A urbanização afeta o crescimento populacional no Brasil de várias formas, tanto positivas quanto negativas. Alguns dos efeitos da urbanização são:
- A redução da taxa de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por mulher. Isso se deve a fatores como o aumento da escolaridade, da participação feminina no mercado de trabalho, do uso de métodos contraceptivos, da valorização da qualidade de vida e do planejamento familiar nas áreas urbanas. A taxa de fecundidade no Brasil caiu de 6,16 filhos por mulher em 1960 para 1,74 em 2020.
O aumento da expectativa de vida, ou seja, o tempo médio que uma pessoa pode esperar viver. Isso se deve a fatores como o acesso a serviços de saúde, saneamento, alimentação, lazer e segurança nas áreas urbanas. A expectativa de vida no Brasil aumentou de 54,6 anos em 1960 para 76,6 anos em 2020.
A modificação da estrutura etária, ou seja, a distribuição da população por faixas de idade. Isso se deve à combinação da redução da fecundidade e do aumento da expectativa de vida, que resulta no envelhecimento da população e na diminuição da proporção de jovens. A população com 65 anos ou mais no Brasil passou de 2,7% em 1960 para 9,5% em 2020, enquanto a população com menos de 15 anos caiu de 42,9% para 21,9% no mesmo período.
A alteração da distribuição espacial, ou seja, a forma como a população se distribui pelo território nacional. Isso se deve à migração interna, que é o movimento de pessoas de uma região para outra dentro do país. A migração interna no Brasil foi influenciada pela urbanização, pela industrialização, pela modernização do campo, pelas desigualdades regionais e pelas políticas de integração nacional. A migração interna no Brasil provocou o crescimento das regiões Sudeste e Centro-Oeste e a redução das regiões Nordeste e Norte em termos de participação na população total.
Portanto, a urbanização afeta o crescimento populacional no Brasil ao provocar mudanças demográficas, sociais e territoriais que refletem as transformações econômicas e culturais do país.
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Explicação:
A urbanização afeta o crescimento populacional no Brasil de várias formas, tanto positivas quanto negativas. Alguns dos efeitos da urbanização são:
- A redução da taxa de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por mulher. Isso se deve a fatores como o aumento da escolaridade, da participação feminina no mercado de trabalho, do uso de métodos contraceptivos, da valorização da qualidade de vida e do planejamento familiar nas áreas urbanas. A taxa de fecundidade no Brasil caiu de 6,16 filhos por mulher em 1960 para 1,74 em 2020.
O aumento da expectativa de vida, ou seja, o tempo médio que uma pessoa pode esperar viver. Isso se deve a fatores como o acesso a serviços de saúde, saneamento, alimentação, lazer e segurança nas áreas urbanas. A expectativa de vida no Brasil aumentou de 54,6 anos em 1960 para 76,6 anos em 2020.
A modificação da estrutura etária, ou seja, a distribuição da população por faixas de idade. Isso se deve à combinação da redução da fecundidade e do aumento da expectativa de vida, que resulta no envelhecimento da população e na diminuição da proporção de jovens. A população com 65 anos ou mais no Brasil passou de 2,7% em 1960 para 9,5% em 2020, enquanto a população com menos de 15 anos caiu de 42,9% para 21,9% no mesmo período.
A alteração da distribuição espacial, ou seja, a forma como a população se distribui pelo território nacional. Isso se deve à migração interna, que é o movimento de pessoas de uma região para outra dentro do país. A migração interna no Brasil foi influenciada pela urbanização, pela industrialização, pela modernização do campo, pelas desigualdades regionais e pelas políticas de integração nacional. A migração interna no Brasil provocou o crescimento das regiões Sudeste e Centro-Oeste e a redução das regiões Nordeste e Norte em termos de participação na população total.
Portanto, a urbanização afeta o crescimento populacional no Brasil ao provocar mudanças demográficas, sociais e territoriais que refletem as transformações econômicas e culturais do país.