Explicação: O Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.
Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos. O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades e logo grande parte dos negros foram marginalizados e, naturalmente, com eles a capoeira.
Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional, vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.O Código Penal da República, adapto pelo estado brasileiro em 1890, considerou a capoeira ilegal debaixo o artigo 402 que disse que uma pessoa vista participando da capoeira pode pegar de dois a seis anos de prisão. Devido à proibição, qualquer cidadão apanhado praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia.
Getúlio Vargas tomou o poder na década de 1930, depondo o presidente Washington Luis, e posteriormente proibiu a prática da capoeira, permitindo-a apenas com licença policial. Isso mostra as grandes mudanças nas concessões sociais da Capoeira. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.
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Explicação: O Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.
Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos. O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades e logo grande parte dos negros foram marginalizados e, naturalmente, com eles a capoeira.
Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional, vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.O Código Penal da República, adapto pelo estado brasileiro em 1890, considerou a capoeira ilegal debaixo o artigo 402 que disse que uma pessoa vista participando da capoeira pode pegar de dois a seis anos de prisão. Devido à proibição, qualquer cidadão apanhado praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia.
Getúlio Vargas tomou o poder na década de 1930, depondo o presidente Washington Luis, e posteriormente proibiu a prática da capoeira, permitindo-a apenas com licença policial. Isso mostra as grandes mudanças nas concessões sociais da Capoeira. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.
fonte: Wikipedia