a) Que motivos levavam os ingleses a se estabelecerem na América? b) Que tipo de imigrantes eram vistos com simpatia pelas autoridades inglesas? c) Compare a diferença entre projeto político de imigração para a América da Coroa espanhola e o da Coroa inglesa.
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Antoniooliveira01
A) Espero ter esclarecido sua duvida! Os europeus formaram a massa da imigração para os Estados Unidos. Essa imigração começou com a colonização do país, ainda no século XVII e durou até meados da década de 1970. A Inglaterra vivia um momento conturbado. A religião oficial era a anglicana e, por conseqüência, seguidores de diversas outras denominações protestantes passaram a ser perseguidos. O cercamento dos campos também contribuiu para que milhares de pessoas saíssem das zonas rurais e rumassem para as cidades, que ficaram saturadas. A saída para essa crise de cunho religioso e econômico foi imigrar para a América do Norte. A primeira colônia inglesa estabelecida com sucesso na América do Norte foi Jamestown, na Virgínia, em 1607. Peregrinos e puritanos se estabeleceram em Massachusetts nos anos seguintes. A partir de então, milhares de protestantes se deslocaram para ali, dando origem à região conhecida como Nova Inglaterra, o embrião para a formação das Treze Colônias e, em conseqüência, dos Estados Unidos da América. Os colonos ingleses formaram na América do Norte uma sociedade extremamente religiosa, que voltava seus esforços para a religião. Os índices de analfabetismo eram menores do que aqueles encontrados na Europa. A explicação para este fato inusitado é que, segundo a tradição protestante, o homem tem livre arbítrio de interpretação da Bíblia. Para isso, os colonos tinham que ser, obviamente, educados e alfabetizados. Para compreender os Estados Unidos atuais, é de extrema valia analisar quem foram seus colonizadores: pessoas fugidas de uma Inglaterra perseguidora, que criaram na América do Norte uma sociedade de forte herança protestante calvinista, que propagava que o trabalho dignificava o homem. Para os colonos, a América era a terra prometida por Deus e, portanto, eles tinham uma "missão civilizadora" de ocupar a região e levar a sua cultura anglo-saxã dita "superiora" aos povos "inferiores". A mesma tese foi levantada em diversos momentos da História norte-americana, podendo-se ligá-la inclusive a recente ocupação do Iraque.
O Mayflower trazendo um dos primeiros grupos de colonos ingleses para a América do Norte. É de se notar que muitos colonos vieram de outras partes da Europa. Em 1626 os índios venderam a ilha de Manhattan por 25 dólares para colonos holandeses ocuparem a região do Rio Hudson e fundarem Nova Amsterdã, onde atualmente fica Nova Iorque. Fugindo de perseguições religiosas, milhares de alemães imigraram para a Pennsylvania a partir de 1680. O século XVIII foi marcado pela chegada de grandes quantidades de imigrantes da Escócia e da Irlanda, que colonizaram o interior das Treze Colônias. Estes colonos foram rapidamente assimilados dentro da cultura inglesa dominante. É de se salientar que, embora dividissem a mesma origem étnico-cultural, os habitantes das Treze Colônias não possuíam uma identidade nacional unificada. Tal sentimento só emergeria tempos depois, com a Independência dos Estados Unidos e se solidificaria com o término da Guerra de Secessão. À medida que os colonos se multiplicavam, a sua migração ao Oeste se expandia. Territórios franceses e espanhóis foram assimilados pelos norte-americanos, somando-se às iniciais Treze Colônias diversos novos territórios. Nações indígenas foram sendo massacradas para dar espaço a essa expansão. As colônias do Norte eram manufatureiras, urbanizadas e assalariadas. Por sua vez, as sulistas eram agrárias. De início, usou-se do trabalho compulsório do colono branco. Porém, o escravo africano seria a mão-de-obra predominante dentro das fazendas de tabaco e algodão do Sul dos Estados Unido.
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Os europeus formaram a massa da imigração para os Estados Unidos. Essa imigração começou com a colonização do país, ainda no século XVII e durou até meados da década de 1970.
A Inglaterra vivia um momento conturbado. A religião oficial era a anglicana e, por conseqüência, seguidores de diversas outras denominações protestantes passaram a ser perseguidos. O cercamento dos campos também contribuiu para que milhares de pessoas saíssem das zonas rurais e rumassem para as cidades, que ficaram saturadas. A saída para essa crise de cunho religioso e econômico foi imigrar para a América do Norte. A primeira colônia inglesa estabelecida com sucesso na América do Norte foi Jamestown, na Virgínia, em 1607. Peregrinos e puritanos se estabeleceram em Massachusetts nos anos seguintes. A partir de então, milhares de protestantes se deslocaram para ali, dando origem à região conhecida como Nova Inglaterra, o embrião para a formação das Treze Colônias e, em conseqüência, dos Estados Unidos da América.
Os colonos ingleses formaram na América do Norte uma sociedade extremamente religiosa, que voltava seus esforços para a religião. Os índices de analfabetismo eram menores do que aqueles encontrados na Europa. A explicação para este fato inusitado é que, segundo a tradição protestante, o homem tem livre arbítrio de interpretação da Bíblia. Para isso, os colonos tinham que ser, obviamente, educados e alfabetizados. Para compreender os Estados Unidos atuais, é de extrema valia analisar quem foram seus colonizadores: pessoas fugidas de uma Inglaterra perseguidora, que criaram na América do Norte uma sociedade de forte herança protestante calvinista, que propagava que o trabalho dignificava o homem. Para os colonos, a América era a terra prometida por Deus e, portanto, eles tinham uma "missão civilizadora" de ocupar a região e levar a sua cultura anglo-saxã dita "superiora" aos povos "inferiores". A mesma tese foi levantada em diversos momentos da História norte-americana, podendo-se ligá-la inclusive a recente ocupação do Iraque.
O Mayflower trazendo um dos primeiros grupos de colonos ingleses para a América do Norte.
É de se notar que muitos colonos vieram de outras partes da Europa. Em 1626 os índios venderam a ilha de Manhattan por 25 dólares para colonos holandeses ocuparem a região do Rio Hudson e fundarem Nova Amsterdã, onde atualmente fica Nova Iorque. Fugindo de perseguições religiosas, milhares de alemães imigraram para a Pennsylvania a partir de 1680. O século XVIII foi marcado pela chegada de grandes quantidades de imigrantes da Escócia e da Irlanda, que colonizaram o interior das Treze Colônias. Estes colonos foram rapidamente assimilados dentro da cultura inglesa dominante.
É de se salientar que, embora dividissem a mesma origem étnico-cultural, os habitantes das Treze Colônias não possuíam uma identidade nacional unificada. Tal sentimento só emergeria tempos depois, com a Independência dos Estados Unidos e se solidificaria com o término da Guerra de Secessão.
À medida que os colonos se multiplicavam, a sua migração ao Oeste se expandia. Territórios franceses e espanhóis foram assimilados pelos norte-americanos, somando-se às iniciais Treze Colônias diversos novos territórios. Nações indígenas foram sendo massacradas para dar espaço a essa expansão. As colônias do Norte eram manufatureiras, urbanizadas e assalariadas. Por sua vez, as sulistas eram agrárias. De início, usou-se do trabalho compulsório do colono branco. Porém, o escravo africano seria a mão-de-obra predominante dentro das fazendas de tabaco e algodão do Sul dos Estados Unido.