Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora IF Sudeste MG

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

V. 1, 2016

ii

Anais da Semana de Edu

Author Jonathan das Neves Álvares

58 downloads 428 Views 2MB Size
Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

V. 1, 2016

ii

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

EXPEDIENTE Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais Paulo Rogério de Araújo Guimarães

Comissão Avaliadora dos Trabalhos do 6º Seminário de Iniciação Científica Ciência da Computação Roberto de Carvalho Ferreira

Campus Juiz de Fora Diretor‐Geral Sebastião Sérgio de Oliveira Diretoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Jefferson de Almeida Pinto Coordenação de Pesquisa Alessandro Del’Duca Teixeira Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias

Ciências Biológicas e da Saúde Carlos Henrique Eckhardt Duque Estrada Daniele de Fátima Alves Venâncio Ciências Exatas e da Terra Fabiana Andrade da Costa Vieira Iolando Leão da Costa Filho Priscila Roque de Almeida Rodrigo Caetano Ciências Sociais Aplicadas, Humanas e Linguística, Letras e Artes Fabiana Rodrigues de Almeida

José Honório Glanzmann Coordenadora de Projetos de Extensão

Jacqueline Rodrigues Gonçalves da Costa Comissão Científica do 6º Seminário de Iniciação Científica

Engenharias Adriana Scheffer Quintela Ferreira Fabiana Andrade da Costa Vieira Iolando Leão da Costa Filho Leandro Luiz Rezende de Oliveira Leandro Matos Riani Silvana Terezinha Faceroli

Alessandro Del'Duca Teixeira - Núcleo de Biologia Cristiane Elvira de Assis Oliveira – Centro de Ações Pedagógicas Isabela Miranda de Mendonça - Núcleo de Eletricidade Jefferson de Almeida Pinto - Núcleo de História Marinez Maciel da Costa Abraão - Núcleo de Metalurgia Sara Del Vecchio - Núcleo de Mecânica

i

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG Comissão Avaliadora dos Trabalhos do 4° Seminário de Extensão

Luís Oscar de Araújo Porto Henriques Wander Antunes Gaspar Valente

Comunicação Camila Santos Fabre Daniele de Fátima Alves Venâncio Graziany Penna Dias Silvio Anderson Toledo Fernandes

Saúde Camila Santos Fabre Vilma Aparecida da Silva

Cultura Érika Guedes Magalhães Karine Fernandes de Carvalho Direitos Humanos e Justiça Annik Passos Marocco Gláucia Franco Teixeira Educação Cristiane Elvira de Assis Oliveira Flávia Couto Ruback Gláucia Franco Teixeira Júlio César de Paula Larissa Carvalho Vilas Boas Maria Luiza Firmiano Teixeira Márcia Moreira Rangel Márcia Silva Ribeiro Priscila Roque de Almeida Renato Françoso Ávila Roberta Calvano Sônia Leal Martins Thiago da Silva Castro

Tecnologia e Produção Ana Cláudia Martins de Souza Annik Passos Marocco Camilo de Lélis Martins Pereira Dário Barros de Oliveira Isabela Miranda de Mendonça Marcelo Costa Pinto e Santos Maria Luiza Firmiano Teixeira Wander Antunes Gaspar Valente Trabalho Márcia Moreira Rangel Mateus Balbino Guimarães Rodrigo de Magalhães Cunha Sabrina Ferretti do Amaral Sônia Leal Martins Thaís Brito Dibo

Meio Ambiente Adriano Reder de Carvalho Ana Cláudia Martins de Souza Júlio César de Paula Karine Fernandes de Carvalho Publicação Anual do Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG Rua Bernardo Mascarenhas, 1283 - Bairro Fábrica 36080-001 - JUIZ DE FORA - MG [email protected]; [email protected] NOTA: Os conceitos, as informações expressas e a correção gramatical dos resumos são de exclusiva responsabilidade de seus autores.

ii

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

ISSN 2527-1776

Semana de Educação Ciência, Tecnologia e Cultura (6.: 2016: Juiz de Fora, MG. Anais [digital] / 6º SECITEC: ciência alimentando o Brasil. -- Juiz de Fora: IF Sudeste MG, 2016. 112 p. Evento realizado pelo: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – Campus Juiz de Fora - MG. 1. Pesquisa. 2. Iniciação cientifica. 3. Extensão. I. Seminário de Iniciação Científica. II. Seminário de Extensão. 1. 2.

CDD 001.4

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Campus Juiz de Fora

iii

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

Sumário Apresentação...................................................................................................................................v 6º Seminário de Iniciação Científica.............................................................................................01

Ciência da Computação.....................................................................................................02 Ciências Biológicas e da Saúde........................................................................................09 Ciências Exatas e da Terra................................................................................................12 Ciências Sociais Aplicadas, Humanas e Linguística, Letras e Artes...........................22 Engenharias.......................................................................................................................32

4º Seminário de Extensão

Projetos de Extensão.........................................................................................................48 Comunicação..........................................................................................................49 Cultura.....................................................................................................................51 Direitos Humanos e Justiça...................................................................................55 Educação.................................................................................................................60 Meio Ambiente........................................................................................................75 Saúde.......................................................................................................................79 Tecnologia e Produção..........................................................................................81 Trabalho...................................................................................................................87 Treinamento Profissional II...............................................................................................90 Comunicação..........................................................................................................91 Educação.................................................................................................................95 Meio Ambiente........................................................................................................99 Tecnologia e Produção........................................................................................101 Trabalho................................................................................................................105

