Resposta:

1) Os ideais defendidos pelos nazistas durante o regime do Terceiro Reich foram amplamente baseados em teorias eugenistas e racistas. Eles propagavam a supremacia da raça ariana e consideravam outras raças, como os judeus, como inferiores. Os nazistas buscavam uma "purificação" da raça alemã por meio de políticas de esterilização forçada, experimentos médicos em prisioneiros dos campos de concentração e genocídio em massa, como o Holocausto.

2) É imprescindível que a sociedade esteja atenta aos riscos éticos e morais dos experimentos da biotecnologia atual. Os avanços científicos e tecnológicos oferecem possibilidades inovadoras no campo da medicina, mas é fundamental considerar as consequências éticas e morais de tais descobertas. O nazismo nos deixou lições importantes sobre as consequências desastrosas quando a ciência é desprovida de valores humanos e éticos. Portanto, devemos aprender com esses erros e garantir que os avanços científicos sejam realizados dentro de um contexto ético e responsável.

3a) Com relação ao conhecimento genético futuro, há de fato o risco de discriminação e preconceito. Se for possível identificar deficiências físicas ou genéticas antes do nascimento, existe a possibilidade de que essa informação seja usada de maneira discriminatória, como base para a seleção negativa de embriões ou para a exclusão de indivíduos com determinadas características genéticas.

3b) Para evitar novas formas de preconceito e discriminação, é crucial implementar medidas de proteção e regulamentação. Leis e regulamentos devem ser estabelecidos para evitar o uso indevido das informações genéticas de uma pessoa e garantir a igualdade de oportunidades e proteção contra discriminação com base no material genético. Além disso, é fundamental promover a conscientização e a educação sobre questões éticas e morais relacionadas à biotecnologia, para que a sociedade como um todo esteja preparada para enfrentar esses desafios sem comprometer os avanços da medicina.