As reduções jesuíticas ou missões, que ainda podem ser vistas nas ruínas de São Miguel, no Rio Grande do Sul, entre outros sítios arqueológicos, estão ligadas à ocupação inicial do sul do Brasil e ajudam a explicar a composição populacional vista hoje na região. Sua evolução inclui os povos nativos, colonizadores platinos e, mais tarde, portugueses.

As missões e a ocupação do sul do Brasil

As missões foram povoados indígenas organizados por jesuítas espanhóis no século XVII. Tiveram relativo sucesso, porém os povoados do Brasil foram fechados por acordo entre Portugal e Espanha. A resistência dos nativos em abandonar os locais, com a participação dos religiosos, motivou as guerras guaraníticas.

Após o conflito, que destruiu as reduções, os remanescentes dos rebanhos das missões passaram a ser alvo das incursões de tropeiros vindos de São Paulo para venda de gado. Eventualmente, a povoação do Rio Grande do Sul começou nestas rotas.

O processo explica também a forte presença na região tanto de indígenas quanto descendentes de imigrantes de origem platina, à parte os descendentes de portugueses, preponderantes.

Posteriormente, a partir do século XIX, o Sul também receberia influxo de imigrantes europeus, principalmente da Alemanha e da Itália.

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