idkguih Aos poucos, os sorrisos também foram se retirando do quartinho. Não me despedi porque a tristeza tomou conta do ambiente. As palavras se tornaram escassas e os olhares desviavam, evitando o contato visual. Talvez tenha sido por causa da notícia que recebemos mais cedo, ou talvez tenha sido por causa das dificuldades que estávamos enfrentando. Eu não sei ao certo.

Só sei que o silêncio se instalou e eu senti que era hora de partir. Levantei-me devagar, tentando não fazer barulho, e dirigi-me à porta. Antes de sair, olhei para trás e vi que eles ainda estavam ali, sentados, com as cabeças baixas.

Eu queria dizer alguma coisa, qualquer coisa que pudesse confortá-los, mas as palavras simplesmente não saíam. Então, apenas acenei com a cabeça e saí, fechando a porta suavemente atrás de mim.

No corredor, senti um aperto no peito. Sabia que não podia ficar ali parada, mas também não queria ir embora. Respirei fundo e comecei a caminhar em direção à saída. Lá fora, o sol brilhava forte, mas eu não sentia o calor. Estava envolta em um vazio, uma sensação de impotência diante dos problemas que enfrentávamos.

No entanto, algo dentro de mim me dizia que eu precisava continuar lutando, que eu precisava encontrar forças para enfrentar as adversidades. Eu sabia que não seria fácil, mas também sabia que não podia desistir. E foi com essa certeza que segui em frente, enfrentando os desafios da vida, um passo de cada vez.


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