iv

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG Apresentação Estes Anais da 6ª Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura (SECITEC 2016) apresentam mais uma rodada de trabalhos de pesquisas e de extensão que têm sido desenvolvidos por pesquisadores, extencionistas e seus orientandos do Campus Juiz de Fora entre os anos de 2015 e 2016. Os eventos realizados durante este período integraram ensino, pesquisa e extensão e foram realizados entre os dias 24 e 25 de novembro de 2016. Entre estes estão o 6º Seminário de Iniciação Científica e o 4º Seminário de Extensão. Aqui estão sendo divulgados trabalhos de estudantes das mais variadas áreas de pesquisa e extensão e de diferentes níveis de formação. Refletem o posicionamento do Campus Juiz de Fora em relação à função educacional para qual foram criados os Institutos Federais no Brasil a partir de 29 de dezembro de 2008: procurar integrar ensino técnico e tecnológico para realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade. Todos estes eventos procuraram dialogar com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a qual foi instituída por Decreto Presidencial em 2004 e desde então é comemorada anualmente no mês de outubro, sob a coordenação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações (MCTIC) e com a colaboração das entidades nacionais vinculadas ao setor, tendo por finalidade promover a divulgação científica e tecnológica. O tema escolhido para 2016 foi "Ciência Alimentando o Brasil". Deve-se agradecer ao apoio recebido pelos órgãos de fomento CNPq e FAPEMIG, além do apoio dado pelo próprio campus no fomento às bolsas, equipamentos e insumos de pesquisa e apoio docente e discente na produção e divulgação dos resultados de seus trabalhos. Os Programas de Iniciação Científica

PROBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica – FAPEMIG/IF Sudeste MG: É destinado a estudantes da graduação. Seu objetivo é desenvolver nos alunos o interesse pela pesquisa científica e tecnológica e complementar sua formação acadêmica. PROBIC JR: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica Júnior – FAPEMIG/IF Sudeste MG É destinado a estudantes do ensino técnico de nível médio. Seu objetivo é despertar o desde a educação básica o interesse pela investigação e conhecimento científico.

v

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

PIBIC: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – CNPq/IF Sudeste MG Programa que visa apoiar a política de Iniciação Científica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da concessão de bolsas de Iniciação Científica a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. PIBIC EM: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio – CNPq/IF Sudeste MG É voltado para os estudantes dos cursos técnicos de nível médio e visa fortalecer o processo de disseminação das informações e conhecimentos científicos e tecnológicos básicos, além de desenvolver atitudes, habilidades e valores necessários à educação científica e tecnológica. PIBITI: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – CNPq/IF Sudeste MG O programa tem por objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.

PIBICTI: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – IF Sudeste MG Destinado a estudantes do ensino superior, inserindo-os e estimulando-os à atividade científica e ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (recursos do campus).

PIBICTI JR: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Júnior – IF Sudeste MG Destinado a estudantes do ensino técnico de médio, inserindo-os e estimulando-os à atividade científica e ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (recursos do campus). PIVICTI: Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica, em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – IF Sudeste MG Programa implementado com estudantes voluntários do ensino superior, com os mesmos deveres dos demais bolsistas, inserindo-os e estimulando-os ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (sem bolsa). PIVICTI JR: Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica, em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Júnior – IF Sudeste MG Programa implementado com estudantes voluntários do ensino técnico de nível médio, com os mesmos deveres dos demais bolsistas, inserindo-os e estimulando-os ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (sem bolsa). vi

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG Os Programas de Extensão

PIAEX: Programa Institucional de Apoio à Extensão O Programa Institucional de Apoio à Extensão (PIAEX) é um incentivo à participação de estudantes dos cursos superiores e técnicos de nível médio no desenvolvimento de ações de extensão e desenvolvimento tecnológico nas mais diversas áreas do conhecimento.

TREINAMENTO PROFISSIONAL II O Programa de Treinamento Profissional II, vinculado à Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias, visa proporcionar aos discentes do Campus Juiz de Fora e aos graduandos da UFJF (quando a habilitação exigida não contemplar cursos do Campus Juiz de Fora), a participação em projeto institucional acadêmico de ensino.

vii

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica

1

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

2

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

INTEGRAÇÃO DE ESTIMULOS TÁTEIS NA PERCEPÇÃO DO SOM 1,

Angelo Cesar Mendes da Silva Marcelo Costa Pinto e Santos

2

Este trabalho propõe o estudos de métodos para conversão de sons em vibrações táteis afim de descobrir o mais eficiente e aplicá-lo a um dispositivo portátil que capta sons do ambiente e transforma-os em estímulos táteis. Neste trabalho também desenvolveu-se um dispositivo composto por um microfone acoplado a um microcontrolar que manipula diversos vibrotactores. O microcontrolador, com base no som captado pelo microfone, gerara os padrões vibratórios perceptíveis ao tato. Para manipular o dispositivo desenvolveu-se um software embarcado, feito em linguagem Python e é executado sob um sistema operacional específico a microcontroladores. O software é responsável por receber os sons captados pelo, realizar o processamento transformando-os em informações táteis e acionar os atuadores para repassar as informações ao usuário. Visto em diversas pesquisas que é possível receber informações através de estímulos táteis e que estímulos vibrotáteis podem ser interpretados por pessoas com deficiências auditivas permitiu-se esperar que este dispositivo possa auxiliar à pessoas com deficiências auditiva interagir de melhor forma com o ambiente externo ao reconhecer sons através de padrões vibratórios. Como o espectro de frequências reconhecíveis pelo sistema auditivo humano é bem maior do que o espectro de frequências reconhecível por meio do tato pela pele foi necessário mapear a vibração sonora em um número limitado de vibradores. Estudou-se a melhor forma de traduzir a onda sonora em vibrações táteis, e a capacidade do ser humano em distinguir, utilizando as informações táteis, com pouco treinamento, sons ambientes simples como alarme, buzina de carro, choro de criança, toque de telefone e trovão. Esses sons foram apresentados a colaboradores juntamente com os padrões vibratórios em uma fase de aprendizado e em seguida apenas os padrões vibratórios, sem o som, são apresentados, em uma fase de testes. Avalia-se o percentual de associações corretas entre o padrão vibratório e o som original. Com a conclusão do dispositivo portátil e da forma de conversão de ondas sonoras em vibração tátil, avaliaremos a utilidade da técnica no entendimento da fala, possivelmente propondo novo projeto com objetivo de desenvolvimento de um dispositivo que auxilie deficientes auditivos na compreensão discurso oral.

