A organização política das cidades-Estado gregas, como Atenas e Esparta, era diferente entre elas. Atenas foi a primeira cidade a adotar a democracia, um regime em que os cidadãos livres participavam diretamente das decisões políticas. Esparta, por sua vez, era uma oligarquia militarista, em que o poder era exercido por uma elite de guerreiros.
Atenas era dividida em dez unidades chamadas demos, que elegiam representantes para a Assembleia do Povo (Eclésia), o principal órgão político da cidade. A Eclésia votava as leis, a guerra e a paz, e escolhia os magistrados (arcontes) e os generais (estrategos). Havia também um Conselho dos Quinhentos (Bulé), que preparava as pautas da Eclésia, e um Tribunal Popular (Helieia), que julgava os crimes e as disputas.
Esparta era governada por dois reis hereditários, que comandavam o exército e os cultos religiosos. Havia também um Conselho dos Anciãos (Gerúsia), formado por 28 homens com mais de 60 anos, que propunham as leis e julgavam os crimes graves. A Assembleia dos Cidadãos (Ápela) era composta por todos os espartanos maiores de 30 anos, que votavam as leis propostas pela Gerúsia. Além disso, havia cinco magistrados (éforos) eleitos anualmente, que fiscalizavam os reis e os cidadãos.
Essas duas formas de organização política refletiam as diferenças culturais e sociais entre Atenas e Esparta. Atenas era uma cidade aberta ao comércio, à arte e à filosofia, enquanto Esparta era uma cidade fechada, voltada para a guerra e a disciplina. Ambas as cidades influenciaram a história da Grécia Antiga e da cultura ocidental.
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A organização política das cidades-Estado gregas, como Atenas e Esparta, era diferente entre elas. Atenas foi a primeira cidade a adotar a democracia, um regime em que os cidadãos livres participavam diretamente das decisões políticas. Esparta, por sua vez, era uma oligarquia militarista, em que o poder era exercido por uma elite de guerreiros.
Atenas era dividida em dez unidades chamadas demos, que elegiam representantes para a Assembleia do Povo (Eclésia), o principal órgão político da cidade. A Eclésia votava as leis, a guerra e a paz, e escolhia os magistrados (arcontes) e os generais (estrategos). Havia também um Conselho dos Quinhentos (Bulé), que preparava as pautas da Eclésia, e um Tribunal Popular (Helieia), que julgava os crimes e as disputas.
Esparta era governada por dois reis hereditários, que comandavam o exército e os cultos religiosos. Havia também um Conselho dos Anciãos (Gerúsia), formado por 28 homens com mais de 60 anos, que propunham as leis e julgavam os crimes graves. A Assembleia dos Cidadãos (Ápela) era composta por todos os espartanos maiores de 30 anos, que votavam as leis propostas pela Gerúsia. Além disso, havia cinco magistrados (éforos) eleitos anualmente, que fiscalizavam os reis e os cidadãos.
Essas duas formas de organização política refletiam as diferenças culturais e sociais entre Atenas e Esparta. Atenas era uma cidade aberta ao comércio, à arte e à filosofia, enquanto Esparta era uma cidade fechada, voltada para a guerra e a disciplina. Ambas as cidades influenciaram a história da Grécia Antiga e da cultura ocidental.