Um disco uniforme de raio R e massa M está inicialmente em repouso em uma superfície horizontal sem atrito. Um pequeno objeto de massa m é colocado no topo do disco a uma distância R/2 do centro. O objeto é liberado do repouso e começa a deslizar ao longo do disco. Qual é a velocidade do objeto quando ele chega à borda do disco?
Considere que o momento de inércia do disco em relação ao seu centro de massa é 1/2 M R^2 e que o momento de inércia de um objeto de massa m que gira em torno de um eixo tangente ao seu centro de massa é 1/2 m R^2.
Para resolver este problema, podemos aplicar o princípio de conservação de energia. Quando o objeto é liberado, ele tem uma energia potencial gravitacional dada por mgh, onde h é a altura do objeto em relação ao chão. Essa energia potencial é convertida em energia cinética à medida que o objeto desce e começa a girar com o disco.
Vamos calcular a altura h do objeto em relação ao chão quando ele é colocado no topo do disco. O centro do disco está a uma altura R em relação ao chão e o objeto é colocado a uma distância R/2 do centro, portanto, sua altura em relação ao chão é:
h = R + R/2 = 3R/2
A energia potencial gravitacional do objeto quando ele é colocado no topo do disco é, portanto, mgh = (3/2)mgR.
Quando o objeto chega à borda do disco, ele tem uma energia cinética devido ao movimento de rotação do disco e do próprio objeto. A energia cinética total é dada por:
K = (1/2)MV^2 + (1/2)m(VR/2)^2
O primeiro termo representa a energia cinética do disco e o segundo termo representa a energia cinética do objeto. O termo (1/2)m(VR/2)^2 leva em conta que o objeto está a uma distância R/2 do centro do disco.
Como não há atrito, a energia total do sistema permanece constante. Portanto, podemos igualar a energia potencial gravitacional inicial à energia cinética final:
(3/2)mgR = (1/2)MV^2 + (1/2)m(VR/2)^2
Substituindo M = M + m (pois o objeto foi colocado no topo do disco), temos:
(3/2)mgR = (1/2)(M + m)V^2 + (1/8) mV^2
Simplificando e resolvendo para V, obtemos:
V = (3/2)gR(2/3M + m)/(1/2M + 1/8m)
Portanto, a velocidade do objeto quando ele chega à borda do disco é dada por essa equação.
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Para resolver este problema, podemos aplicar o princípio de conservação de energia. Quando o objeto é liberado, ele tem uma energia potencial gravitacional dada por mgh, onde h é a altura do objeto em relação ao chão. Essa energia potencial é convertida em energia cinética à medida que o objeto desce e começa a girar com o disco.
Vamos calcular a altura h do objeto em relação ao chão quando ele é colocado no topo do disco. O centro do disco está a uma altura R em relação ao chão e o objeto é colocado a uma distância R/2 do centro, portanto, sua altura em relação ao chão é:
h = R + R/2 = 3R/2
A energia potencial gravitacional do objeto quando ele é colocado no topo do disco é, portanto, mgh = (3/2)mgR.
Quando o objeto chega à borda do disco, ele tem uma energia cinética devido ao movimento de rotação do disco e do próprio objeto. A energia cinética total é dada por:
K = (1/2)MV^2 + (1/2)m(VR/2)^2
O primeiro termo representa a energia cinética do disco e o segundo termo representa a energia cinética do objeto. O termo (1/2)m(VR/2)^2 leva em conta que o objeto está a uma distância R/2 do centro do disco.
Como não há atrito, a energia total do sistema permanece constante. Portanto, podemos igualar a energia potencial gravitacional inicial à energia cinética final:
(3/2)mgR = (1/2)MV^2 + (1/2)m(VR/2)^2
Substituindo M = M + m (pois o objeto foi colocado no topo do disco), temos:
(3/2)mgR = (1/2)(M + m)V^2 + (1/8) mV^2
Simplificando e resolvendo para V, obtemos:
V = (3/2)gR(2/3M + m)/(1/2M + 1/8m)
Portanto, a velocidade do objeto quando ele chega à borda do disco é dada por essa equação.