Palavras-chave: estímulos vibrotáteis; tecnologias assistivas; reconhecimento de sons

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

3

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

DESENVOLVIMENTO DE UM APP PARA AGREGAR INFORMAÇÕES DO SITE INSTITUCIONAL DO IF SUDESTE MG - CAMPUS JUIZ DE FORA 1

Felipe Ferraz , Sandro Roberto Fernandes

2

O uso de dispositivos móveis é uma realidade cada vez mais frequente. A demanda por aplicativos é clara na atualidade de nosso cotidiano; o acesso a informações na palma da mão torna-se essencial em alguns cenários e a procura por determinadas informações tende a acabar se não houver a disponibilidade da mesma na plataforma Mobile. Frente a este cenário decidiu-se criar uma aplicação para agregar informações de interesse dos docentes e discentes do Instituto, facilitando assim o acesso à informação e a interação dos mesmos. Nesta aplicação o usuário terá acesso fácil e rápido à diversas informações referentes ao Instituto como: notícias (as mesmas que são disponibilizadas no site), Calendário Acadêmico (dos cursos superiores, técnicos e integrados), Agenda Telefônica, Cardápio e avaliação do Restaurante Universitário e também um geolocalizador de pessoas dentro do Instituto. O geolocalizador incorpora um mapa virtual desenvolvido na UnrealEngine4 (UE4) e otimizado para uso em dispositivos móveis. O desenvolvimento do app está sendo feito na íntegra com a nova linguagem de programação Swift, lançada pela Apple em 2014 e atualizada em 2015, através do Xcode e iOS SDK (Software Development Kit) fornecidos gratuitamente pela Apple.

Palavras-Chave: desenvolvimento de software; dispositivos móveis; iOS; XCode

1 2

Bolsista FAPEMIG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

4

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

APLICAÇÃO DE INTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL PARA CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS UTILIZANDO DESCRITORES DE TEXTURA1 2

Frederico Portilho , Sandro Roberto Fernandes

3

todos para classificar padr es em uma imagem um dos processos mais complexos em processamentos de imagens digitais. Diferentes abordagens são utilizadas visando diminuir o custo computacional e permitir a utilização dos dados extraídos em diferentes domínios de aplicações. Utilizamos descritores de textura para classificar padrões em imagens de modo que atenda a um amplo domínio de aplicações. No software já desenvolvido, incluímos uma Rede Neural Artificial visando deixar a classificação das imagens analisadas automatizada. Em 2015 no instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora, foi desenvolvido o software SDPI (Sistema de Detecção de Padrões em Imagens) tendo como função a partir da leitura de uma base de imagens extrair um vetor de descritores de textura. O SDPI utiliza como método uma matriz de co-ocorrência retorna os seguintes descritores: Segundo Momento Angular, Entropia, Contraste, Variância, Correlação e Homogeneidade. A metodologia utilizada analisar os conjuntos de imagens desejados da seguinte forma: Extração dos descritores de textura da imagem analisada; Uso dos descritores para classificação de padrões nas imagens, por meio de uma rede neural; Análise de um conjunto de imagens para testes de classificação. Com esta alteração, o SDPI irá permitir classificar imagens utilizando descritores de textura não sendo necessário o uso de outra ferramenta para obter resultados utilizando RNA. Podem se beneficiar dos possíveis resultados deste trabalho profissionais de diversas áreas que necessitem de uma interface simples capaz de dividir imagens em classes, como por exemplo: o diagnóstico de identificação de calcificações em mamografias, sensoriamento remoto, padrões de folhas em plantações, caracterização de entre outras aplicações. Para o desenvolvimento da rede neural, foi utilizada a biblioteca Encog, que proporciona funções que agilizam o desenvolvimento, além de apresentar bom desempenho e permitir mais flexibilidade ao desenvolvedor. Bases de dados foram testadas apresentando bons resultados viabilizando a escolha do Encog.

Palavras-Chave: imagens; inteligência computacional; descritores de textura

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Uso de redes neurais artificiais para classificar padrões em imagens. 2 Bolsista FAPEMIG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 3 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

5

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

MODELAGEM VIRTUAL DO IF SUDESTE MG - CAMPUS JUIZ DE FORA 1

2

3

Jonathan Vitor Thomaz Araújo , Filipe Jessé de Castro Arruda , David Rodrigues , Eduardo Jesus de Vaz 4 5 6 7 Neto , Igor Soares Fonseca , Lavínia Beghini de Castro , Sandro Roberto Fernandes

O projeto intitulado ― odelagem Virtual do IF Sudeste G – Campus Juiz de Fora‖, ainda em desenvolvimento, iniciou utilizando as ferramentas de modelagem virtual como Autodesk 3D Studio Max, PhotoShop e SketchUp. Utiliza-se também a ferramenta Unity 3D, que é uma das principais ferramentas para criação de ambientes virtuais, simulações e jogos. O principal objetivo a criação de uma realidade 3D digitalizada da estrutura do IF Sudeste MG Campus Juiz de Fora para que pessoas da comunidade local, como estudantes interessados em ingressar na instituição, e visitantes tenham base para um melhor aproveitamento da estrutura interna do Campus, uma vez que a mesma poderá ser previamente acessada por meio da realidade. Atualmente é possível visualizar os prédios (blocos), entrar em suas dependências, conhecer as salas e laboratórios. As características de cada local, bem como seus detalhes gerais, serão reconhecidas pelos usuários do passeio virtual. Esta interação é realizada em tempo real e o usuário tem a sensação de estar dentro de um mundo virtual e é capaz de manipular objetos ali presentes como se eles fossem reais, sem a necessidade de sua presença física no local. O mapa virtual desenvolvido está sendo adaptado para a versão Web e Mobile para ser disponibilizado nestes dois formatos. O software desenvolvido a partir desse projeto terá compatibilidade para desktop e também para consoles, como o XboxOne. Os resultados parciais atingidos envolvem a modelagem de grande parte dos prédios e blocos que compreendem toda a estrutura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Juiz de Fora juntamente a simulação em primeira pessoa para haver, então, a interação superficial com as estruturas que compreendem a instituição de ensino. Uma vez completo, o software advindo do projeto de modelagem, proporcionar a seu usu rio uma experi ncia de imers o virtual e conhecer o campus sem necessariamente vista-lo pessoalmente, o que permitir maior comodidade a visitantes e expositores que virão institui o, uma vez que já o conhecer atrav s do programa

