Uma mãe desesperada, moradora da zona rural, solicita socorro ao corpo de bombeiros. A ligação é atendida pelo Centro de Operações de Bombeiros (COBOM) e imediatamente direcionada ao médico plantonista, pois a genitora refere que a filha não está responsiva aos comandos e apresenta dificuldade respiratória. Partindo dessas informações, o SIATE é acionado e a equipe se desloca para o endereço. Durante o deslocamento, a mãe fica sendo orientada pelo telefone para garantir que a criança de 3 anos de idade receba suporte de vida, até que a equipe chegue. A equipe durante o atendimento observa que a criança estava com a roupa manchada por um produto químico e questionou a mãe sobre isso. A mesma explica que a criança ingeriu uma dose desconhecida de um veneno para a plantação de soja que estava armazenada em uma garrafa pet, pensando ser refrigerante. No local, o médico realiza estímulo sensitivo e classifica o estado da criança em Glasgow (escala que mensurar o nível de consciência do paciente) 8. Imediatamente a vítima é encaminhada ao hospital de referência, juntamente com a mãe. No espaço de tempo entre o atendimento domiciliar e o hospitalar, a equipe liga para o hospital e solicita que os profissionais de plantão se preparem para o auxílio a um caso de intoxicação aguda, uma vez que se trata de uma emergência. Os sinais mais robustos, que foram encontrados durante o atendimento, são reportados ao atendente do Centro de Controle de Intoxicações/Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CCI/CIATOX). Entre eles, estava a presença de bradicardia, hipotensão, pupilas mióticas não fotorreagentes, sudorese profusa, sialorreia e hálito aliáceo, lacrimejamento abundante, sibilos, roncos e fasciculação motora. Diante deste relato de caso, você já parou para pensar qual os danos causados ao organismo de um indivíduo a exposição a agentes tóxicos? ENTÃO, O QUE DEVO FAZER NESTA ATIVIDADE? Imagine que você é o profissional saúde atuando no Centro de Controle de Intoxicações (CCI) da sua cidade. Você deverá identif
Organoclorados: Constituem o grupo pioneiro dos praguicidas sintéticos. De largo uso agrícola e domiciliar, os organoclorados desempenharam papel marcante no combate a organismos nocivos ao homem, com repercussões sociais e econômicas importantes. Foram desenvolvidos durante a 2ª Guerra Mundial, para proteção contra malária, tifo exantemático e outras enfermidades transmitidas por insetos, bem como para o controle de enorme quantidade de espécies prejudiciais à lavoura, sendo considerados na época uma panacéia. Com o advento de legislações restritivas em muitos países, por sua persistência ambiental, tendência a acúmulo no organismo e o aumento da resistência dos insetos, diminuiu-se a sua utilização. No Brasil, o uso dos organoclorados é proibido para o uso agrícola, sendo somente autorizado para órgãos públicos responsáveis pelas Campanhas de Saúde (Portaria n.º 329 de 2/9/85 do Ministério da Agricultura), embora atualmente esteja também em desuso por estes últimos.
Organofosforados: Desenvolvidos na década de 40, foram os primeiros a substituírem os representantes do grupo dos organoclorados, aos quais os insetos já apresentavam resistência. Possuem uma ampla gama de produtos agrícolas e sanitários, desde os extremamente tóxicos até aqueles com baixa toxicidade, como o temephos, que tem seu uso permitido em água potável. Na área da Saúde têm sido bastante usados, dada a sua eficiência. No entanto, este grupo é responsável por grande número de intoxicações e mortes no país.
Carbamatos: Os primeiros carbamatos foram postos no mercado por volta de 1950. Apresentam um pequeno espectro de atividade inseticida.
Piretróides: Os piretróides foram descobertos a partir de estudos que procuravam modificar a estrutura química das piretrinas naturais, e, uma vez que apresentavam maior capacidade letal para os insetos, propriedades físicas e químicas muitos superiores, maior estabilidade à luz e calor e menor volatilidade, despertaram o interesse dos cientistas. Foram introduzidos no mercado em 1976 e ainda que sejam mais caros por unidade de peso em relação aos outros praguicidas, os piretróides têm sido bastante empregados na área da Saúde e na Agricultura. Isto ocorre devido à alta eficiência, sendo necessárias menores quantidades de produto ativo, resultando em menor contaminação nas aplicações. Com isso, vêm tomando rapidamente o lugar dos organofosforados. Outra vantagem destes praguicidas é que eles admitem a sinergia, ou seja, a potencialização pela adição de um sinergista, dando lugar a um aumento da eficácia. Geralmente seguros para mamíferos, algumas substâncias tem alto “ knockdown”, com boa mortalidade.
