiva na vida das pessoas.
Mas como ensinar isso na escola? Essa é a resposta que o mundo inteiro busca, mesmo os países com ótimos resultados no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Esse sistema que compara o desempenho escolar de alunos de mais de 80 nacionalidades se resume a provas de matemática, ciências e leitura. Uma análise bem restrita diante da proposta de “educação integral”, que trabalha, além do aspecto intelectual, o social, o emocional, o cultural e o físico ao mesmo tempo. E que aos poucos vai se tornando um consenso mundial da direção a ser seguida pelas escolas para entrarem, de fato, no século 21.
Dar a mão à palmatória
Para o educador e pedagogo espanhol Antoni Zabala, referência mundial na área [...], o conteúdo do que é ensinado deve mudar radicalmente. “Seguimos atados a conteúdos históricos e outros pré-históricos. As matérias tradicionais morreram ou deveriam morrer, necessitamos de outros conteúdos de aprendizagem.”. A afirmação, em geral, faz muita gente arregalar os olhos. Diminuir o volume teórico das aulas parece estar atrelado à queda da qualidade de ensino. Mas Zabala não ameniza seu parecer e sugere uma reflexão: “Você gostaria de ir a um dentista que usa métodos de 40 anos atrás? Temos ou não temos que mudar? Temos que continuar ensinando o mesmo da mesma maneira?” [...]
MESQUITA, Renata Valério de. Escola para a vida: como deve ser o ensino no século 21. 27/03/2019. Revista Planeta.
1. Que informação presente na linha fina complementa o assunto apresentado na manchete?
( ) Os alunos devem estar prontos para gabaritar provas.
( ) É preciso formar cidadãos que se destacam em rankings.
( ) O ensino precisa ser repensado para fazer o mundo melhor.