Palavras-Chave: computação gráfica; games; realidade virtual

1

Bolsista FAPEMIG, Curso Técnico em Informática, [email protected] Bolsista FAPEMIG, Curso Técnico em Informática, [email protected] 3 Aluno Voluntário, Curso Técnico em Informática, [email protected] 4 Aluno Voluntário, Curso Técnico em Informática, [email protected] 5 Aluno Voluntário, Curso Técnico em Informática, [email protected] 6 Aluna Voluntária, Curso Técnico em Informática, [email protected] 7 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

6

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

PERFIS PSICOLÓGICOS DE ACADÊMICOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: CAMINHOS PARA O INCREMENTO NO ENGAJAMENTO DE ESTUDANTES NO CURSO E PREPARAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO 1 2

3

Matheus Henrique da Silva Muniz , Giovanni Stroppa Faquin , Marco Antônio Pereira Araújo

4

Um profissional em Sistemas de Informação é definido por um conjunto de habilidades ao mesmo tempo diversificado e aprofundado em um campo de aplicação prática. Observa-se hoje uma tendência de flexibilização de perfis e funções profissionais resultante do surgimento de novas tecnologias e modelos de negócio. A tradicional e compartimentada forma de entendimento do ciclo de vida de um software vem sendo progressivamente suplantada, onde aplicável, pela necessidade de uma maior e melhor integração entre todas as partes envolvidas no ciclo de vida de um processo de negócio. Essa postura busca valorizar uma abordagem mais holística a respeito de Sistemas de Informação e desenvolver novas tecnologias de auxílio a uma melhor integração do conhecimento entre as partes envolvidas. Para isso, instituições ligadas à academia e a agências governamentais, bem como atores da indústria de tecnologia, buscam caminhos para um melhor alinhamento e diálogo entre as habilidades desejadas pelo mercado de trabalho e aquelas desenvolvidas pelos acadêmicos em cursos superiores. Paralelamente, estudos identificam uma grave situação na formação de mão-de-obra em tecnologia no Brasil. Registra-se no país uma alta taxa de evasão no ensino superior: em média, apenas 31% dos alunos concluem seus cursos. Adicionalmente, há um crescimento persistente no déficit de ocupação em vagas de trabalho em tecnologia no Brasil. Com o objetivo de identificar o problema de formação superior em tecnologia, buscar uma contribuição que mitigue a evolução desse déficit e apontar um aproveitamento mais eficaz do capital humano e dos recursos de infraestrutura em educação disponíveis foram utilizados como material de pesquisa dados disponibilizados pela Brasscom. A sólida tendência de aumento no número de postos de trabalho disponíveis é acompanhada por um crescimento persistente no déficit de mão-de-obra e por uma dificuldade do sistema de ensino superior brasileiro em atender o mercado de trabalho em tecnologia com mão de obra quantitativa e qualitativamente. É necessária a proposição de soluções práticas para incrementar o engajamento de alunos nos cursos de computação. O objetivo é elevar a eficiência educacional e o atendimento dos profissionais recém-formados às recomendações curriculares (MEC/ACM) e às demandas do mercado de trabalho em tecnologia. É necessário que instituições de ensino, estudantes e educadores preocupem-se não apenas com a transmissão e retenção de conteúdo curricular, mas que também estejam atentos com a forma como as habilidades são exploradas e incorporadas pelos alunos em sala de aula e como podem auxiliar na criação de um maior vínculo entre o aluno e o curso superior. Propõe-se como contribuição considerar os perfis psicológicos dos alunos buscando formas de melhor adequá-los às habilidades desenvolvidas em sala de aula. Além disso, a promoção de um ensino orientado à solução de problemas práticos ou voltado para o desenvolvimento de habilidades em sincronia com as demandas do mercado de trabalho são opções que podem reforçar o engajamento dos alunos. Palavras-chave: desempenho acadêmico; habilidades; qualificação profissional; tipos psicológicos

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Desafios em Manutenção de Software Evolutiva: avaliação, impactos e oportunidades de Pesquisa. 2 Bolsista FAPEMIG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 3 Bolsista CNPq, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 4 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

7

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciência da Computação

MELHORIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE ATRAVÉS DA ELIMINAÇÃO DA COMPLEXIDADE DESNECESSÁRIA EM CÓDIGO FONTE1 2

3

Nathan Manera Magalhães , Heleno de Souza Campos Junior , Marco Antônio Pereira Araújo

