O criacionismo consiste no conjunto de mitos de que Deus - ou deuses ou outros seres sobrenaturais, a depender da religião, do período histórico, e da cultura- criou(aram) o mundo e o homem do jeito que é hoje, sem alterações, pronto e em tempos recentes (para os padrões evolutivos, ou seja, há alguns milhares de anos, no máximo). Alguns tentam incluir a visão evolucionista, mas isso não faz muito sentido.
Os argumentos por trás dessa perspectiva estão relacionados ao fato desses mitos estarem escritos em um livro sagrado (como o Alcorão dos muçulmanos) ou por ser uma tradição antiga ou por serem ditos por alguém que é considerado sábio ou "iluminado" por um grupo de pessoas ou por vários desses elementos. Assim, o criacionismo se baseia, sobretudo, na fé de seus adeptos.
Atualmente, inclusive, algumas pessoas que acreditam nos mitos criacionistas propõem que a evolução foi guiada por Deus ou deuses (ou outras seres sobrenaturais), enfim, já houve centenas ou milhares de mitos quanto ao surgimento da vida, do ser humano.
Já a teoria evolucionista é a base de toda a biologia atual. Hoje a evolução apresenta respaldo do ponto de vista genético, geológicos, paleontológico, dentre outros elementos, de modo que a existência do ser humano não está separada dos demais animais, mas intimamente relacionada.
Nesse sentido, o processo evolutivo é semelhante ao que ocorre durante o desenvolvimento do ser humano. De uma única célula, o zigoto (formado pela união do espermatozoide e do óvulo), após sucessivas divisões, geram-se todas as células e os diferentes tecidos do recém-nascido, formando o bebê. Ou seja, podemos considera que um ser unicelular se desenvolveu até gerar um humano completo ou quase (pois a criança ainda vai crescer).
Se isso é possível em apenas nove meses, imagine o que o mecanismo de seleção natural, isolamento, e a seleção sexual podem fazer ao longo de mais de três bilhões e meio de anos da vida nesse planeta, gerando essa biodiversidade tão bonita e incrível que vemos por todas as partes.
Além disso, populações de uma mesma espécie, em locais diferentes (portanto, submetida a condições ambientais distintas) podem sofrer mudanças anatômicas bem particulares, de maneira que, ao longo de centenas, milhares ou mesmo milhões de gerações, elas se tornarão espécies distintas. A evolução é, assim, uma característica inerente à vida.
Assim, a maior diferença entre ambas as perspectivas é que o criacionismo está embasado na crença religiosa, na fé, nos livros escritos por pessoas inspiradas por Deus ou deuses ou pela transmissão oral ao longo da história até serem escritos. As pessoas são, geralmente, doutrinadas para aceitar essas ideias como verdade desde a infância. Já a teoria evolucionista é baseada na ciência, na razão, genética, paleontologia, biologia, estudos microbiológicos, matemáticos, bem como em análises de casos ao redor do mundo. Não é preciso ter fé nela, pois é possível verificá-la e comprová-la por diversos meios.
Para complementar essa explicação, sugiro que veja os vídeos " Richard Dawkins - A Grande Questão ", " A História do Mundo em Duas Horas ", e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
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Prezado,O criacionismo consiste no conjunto de mitos de que Deus - ou deuses ou outros seres sobrenaturais, a depender da religião, do período histórico, e da cultura- criou(aram) o mundo e o homem do jeito que é hoje, sem alterações, pronto e em tempos recentes (para os padrões evolutivos, ou seja, há alguns milhares de anos, no máximo). Alguns tentam incluir a visão evolucionista, mas isso não faz muito sentido.
Os argumentos por trás dessa perspectiva estão relacionados ao fato desses mitos estarem escritos em um livro sagrado (como o Alcorão dos muçulmanos) ou por ser uma tradição antiga ou por serem ditos por alguém que é considerado sábio ou "iluminado" por um grupo de pessoas ou por vários desses elementos. Assim, o criacionismo se baseia, sobretudo, na fé de seus adeptos.
Atualmente, inclusive, algumas pessoas que acreditam nos mitos criacionistas propõem que a evolução foi guiada por Deus ou deuses (ou outras seres sobrenaturais), enfim, já houve centenas ou milhares de mitos quanto ao surgimento da vida, do ser humano.
Já a teoria evolucionista é a base de toda a biologia atual. Hoje a evolução apresenta respaldo do ponto de vista genético, geológicos, paleontológico, dentre outros elementos, de modo que a existência do ser humano não está separada dos demais animais, mas intimamente relacionada.
Nesse sentido, o processo evolutivo é semelhante ao que ocorre durante o desenvolvimento do ser humano. De uma única célula, o zigoto (formado pela união do espermatozoide e do óvulo), após sucessivas divisões, geram-se todas as células e os diferentes tecidos do recém-nascido, formando o bebê. Ou seja, podemos considera que um ser unicelular se desenvolveu até gerar um humano completo ou quase (pois a criança ainda vai crescer).
Se isso é possível em apenas nove meses, imagine o que o mecanismo de seleção natural, isolamento, e a seleção sexual podem fazer ao longo de mais de três bilhões e meio de anos da vida nesse planeta, gerando essa biodiversidade tão bonita e incrível que vemos por todas as partes.
Além disso, populações de uma mesma espécie, em locais diferentes (portanto, submetida a condições ambientais distintas) podem sofrer mudanças anatômicas bem particulares, de maneira que, ao longo de centenas, milhares ou mesmo milhões de gerações, elas se tornarão espécies distintas. A evolução é, assim, uma característica inerente à vida.
Assim, a maior diferença entre ambas as perspectivas é que o criacionismo está embasado na crença religiosa, na fé, nos livros escritos por pessoas inspiradas por Deus ou deuses ou pela transmissão oral ao longo da história até serem escritos. As pessoas são, geralmente, doutrinadas para aceitar essas ideias como verdade desde a infância. Já a teoria evolucionista é baseada na ciência, na razão, genética, paleontologia, biologia, estudos microbiológicos, matemáticos, bem como em análises de casos ao redor do mundo. Não é preciso ter fé nela, pois é possível verificá-la e comprová-la por diversos meios.
Para complementar essa explicação, sugiro que veja os vídeos " Richard Dawkins - A Grande Questão ", " A História do Mundo em Duas Horas ", e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
Bons estudos!