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*“NINGUÉM NASCE MULHER, TORNA-SE MULHER” (SIMONE DE BEAUVOIR)*
*“NINGUÉM NASCE NEGRO, TORNA-SE NEGRO” (ADAPTAÇÃO - SIMONE DE BEAUVOIR)*
A frase "ninguém nasce mulher, torna-se mulher" de Simone de Beauvoir, é um marco na discussão sobre gênero e a construção social da identidade feminina. A partir dessa afirmação, é possível entender que o ser mulher não é uma condição natural e inata, mas sim um processo social, cultural e político que é construído ao longo da vida, a partir das relações sociais, das normas e valores presentes na sociedade em que vivemos.
Da mesma forma, a frase "ninguém nasce negro, torna-se negro" pode ser interpretada a partir dessa mesma perspectiva. Ser negro não é uma condição biológica, mas sim uma construção social, que se dá a partir de um conjunto de valores, crenças e estereótipos associados à cor da pele.
A partir dessas afirmações, é possível perceber que a construção da identidade de gênero e da raça estão intrinsecamente ligadas, já que ambas são construções sociais que são moldadas pelas relações de poder, pelas normas e valores presentes na sociedade.
No caso das mulheres, essa construção social da identidade tem sido marcada pela desigualdade de gênero, que se manifesta em diversas esferas da vida social, como no mercado de trabalho, na política, na educação, na saúde, entre outras. Essa desigualdade de gênero se reflete, por exemplo, na diferença salarial entre homens e mulheres, na sub-representação das mulheres nos cargos de liderança e poder, na violência doméstica e sexual, entre outros aspectos.
No caso dos negros, a construção social da identidade tem sido marcada pela discriminação racial, que se manifesta em diversos aspectos da vida social, como no acesso ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura e à justiça. Essa discriminação racial se reflete, por exemplo, no alto índice de violência contra a população negra, na segregação urbana, no preconceito e na estigmatização.
Assim, é importante entender que a construção social das identidades de gênero e raça não são naturais, mas sim históricas, culturais e políticas, e que essa construção está diretamente relacionada aos processos de poder e dominação presentes na sociedade. É preciso, portanto, combater as desigualdades e discriminações de gênero e raça, promovendo a igualdade e a diversidade, e reconhecendo a complexidade e riqueza da diversidade humana.
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A frase "ninguém nasce mulher, torna-se mulher" de Simone de Beauvoir, é um marco na discussão sobre gênero e a construção social da identidade feminina. A partir dessa afirmação, é possível entender que o ser mulher não é uma condição natural e inata, mas sim um processo social, cultural e político que é construído ao longo da vida, a partir das relações sociais, das normas e valores presentes na sociedade em que vivemos.
Da mesma forma, a frase "ninguém nasce negro, torna-se negro" pode ser interpretada a partir dessa mesma perspectiva. Ser negro não é uma condição biológica, mas sim uma construção social, que se dá a partir de um conjunto de valores, crenças e estereótipos associados à cor da pele.
A partir dessas afirmações, é possível perceber que a construção da identidade de gênero e da raça estão intrinsecamente ligadas, já que ambas são construções sociais que são moldadas pelas relações de poder, pelas normas e valores presentes na sociedade.
No caso das mulheres, essa construção social da identidade tem sido marcada pela desigualdade de gênero, que se manifesta em diversas esferas da vida social, como no mercado de trabalho, na política, na educação, na saúde, entre outras. Essa desigualdade de gênero se reflete, por exemplo, na diferença salarial entre homens e mulheres, na sub-representação das mulheres nos cargos de liderança e poder, na violência doméstica e sexual, entre outros aspectos.
No caso dos negros, a construção social da identidade tem sido marcada pela discriminação racial, que se manifesta em diversos aspectos da vida social, como no acesso ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura e à justiça. Essa discriminação racial se reflete, por exemplo, no alto índice de violência contra a população negra, na segregação urbana, no preconceito e na estigmatização.
Assim, é importante entender que a construção social das identidades de gênero e raça não são naturais, mas sim históricas, culturais e políticas, e que essa construção está diretamente relacionada aos processos de poder e dominação presentes na sociedade. É preciso, portanto, combater as desigualdades e discriminações de gênero e raça, promovendo a igualdade e a diversidade, e reconhecendo a complexidade e riqueza da diversidade humana.
Explicação:
é isso?