4

A crescente demanda por sistemas computacionais tem aumentado a exigência por produtos de software de qualidade. Um problema recorrente nessa área é que muitas das vezes não se leva em conta a evolução do software, preocupando-se principalmente em oferecer produtos funcionais de forma rápida. Dessa forma, o código fonte do software tende a se tornar cada vez mais complexo e de difícil manutenção. Outro problema que pode agravar ainda mais a situação é a ocorrência de um fenômeno chamado de complexidade desnecessária. Trata-se da utilização de estruturas condicionais redundantes no código fonte. Assim, surge uma oportunidade de pesquisa abrangendo a possibilidade de melhoria da qualidade de software, através do auxílio ao desenvolvedor na construção de testes de software. A estratégia envolve analisar as estruturas de código fonte com o objetivo de identificar a ocorrência da complexidade desnecessária, que é percebida depois de feita uma comparação da estrutura do código com sua sugestão refatorada, para então o usuário modificar o código fonte conforme a sugestão exibida. Refatoração é uma forma disciplinada de alteração da estrutura interna de um software com o objetivo de facilitar a sua manutenção, sem modificar o comportamento externo do mesmo. Foi então que se buscou desenvolver uma ferramenta capaz de fazer uso da estratégia, e fazer esse auxílio ao desenvolvedor. Visando ajudá-lo na tarefa de fazer a refatoração do código fonte ao facilitar a identificação das condições redundantes excluídas, foi adicionada à ferramenta uma funcionalidade que exibe uma sugestão de refatoração do próprio código fonte, possibilitando ao usuário avaliar a proposta e decidir se deseja aceitá-la ou não, podendo ele também comparar com a sugestão estrutural refatorada. Dessa forma, se obtém por eliminação da complexidade desnecessária, uma diminuição na quantidade de casos de testes a serem desenvolvidos, poupando então o desenvolvedor de construir testes desnecessários, e ainda, conseguir alguma melhora na estrutura interna do software quando detectado o problema em questão. Para determinar as origens da complexidade desnecessária, foram utilizadas avaliações de algoritmos de alunos da graduação na realização de um estudo exploratório observacional, cujos resultados obtidos comprovaram a existência do problema mencionado e motivaram a construção da ferramenta. Sua efetividade foi avaliada por dois estudos de caso experimentais, que a partir dos dados coletados, geraram algumas evidências sobre a ocorrência do fenômeno no contexto de aprendizagem de programação, e servindo também como base para a identificação de oportunidades de melhoria da própria ferramenta. No geral foi constatado que a sua utilização é viável, e para viabilizá-la ainda mais, novos estudos de casos experimentais serão elaborados com o intuito de avaliar a eficácia da funcionalidade adicionada.

Palavras-chave: complexidade ciclomática; engenharia de software experimental; qualidade de software; refatoração de código fonte; testes de software

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Desafios em Manutenção de Software Evolutiva: avaliação, impactos e oportunidades de pesquisa. 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 3 Mestrado em Ciência da Computação, Universidade Federal de Juiz de Fora,[email protected] 4 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia,[email protected]

8

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

9

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde

ECOLOGIA DE METAZOÁRIOS PARASITOS DE GEOPHAGUS BRASILIENSIS(QUOY & GAIMARD, 1824) (PERCIFORMES, CICHLIDAE) DO RIO PARAIBUNA, MUNICÍPIO DE LEVY GASPARIAN, RJ1 2

3

João Pedro Sales de Oliveira , Júlia Mendes Monteiro , Adriano Reder de Carvalho

4

A ecologia do parasitismo aborda as variações qualitativas e quantitativas das populações e comunidades parasitárias em função de fatores bióticos e abióticos, e apresenta como um dos principais objetivos explicarem a abundância e distribuição das espécies de parasitos no tempo e no espaço. O acará, Geophagus brasiliensis (Quoy e Gaimard, 1824), é um peixe de ampla distribuição geográfica, territorialista e encontrada em locais de remanso, próximos ao fundo, quando se alimenta de lodo depositado, peixes, gastrópodes, tecamebas, microcrustáceos e larvas de insetos, atuando como hospedeiro de digenéticos, nematoides, monogenéticos, acantocéfalos, larvas de moluscos, hirudíneos e crustáceos. A bacia do Rio Paraibuna insere-se na zona da mata mineira, se estendendo até o estado Rio de Janeiro, desaguando na margem esquerda do Rio Paraíba do Sul e tendo como principais afluentes os rios Preto, do Peixe e Cágado. A bacia vem sofrendo nas últimas décadas grande devastação da sua vegetação em consequência do grande crescimento demográfico da região, além de receber grande quantidade de esgoto doméstico in natura por todo seu trajeto. Assim, o objetivo do presente trabalho é avaliar o perfil das populações e comunidades de metazoários parasitos de G. brasiliensis do rio Paraibuna. Entre agosto e outubro de 2016. Foram adquiridos, mortos, de pescadores profissionais, 16 exemplares de G. brasiliensis do rio Paraibuna, município de Comendador Levy Gasparian, RJ, que pesaram 15,5±8,0g (5,8-33,8g) e mediram 9,1±1,7cm (6,0-12,0cm). Todos os indivíduos foram pesados, medidos e as necropsias realizadas no laboratório de Biologia do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora. Todos os órgãos foram examinados em microscópio estereoscópio. Todos os parasitos coletados foram quantificados, fixados e preparados de acordo com técnicas helmintológicas tradicionais. A abordagem quantitativa, feita em nível de infrapopulacional, foi caracterizada pelos descritores ecológicos de prevalência, abundância média e intensidade média, além do índice de Discrepância (d). O coeficiente de correlação de Pearson (r) foi utilizado para detectar possível influência da abundância parasitária total e a de cada espécie de parasito com o comprimento e o peso do corpo dos hospedeiros. Na descrição comunitária foi utilizada a riqueza parasitária. Na amostra estudada foi verificada prevalência de 87,5% do parasitismo, com dois hospedeiros não parasitados. Foram coletados, no total, 150 parasitos, com média de 9,38±5,19 parasitos/peixe, englobando larvas de digenéticos, monogenéticos e nematóides. A espécie mais prevalente e mais abundante foram as larvas de digenéticos, seguidas pelos nematoides e monogenéticos. Todas as espécies apresentaram padrão agregado de dispersão, sendo os monogenéticos aqueles que apresentaram maior grau de agregação. Não foi verificada correlação entre a abundância das espécies com o comprimento e peso dos espécimes. As comunidades parasitárias demonstraram riqueza média 1,56±0,79. O presente trabalho confirma a importância do acará para a biodiversidade, visto apresentar-se como hospedeiro intermediário para larvas de digenéticos, tanto aquelas larvas causadoras da doença dos pontos pretos, quanto àquelas que parasitam os olhos. Palavras-chave: acará; Cucullanus sp.; larva neascus 1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Biodiversidade e ecologia de metazoários parasitos de peixes do rio Paraibuna, Brasil . 2 Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] 3 Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 4 Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

10

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde

BACTÉRIAS COM POTENCIAL BIORREMEDIADOR E PROBIÓTICO DE AMBIENTES DE PRODUÇÃO DE VACAS LEITEIRAS 1

2

3

Laura Fonseca Silva , Gabriela Fernandes de Paiva Oliveira , Tatiana Alves Toledo , Dionéia Evangelista 4 3 Cesar , Alessandro Del’Duca

