Como o cristianismo na idade média entendia a questão da felicidade?
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A Felicidade na Idade Média, para as classes logo abaixo do Clero baseava-se no enriquecimento e na ânsia pelo título de Nobreza, ou seja, a felicidade estava relacionada ao dinheiro e às nomenclaturas referentes á Classe Burguesa. Para os camponeses, a felicidade era relativa e solúvel, desde alegria por receber comida ou dinheiro até diversões banais, muitas vezes consideradas heréticas. Para o clero, o Cristianismo, a felicidade baseava-se em "salvar-se" a si mesmo, pela Indulgência, o que muitas vezes era conquistada por "piedosas" doações de grandes nobres, em grandes quantias de dinheiro ou bens materiais, assim como artigos religiosos ornamentados. O Cristianismo entendia a felicidade como na verdade, proveniente tanto de fontes autênticas, como por fontes heréticas, diversões banais e levianas, fornicações etc. A Felicidade era bastante relativa, visto que, por exemplo, o riso era condenado. O riso, podia ser motivo herético, a medida que instigava a plebe contra o Clero, diversões fúteis, piadas grotescas, que desrespeitavam a Igreja. A Felicidade estava, embora que de forma relativa, em buscar a Deus e ser de Deus, pois somente dele provém a felicidade verdadeira, ou pelo menos teria que ser, pois as correntes heréticas haviam contaminado também o Clero, que se felicitava mais com fornicações às escondidas, atos heréticos e aquisição de bens e riquezas para si, do que felicitar-se com uma legítima Conversão cristã.
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