Para o orgulho bizantino, consciente da superioridade de sua civilização, Constantinopla era o centro do mundo, um polo de atração por suas imensas riquezas, suas obras de arte, seu refinamento. Desta forma, não se levavam seus produtos a outros países, esperava-se que os interessados viessem buscá-los, não se procuravam os produtos necessários no exterior, esperava-se que os estrangeiros viessem trazê-los. Tal processo psicológico era uma forma compensatória para o império que se pretendia universal, legítimo continuador do Império Romano.

FRANCO Jr., Hilário. Uma interpretação da economia bizantina. Revista de História, n° 111. USP, São Paulo, 1979. Disponível em < http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/75478/79019 > Acesso em 26/12/2020.

A 'centralidade do mundo' em Constantinopla era um resultado direto de sua influência sobre o mundo ocidental durante a Idade Média.

De acordo com o conteúdo apresentado pelo texto, assinale a alternativa correta sobre os motivos que levaram Constantinopla a desenvolver essa “sensação de superioridade”:

Alternativas:
a) Sua relação com a cultura grega; Seu repúdio à iconoclastia; O esplendor de sua cidade.
b) O fato de nunca ter sido invadido pelos árabes; O seu nome, que homenageava um Imperador Romano; Seu poder marítimo.
c) Seu repúdio à iconoclastia; O seu nome, que homenageava um Imperador Romano; Suas defesas quase intransponíveis.
d) Sua localização ligando o Oriente e ao Ocidente; Suas defesas quase intransponíveis; O status de capital da parte sobrevivente do Império.
e) O status de capital da parte sobrevivente do Império; O fato de nunca ter sido invadido pelos árabes; O esplendor de sua cidade
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