O Compost Barn (CB) é um sistema alternativo de confinamento de vacas leiteiras sobre camas formadas, principalmente, de serragem. Este sistema apresenta grande quantidade e complexidade de micro-organismos devido às condições ambientais. Como sabemos, alguns micro-organismos têm a capacidade de produzir substâncias que podem interferir na proliferação de outros, sendo considerados biorremediadores ou probióticos, dependendo da forma de ação e colonização do hospedeiro. Desta forma, estes micro-organismos controlam o crescimento de agentes patogênicos por inibição ou por competição, diminuindo o índice de infecções e/ou doenças nos ambientes onde são encontrados. O objetivo do trabalho foi isolar e caracterizar primariamente bactérias provenientes da serragem de camas de vacas leiteiras com características para controlar o crescimento de potenciais patogênicos para mamíferos. Para isso, amostras de serragem que compõem o CB foram coletadas em duas fazendas do Sul de Minas Gerais. As mesmas foram diluídas em salina 0,9 %, semeadas em ágar triptona de soja (TSA) e incubadas em estufa bacteriológica a 36 ºC por 24 horas. Posteriormente, foram isoladas representantes de cada morfologia identificada como colônias de bactérias que cresceram nas placas com TSA. Os isolados obtidos foram testados pelo método in vitro de antagonismo por cruzamento de estrias contra os potenciais patogênicos Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella sp e, posteriormente, procedeu-se a caraterização primária dos morfotipos com resultados considerados importantes. Dos 120 isolados totais testados, foram selecionadas 59 bactérias que apresentaram resultados significativos para pelo menos um dos potenciais patogênicos testados. A caracterização morfotintorial pelo método de Gram mostrou que, das 59 positivas, aproximadamente 40% foram classificadas como CGP (Cocos Gram Positivos), 37% como BGP (Bacilos Gram Positivos), 7% apresentaram ambas as classificações (indicando contaminação e necessidade de re-isolamento) e 15% não foram possíveis serem identificadas inicialmente, necessitando outras metodologias para a caracterização. Dessa forma, tendo em vista o grande percentual de bactérias Gram positivas, o resultado é promissor para a pesquisa, já que indicam a possibilidade de encontrarmos bactérias controladoras do crescimento de potenciais patogênicos para mamíferos nestes ambientes.

Palavras-chave: probiótico, inibição, teste de antagonismo

1

Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Mecânica, [email protected] 3 Laboratório de Técnicas em Biologia, Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected],[email protected] 4 Laboratório de Ecologia e Biologia Molecular de Microrganismos, Departamento de [email protected] 2

Biologia,

UFJF,

11

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

12

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de Conhecimento: Ci ncias Exatas e da Terra

ÁLGEBRAS DE LIE E FÍSICA DE PARTÍCULAS1 2

Cleber Nascimento da Costa , Victor Jos Vasquez Otoya

3

A importância do estudo de lgebras e grupos de Lie na física de partículas se deve, primeiramente, ao fato de que partículas (campos) podem ser classificadas como representa es lineares do grupo de Lorentz, uma simetria fundamental da natureza Em segundo lugar, o odelo Padr o da Física de Partículas, modelo proposto para explicar as intera es entre campos e partículas fundamentais, possui o produto direto de tr s grupos de Lie de calibre, SU(3)cxSU(2)LxU(1)Y, que caracterizam a unifica o de tr s das quatro for as fundamentais da natureza Após uma quebra espontânea de simetria, podemos distinguir estas for as separadamente, onde o grupo mais simples, o grupo unit rio U(1), governa a for a eletromagn tica via fóton O grupo SU(2) governa a for a fraca, e finalmente, o grupo SU(3) rege a for a forte, respons vel por manter o núcleo coeso Neste trabalho, buscou-se classificar uma determinada classe de grupos e lgebras de Lie, as semi-simples de rank2, correspondentes aos grupos envolvidos no modelo padr o Primeiramente, foram estudadas as representa es do grupo de Lorentz, atrav s do isomorfismo que existe entre SU(2)xSU(2) e SO(1,3), classificando assim as partículas como representa es escalares: (0,0) e espinores direitos ou esquerdos: (0, 1/2), (1/2, 0) e (1/2, 1/2) Em seguida, a partir da an lise da lgebra de su(2), pudemos generalizar para uma lgebra de Lie semi-simples arbitr ria O processo de classifica o dos grupos e das lgebras de Lie de rank 2 se baseou considerando uma sub lgebra de Cartan - uma sub lgebra abeliana m xima - e a a o adjunta da lgebra de Lie sobre essa sub lgebra O grupo de Lie original de rank2 pode ser determinado pelo sistema de raízes da a o adjunta, que tamb m permitiu classificar as lgebras de Lie semi-simples atrav s dos diagramas de Dynkin Foi possível dispor as raízes entre 4 ângulos diferentes: π/2, 2π/3 3π/4 e 5π/6 Portanto, identificamos 4 grupos de Lie semi-simples com rank 2: SO(4), SU(3), SO(5) e G2

Palavras-chave: lgebras de Lie; SU(2); sub lgebras de Cartan

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Simetrias Bolsista IFSUDESTEMG, Licenciatura em Física, [email protected] 3 Núcleo de Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

