Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma."
A “Carta de Pero Vaz de Caminha” ou “Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil” foi um documento escrito pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha.
Redigido em 1.º de maio de 1500, em Porto Seguro, Bahia, foi levado para Lisboa sob os cuidados de Gaspar de Lemos, considerado um dos maiores navegadores de seu tempo.
Você pode perceber na carta aspectos importantes da cultura indígena, como a
pintura corporal e a nudez, que para Caminha é algo chamado por ele de “inocência”. Além
de elencar aspectos culturais como o andar com suas “vergonhas” de fora, tão nuas. Vale
ressaltar que para os índios a nudez é algo tão natural como as próprias roupas para o colonizador, que busca o ouro baseado no ideal do metalismo monárquico, onde se privilegia
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Resposta:
A “Carta de Pero Vaz de Caminha” ou “Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil” foi um documento escrito pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha.
Redigido em 1.º de maio de 1500, em Porto Seguro, Bahia, foi levado para Lisboa sob os cuidados de Gaspar de Lemos, considerado um dos maiores navegadores de seu tempo.
Resposta:
Você pode perceber na carta aspectos importantes da cultura indígena, como a
pintura corporal e a nudez, que para Caminha é algo chamado por ele de “inocência”. Além
de elencar aspectos culturais como o andar com suas “vergonhas” de fora, tão nuas. Vale
ressaltar que para os índios a nudez é algo tão natural como as próprias roupas para o colonizador, que busca o ouro baseado no ideal do metalismo monárquico, onde se privilegia
o acúmulo de capital.
Explicação:
ISSO AI