A vitória da Revolução Chinesa é a vitória do marxismo-leninismo em um vasto país de cerca de 500 milhões de habitantes. É outra grande revolução continuadora da Grande Revolução Socialista de Outubro. É uma revolução de novo tipo que irrompeu em um país oprimido pelo imperialismo, depois da Revolução Russa.
As obras de Mao Tsé-tung têm servido para focar tanto ideológica como teoricamente este tipo de revolução na China. Suas obras expressam concretamente a força dinâmica do marxismo-leninismo nesta revolução.
Lenin escreveu em outro tempo:
“Nós não consideramos a teoria de Marx como algo acabado e inviolável; ao contrário, estamos convencidos de que ela somente colocou a pedra fundamental da ciência que os socialistas devem desenvolver em todas as direções se desejam estar em paz com a vida. Pensamos que uma elaboração independente da teoria de Marx, é especialmente cara aos socialistas russos. Esta teoria fornece somente princípios gerais de direção, os quais em particular, são aplicados na Inglaterra de forma distinta do que na França, na França diferentemente do que na Alemanha, e na Alemanha distingue-se da aplicada na Rússia”.(1)
Na conclusão do livro História do Partido Comunista (Bolchevique) da URSS, assinala:
"A força da teoria marxista-leninista consiste no fato de que fornece ao Partido a possibilidade de orientar-se dentro de qualquer situação, de compreender o nexo interno que une os acontecimentos que o rodeiam, de prever a marcha destes e discernir não apenas como e até onde se desenvolvem os acontecimentos no presente, mas também como e até onde hão de se desenvolver no futuro".(2)
Igualmente observa:
“Dominar a teoria marxista-leninista significa ter a capacidade de ampliar esta teoria com a nova experiência do movimento revolucionário, saber enriquecê-la com novas teses e conclusões, desenvolvê-la e impulsioná-la sem vacilar ante a necessidade de substituir, partindo do espírito da teoria, algumas de suas teses e conclusões, que já tenham envelhecido, por obras novas de acordo com a nova situação histórica”.(3)
É, precisamente, tal espírito de Lenin e Stalin que Mao Tsé-tung aplicou ao marxismo. Evidentemente, isto requisitou grande valor teórico e grande capacidade criadora por parte do camarada Mao, ao aplicar os princípios gerais de direção do marxismo-leninismo a um país oriental, dado que as condições na China eram muito diferentes das dos países capitalistas europeus. Por este motivo, Mao Tsé-tung encontrou oposição, mas pela mesma razão, seu pensamento triunfou.
A conclusão de empreender uma prolongada guerra revolucionária nas aldeias, utilizando-as para cercar as cidades e logo tomá-las; a conclusão para estabelecer e manter o poder revolucionário em muitas pequenas bases e gradualmente desenvolver e estender estas bases por meio de prolongadas lutas para tomar o poder em todo o país. Estas coerentes conclusões, foram obtidas por Mao Tsé-tung há vinte anos mediante a aplicação do marxismo-leninismo a seu estudo dos problemas da Revolução Chinesa. Estas são as novas conclusões marxistas em um país colonial e semicolonial. Estas conclusões são corretas dado que foram comprovadas pela prática concreta da Revolução Chinesa e porque também foram comprovadas pela realidade dos países do Sudeste Asiático. Isto comprova o irresistível poder da teoria do marxismo-leninismo, o irresistível poder da dialética.
Em seu discurso inaugural na Conferência de Sindicatos Operários dos Países Asiáticos e Australianos em 1949, Liu Shaoqi destacou:
“O caminho tomado pelo povo chinês para derrotar o imperialismo e os seus lacaios e fundar a República Popular da China, é o caminho que deve ser tomado pelos povos de muitos países coloniais e semicoloniais em sua luta pela independência nacional e pela democracia popular. Este é o caminho de Mao Tsé-tung. É o pensamento de Mao Tsé-tung, é o desenvolvimento do marxismo-leninismo no Oriente. Este resumo da experiência da revolução no Oriente é de profunda significação para o marxismo-leninismo. Para as lutas em todo o mundo é de um significado universal”.
