Nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas como assédio, aborto, maternidade e carreira, vem sendo discutidos amplamente na sociedade e ganhando espaço no cenário político. A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado. Muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de poder, serem eleitas ou terem voz ativa nas tomadas de decisões políticas. Isso acontece devido à exclusão histórica das mulheres na política e que reverbera, até hoje, no nosso cenário de baixa representatividade feminina no governo.
O Brasil ocupa a 32a posição em um ranking de 33 países latino-americanos e caribenhos sobre a participação feminina em Parlamentos. Segundo a ONU Mulheres, no Brasil, 10% do total de parlamentares eleitos são mulheres. Apenas Belize tem menor representação parlamentar feminina, com percentual de 3,1%.
O Brasil mudou leis para aumentar o número de mulheres na política, e a medida surtiu um efeito considerável, principalmente na Câmara dos Deputados. A eleições 2018 foi a primeira em que se tornou obrigatório que os partidos destinem ao menos 30% dos repasses de campanha a candidaturas femininas. Foram escolhidas 77 deputadas federais, contra 51 em 2014, um aumento de 50%. No Senado, que naquele ano foi renovado em dois terços de seus assentos, foram eleitas sete. Somadas à bancada atual, elas passam a representar 12 de um total de 81 cadeiras (15%) - um número que se mantém estável comparado à configuração anterior.
Lista de comentários
Nos últimos anos, o Brasil vivenciou uma progressão no debate público em torno das questões femininas. Temas como assédio, aborto, maternidade e carreira, vem sendo discutidos amplamente na sociedade e ganhando espaço no cenário político. A luta pelo direito das mulheres vem progredindo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Alguns avanços já foram conquistados nas últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante do desejado. Muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de poder, serem eleitas ou terem voz ativa nas tomadas de decisões políticas. Isso acontece devido à exclusão histórica das mulheres na política e que reverbera, até hoje, no nosso cenário de baixa representatividade feminina no governo.
O Brasil ocupa a 32a posição em um ranking de 33 países latino-americanos e caribenhos sobre a participação feminina em Parlamentos. Segundo a ONU Mulheres, no Brasil, 10% do total de parlamentares eleitos são mulheres. Apenas Belize tem menor representação parlamentar feminina, com percentual de 3,1%.
O Brasil mudou leis para aumentar o número de mulheres na política, e a medida surtiu um efeito considerável, principalmente na Câmara dos Deputados. A eleições 2018 foi a primeira em que se tornou obrigatório que os partidos destinem ao menos 30% dos repasses de campanha a candidaturas femininas. Foram escolhidas 77 deputadas federais, contra 51 em 2014, um aumento de 50%. No Senado, que naquele ano foi renovado em dois terços de seus assentos, foram eleitas sete. Somadas à bancada atual, elas passam a representar 12 de um total de 81 cadeiras (15%) - um número que se mantém estável comparado à configuração anterior.