Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim Na escuridão ativa da noite que caiu Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu...
a) No poema, a descoberta feita pelo eu-lírico é apresentada, em primeiro lugar, pela referência a dois espaços distintos. Quais são eles?
b) O eu-lírico descreve o "homem do norte". Como ele o caracteriza? c) Qual a temática central do poema?
d) Quais características da escola literária é possível identificar no poema?
a) Os espaços distintos mencionados no poema são a escrivaninha em São Paulo, onde o eu-lírico estava sentado, e a casa na rua Lopes Chaves, onde o eu-lírico mora.
b) O "homem do norte" é caracterizado como pálido, magro e com cabelo escorrendo nos olhos. O eu-lírico também menciona que o homem faz uma "pele com a borracha do dia", o que pode ser interpretado como uma referência ao trabalho árduo do homem.
c) A temática central do poema parece ser a identificação do eu-lírico com o "homem do norte", mesmo estando em espaços distintos. O eu-lírico expressa uma sensação de conexão e compaixão em relação ao outro brasileiro, destacando a distância física, mas também a proximidade humana.
d) No poema, é possível identificar características do Modernismo brasileiro. O eu-lírico aborda uma situação cotidiana, utilizando uma linguagem coloquial e elementos da realidade brasileira, como a referência à rua Lopes Chaves em São Paulo. Além disso, há uma valorização do sujeito lírico e a busca por uma identidade brasileira, expressa pela identificação e compaixão em relação ao "homem do norte".
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a) Os espaços distintos mencionados no poema são a escrivaninha em São Paulo, onde o eu-lírico estava sentado, e a casa na rua Lopes Chaves, onde o eu-lírico mora.
b) O "homem do norte" é caracterizado como pálido, magro e com cabelo escorrendo nos olhos. O eu-lírico também menciona que o homem faz uma "pele com a borracha do dia", o que pode ser interpretado como uma referência ao trabalho árduo do homem.
c) A temática central do poema parece ser a identificação do eu-lírico com o "homem do norte", mesmo estando em espaços distintos. O eu-lírico expressa uma sensação de conexão e compaixão em relação ao outro brasileiro, destacando a distância física, mas também a proximidade humana.
d) No poema, é possível identificar características do Modernismo brasileiro. O eu-lírico aborda uma situação cotidiana, utilizando uma linguagem coloquial e elementos da realidade brasileira, como a referência à rua Lopes Chaves em São Paulo. Além disso, há uma valorização do sujeito lírico e a busca por uma identidade brasileira, expressa pela identificação e compaixão em relação ao "homem do norte".