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A vitória da Revolução Chinesa é a vitória do marxismo-leninismo em um vasto país de cerca de 500 milhões de habitantes. É outra grande revolução continuadora da Grande Revolução Socialista de Outubro. É uma revolução de novo tipo que irrompeu em um país oprimido pelo imperialismo, depois da Revolução Russa.
As obras de Mao Tsé-tung têm servido para focar tanto ideológica como teoricamente este tipo de revolução na China. Suas obras expressam concretamente a força dinâmica do marxismo-leninismo nesta revolução.
Lenin escreveu em outro tempo:
“Nós não consideramos a teoria de Marx como algo acabado e inviolável; ao contrário, estamos convencidos de que ela somente colocou a pedra fundamental da ciência que os socialistas devem desenvolver em todas as direções se desejam estar em paz com a vida. Pensamos que uma elaboração independente da teoria de Marx, é especialmente cara aos socialistas russos. Esta teoria fornece somente princípios gerais de direção, os quais em particular, são aplicados na Inglaterra de forma distinta do que na França, na França diferentemente do que na Alemanha, e na Alemanha distingue-se da aplicada na Rússia”.(1)
Na conclusão do livro História do Partido Comunista (Bolchevique) da URSS, assinala:
"A força da teoria marxista-leninista consiste no fato de que fornece ao Partido a possibilidade de orientar-se dentro de qualquer situação, de compreender o nexo interno que une os acontecimentos que o rodeiam, de prever a marcha destes e discernir não apenas como e até onde se desenvolvem os acontecimentos no presente, mas também como e até onde hão de se desenvolver no futuro".(2)
Igualmente observa:
“Dominar a teoria marxista-leninista significa ter a capacidade de ampliar esta teoria com a nova experiência do movimento revolucionário, saber enriquecê-la com novas teses e conclusões, desenvolvê-la e impulsioná-la sem vacilar ante a necessidade de substituir, partindo do espírito da teoria, algumas de suas teses e conclusões, que já tenham envelhecido, por obras novas de acordo com a nova situação histórica”.(3)
É, precisamente, tal espírito de Lenin e Stalin que Mao Tsé-tung aplicou ao marxismo. Evidentemente, isto requisitou grande valor teórico e grande capacidade criadora por parte do camarada Mao, ao aplicar os princípios gerais de direção do marxismo-leninismo a um país oriental, dado que as condições na China eram muito diferentes das dos países capitalistas europeus. Por este motivo, Mao Tsé-tung encontrou oposição, mas pela mesma razão, seu pensamento triunfou.
A conclusão de empreender uma prolongada guerra revolucionária nas aldeias, utilizando-as para cercar as cidades e logo tomá-las; a conclusão para estabelecer e manter o poder revolucionário em muitas pequenas bases e gradualmente desenvolver e estender estas bases por meio de prolongadas lutas para tomar o poder em todo o país. Estas coerentes conclusões, foram obtidas por Mao Tsé-tung há vinte anos mediante a aplicação do marxismo-leninismo a seu estudo dos problemas da Revolução Chinesa. Estas são as novas conclusões marxistas em um país colonial e semicolonial. Estas conclusões são corretas dado que foram comprovadas pela prática concreta da Revolução Chinesa e porque também foram comprovadas pela realidade dos países do Sudeste Asiático. Isto comprova o irresistível poder da teoria do marxismo-leninismo, o irresistível poder da dialética.
Em seu discurso inaugural na Conferência de Sindicatos Operários dos Países Asiáticos e Australianos em 1949, Liu Shaoqi destacou:
“O caminho tomado pelo povo chinês para derrotar o imperialismo e os seus lacaios e fundar a República Popular da China, é o caminho que deve ser tomado pelos povos de muitos países coloniais e semicoloniais em sua luta pela independência nacional e pela democracia popular. Este é o caminho de Mao Tsé-tung. É o pensamento de Mao Tsé-tung, é o desenvolvimento do marxismo-leninismo no Oriente. Este resumo da experiência da revolução no Oriente é de profunda significação para o marxismo-leninismo. Para as lutas em todo o mundo é de um significado universal”.