As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Ngozi Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural — e adverte que, se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, isto é, uma única versão de uma só perspectiva, corremos o risco de elaborar, erroneamente, uma ideia ou um juízo crítico de valor sobre si próprio ou sobre os outros.

A partir dessa fala, podemos concluir que:

A)
Apresentar uma perspectiva sólida sobre a realidade.

B)
Que devemos selecionar somente as histórias clássicas para trabalhar com os alunos;

C)
Trabalhar com o imaginário e não com a realidade plural cultural.

D)
É fundamental apresentarmos narrativas que tragam diversidades culturais, sabendo que essas histórias podem despertar reflexões e serem transformadoras na formação dessas crianças e jovens.

E)
É necessário buscar histórias bem distantes da realidade de nossos alunos.
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Na visão de Dutra a respeito de competência nas ações das organizações brasileiras observa-se a coexistência de dois entendimentos do tema, sendo: a compreensão que se identifica por meio do discurso dos gestores e a prática que se enxerga nas organizações, na qual o discurso demonstra a visão contemporânea e pretende fazer uso da visão acadêmica para se referir ao tema, porém, na prática as empresas ainda aplicam a postura tradicional de gestão, não permitindo a aplicação do conceito. O autor afirma, então, que se não há articulação entre discurso e prática, não há sucesso, e a aplicação da competência deve agregar valor aos dois lados, à organização e ao profissional. Partindo da afirmação acima, observe a narrativa a seguir: A Companhia das Flores tem em seu quadro de colaboradores João Batista e Pedro Henrique, que ocupam o mesmo cargo, desempenhando as mesmas tarefas e são avaliados e remunerados da mesma forma. Pedro Henrique, porém, quando desenvolve suas ações, resolve efetivamente os problemas que lhe são apresentados, supera facilmente os conflitos e as crises e se mantém atuante frente a situações inesperadas. Sendo assim, se apresenta muito mais valioso à organização segundo a concepção do estudioso e autor Dutra. A Companhia das Flores, entretanto, trata os dois colaboradores da mesma forma e até costuma exigir um pouco mais de Pedro Henrique em relação a João Batista, por entender que ele se empenha mais, sem retribuir sua boa atuação com nenhuma recompensa. E isto não corresponde ao que deveria ser, segundo a visão de Dutra, pois a empresa deveria valorizar Pedro Henrique antes que ele procure outra empresa que o valorize. Partindo desta narrativa da Companhia das Flores e considerando a visão de Dutra, escolha a alternativa correta que apresenta como DEVE SER aplicada a avaliação de competência nas organizações: A) Competência só existe quando agrega valor moral à organização e valor financeiro ao indivíduo. B) Competência só existe quando agrega valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. C) Competência só existe quando agrega valor social à organização e ao indivíduo. D) Competência só existe quando agrega valor social à organização e valor econômico ao indivíduo. E) Competência só existe quando agrega valor social à organização e valor moral ao indivíduo.
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