Nas décadas de 70 e 80, a perspectiva do trabalho profissional do assistente social nos espaços de formação e organização políticas da classe trabalhadora, como sindicatos, associações profissionais, movimentos sociais populares (urbanos e rurais), entre outros, era de mobilização social e organização, de modo a contribuir para viabilizar projetos de interesse dessa classe. Esse direcionamento se traduziu pela vinculação do projeto ético político-profissional a uma determinada perspectiva societária, cuja construção exige o fortalecimento de processos emancipatórios das classes subalternas.
CARDOSO, F. G.; LOPES, J. B; ABEPSS. O trabalho do assistente social nas organizações da classe trabalhadora. ABEPSS; CFESS. (Org.). Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: Cfess/Abepss, UnB, p. 461-477, 2009.
Considerando o texto e seu conhecimento sobre a organização do trabalho do assistente social, avalie as afirmativas:
I. O assistente social nesse período produz em suas ações às prática da pedagogia emancipatória.
II. O assistente social em seu trabalho busca possibilitar caminhos para a conquista e a emancipação humana.
III. O assistente social, nesse período, é um agente que realiza a promoção de ambientes que proporcionam a mobilização social.
IV. O movimento sem-terra é um movimento de luta social popular do qual o assistente social pode trabalhar na viabilização e conquistas de direitos.
É correto o que se afirma em:
Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: II e IV, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: I, II e III, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
Sobre a organização do trabalho do assistente social, é correto o que se afirma em I, II, III e IV, alternativa 5.
Assistência social
A assistência social costuma ser definida como um benefício em dinheiro ou em espécie, financiado pelo Estado (nacional ou local) e geralmente fornecido com base em meios ou teste de renda. Pode envolver esquemas de benefícios universais – financiados por impostos, mas sem teste de recursos – ou subsídios (para moradia, energia, alimentação, educação e saúde).
Os programas estatais de assistência social foram geralmente mal desenvolvidos: grupos vulneráveis tiveram que depender fortemente de redes informais e familiares e transferências de organizações religiosas e de caridade.
Muitos programas governamentais não abordam adequadamente a desigualdade, assumindo que o crescimento econômico por si só é suficiente para fechar as lacunas de renda. Uma breve análise dos esquemas de assistência social na região da Ásia-Pacífico mostra que:
Embora as economias em transição tenham herdado muitos programas para grupos vulneráveis, elas têm encontrado dificuldades para implementá-los.
Sistemas tradicionais de apoio e redes de segurança têm sido importantes mecanismos de sobrevivência para os grupos mais pobres e vulneráveis em períodos difíceis, como a crise financeira de 1997.
Os sistemas públicos de apoio e os esquemas de assistência social não se expandiram o suficiente para compensar o declínio dos sistemas tradicionais.
Há demandas novas e crescentes para que as famílias forneçam apoio em meio a tendências regionais e nacionais, como maior mobilidade para o emprego, maior participação das mulheres na força de trabalho e aumento da inflação.
Lista de comentários
Resposta: Alternativa 5. Todas estão corretas.
Explicação: Da página 114 a página 116 do livro de Fundamentos Históricos e Teórico- Metodológicos do Serviço Social I.
Sobre a organização do trabalho do assistente social, é correto o que se afirma em I, II, III e IV, alternativa 5.
Assistência social
A assistência social costuma ser definida como um benefício em dinheiro ou em espécie, financiado pelo Estado (nacional ou local) e geralmente fornecido com base em meios ou teste de renda. Pode envolver esquemas de benefícios universais – financiados por impostos, mas sem teste de recursos – ou subsídios (para moradia, energia, alimentação, educação e saúde).
Os programas estatais de assistência social foram geralmente mal desenvolvidos: grupos vulneráveis tiveram que depender fortemente de redes informais e familiares e transferências de organizações religiosas e de caridade.
Muitos programas governamentais não abordam adequadamente a desigualdade, assumindo que o crescimento econômico por si só é suficiente para fechar as lacunas de renda. Uma breve análise dos esquemas de assistência social na região da Ásia-Pacífico mostra que:
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