Considere o texto a seguir:

''Como uma pesquisa em arte, e especialmente em artes plásticas, pode encontrar espaço, no campo das Ciências Humanas, ao lado de disciplinas patenteadas como a História da arte ou a Estética, em outros termos, disciplinas que visam um avanço do conhecimento e que, quanto a seus métodos, se esmeram notadamente em manipular conceitos em vez de pincéis ou tesouras? Esta é uma das questões que a presente comunicação se propõe a abordar. Assim, apegar-me-ei mais particularmente a situar o uso que se faz do conceito em artes plásticas, pois um pesquisador em artes plásticas, a despeito de alguns, utiliza os conceitos. Longe de desdenhá-los, ele os usa e os trabalha. Mas ele os trabalha de maneira diferente. Em troca, é diferentemente trabalhado por eles. Por que razões? Porque ele trabalha também (no) o campo do sensível. Um pesquisador em artes plásticas, com efeito, opera sempre, por assim dizer, entre conceitual e sensível, entre teoria e prática. entre razão e sonho. Mas que a palavra entre, aqui, absolutamente não nos iluda, pois, para nosso pesquisador, se trata de operar no constante vaivém entre esses diferentes registros''.

(LANCRI, Jean. Modestas proposições sobre as condições de uma pesquisa em artes plásticas na universidade. O meio como ponto zero. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002)

Considerando o exposto no texto, é correto afirmar que o pesquisador em artes:

(Ref.: 201814223001)

Trabalha na dimensão objetiva.


Alia conceitos à sensibilidade.


Ignora os conceitos.


Preocupa-se apenas com a poética.


Faz uso apenas da prática.
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