1 - “Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi or not tupi that is the question.”. Ao utilizar esse trecho do texto, qual foi a intenção de Oswald de Andrade?
2 – A expressão “Tupi or not tupi that is the question”, faz com que você relembre alguma outra? Podemos caracterizar como uma intertextualidade, por quê?
3 – Analise a imagem abaixo que é de Tarsila do Amaral, pintora que fez parte da primeira fase do Modernismo. Qual foi a intenção da autora com essa obra?
4 - No “Manifesto Antropófago”, lançado em São Paulo, em 1928, lê-se: “Queremos a Revolução Caraíba (…). A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem (…). Sem nós, a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.”. O que essa passagem expressa?
5 – Tendo em vista os seus estudos acerca da Literatura, como podemos definir a diferença da nacionalidade buscada no Romantismo para a nacionalidade buscada no Modernismo?
1 - A intenção de Oswald de Andrade ao utilizar esse trecho do texto era expressar a ideia central do movimento antropofágico, que defendia a assimilação crítica da cultura estrangeira pelo Brasil. A antropofagia, nesse contexto, simboliza a devoração da cultura estrangeira e a criação de uma cultura revolucionária própria. Oswald defendia a valorização das origens do Brasil, de seu passado histórico-cultural de forma crítica, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.
2 - Sim, a expressão "Tupi or not tupi that is the question" é uma paródia da famosa frase "To be or not to be, that is the question" da peça Hamlet de William Shakespeare. Essa paródia é um exemplo de intertextualidade, pois faz referência a um texto anterior e o reinterpreta em um novo contexto. Nesse caso, Oswald de Andrade utiliza a frase de Shakespeare para questionar a identidade cultural do Brasil e sua relação com suas raízes indígenas.
4 - Essa passagem do "Manifesto Antropófago" expressa o desejo de Oswald de Andrade por uma revolução cultural no Brasil que valorize as raízes indígenas do país. O autor defende a unificação de todas as revoltas em direção ao homem e afirma que sem o Brasil, a Europa não teria sequer sua declaração dos direitos do homem. Essa passagem mostra o nacionalismo crítico presente na obra de Oswald e sua crença na relevância da cultura brasileira.
5 - A diferença entre a nacionalidade buscada no Romantismo e a nacionalidade buscada no Modernismo está na forma como esses movimentos literários abordavam a questão da identidade nacional. No Romantismo, havia uma idealização do passado e uma busca pela construção de uma identidade nacional baseada em elementos folclóricos e históricos. Já no Modernismo, os autores buscavam formar uma identidade nacional através da assimilação crítica da cultura estrangeira e da valorização das raízes culturais do país de forma mais realista e menos idealizada.
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1 - A intenção de Oswald de Andrade ao utilizar esse trecho do texto era expressar a ideia central do movimento antropofágico, que defendia a assimilação crítica da cultura estrangeira pelo Brasil. A antropofagia, nesse contexto, simboliza a devoração da cultura estrangeira e a criação de uma cultura revolucionária própria. Oswald defendia a valorização das origens do Brasil, de seu passado histórico-cultural de forma crítica, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.
2 - Sim, a expressão "Tupi or not tupi that is the question" é uma paródia da famosa frase "To be or not to be, that is the question" da peça Hamlet de William Shakespeare. Essa paródia é um exemplo de intertextualidade, pois faz referência a um texto anterior e o reinterpreta em um novo contexto. Nesse caso, Oswald de Andrade utiliza a frase de Shakespeare para questionar a identidade cultural do Brasil e sua relação com suas raízes indígenas.
4 - Essa passagem do "Manifesto Antropófago" expressa o desejo de Oswald de Andrade por uma revolução cultural no Brasil que valorize as raízes indígenas do país. O autor defende a unificação de todas as revoltas em direção ao homem e afirma que sem o Brasil, a Europa não teria sequer sua declaração dos direitos do homem. Essa passagem mostra o nacionalismo crítico presente na obra de Oswald e sua crença na relevância da cultura brasileira.
5 - A diferença entre a nacionalidade buscada no Romantismo e a nacionalidade buscada no Modernismo está na forma como esses movimentos literários abordavam a questão da identidade nacional. No Romantismo, havia uma idealização do passado e uma busca pela construção de uma identidade nacional baseada em elementos folclóricos e históricos. Já no Modernismo, os autores buscavam formar uma identidade nacional através da assimilação crítica da cultura estrangeira e da valorização das raízes culturais do país de forma mais realista e menos idealizada.