Este é apenas um dos inúmeros símbolos da luta dos negros pela liberdade.São fatos importantes que ajudaram a construir a história do Brasil e que são lembrados no Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.A data foi instituída oficialmente em 2011, e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, ocorrida em 1695. Uma das formas de garantir que este legado não se perca é fortalecer a implementação da Lei Federal, de 2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas de ensinos Fundamental e Médio de todo País.
Podemos dizer que a expressão “consciência negra” faz menção à tomada de consciência histórica e cultural da pessoa enquanto afrodescendente. Essa tomada de consciência está relacionada com o processo em que a pessoa se percebe negra e se identifica com as suas raízes históricas e culturais, situações relacionadas com a formação da identidade de um indivíduo.
A consciência negra nos permite resgatar e valorizar a cultura afrodescendente, bem como tomar consciência dos problemas causados pelo racismo.
Nesse processo o indivíduo se identifica com as tradições e valores culturais que remetem às suas raízes afrodescendentes, além de tomar consciência da violência que os negros sofrem e sofreram historicamente tanto no Brasil como em outras partes do mundo. Além disso, também percebe o racismo como um problema estrutural da sociedade contemporânea.
A partir do autorreconhecimento do indivíduo como negro, do resgate das suas raízes culturais e da tomada de consciência histórica de como o racismo permeia a formação da sociedade brasileira, esse indivíduo consegue perceber a importância de engajar-se na luta pela equidade racial, o que inclui questões como direitos iguais no acesso à cultura e educação, oportunidades iguais no mercado de trabalho, o fim da violência cotidiana contra as populações negras, etc.
Por outro lado, essa tomada de consciência não se faz apenas entre as pessoas negras, mas também entre as pessoas brancas. Assim, pessoas brancas passam a enxergar todos os pequenos privilégios que elas possuem enquanto brancos, o que pode permitir que elas mudem sua forma de agir perante situações de injustiça e, claro, transformar suas ações para que atitudes racistas não sejam reproduzidas.
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Este é apenas um dos inúmeros símbolos da luta dos negros pela liberdade.São fatos importantes que ajudaram a construir a história do Brasil e que são lembrados no Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.A data foi instituída oficialmente em 2011, e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, ocorrida em 1695. Uma das formas de garantir que este legado não se perca é fortalecer a implementação da Lei Federal, de 2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas de ensinos Fundamental e Médio de todo País.
Podemos dizer que a expressão “consciência negra” faz menção à tomada de consciência histórica e cultural da pessoa enquanto afrodescendente. Essa tomada de consciência está relacionada com o processo em que a pessoa se percebe negra e se identifica com as suas raízes históricas e culturais, situações relacionadas com a formação da identidade de um indivíduo.
A consciência negra nos permite resgatar e valorizar a cultura afrodescendente, bem como tomar consciência dos problemas causados pelo racismo.
Nesse processo o indivíduo se identifica com as tradições e valores culturais que remetem às suas raízes afrodescendentes, além de tomar consciência da violência que os negros sofrem e sofreram historicamente tanto no Brasil como em outras partes do mundo. Além disso, também percebe o racismo como um problema estrutural da sociedade contemporânea.
A partir do autorreconhecimento do indivíduo como negro, do resgate das suas raízes culturais e da tomada de consciência histórica de como o racismo permeia a formação da sociedade brasileira, esse indivíduo consegue perceber a importância de engajar-se na luta pela equidade racial, o que inclui questões como direitos iguais no acesso à cultura e educação, oportunidades iguais no mercado de trabalho, o fim da violência cotidiana contra as populações negras, etc.
Por outro lado, essa tomada de consciência não se faz apenas entre as pessoas negras, mas também entre as pessoas brancas. Assim, pessoas brancas passam a enxergar todos os pequenos privilégios que elas possuem enquanto brancos, o que pode permitir que elas mudem sua forma de agir perante situações de injustiça e, claro, transformar suas ações para que atitudes racistas não sejam reproduzidas.