A questão discursiva sobre as ligações da ficção com a história requer a análise de duas instâncias. Uma delas é a composicional. As táticas para redigir ficção com conteúdo histórico incluem tanto a dramatização (recontar eventos reais) quanto a ambientação (os eventos reais são pano de fundo).
Outra instância é factual. Numa obra ficcional, às vezes é importante tentar identificar o que é fato e o que é ficção. Especialmente em ficções que sejam documentos históricos, como a Ilíada de Homero. Neste caso, busca-se verificação.
A narrativa ficcional e os fatos históricos
Escritores usam diferentes maneiras de fazer a relação entre uma trama de ficção e acontecimentos históricos. Peças de William Shakespeare como Macbeth, Coriolano e Júlio César são dramatizações de eventos históricos. Quase todos os personagens são figuras reais, embora as falas sejam inventadas.
Outra forma muito comum adotada por ficcionistas é adotar os eventos históricos como cenário para uma história criada, que geralmente é ambientada em momentos importantes. No Brasil, um exemplo é Erico Verissimo, que em sua série O Tempo e o Vento conta a história de uma família que perpassa desde a colonização do sul do Brasil até o governo de Getúlio Vargas.
Já para a análise textual que procura diferenciar fato e ficção, o processo pode envolver cotejo de documentos e inclusive pesquisa arqueológica. Ainda hoje há debate sobre quais aspectos da Ilíada de Homero são de fato históricos e quais são licença poética ou criação ficcional. Já houve escavações em busca da cidade de Troia descrita no poema épico grego.
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A questão discursiva sobre as ligações da ficção com a história requer a análise de duas instâncias. Uma delas é a composicional. As táticas para redigir ficção com conteúdo histórico incluem tanto a dramatização (recontar eventos reais) quanto a ambientação (os eventos reais são pano de fundo).
Outra instância é factual. Numa obra ficcional, às vezes é importante tentar identificar o que é fato e o que é ficção. Especialmente em ficções que sejam documentos históricos, como a Ilíada de Homero. Neste caso, busca-se verificação.
A narrativa ficcional e os fatos históricos
Escritores usam diferentes maneiras de fazer a relação entre uma trama de ficção e acontecimentos históricos. Peças de William Shakespeare como Macbeth, Coriolano e Júlio César são dramatizações de eventos históricos. Quase todos os personagens são figuras reais, embora as falas sejam inventadas.
Outra forma muito comum adotada por ficcionistas é adotar os eventos históricos como cenário para uma história criada, que geralmente é ambientada em momentos importantes. No Brasil, um exemplo é Erico Verissimo, que em sua série O Tempo e o Vento conta a história de uma família que perpassa desde a colonização do sul do Brasil até o governo de Getúlio Vargas.
Já para a análise textual que procura diferenciar fato e ficção, o processo pode envolver cotejo de documentos e inclusive pesquisa arqueológica. Ainda hoje há debate sobre quais aspectos da Ilíada de Homero são de fato históricos e quais são licença poética ou criação ficcional. Já houve escavações em busca da cidade de Troia descrita no poema épico grego.
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