Explicação:
também estou resolvendo esse trabalho rsrs, algumas informações peguei em um pdf sobre agrotóxicos
andreiaproorto
Questão 4 Descrever a diferença no protocolo de tratamento entre Carbamatos e Organofosforados? resposta : Os inseticidas organofosforados e carbamatos são absorvidos pelo organismo, pelas vias oral, respiratória e cutânea. A absorção por via oral ocorre nas intoxicações agudas aciden- tais, nas tentativas de suicídio, sendo, portanto, a principal via implicada nos casos atendi- dos nos serviços de emergênc
Sobre os danos causados ao organismo de um indivíduo a exposição a agentes tóxicos podem ser :
doenças respiratórias crônicas;
doenças associadas ao sistema nervoso;
doenças renais e hepáticas;
alguns tipos de câncer;
problemas no sistema circulatório;
Problemas no sistema reprodutor
Primeiros socorros em casos de exposição a agentes tóxicos
Ficar em casa e usar soluções caseiras como primeiros socorros, NUNCA será a melhor ideia;
Embora sejam preparados, os profissionais da saúde não têm como prever e descrever todos os efeitos produzidos pela exposição às substâncias tóxicas que existem;
O ideal é levar a pessoa ao pronto socorro mais próximo e não esquecer de levar também, caso tenha, a embalagem do produto tóxico
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Resposta:
Organoclorados: Constituem o grupo pioneiro dos praguicidas sintéticos. De largo uso agrícola e domiciliar, os organoclorados desempenharam papel marcante no combate a organismos nocivos ao homem, com repercussões sociais e econômicas importantes. Foram desenvolvidos durante a 2ª Guerra Mundial, para proteção contra malária, tifo exantemático e outras enfermidades transmitidas por insetos, bem como para o controle de enorme quantidade de espécies prejudiciais à lavoura, sendo considerados na época uma panacéia. Com o advento de legislações restritivas em muitos países, por sua persistência ambiental, tendência a acúmulo no organismo e o aumento da resistência dos insetos, diminuiu-se a sua utilização. No Brasil, o uso dos organoclorados é proibido para o uso agrícola, sendo somente autorizado para órgãos públicos responsáveis pelas Campanhas de Saúde (Portaria n.º 329 de 2/9/85 do Ministério da Agricultura), embora atualmente esteja também em desuso por estes últimos.
Organofosforados: Desenvolvidos na década de 40, foram os primeiros a substituírem os representantes do grupo dos organoclorados, aos quais os insetos já apresentavam resistência. Possuem uma ampla gama de produtos agrícolas e sanitários, desde os extremamente tóxicos até aqueles com baixa toxicidade, como o temephos, que tem seu uso permitido em água potável. Na área da Saúde têm sido bastante usados, dada a sua eficiência. No entanto, este grupo é responsável por grande número de intoxicações e mortes no país.
Carbamatos: Os primeiros carbamatos foram postos no mercado por volta de 1950. Apresentam um pequeno espectro de atividade inseticida.
Piretróides: Os piretróides foram descobertos a partir de estudos que procuravam modificar a estrutura química das piretrinas naturais, e, uma vez que apresentavam maior capacidade letal para os insetos, propriedades físicas e químicas muitos superiores, maior estabilidade à luz e calor e menor volatilidade, despertaram o interesse dos cientistas. Foram introduzidos no mercado em 1976 e ainda que sejam mais caros por unidade de peso em relação aos outros praguicidas, os piretróides têm sido bastante empregados na área da Saúde e na Agricultura. Isto ocorre devido à alta eficiência, sendo necessárias menores quantidades de produto ativo, resultando em menor contaminação nas aplicações. Com isso, vêm tomando rapidamente o lugar dos organofosforados. Outra vantagem destes praguicidas é que eles admitem a sinergia, ou seja, a potencialização pela adição de um sinergista, dando lugar a um aumento da eficácia. Geralmente seguros para mamíferos, algumas substâncias tem alto “ knockdown”, com boa mortalidade.
Explicação:
também estou resolvendo esse trabalho rsrs, algumas informações peguei em um pdf sobre agrotóxicos
Descrever a diferença no protocolo de tratamento entre Carbamatos e Organofosforados? resposta : Os inseticidas organofosforados e carbamatos são absorvidos pelo organismo, pelas vias oral, respiratória e cutânea. A absorção por via oral ocorre nas intoxicações agudas aciden- tais, nas tentativas de suicídio, sendo, portanto, a principal via implicada nos casos atendi- dos nos serviços de emergênc
Sobre os danos causados ao organismo de um indivíduo a exposição a agentes tóxicos podem ser :
Primeiros socorros em casos de exposição a agentes tóxicos
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