Após a morte do rei D. Fernando I em 1383, Portugal caiu em uma crise de sucessão que só foi resolvida com a subida ao trono de D. João I (mestre de Avis), através da chamada “Revolução de Avis”, finalizada na batalha de Aljubarrota em 1385. A vitória de D. João I representou a consolidação da aliança da burguesia portuguesa junto ao poder real. Tal fato favoreceu:
A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e a sua subsequente ascensão ao trono de Portugal após a "Revolução de Avis" favoreceram o seguinte:
O apoio da realeza portuguesa a empreendimentos que interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
A aliança entre a burguesia e a realeza em Portugal permitiu um ambiente propício para a exploração marítima e comercial, que eventualmente levou às Grandes Navegações e à expansão do império colonial português.
A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e sua subsequente ascensão ao trono em 1385 foi um marco importante na história de Portugal. A crise de sucessão que se seguiu à morte de D. Fernando I resultou em uma disputa pelo trono entre as facções portuguesas que apoiavam D. João I, também conhecido como D. João de Avis, e o rei de Castela, que tinha reivindicações ao trono português através do casamento de D. Fernando I com a rainha Leonor Teles.
A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota permitiu-lhe consolidar seu governo e fortalecer a monarquia portuguesa. Além disso, essa vitória foi fundamental para a consolidação da aliança entre a burguesia e o poder real em Portugal. A burguesia, que representava os interesses comerciais e econômicos emergentes da época, apoiou D. João I devido à sua postura nacionalista e independente em relação à Castela.
A consolidação da aliança entre a burguesia e o poder real teve várias implicações favoráveis para Portugal:
Estabilidade política: A ascensão de D. João I trouxe estabilidade política para o reino, encerrando a disputa pela sucessão e unificando os diversos setores do país em torno de um governo central forte.
Independência nacional: A vitória na batalha de Aljubarrota garantiu a independência de Portugal em relação a Castela, evitando a anexação do país por um reino vizinho maior.
Desenvolvimento econômico: A aliança com a burguesia promoveu políticas econômicas favoráveis ao comércio e às atividades econômicas, estimulando o crescimento do comércio marítimo e a exploração de rotas comerciais.
Expansão marítima: Sob o governo de D. João I e de seus sucessores, Portugal iniciou a Era dos Descobrimentos, explorando novas rotas marítimas e estabelecendo um vasto império colonial, o que trouxe riqueza e poder ao país.
Fortalecimento da monarquia: A consolidação do poder real sob a liderança de D. João I e seus descendentes estabeleceu as bases para um período de maior centralização do poder monárquico em Portugal.
Portanto, a vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e a subsequente aliança entre a burguesia e o poder real foram fatores cruciais para o fortalecimento e a prosperidade de Portugal nos séculos seguintes.
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A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e a sua subsequente ascensão ao trono de Portugal após a "Revolução de Avis" favoreceram o seguinte:
O apoio da realeza portuguesa a empreendimentos que interessavam à burguesia, como a expansão marítima.
A aliança entre a burguesia e a realeza em Portugal permitiu um ambiente propício para a exploração marítima e comercial, que eventualmente levou às Grandes Navegações e à expansão do império colonial português.
Resposta:
A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e sua subsequente ascensão ao trono em 1385 foi um marco importante na história de Portugal. A crise de sucessão que se seguiu à morte de D. Fernando I resultou em uma disputa pelo trono entre as facções portuguesas que apoiavam D. João I, também conhecido como D. João de Avis, e o rei de Castela, que tinha reivindicações ao trono português através do casamento de D. Fernando I com a rainha Leonor Teles.
A vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota permitiu-lhe consolidar seu governo e fortalecer a monarquia portuguesa. Além disso, essa vitória foi fundamental para a consolidação da aliança entre a burguesia e o poder real em Portugal. A burguesia, que representava os interesses comerciais e econômicos emergentes da época, apoiou D. João I devido à sua postura nacionalista e independente em relação à Castela.
A consolidação da aliança entre a burguesia e o poder real teve várias implicações favoráveis para Portugal:
Estabilidade política: A ascensão de D. João I trouxe estabilidade política para o reino, encerrando a disputa pela sucessão e unificando os diversos setores do país em torno de um governo central forte.
Independência nacional: A vitória na batalha de Aljubarrota garantiu a independência de Portugal em relação a Castela, evitando a anexação do país por um reino vizinho maior.
Desenvolvimento econômico: A aliança com a burguesia promoveu políticas econômicas favoráveis ao comércio e às atividades econômicas, estimulando o crescimento do comércio marítimo e a exploração de rotas comerciais.
Expansão marítima: Sob o governo de D. João I e de seus sucessores, Portugal iniciou a Era dos Descobrimentos, explorando novas rotas marítimas e estabelecendo um vasto império colonial, o que trouxe riqueza e poder ao país.
Fortalecimento da monarquia: A consolidação do poder real sob a liderança de D. João I e seus descendentes estabeleceu as bases para um período de maior centralização do poder monárquico em Portugal.
Portanto, a vitória de D. João I na batalha de Aljubarrota e a subsequente aliança entre a burguesia e o poder real foram fatores cruciais para o fortalecimento e a prosperidade de Portugal nos séculos seguintes.
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