A única teoria da evolução humana comprovada atualmente com base nos conhecimentos, métodos, e técnicas acumulados pela ciência é a do cientistas inglês Charles Darwin que, em 1859, apresentou o fenômeno e descreveu os mecanismos pelos quais ele ocorria (a seleção natural, sexual, o isolamento geográfico, dentre outros).
Nesse sentido, a evolução, inclusive a humana, é um fato tão verdadeiro quanto a Terra girar ao redor do Sol e as estrelas emitirem luz. A teoria de Charles Darwin é confirmada por evidências fósseis, experimentos em laboratório, observações na natureza, pelos estudos da genética, dentre muitos outros.
Para explicá-la, Darwin estipulou o mecanismo de seleção natural, no qual ele percebeu que os indivíduos mais adaptados ao ambiente no qual vivem apresentam mais chances de sobreviver e reproduzir do que outros, de modo que suas características estarão mais presentes nas gerações futuras.
Além disso, Charles Darwin refletia sobre a razão pela qual os machos de algumas espécies, como os pavões, eram maiores que as fêmeas, mais coloridos, bem como podiam apresentar caudas longas e brilhantes. Obviamente, essas características dificultavam o vôo e a corrida, tornando-os presas mais fáceis aos predadores. Como seria, então, que essa característica continuava nessas espécies? Ele analisou que os indivíduos com as plumagem mais chamativas apresentavam maiores chances de demonstrar às fêmeas que estavam saudáveis e eram fortes o suficiente para sobreviver aos predadores, sendo, portanto, mais escolhidos pelas fêmeas para se acasalarem. Assim, esses padrões eram transmitidos e passavam a ser uma característica da espécie. Denominou esse mecanismo de "seleção sexual".
Apesar de ter muitas evidências coletadas ao longo de cinco anos de viagem ao redor do mundo e de muitas décadas de reflexão e observações, Darwin teve medo do modo como suas ideias seriam recebidas na sociedade devido à dominância de grupos religiosos que pregam uma origem recente e sem alterações desde a criação das espécies por Deus ou deuses ou outras outras entidades sobrenaturais, a depender da religião. Com receio de ser maltratado como Galileu foi por dizer que a Terra girava ao redor do Sol, ele escreveu um livro relatando suas conclusões, denominado "A origem das espécies", com a pretensão de mandar publicá-lo após sua morte.
Entretanto, um cientista denominado Alfred Russel Wallace escreveu para ele propondo ideias relativamente semelhantes, de modo que se viu obrigado a publicar seu livro antes do previsto devido ao receio de não ter seu trabalho reconhecido. Como temia, muitas pessoas não leram o livro e não compreenderam suas ideias, fazendo brincadeiras e falando bobagem. Apesar disso, no decorrer das décadas, diversos especialistas puderam comprovar a veracidade do fenômeno e dos mecanismos descritos por Darwin.
Essa situação deriva, em parte, da dificuldade em se compreender a enormidade de tempo que grandes mudanças na anatomia envolvem. Entretanto, é possível testemunharmos o processo evolutivo em espécies de reprodução rápida, como bactérias, ratos, e outros seres.
Essas grandes mudanças, de certo modo, são observadas no próprio desenvolvimento do embrião humano, no qual uma única célula (o zigoto, fruto da união do espermatozoide e do óvulo) ou seja um ser unicelular, faz sua própria reprodução até a formação completa de um ser humano. Tudo isso em apenas nove meses.
Imagine os resultados possíveis desde o tempo em que há vida na Terra (mais de três bilhões e meio de anos), tornando possível percebermos essa enorme mudança de seres unicelulares até animais complexos como o ser humano. Ora, três bilhões e meio de anos é suficiente para uma galinha bicando o teclado do meu computador ter grandes probabilidades de digitar a obra completa de Machado de Assis, sem errar uma vírgula. Isso nos permite concluir que o desenvolvimento da espécie humana não é algo distinto do observado na natureza de outras espécies e nem improvável ou impossível, como algumas pessoas fazem parecer.
Portanto, aliada às modernas bases da genética, a teoria de Darwin é um dos pilares da biologia atual, sendo utilizada para a compreensão de diversos fenômenos, inclusive do comportamento do próprio ser humano. Infelizmente, há, ainda, diversos grupos de fanáticos religiosos e pessoas ao redor do mundo que não sabem do que estão falando e questionam a teoria da evolução sem conhecê-la, reduzindo-a a ideias tolas como "o homem veio do macaco" (na verdade, todos os seres vivos apresentam antepassados comuns).
Para complementar essa explicação, sugiro que veja os vídeos " Richard Dawkins - A Grande Questão ", " A História do Mundo em Duas Horas ", " TED - Suzana Herculano-Houzel - Uma Ideia Surpreendente Sobre o Cérebro Humano " ," e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
Essa teoria diz que os seres vivos sofrem uma seleção natural de modo que os mais adaptados ao meio em que vivem sobrevivem. Atenção!! Ser forte não garante sobrevivência.