13

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

ESTUDO DAS VARIAÇÕES DA TEMPERATURA DO SOLO VIA EQUAÇÃO DO CALOR1 2

Gustavo Sutana Lima , Judith de Paula Araújo

3

O estudo das variações da temperatura do solo como consequência das mudanças de temperatura na superfície em virtude do calor, recebido ou cedido, através da radiação pela Terra é devido a Fourier, Poisson e Kelvin. A eles é devido o ponta pé inicial para se resolver problemas envolvendo a variação da temperatura do solo. O problema consiste em relacionar a temperatura do solo com a da terra, ou seja, através de variações de temperatura periódicas na superfície da terra (x=0), deseja-se verificar suas consequências na temperatura do solo, ignorando influências de temperatura dos processos radioativos do interior da Terra. Para a modelagem do problema em questão, é empregada uma analogia com o problema da condução de calor em uma barra semi-infinita isolada termicamente em suas laterais. O problema é descrito através da equação do calor ut = KUXX, onde t pertence aos reais e x maior do que zero. Não se impõe condição inicial, apenas a condição de fronteira u(0,t) = f(t), sendo f(t) a temperatura periódica na superfície da Terra. Pelo fato de f(t) ser periódica, pode ser escrita em termos de uma série de Fourier, o que será fundamental na obtenção da solução. Assim, uma vez que sabemos resolver a equação diferencial parcial do calor para a barra semi-infinita, podemos obter uma função u(x,t) que satisfaça tal equação com a condição de contorno relacionada ao problema da variação de temperatura do solo. Considerando apenas o primeiro harmônico de f(t), pode-se constatar que a para x=445 cm a temperatura do solo está completamente defasada em relação a temperatura da superfície, podendo-se ter verão na superfície e inverno a 445 cm. Foi possível concluir então que a completa defasagem ocorre a 23 cm da superfície, ou seja, as variações de temperatura na superfície penetram pouco no solo, afetando apenas uma camada superficial deste. Palavras-chave: Equações Diferenciais Parciais; Condução do Calor em barra semi-infinita; Problemas de contorno; Séries de Fourier

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Resolução de Equações Diferenciais Parciais via Séries de Fourier. 2 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Bacharelado em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Matemática, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

14

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TOPOLOGIA GERAL E TOPOLOGIA ALGÉBRICA1 2

Jaqueline Mendes Arruda , Júlio César de Paula

3

Os espaços topológicos são conjuntos onde não se tem uma noção de métrica, não se sabe medir a distância entre dois de seus elementos, estes espaços são construídos assumindo-se como axiomas as propriedades dos conjuntos abertos na reta real. Todo espaço métrico é um espaço topológico, pois todo espaço métrico é dotado de uma topologia natural, induzida pela métrica. Quando eliminamos informações irrelevantes dos espaços métricos, por vezes conseguimos uma teoria muito mais elegante e que de fato expõe mais informações sobre a natureza do problema em questão. Argumentos de topologia geral são utilizados em vários campos da matemática, como análise funcional, equações diferenciais parciais ou ordinárias, grupos topológicos, geometria e até mesmo álgebra. A situação-problema que estudamos é: como podemos usar a Topologia Geral e Algébrica para transformar uns objetos matemáticos em outros, através de funções contínuas reversíveis, estas funções são chamadas de homeomorfismos e elas preservam a estrutura dos abertos, dos objetos matemáticos envolvidos. Do ponto de vista da Topologia esses objetos que são transformados por homeomorfismos são equivalentes e indistinguíveis. Por exemplo, do ponto de vista da Topologia: círculos e elipses, esferas e paralelepípedos, xícaras de café com alça e toros são indistinguíveis. Por outro lado, queremos saber se dois objetos matemáticos não são homeomorfos, isto é, quando não existe nenhuma função contínua com inversa contínua entre estes objetos matemáticos, para isso usaremos propriedades dos espaços topológicos que não se alteram quando aplicamos funções contínuas com inversas contínuas, essas propriedades são chamadas de invariantes topológicos. Por exemplo, um intervalo [a,b] não é homeomorfo ao círculo, um toro não é homeomorfo ao um plano.

Palavras-chave: análise matemática; espaços métricos; espaços topológicos

1

Introdução ao estudo da Topologia Geral e Topologia Algébrica : Bolsista IFSUDESTEMG, Licenciatura em Física,[email protected] 3 Núcleo de Matemática, Departamento de Educação e Ciências,[email protected] 2

15

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

INVESTIGAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS CAÓTICOS E O FENÔMENO EL NIÑO 1

2

Juliane Teixeira de Moraes , Genes Raone Dias , José Antonio de Sales

3

Sistemas dinâmicos caóticos estão presentes em diversas situações de interesse, que vão desde cotações de moedas em bolsas de valores até arritmias em batimentos do coração. Nesse cenário de estudo tão vasto o nosso objeto de pesquisa é a atmosfera, sistema que apresenta caos determinístico, definido pelo comportamento imprevisível a longo prazo e altamente sensível às condições iniciais. É nesse sistema que ocorre um fenômeno de interesse não só científico, mas também social: o El Niño. Nosso interesse é analisar a ENSO (El Niño Southern Oscillation), com objetivo de compreender melhor como funciona a previsibilidade do clima sul-americano e assim construir ferramentas para aprimorá-la. O fenômeno El Niño é caracterizado por temperaturas oceânicas acima da média na superfície do Pacífico, se concentrando principalmente próximo à costa do Peru. Esta variação local de temperatura é causada por inúmeros fatores e afeta o clima de todo o globo. O estudo de variáveis atmosféricas é extremamente complexo, pois existem muitos fatores que as influenciam. O modelo de Lorenz proposto em 1963 ilustra bem essa complexidade: simula um sistema atmosférico com apenas três variáveis, dando origem a um sistema de três equações diferenciais acopladas que não têm solução analítica. Para condições iniciais próximas observa-se que a solução final das equações, após um tempo razoável de iteração, tem trajetórias completamente distintas e mesmo assim se acumulam em torno de uma região atratora, chamada de atrator estranho, ou atrator de Lorenz. Como a atmosfera é um sistema composto por muitas variáveis que são de difícil análise quando tomadas em conjunto, para o estudo do El Niño direcionamos nossa pesquisa para um dos fatores principais: a temperatura da superfície do mar. A partir dessa variável reconstruímos o espaço de fases do sistema e os possíveis atratores, que poderão fornecer informações importantes a respeito da dinâmica desse sistema atmosférico. Para a reconstrução usamos o método de Takens ou timedelay (método de atrasos temporais). Os dados das séries de temperatura que utilizamos foram obtidos do site do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), que possui boias de medição na região do Pacífico (região de interesse para a ENSO). Entretanto, esses dados contêm algumas falhas nas séries temporais das medidas e tiveram que ser tratados por programas desenvolvidos durante nossa pesquisa. Para o preenchimento dessas falhas utilizamos o método de Holt-Winters, que é um modelo de previsão para séries temporais sujeitas a fenômenos sazonais. Um atrator na dinâmica, fornecida pela série temporal, pode nos dizer muito sobre o sistema onde ele surge, e a fase atual da pesquisa é justamente analisar a existência de um possível atrator nos dados de temperatura dos anos de 1994 até 2016. Um projeto para o futuro é realizar as mesmas análises para séries de pressão atmosférica, outra variável importante no estudo do El Niño. Palavras-chave: Caos; Reconstrução de Espaço de Fases; ENSO

