É recente a inserção da Educação Infantil como etapa da Educação Básica no Brasil. Historicamente é
associada a um atendimento de cuidados e refúgio para mães trabalhadoras deixarem seus filhos em
segurança. Até pouco tempo o profissional incumbido de exercer seu ofício nesta etapa educativa não
precisava ter formação em nível superior específica na área da educação, ou seja, o trabalho ali exercido
não era intencional, planejado e nem refletido com base nos fundamentos teóricos, documentos legais e
pesquisas científicas na área. Nesse sentido, é possível afirmar que a evolução de concepção da
importância da Educação Infantil na formação humana foi grande, no entanto ainda carece de muitos
passos rumo à valorização social. Ainda hoje a profissão de professor de educação infantil é confundida
com a de babá ou cuidador/(a). predominantemente feminina e a profissional ainda é popularmente
chamada de "tia". A própria escola é comumente chamada de "escolinha", o que pode ser interpretado
como se fosse de menor importância em relação às etapas seguintes como o Ensino Fundamental, por
exemplo.
O caminho para a valorização da importância desta etapa educativa pode trilhar pelo próprio trabalho
cotidiano e pelas próprias crianças, cujo aprendizado e desenvolvimento nas linguagens, corporal.
cognitivo e social legitimam a relevância da ação docente. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil apontam para o lúdico como principal forma pela qual a criança aprende, o que não
isenta o professor de planejar: a brincadeira é intencional, mediada, avaliada e refletida.
Com base na retomada histórica da Educação Infantil, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.