No Império Inca, o sistema agrícola era baseado na coletivização e na redistribuição igualitária dos recursos agrícolas. Esse sistema, conhecido como "mit'a" ou "mitma", era uma das principais formas de organização social e econômica dos incas.
Na coletivização da agricultura, todas as terras eram consideradas propriedade do Estado ou do imperador inca, e a produção agrícola era realizada coletivamente pelos membros da comunidade local. Os agricultores eram organizados em grupos de trabalho chamados "ayllus", que eram unidades sociais e econômicas fundamentais da sociedade inca. Cada ayllu era composto por famílias relacionadas entre si, que trabalhavam juntas na produção agrícola.
A distribuição dos recursos agrícolas era feita de forma igualitária entre as famílias do ayllu. O Estado inca era responsável por calcular as necessidades de cada família e alocar terras e recursos de acordo com essas necessidades. Esse processo era realizado pelos administradores locais, que levavam em consideração fatores como o tamanho da família e a capacidade de trabalho de cada membro.
Além disso, os incas desenvolveram sofisticados sistemas de irrigação para melhorar a produtividade agrícola. Eles construíram terraços nas encostas das montanhas, canais de irrigação e armazéns para armazenar os excedentes de alimentos. Essas infraestruturas permitiam uma melhor distribuição da água e a produção de alimentos em diferentes altitudes e climas.
A coletivização da agricultura no império inca visava garantir que todos os membros da sociedade tivessem acesso adequado aos recursos necessários para a subsistência. Embora houvesse um sistema centralizado de controle e redistribuição, também existiam mecanismos que permitiam aos agricultores manter uma certa autonomia e administrar suas terras de acordo com as tradições locais.
É importante ressaltar que a coletivização da agricultura inca não era um sistema de propriedade privada da terra. A terra pertencia ao Estado e era considerada um recurso coletivo para benefício de toda a sociedade inca.
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No Império Inca, o sistema agrícola era baseado na coletivização e na redistribuição igualitária dos recursos agrícolas. Esse sistema, conhecido como "mit'a" ou "mitma", era uma das principais formas de organização social e econômica dos incas.
Na coletivização da agricultura, todas as terras eram consideradas propriedade do Estado ou do imperador inca, e a produção agrícola era realizada coletivamente pelos membros da comunidade local. Os agricultores eram organizados em grupos de trabalho chamados "ayllus", que eram unidades sociais e econômicas fundamentais da sociedade inca. Cada ayllu era composto por famílias relacionadas entre si, que trabalhavam juntas na produção agrícola.
A distribuição dos recursos agrícolas era feita de forma igualitária entre as famílias do ayllu. O Estado inca era responsável por calcular as necessidades de cada família e alocar terras e recursos de acordo com essas necessidades. Esse processo era realizado pelos administradores locais, que levavam em consideração fatores como o tamanho da família e a capacidade de trabalho de cada membro.
Além disso, os incas desenvolveram sofisticados sistemas de irrigação para melhorar a produtividade agrícola. Eles construíram terraços nas encostas das montanhas, canais de irrigação e armazéns para armazenar os excedentes de alimentos. Essas infraestruturas permitiam uma melhor distribuição da água e a produção de alimentos em diferentes altitudes e climas.
A coletivização da agricultura no império inca visava garantir que todos os membros da sociedade tivessem acesso adequado aos recursos necessários para a subsistência. Embora houvesse um sistema centralizado de controle e redistribuição, também existiam mecanismos que permitiam aos agricultores manter uma certa autonomia e administrar suas terras de acordo com as tradições locais.
É importante ressaltar que a coletivização da agricultura inca não era um sistema de propriedade privada da terra. A terra pertencia ao Estado e era considerada um recurso coletivo para benefício de toda a sociedade inca.