Arthur de Gobineau, um nobre francês, publicou em 1853 o livro "Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas". Nesse livro, Gobineau defendia a tese de que a raça era a principal determinante da história e da cultura. Segundo ele, as raças humanas eram divididas em hierarquias, com a raça ariana no topo e as raças negras e mestiças na base.

Gobineau argumentava que a raça ariana era a única raça capaz de produzir civilizações avançadas. As outras raças, por sua vez, eram inferiores e incapazes de alcançar o mesmo nível de desenvolvimento.

As ideias de Gobineau foram muito influentes no Brasil no final do século XIX e no início do século XX. Elas foram utilizadas para justificar a escravidão, a discriminação racial e a política do branqueamento.

A política do branqueamento era um projeto de miscigenação racial que visava a aumentar a proporção de brancos na população brasileira. Essa política era baseada na crença de que a raça branca era superior e que a miscigenação com as raças inferiores levaria ao progresso da sociedade brasileira.

As ideias de Gobineau foram amplamente contestadas ao longo do século XX. No entanto, elas ainda exercem influência em alguns círculos no Brasil, principalmente entre os defensores da supremacia branca.

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