lucasamonteiro
Era Vargas: Governo Provisório (1930-1934) • Assim que Vargas assume o poder com a Revolução de 1930, apoiado pelo movimento tenentista, ele suspende a Constituição de 1891, substitui os Governadores do Estado por Interventores Federais (pessoas de sua confiança) e cria as leis trabalhistas — com carteira de trabalho, descanso semanal e férias remuneradas, por exemplo. Tudo isso marca o Governo Provisório.
Era Vargas: Governo Constitucional (1934-1937) • Nesse ano (1934), começa a fase do Governo Constitucional, com a eleição de Vargas para presidente — vale lembrar que essa eleição foi indireta. Esse momento foi marcado por uma forte polarização ideológica.
Era Vargas: Estado Novo (1937-1945) • Nessa fase do governo de Getúlio Vargas, ele fecha todo o legislativo e suspende as eleições presidenciais marcadas para 1938. Foi o período mais autoritário e mais ditatorial da Era Vargas. Existem algumas características importantes do Estado Novo. Por exemplo, o populismo. Vargas, por meio de propagandas muito eficientes, ficou conhecido como o “pai dos pobres”. Outro ponto importante desse governo foi o peleguismo. Nesse momento, o sindicalismo foi controlado pelo Estado, perdendo sua autonomia.
Nesse ano (1934), começa a fase do Governo Constitucional, com a eleição de Vargas para presidente — vale lembrar que essa eleição foi indireta. Esse momento foi marcado por uma forte polarização ideológica.
No Brasil, tínhamos a “esquerda”, composta pelos estudantes e pela ANL — Aliança Nacional Libertadora, liderada por Júlio Prestes. Eles queriam a reforma agrária, a nacionalização das empresas estrangeiras, a suspensão imediata do pagamento da dívida externa, a aliança com a URSS e a instauração de um governo popular socialista.
Do outro lado, a extrema direita, composta pela AIB — Ação Integralista Brasileira — liderada pelo jornalista Plínio Salgado, de clara inspiração fascista, defendia o partido único e o estado totalitário, com o culto à personalidade do líder.
Eis que acontece a Intentona Comunista, em 1935 — uma tentativa, sem sucesso, de instaurar o socialismo no Brasil. Não deu certo principalmente porque não teve o apoio dos proletários. Em resposta, Vargas decreta o “Estado de Sítio”, suspendendo os direitos constitucionais.
Em 1937, as autoridades divulgam a existência do Plano Cohen, supostamente um plano revolucionário comunista que previa saques, greves, manifestações e ataques às autoridades. O governo anuncia essa “ameaça comunista” e, “em nome da segurança nacional”, Vargas dá um golpe. Ele estabelece a ditadura do Estado Novo.
Era Vargas: Estado Novo (1937-1945)
Nessa fase do governo de Getúlio Vargas, ele fecha todo o legislativo e suspende as eleições presidenciais marcadas para 1938. Foi o período mais autoritário e mais ditatorial da Era Vargas.
Existem algumas características importantes do Estado Novo. Por exemplo, o populismo. Vargas, por meio de propagandas muito eficientes, ficou conhecido como o “pai dos pobres”. Outro ponto importante desse governo foi o peleguismo. Nesse momento, o sindicalismo foi controlado pelo Estado, perdendo sua autonomia.
Ainda em 1937, uma nova Constituição é imposta — apelidada de “A Polaca”. Ela tem forte inspiração fascista e dá amplos poderes ao presidente: o mandato passa a ter duração de 6 anos com direito a reeleição, por exemplo.
Essa constituição tem também os “decretos-lei”. Agora, o poder executivo é quem cria as leis, já que o legislativo está fechado. Todos os partidos políticos são extintos, e o Estado passa a intervir na economia.
Com isso tudo, Vargas desenvolve a indústria de base. Destaca-se a criação da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e a Companhia Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.
Por fim, o último ponto importante do Estado Novo foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Vargas chegou a negociar tanto com os Estados Unidos quanto com a Alemanha para ver quem disponibilizaria mais recursos em troca de seu apoio.
Ele decide ajudar os Estados Unidos, que lutavam contra o regime nazifascista. Com base nessa atitude de Getúlio Vargas, houve uma grande mobilização interna e externa para o país se redemocratizar e acabar com a ditadura em que vivia.
