Duas medidas indiretas para a determinação da matéria orgânica de efluentes são a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e a Demanda Química de Oxigênio (DQO). A DBO refere-se à quantidade de oxigênio requerida para estabilizar a matéria orgânica carbonácea por processos bioquímicos, já a DQO, por oxidação química. A relação DQO/DBO pode ser considerada baixa (menor que 2,5), intermediária (entre 2,5 e 4,0) ou elevada (maior que 4,0) e é um parâmetro importante para a proposição de uma estação de tratamento, visto que traz uma ideia da biodegradabilidade do efluente (VON SPERLING, 2014). VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 4. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. 472 p. O gráfico a seguir representa a relação DQO/DBO para três efluentes distintos, assim como os intervalos considerados como relações baixas, intermediárias e elevadas:
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Resposta: Alternativa 1 é mais biodegradável que os outros efluentes, portanto um tratamento biológico é mais indicado.
Explicação:
DQO/DBO baixa (< 2,5)
- fração biodegradável é elevada
- indicação para tratamento biológico
DQO/DBO intermediária (entre 2,5 e 3,5)
fração biodegradável não é elevada
- indicação de estudos de tratabilidade para verificar
viabilidade do tratamento biológico
DQO/DBO alta (> cerca de 3,5 ou 4,0)
- fração inerte (não biodegradável) é elevada
- possível indicação para tratamento físico-químico
Resposta: Alternativa 3:
Explicação:
1 é mais biodegradável do que os outros efluentes, portanto um tratamento biológico é mais indicado.