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A única teoria da evolução humana comprovada atualmente com base nos conhecimentos, métodos, e técnicas acumulados pela ciência é a do cientistas inglês Charles Darwin que, em 1859, apresentou o fenômeno e descreveu os mecanismos pelos quais ele ocorria (a seleção natural, sexual, o isolamento geográfico, dentre outros).
Nesse sentido, a evolução, inclusive a humana, é um fato tão verdadeiro quanto a Terra girar ao redor do Sol e as estrelas emitirem luz. A teoria de Charles Darwin é confirmada por evidências fósseis, experimentos em laboratório, observações na natureza, pelos estudos da genética, dentre muitos outros.
Para explicá-la, Darwin estipulou o mecanismo de seleção natural, no qual ele percebeu que os indivíduos mais adaptados ao ambiente no qual vivem apresentam mais chances de sobreviver e reproduzir do que outros, de modo que suas características estarão mais presentes nas gerações futuras.
Além disso, Charles Darwin refletia sobre a razão pela qual os machos de algumas espécies, como os pavões, eram maiores que as fêmeas, mais coloridos, bem como podiam apresentar caudas longas e brilhantes. Obviamente, essas características dificultavam o vôo e a corrida, tornando-os presas mais fáceis aos predadores. Como seria, então, que essa característica continuava nessas espécies? Ele analisou que os indivíduos com as plumagem mais chamativas apresentavam maiores chances de demonstrar às fêmeas que estavam saudáveis e eram fortes o suficiente para sobreviver aos predadores, sendo, portanto, mais escolhidos pelas fêmeas para se acasalarem. Assim, esses padrões eram transmitidos e passavam a ser uma característica da espécie. Denominou esse mecanismo de "seleção sexual".
Apesar de ter muitas evidências coletadas ao longo de cinco anos de viagem ao redor do mundo e de muitas décadas de reflexão e observações, Darwin teve medo do modo como suas ideias seriam recebidas na sociedade devido à dominância de grupos religiosos que pregam uma origem recente e sem alterações desde a criação das espécies por Deus ou deuses ou outras outras entidades sobrenaturais, a depender da religião. Com receio de ser maltratado como Galileu foi por dizer que a Terra girava ao redor do Sol, ele escreveu um livro relatando suas conclusões, denominado "A origem das espécies", com a pretensão de mandar publicá-lo após sua morte.
Entretanto, um cientista denominado Alfred Russel Wallace escreveu para ele propondo ideias relativamente semelhantes, de modo que se viu obrigado a publicar seu livro antes do previsto devido ao receio de não ter seu trabalho reconhecido. Como temia, muitas pessoas não leram o livro e não compreenderam suas ideias, fazendo brincadeiras e falando bobagem. Apesar disso, no decorrer das décadas, diversos especialistas puderam comprovar a veracidade do fenômeno e dos mecanismos descritos por Darwin.
Essa situação deriva, em parte, da dificuldade em se compreender a enormidade de tempo que grandes mudanças na anatomia envolvem. Entretanto, é possível testemunharmos o processo evolutivo em espécies de reprodução rápida, como bactérias, ratos, e outros seres.
Essas grandes mudanças, de certo modo, são observadas no próprio desenvolvimento do embrião humano, no qual uma única célula (o zigoto, fruto da união do espermatozoide e do óvulo) ou seja um ser unicelular, faz sua própria reprodução até a formação completa de um ser humano. Tudo isso em apenas nove meses.
Imagine os resultados possíveis desde o tempo em que há vida na Terra (mais de três bilhões e meio de anos), tornando possível percebermos essa enorme mudança de seres unicelulares até animais complexos como o ser humano. Ora, três bilhões e meio de anos é suficiente para uma galinha bicando o teclado do meu computador ter grandes probabilidades de digitar a obra completa de Machado de Assis, sem errar uma vírgula. Isso nos permite concluir que o desenvolvimento da espécie humana não é algo distinto do observado na natureza de outras espécies e nem improvável ou impossível, como algumas pessoas fazem parecer.
Portanto, aliada às modernas bases da genética, a teoria de Darwin é um dos pilares da biologia atual, sendo utilizada para a compreensão de diversos fenômenos, inclusive do comportamento do próprio ser humano. Infelizmente, há, ainda, diversos grupos de fanáticos religiosos e pessoas ao redor do mundo que não sabem do que estão falando e questionam a teoria da evolução sem conhecê-la, reduzindo-a a ideias tolas como "o homem veio do macaco" (na verdade, todos os seres vivos apresentam antepassados comuns).
Para complementar essa explicação, sugiro que veja os vídeos " Richard Dawkins - A Grande Questão ", " A História do Mundo em Duas Horas ", " TED - Suzana Herculano-Houzel - Uma Ideia Surpreendente Sobre o Cérebro Humano " ," e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
Bons estudos!
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Essa teoria diz que os seres vivos sofrem uma seleção natural de modo que os mais adaptados ao meio em que vivem sobrevivem. Atenção!! Ser forte não garante sobrevivência.