20. A relação que existe entre lisossomos, príons e a doença da vaca louca é devido a distúrbios digestivos das células, que podem resultar em algumas doenças humanas, graças a incapacidade das células de produzir uma ou mais enzimas lisossômicas.

Doença da vaca louca

A doença da vaca louca, é caracterizada por uma degeneração lenta do sistema nervoso central decorrente do acúmulo da proteína fibrosa, príon, que são formas anormais de uma proteína da membrana plasmática quando as vesículas liberadas pelo complexo de Golgi fundem-se a ela. Depois de um tempo, essas proteínas são englobadas e digeridas por lisossomos, porém eles são incapazes de digerir os príons, que se acumulam nos lisossomos secundários, nos quais ficam repletos de príons e acabam se rompendo, liberando eles no citoplasma da célula, que morre e as proteínas anormais podem penetrar nas células vizinhas, desencadeando um processo semelhante.

21. Os peroxissomos, ao contrário dos lisossomos, não se originam a partir do complexo de Golgi e sim pela divisão de peroxissomos preexistentes.

Função dos peroxissomos

A função básica dos peroxissomos é a oxidação dos ácidos graxos, que serão utilizados para a síntese de colesterol e de outros compostos importantes, além de constituírem matéria-prima para a respiração celular, cuja função é a obtenção de energia, e não sua digestão, que é realizada pelos lisossomos. O peroxissomos também tem a função de fazer a desintoxicação das células.

22. A razão dos peroxissomos conterem grande quantidade da enzima catalase é que essas organelas contêm diversos tipos de oxidases, enzimas que utilizam gás oxigênio (O2) para oxidar substâncias orgânicas, processos em que se forma, como subproduto, peróxido de hidrogênio (H2O2), conhecido como água oxigenada.

Peróxido de hidrogênio

Essa substância é tóxica para as células ruins, os peroxissomos contêm também a enzima catalase, que degrada o peróxido de hidrogênio transformando-o em água e gás oxigênio.

                   [tex]2H_{2}O_{2}[/tex] + Enzima Catalase → [tex]2H_{2}O[/tex] + [tex]O_{2}[/tex]

23. O vacúolo central se forma a partir de bolsas de retículo endoplasmático ou do complexo de Golgi.

Vacúolo central

O vacúolo central é uma bolsa membranosa repleta de solução aquosa que chega a ocupar até 80% do volume celular vegetal. A membrana que envolve o vacúolo, denominada tonoplasto, tem a mesma constituição básica das demais membranas celulares.

Os vacúolos digestórios não são somente de células vegetais e por isso estão presentes em outras células. O vacúolo tem como função garantir a digestão intracelular, ou seja, aceitar que a célula consiga digerir os produtos que ela capturou.

24. As principais funções do vacúolo central das células vegetais, é que eles armazenam açúcares e ácidos orgânicos, podendo também armazenar proteínas, como ocorre nas células das sementes.

Funções do vacúolo central

Nos vacúolos são acumuladas substâncias que poderiam causar danos ao citoplasma, como resíduos produzidos no metabolismo celular e toxinas como a nicotina e o tanino, que as plantas produzem e armazenam como proteção contra eventuais predadores. Pigmentos solúveis em água, como as antocianinas presentes em folhas e pétalas de muitas plantas, também são armazenados nos vacúolos.

25. O citoesqueleto é uma complexa estrutura intracelular constituída por microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários, que são constituídos por proteínas.

Funções do citoesqueleto

O citoesqueleto desempenha diversas funções, como:

• Define a forma e organiza a estrutura interna da célula;
• Permite a adesão da célula em células vizinhas e nas superfícies extracelulares;
• Possibilita o deslocamento de materiais no interior da célula.

26. Os principais constituintes do citoesqueleto são microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários.

Características dos principais componentes

Os microtúbulos são constituídos por moléculas de um tipo especial de proteína, a tubulina. Os microtúbulos podem aumentar ou diminuir em comprimento pela incorporação ou liberação de moléculas de tubulina em suas extremidades.

Os microfilamentos, que são formados por moléculas de actina, por isso também são conhecidos por filamentos de actina. A actina é a proteína intracelular mais abundante nos organismos eucarióticos. Os filamentos de actina dispõem-se no citoplasma de duas maneiras principais: associado lado a lado, formando feixes, ou entrelaçados, formando redes.

Os filamentos intermediários que são fios proteicos, chamados assim, porque sua estrutura é intermediária entre a dos microtúbulos e a dos filamentos de actina. Esses filamentos intermediários são constituídos por diversos tipos de proteínas e estão presentes em praticamente todas as células de organismos multicelulares, e ao contrário dos microfilamentos e dos microtúbulos, os filamentos intermediários são estruturas estáveis e não participam dos movimentos celulares.

Saiba mais sobre organismos multicelulares em: https://brainly.com.br/tarefa/15501551

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