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Falar em teologia é buscar a finalidade de algo, o fim, para que ele serve.

Discussão levantada já pelos gregos para entender o porque as coisas existiriam, teve em Aristóteles quem sintetizou a idéia e assim a definiu quando, buscando explicar relações causais definiu a “causa final”.

As ciências, que buscam demonstrar a relação entre existência e finalidade, no caso de uma parte da biologia, entender como um órgão funciona para criar uma explicação do porque ele existe, nos faz entender supostamente uma natureza, a organicidade do material.

O que justifica esse pensamento teológico na biologia é o fato dos organismos estarem adaptados às condições de vida que se encontram. As adaptações para viverem nas condições que vivem remetem a criações para que pudessem viver onde se encontram, da maneira que se encontram. Haveria portanto uma finalidade do porque serem como são e habitarem onde habitam. Do porque terem olhos.

Esse trecho apresenta a relação entre o porque os animais tem olhos e para que servem, ou seja, a finalidade.

O trecho fala que necessitam dos olhos para terem sensações, que seriam o porque deles existirem. A finalidade é tão apresentada que o termo “essencial” aparece duas vezes em poucas palavras, e falar em “essencial” remete a algo que se não tivermos, não há existência, que na ausência, não existe. Olha a finalidade ae: garantir a existência desses animais.