· Capítulo I. págs. 07 e 08. Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma impressionante gravura. Ela representava uma jiboia engolindo um animal. Eis a cópia do desenho. Dizia o livro: "As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem se mover e dormem os seis meses da digestão." Refleti muito sobre as aventuras da selva e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo. Respondera-me: "Por que um chapéu daria medo?" Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. Elas têm sempre necessidade de explicações detalhadas. Meu desenho número 2 era assim: As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas, e me dedicar, de preferência, à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma promissora carreira de pintor. (...)
1. A obra O Pequeno Príncipe mostra, principalmente, como adultos e crianças veem a vida de maneiras diferentes. a) Transcreva, portanto, do texto uma passagem que mostre essa diferença de pensamento.
b) Retire do capítulo o trecho em que o autor faz uma crítica à forma de entender o mundo por parte dos adultos.
c) É preciso que os adultos entendam a lógica das crianças. Essa compreensão do mundo por parte das crianças foi respeitada no texto? Explique.
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