O soro antiofídico faz parte do tratamento contra acidentes por serpente e é realizado em hospitais de todo o Brasil, salvando milhares de pessoas todos os anos.
Dependendo do tipo de cobra que causou o acidente, existe um tipo de soro - afinal, são muitas espécies de cobras. Porém, o processo de produção de cada soro é o mesmo, e a efetividade do produto também.
Explicação:
Entenda a seguir todo o processo de produção do soro antiofídico em cinco passos.
1. O primeiro passo é extrair da serpente o veneno e transformá-lo em antígeno. Antígenos são substâncias capazes de fazer o sistema imunológico reagir, produzindo anticorpos.
2. Os antígenos são aplicados em cavalos, em pequenas doses (que não prejudicam a saúde do animal), para provocar a produção de anticorpos. Dependendo do antígeno, será produzido um tipo de anticorpo específico contra cada veneno - se o antígeno tiver sido extraído de uma cobra-coral, o anticorpo produzido combaterá o veneno da cobra-coral.
3. Quando se formam anticorpos suficientes no organismo do cavalo, o plasma (a parte do sangue onde ficam os anticorpos) é coletado.
4. Após testes, o plasma é submetido a um processamento industrial, utilizando métodos físico-químicos, obtendo ao final os soros específicos. Os soros antiofídicos são envasados em frascos-ampola com 10 ml de solução líquida contendo anticorpos purificados.
5. Nas diversas etapas de produção, os soros passam por testes de controle de qualidade, garantindo ao final produtos seguros e eficazes. Pronto! Está feito o soro antiofídico.
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Resposta:
O soro antiofídico faz parte do tratamento contra acidentes por serpente e é realizado em hospitais de todo o Brasil, salvando milhares de pessoas todos os anos.
Dependendo do tipo de cobra que causou o acidente, existe um tipo de soro - afinal, são muitas espécies de cobras. Porém, o processo de produção de cada soro é o mesmo, e a efetividade do produto também.
Explicação:
Entenda a seguir todo o processo de produção do soro antiofídico em cinco passos.
1. O primeiro passo é extrair da serpente o veneno e transformá-lo em antígeno. Antígenos são substâncias capazes de fazer o sistema imunológico reagir, produzindo anticorpos.
2. Os antígenos são aplicados em cavalos, em pequenas doses (que não prejudicam a saúde do animal), para provocar a produção de anticorpos. Dependendo do antígeno, será produzido um tipo de anticorpo específico contra cada veneno - se o antígeno tiver sido extraído de uma cobra-coral, o anticorpo produzido combaterá o veneno da cobra-coral.
3. Quando se formam anticorpos suficientes no organismo do cavalo, o plasma (a parte do sangue onde ficam os anticorpos) é coletado.
4. Após testes, o plasma é submetido a um processamento industrial, utilizando métodos físico-químicos, obtendo ao final os soros específicos. Os soros antiofídicos são envasados em frascos-ampola com 10 ml de solução líquida contendo anticorpos purificados.
5. Nas diversas etapas de produção, os soros passam por testes de controle de qualidade, garantindo ao final produtos seguros e eficazes. Pronto! Está feito o soro antiofídico.