A democracia ateniense foi um regime político que surgiu na Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C. Ela é considerada a primeira experiência de democracia na história da humanidade e uma referência para as democracias modernas.
A democracia ateniense funcionava por meio de assembleias populares, em que os cidadãos se reuniam para discutir e votar sobre questões políticas, econômicas e sociais. As decisões eram tomadas por maioria simples de votos. A democracia ateniense estava baseada em três princípios: isegoria, isonomia, isocracia, ou seja, todos os cidadãos tinham direito à palavra nas assembleias, eram iguais perante à lei e participavam de forma igualitária nas decisões públicas.
No entanto, a democracia ateniense era limitada e excludente, pois somente os homens livres, maiores de 18 anos e nascidos em Atenas eram considerados cidadãos. As mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos não tinham direitos políticos nem sociais. Estima-se que apenas 10% da população de Atenas desfrutava dos benefícios da democracia.
A democracia ateniense teve origem nas reformas de Clístenes, que derrubou o último tirano de Atenas, Hípias, em 510 a.C. Clístenes dividiu Atenas em dez unidades chamadas demos, que eram a base do novo regime. Ele também instituiu o ostracismo, que era uma forma de exilar por dez anos os cidadãos que ameaçassem a democracia. Outro importante líder democrático foi Péricles, que governou Atenas entre 461 e 429 a.C. Ele ampliou a participação dos cidadãos mais pobres nas instituições políticas e incentivou o desenvolvimento cultural e artístico da cidade.
A democracia ateniense entrou em crise no final do século V a.C., quando Atenas foi derrotada por Esparta na Guerra do Peloponeso. A guerra enfraqueceu o poder e a riqueza de Atenas e abalou a confiança dos cidadãos no regime democrático. A democracia ateniense foi restaurada em 403 a.C., mas nunca mais recuperou seu antigo esplendor.
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A democracia ateniense foi um regime político que surgiu na Grécia Antiga, entre os séculos VI e IV a.C. Ela é considerada a primeira experiência de democracia na história da humanidade e uma referência para as democracias modernas.
A democracia ateniense funcionava por meio de assembleias populares, em que os cidadãos se reuniam para discutir e votar sobre questões políticas, econômicas e sociais. As decisões eram tomadas por maioria simples de votos. A democracia ateniense estava baseada em três princípios: isegoria, isonomia, isocracia, ou seja, todos os cidadãos tinham direito à palavra nas assembleias, eram iguais perante à lei e participavam de forma igualitária nas decisões públicas.
No entanto, a democracia ateniense era limitada e excludente, pois somente os homens livres, maiores de 18 anos e nascidos em Atenas eram considerados cidadãos. As mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos não tinham direitos políticos nem sociais. Estima-se que apenas 10% da população de Atenas desfrutava dos benefícios da democracia.
A democracia ateniense teve origem nas reformas de Clístenes, que derrubou o último tirano de Atenas, Hípias, em 510 a.C. Clístenes dividiu Atenas em dez unidades chamadas demos, que eram a base do novo regime. Ele também instituiu o ostracismo, que era uma forma de exilar por dez anos os cidadãos que ameaçassem a democracia. Outro importante líder democrático foi Péricles, que governou Atenas entre 461 e 429 a.C. Ele ampliou a participação dos cidadãos mais pobres nas instituições políticas e incentivou o desenvolvimento cultural e artístico da cidade.
A democracia ateniense entrou em crise no final do século V a.C., quando Atenas foi derrotada por Esparta na Guerra do Peloponeso. A guerra enfraqueceu o poder e a riqueza de Atenas e abalou a confiança dos cidadãos no regime democrático. A democracia ateniense foi restaurada em 403 a.C., mas nunca mais recuperou seu antigo esplendor.