O contexto político que levou à renúncia de Mikhail Gorbachev e ao consequente fim da União Soviética (URSS) foi marcado por uma série de fatores políticos, econômicos e sociais.
Na década de 1980, a URSS enfrentava uma crise econômica significativa, com altos índices de inflação, escassez de bens de consumo e baixo crescimento econômico. Além disso, o sistema político autoritário e centralizado do regime soviético enfrentava crescente insatisfação popular e demandas por reformas democráticas e maior autonomia das repúblicas que compunham a URSS.
Para tentar lidar com esses desafios, Gorbachev implementou um conjunto de reformas conhecidas como Glasnost (transparência) e Perestroika (reestruturação), que buscavam abrir espaço para a participação política e promover mudanças econômicas no país. No entanto, essas reformas também geraram instabilidade política e descontentamento entre os setores conservadores do governo.
Em 1991, uma tentativa de golpe por membros conservadores do Partido Comunista contra Gorbachev falhou, fortalecendo as forças pró-democracia e pró-independência nas repúblicas da URSS. As repúblicas bálticas, por exemplo, declararam sua independência da URSS.
A falta de apoio popular e a fragmentação política resultante enfraqueceram ainda mais o governo central soviético. Diante desse cenário, Gorbachev renunciou em dezembro de 1991 e a URSS foi oficialmente dissolvida. As repúblicas que a compunham se tornaram estados independentes, marcando o fim de uma era e o colapso do sistema soviético.
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O contexto político que levou à renúncia de Mikhail Gorbachev e ao consequente fim da União Soviética (URSS) foi marcado por uma série de fatores políticos, econômicos e sociais.
Na década de 1980, a URSS enfrentava uma crise econômica significativa, com altos índices de inflação, escassez de bens de consumo e baixo crescimento econômico. Além disso, o sistema político autoritário e centralizado do regime soviético enfrentava crescente insatisfação popular e demandas por reformas democráticas e maior autonomia das repúblicas que compunham a URSS.
Para tentar lidar com esses desafios, Gorbachev implementou um conjunto de reformas conhecidas como Glasnost (transparência) e Perestroika (reestruturação), que buscavam abrir espaço para a participação política e promover mudanças econômicas no país. No entanto, essas reformas também geraram instabilidade política e descontentamento entre os setores conservadores do governo.
Em 1991, uma tentativa de golpe por membros conservadores do Partido Comunista contra Gorbachev falhou, fortalecendo as forças pró-democracia e pró-independência nas repúblicas da URSS. As repúblicas bálticas, por exemplo, declararam sua independência da URSS.
A falta de apoio popular e a fragmentação política resultante enfraqueceram ainda mais o governo central soviético. Diante desse cenário, Gorbachev renunciou em dezembro de 1991 e a URSS foi oficialmente dissolvida. As repúblicas que a compunham se tornaram estados independentes, marcando o fim de uma era e o colapso do sistema soviético.