A economia dos países da América Latina tem suas principais atividades produtoras voltadas para o setor primário, que corresponde à produção de produtos agropecuários, extração vegetal, animal e mineral.
Após a Segunda Guerra Mundial países como Brasil, México, Argentina tiveram que se industrializar, pois os países que os abasteciam de mercadorias industrializadas estavam em processo de reconstrução devido à guerra, então, não tendo quem produzisse, tiveram que conduzir sua auto-sustentação, essa é conhecida como industrialização por substituição de importação.
Outra característica dos países latinos é a industrialização tardia que veio a ocorrer apenas no século XX, tendo em vista que a Revolução Industrial teve início no final do século XVIII início do XIX, totalizando quase 100 anos de atraso e, por último, a grande dependência financeira em relação aos países ricos.
As multinacionais na economia latino-americana
As multinacionais ingressaram na América Latina a partir do século XX, devido às condições favoráveis, como mão-de-obra (farto número de trabalhadores e baixos salários), matéria prima (concentração de recursos naturais e leis ambientais não rigorosas), mercado consumidor (países populosos com milhões de pessoas propícias a consumir) e isenção de impostos (os países dão incentivos fiscais para a instalação de uma empresa).
As multinacionais dominam vários ramos industriais, como automobilístico, alimentício, siderúrgico, metalúrgico e eletroeletrônico. Esse processo favoreceu o não surgimento de empresas genuinamente nacionais.
Os países latinos possuem, em sua grande maioria, dívidas contraídas no processo de descolonização, os referidos encontram dificuldades em pagar tais dívidas, principalmente porque são produtores primários.
A crise econômica e o modelo neoliberal
A maioria dos países latinos sempre conviveu com inflação, que corresponde a aumentos constantes nos produtos e taxas de juros bastante elevadas. Na década de 80 não houve nenhuma expectativa de melhora, independente do seguimento, por isso ficou conhecida como a década perdida. O FMI (Fundo Monetário Internacional) se apresenta freqüentemente fornecendo empréstimos e elevando mais ainda o grau de dependência, o modelo neoliberal provocou desemprego, crescimento da pobreza e elevação no custo de vida.
Resumindo, as questões apontadas são realidades comuns a todos os países latinos que tiveram parecidas bases históricas de colonização de exploração que refletem na realidade atual, os países são diferentes, porém os problemas são basicamente os mesmos.
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Alguns dos líderes da América Latina
A economia dos países da América Latina tem suas principais atividades produtoras voltadas para o setor primário, que corresponde à produção de produtos agropecuários, extração vegetal, animal e mineral.
Após a Segunda Guerra Mundial países como Brasil, México, Argentina tiveram que se industrializar, pois os países que os abasteciam de mercadorias industrializadas estavam em processo de reconstrução devido à guerra, então, não tendo quem produzisse, tiveram que conduzir sua auto-sustentação, essa é conhecida como industrialização por substituição de importação.
Outra característica dos países latinos é a industrialização tardia que veio a ocorrer apenas no século XX, tendo em vista que a Revolução Industrial teve início no final do século XVIII início do XIX, totalizando quase 100 anos de atraso e, por último, a grande dependência financeira em relação aos países ricos.
As multinacionais na economia latino-americana
As multinacionais ingressaram na América Latina a partir do século XX, devido às condições favoráveis, como mão-de-obra (farto número de trabalhadores e baixos salários), matéria prima (concentração de recursos naturais e leis ambientais não rigorosas), mercado consumidor (países populosos com milhões de pessoas propícias a consumir) e isenção de impostos (os países dão incentivos fiscais para a instalação de uma empresa).
As multinacionais dominam vários ramos industriais, como automobilístico, alimentício, siderúrgico, metalúrgico e eletroeletrônico. Esse processo favoreceu o não surgimento de empresas genuinamente nacionais.
Os países latinos possuem, em sua grande maioria, dívidas contraídas no processo de descolonização, os referidos encontram dificuldades em pagar tais dívidas, principalmente porque são produtores primários.
A crise econômica e o modelo neoliberal
A maioria dos países latinos sempre conviveu com inflação, que corresponde a aumentos constantes nos produtos e taxas de juros bastante elevadas. Na década de 80 não houve nenhuma expectativa de melhora, independente do seguimento, por isso ficou conhecida como a década perdida. O FMI (Fundo Monetário Internacional) se apresenta freqüentemente fornecendo empréstimos e elevando mais ainda o grau de dependência, o modelo neoliberal provocou desemprego, crescimento da pobreza e elevação no custo de vida.
Resumindo, as questões apontadas são realidades comuns a todos os países latinos que tiveram parecidas bases históricas de colonização de exploração que refletem na realidade atual, os países são diferentes, porém os problemas são basicamente os mesmos.