Analisando o texto "A Esperteza do Tatu", de Rosane Pamplona, podemos concluir que as protagonistas são a onça e o lenhador. Já o antagonista é o próprio tatu.
Participantes de Uma Narração
Em narrativas ficcionais, os personagens são aqueles que praticam as ações narradas na história. Junto do narrador, os personagens são os que compõe "o elenco" da narrativa completa.
O protagonista é o personagem principal em uma história, ou seja, é o centro do texto, e a partir (ou com base) dele as ações e reações devem se desenvolvem.
O antagonista é aquele personagem que se opõe ao personagem principal, como por exemplo o vilão.
Texto do Enunciado:
"A ESPERTEZA DO TATU
No tempo em que os animais falavam (mas nem todos se entendiam, como veremos...), ia certo dia um lenhador pela floresta, quando ouviu os urros de uma onça, que caíra numa armadilha preparada por alguns caçadores.
O lenhador se aproximou da armadilha e a onça suplicou-lhe que a tirasse dali. O homem ficou desconfiado:
- Eu, hein?! Você é uma onça, bicho perigoso. Se eu a soltar, depois você vai querer me devorar.
Mas a onça jurou por todas suas pintas que não, imaginem, jamais faria algo contra seu próprio benfeitor. Se ele a soltasse ela, ela lhe seria eternamente agradecida, eternamente reconhecida, eternamente sua devedora, e tanto falou que acabou convencendo o homem.
Porém... assim que ele a soltou das cordas que a prendiam, a falsa o agarrou:
-Sinto muito, amigo, mas estou faminta e você será meu almoço!
-O quê?!- bradou o lenhador. –Você promete, jura e ainda me faz uma ingratidão dessas?
- Ingrato é o ser humano – Filosofou a onça. – Pois não estraga a floresta que lhe dá vida? Eu sou apenas uma onça, animal que come carne, como você sabe, e estou seguindo meus instintos.
Mas o lenhador argumentou: naquele caso, quem tinha razão era ele, a ingrata era ela e, já que não chegavam a um acordo, teriam que chamar um juiz para decidir a contenda.
A onça concordou.
O primeiro a passar ali foi um tatu, logo chamado para intervir na questão e julgar as partes contrárias. O tatu ouviu os argumentos dos dois e depois decidiu:
- Não posso fazer um julgamento perfeitamente justo se não souber exatamente como é que a onça estava antes de ser solta. Por favor senhora onça, queira voltar a sua posição na armadilha.
A onça, distraída caiu no logro. Voltou a armadilha e tornou-se novamente prisioneira.
- Vamos embora – Disse o esperto tatu ao homem. – Ela que suplique agora aos caçadores e aprenda que o bem não se paga com o mal.
Rosane Pamplona. Almanaque bichos do Brasil. São Paulo: Moderna, 2014."
Saiba mais sobre protagonistas em: https://brainly.com.br/tarefa/49482106
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Analisando o texto "A Esperteza do Tatu", de Rosane Pamplona, podemos concluir que as protagonistas são a onça e o lenhador. Já o antagonista é o próprio tatu.
Participantes de Uma Narração
Em narrativas ficcionais, os personagens são aqueles que praticam as ações narradas na história. Junto do narrador, os personagens são os que compõe "o elenco" da narrativa completa.
O protagonista é o personagem principal em uma história, ou seja, é o centro do texto, e a partir (ou com base) dele as ações e reações devem se desenvolvem.
O antagonista é aquele personagem que se opõe ao personagem principal, como por exemplo o vilão.
Texto do Enunciado:
"A ESPERTEZA DO TATU
No tempo em que os animais falavam (mas nem todos se entendiam, como veremos...), ia certo dia um lenhador pela floresta, quando ouviu os urros de uma onça, que caíra numa armadilha preparada por alguns caçadores.
O lenhador se aproximou da armadilha e a onça suplicou-lhe que a tirasse dali. O homem ficou desconfiado:
- Eu, hein?! Você é uma onça, bicho perigoso. Se eu a soltar, depois você vai querer me devorar.
Mas a onça jurou por todas suas pintas que não, imaginem, jamais faria algo contra seu próprio benfeitor. Se ele a soltasse ela, ela lhe seria eternamente agradecida, eternamente reconhecida, eternamente sua devedora, e tanto falou que acabou convencendo o homem.
Porém... assim que ele a soltou das cordas que a prendiam, a falsa o agarrou:
-Sinto muito, amigo, mas estou faminta e você será meu almoço!
-O quê?!- bradou o lenhador. –Você promete, jura e ainda me faz uma ingratidão dessas?
- Ingrato é o ser humano – Filosofou a onça. – Pois não estraga a floresta que lhe dá vida? Eu sou apenas uma onça, animal que come carne, como você sabe, e estou seguindo meus instintos.
Mas o lenhador argumentou: naquele caso, quem tinha razão era ele, a ingrata era ela e, já que não chegavam a um acordo, teriam que chamar um juiz para decidir a contenda.
A onça concordou.
O primeiro a passar ali foi um tatu, logo chamado para intervir na questão e julgar as partes contrárias. O tatu ouviu os argumentos dos dois e depois decidiu:
- Não posso fazer um julgamento perfeitamente justo se não souber exatamente como é que a onça estava antes de ser solta. Por favor senhora onça, queira voltar a sua posição na armadilha.
A onça, distraída caiu no logro. Voltou a armadilha e tornou-se novamente prisioneira.
- Vamos embora – Disse o esperto tatu ao homem. – Ela que suplique agora aos caçadores e aprenda que o bem não se paga com o mal.
Rosane Pamplona. Almanaque bichos do Brasil. São Paulo: Moderna, 2014."
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