alguem poderia fazer uma cronica pra min por favor
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pritrench
Janela ao sol. Estico o pescoço com dificuldades e olho para fora. Pessoas apressadas, buzinas, olhares fugidios. Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo. Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor. Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa. Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão. Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.
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kreinzona
- Era inverno, quando a luz do sol já não aparecia mais, o devaneio que irradiava uma metáfora singela e submissa á ela mesma, as folhas das árvores já não estavam mais lá, saíram á dançar, há como eu queria dançar com as folhas, que de tão leves se deixaram a levar pelo vento que gritava ao meu ouvido, necessito da felicidade, mas para mim felicidade é o inverno, que deixa o ar gélido e pesado; felicidade não é apenas ausência de tristeza, ahhh o inverno, tão querido és inverno, para pessoas que te vêem com desdém, á elas o meu desdém. Que surja o inverno sempre, para que possamos desfrutar-se dessa maravilha em uma medida certa.
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Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo.
Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor.
Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa.
Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.