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• Assim que Vargas assume o poder com a Revolução de 1930, apoiado pelo movimento tenentista, ele suspende a Constituição de 1891, substitui os Governadores do Estado por Interventores Federais (pessoas de sua confiança) e cria as leis trabalhistas — com carteira de trabalho, descanso semanal e férias remuneradas, por exemplo. Tudo isso marca o Governo Provisório.
Era Vargas: Governo Constitucional (1934-1937)
• Nesse ano (1934), começa a fase do Governo Constitucional, com a eleição de Vargas para presidente — vale lembrar que essa eleição foi indireta. Esse momento foi marcado por uma forte polarização ideológica.
Era Vargas: Estado Novo (1937-1945)
• Nessa fase do governo de Getúlio Vargas, ele fecha todo o legislativo e suspende as eleições presidenciais marcadas para 1938. Foi o período mais autoritário e mais ditatorial da Era Vargas.
Existem algumas características importantes do Estado Novo. Por exemplo, o populismo. Vargas, por meio de propagandas muito eficientes, ficou conhecido como o “pai dos pobres”. Outro ponto importante desse governo foi o peleguismo. Nesse momento, o sindicalismo foi controlado pelo Estado, perdendo sua autonomia.
Nesse ano (1934), começa a fase do Governo Constitucional, com a eleição de Vargas para presidente — vale lembrar que essa eleição foi indireta. Esse momento foi marcado por uma forte polarização ideológica.
No Brasil, tínhamos a “esquerda”, composta pelos estudantes e pela ANL — Aliança Nacional Libertadora, liderada por Júlio Prestes. Eles queriam a reforma agrária, a nacionalização das empresas estrangeiras, a suspensão imediata do pagamento da dívida externa, a aliança com a URSS e a instauração de um governo popular socialista.
Do outro lado, a extrema direita, composta pela AIB — Ação Integralista Brasileira — liderada pelo jornalista Plínio Salgado, de clara inspiração fascista, defendia o partido único e o estado totalitário, com o culto à personalidade do líder.
Eis que acontece a Intentona Comunista, em 1935 — uma tentativa, sem sucesso, de instaurar o socialismo no Brasil. Não deu certo principalmente porque não teve o apoio dos proletários. Em resposta, Vargas decreta o “Estado de Sítio”, suspendendo os direitos constitucionais.
Em 1937, as autoridades divulgam a existência do Plano Cohen, supostamente um plano revolucionário comunista que previa saques, greves, manifestações e ataques às autoridades. O governo anuncia essa “ameaça comunista” e, “em nome da segurança nacional”, Vargas dá um golpe. Ele estabelece a ditadura do Estado Novo.
Era Vargas: Estado Novo (1937-1945)
Nessa fase do governo de Getúlio Vargas, ele fecha todo o legislativo e suspende as eleições presidenciais marcadas para 1938. Foi o período mais autoritário e mais ditatorial da Era Vargas.
Existem algumas características importantes do Estado Novo. Por exemplo, o populismo. Vargas, por meio de propagandas muito eficientes, ficou conhecido como o “pai dos pobres”. Outro ponto importante desse governo foi o peleguismo. Nesse momento, o sindicalismo foi controlado pelo Estado, perdendo sua autonomia.
Ainda em 1937, uma nova Constituição é imposta — apelidada de “A Polaca”. Ela tem forte inspiração fascista e dá amplos poderes ao presidente: o mandato passa a ter duração de 6 anos com direito a reeleição, por exemplo.
Essa constituição tem também os “decretos-lei”. Agora, o poder executivo é quem cria as leis, já que o legislativo está fechado. Todos os partidos políticos são extintos, e o Estado passa a intervir na economia.
Com isso tudo, Vargas desenvolve a indústria de base. Destaca-se a criação da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e a Companhia Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.
Por fim, o último ponto importante do Estado Novo foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Vargas chegou a negociar tanto com os Estados Unidos quanto com a Alemanha para ver quem disponibilizaria mais recursos em troca de seu apoio.
Ele decide ajudar os Estados Unidos, que lutavam contra o regime nazifascista. Com base nessa atitude de Getúlio Vargas, houve uma grande mobilização interna e externa para o país se redemocratizar e acabar com a ditadura em que vivia.