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Licenciatura em Física, [email protected] Bolsista FAPEMIG, Graduação em Licenciatura em Física, [email protected] 3 Laboratório de Física Computacional, Núcleo de Física, Departamento de Educação [email protected] 2

e

Ciências,

16

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

SOBRE A IDENTIDADE DO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA DO CAMPUS JUIZ DE FORA1 2

Plínio Candido da Silva , Juliano Cezar Ferreira

3

O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) promove o desenvolvimento de estratégias alternativas de ensino e aprendizagem Matemática no campus. A proposta do LEM é discutir, propor e organizar novas estratégias e métodos para superar os diversos obstáculos hoje presentes na Educação Matemática escolar. Mas o que é a Educação Matemática? Um estudo bibliográfico realizado destacou a Educação Matemática como campo de investigação no estudo das relações de ensino e aprendizagem do conhecimento matemático. Seu lócus está situado na fronteira entre Matemática, a Pedagogia e a Psicologia. O trabalho desenvolvido nessa pesquisa intensificou-se nos estudos sobre novos ambientes para o ensino e aprendizagem matemática. O LEM se torna um espaço adequado para discussões dessa natureza. E nesse caso concebemos LEM como um ambiente de discussão dos condicionantes nos processos de ensino e aprendizagem da Matemática. Algumas conclusões desse trabalho serão apontadas nesse texto. Dentre elas: a atuação do LEM na promoção de um espaço alternativo para atendimento aos estudantes por meio da centralização das monitorias institucionais. Destacamos ainda outros alcances do LEM na instituição: discussão das potencialidades didáticas de softwares matemáticos livres; desenvolvimento de propostas para apoio didático ao aprendiz de Matemática matriculado no IF Sudeste MG; Resolução de provas de Matemática anteriores do processo seletivo do IF Sudeste MG e divulgação pelo site; divulgação dos trabalhos científicos e de ensino dos professores de Matemática do campus Juiz de Fora; promoção permanente de grupos de trabalho para discussão, revisão e atualização das ementas das disciplinas matemáticas ofertadas pelo Núcleo.

Palavras-chave: educação matemática; ensino

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Laboratório de Ensino de Matemática: Desenvolvendo uma Identidade Institucional 2 Bolsista IFSUSTEMG, Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Laboratório de Ensino de Matemática, Departamento de Educação e Ciências,[email protected]

17

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

CONTEXTUALIZANDO AS LEIS DE NEWTON A PARTIR DE PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS1 2

Renan de Assis Gomes , Thiago da Silva Peron

3

A busca de novas metodologias de ensino da Física é uma discussão recorrente, aparecendo em diversos estudos. Dentre estas, destacamos a abordagem que explora a História e Filosofia da Ciência (HFC) como caminho de se ensinar os conceitos científicos e discutir sobre a construção destes conceitos, relacionando a ciência e aqueles que a constroem, com aspectos históricos, sociais e culturais. Neste caminho, propomos neste trabalho o ensino das leis de Isaac Newton, para alunos de Ensino Médio, a partir de uma abordagem histórica, ressaltando como a economia, política e as relações interpessoais de Newton moldaram a criação destes conceitos. As leis de Newton não só consolidariam o Heliocentrismo como também traria mudanças culturais, filosóficas e religiosas em toda a Europa. Apesar da importância dessas teorias, ele não as publicara de imediato, tampouco foram aceitas pela comunidade científica após sua divulgação. De fato, muitos cientistas refutaram suas teorias, em especial a lei da gravitação universal, contudo ele teria apoio de outras esferas não científicas. Devido a este apoio ou às críticas, Newton e suas teorias tornam-se conhecidos em todo o continente europeu, influenciando fortemente os séculos seguintes. Apresentamos, então, uma pesquisa que nos permitiu produzir um material paradidático o qual aborda questões relativas ao contexto histórico da Inglaterra do século XVII. Pautamo-nos em uma visão histórica que objetiva analisar o passado a partir dos coadjuvantes da história, a partir dos documentos não oficiais. Essa abordagem, conhecida como História Cultural (HC), permite-nos avaliar a ciência como uma manifestação cultural, cuja análise não pode ser realizada isoladamente, mas sim dentro do contexto do cientista. A fim de inserirmos os alunos ao olhar da HC, procuramos ilustrar todo o cenário político, social e cultural de Newton e da Inglaterra utilizando cenas de filmes comerciais, acreditando que este recurso tornaria mais atraente o estudo histórico realizado pelos alunos. A pesquisa consistiu em procurar e selecionar estes filmes para, em seguida, separarmos as cenas que entrariam no material e que seriam expostas em sala de aula. Dessa forma, procuramos explorar, a partir das cenas, a mudança política e religiosa que ocorre na Inglaterra no século XVII, a peste negra que ressurge no país naquele período e que irá interferir na trajetória de Newton, além dos aspectos culturais relativos àquela época e lugar. Apesar de a pesquisa já estar concluída e o material confeccionado, a aplicação ainda não foi possível em decorrência do calendário da instituição na qual as aulas ocorrerão. Encontramos um número significativo de obras que expõem de forma satisfatória o cenário escolhido, possibilitando-nos a confecção do material tal qual desejávamos. Dessa forma esperamos que, além de apresentarmos as leis de Newton aos alunos, possamos discutir os aspectos relativos à construção da ciência, compreendendo-a como uma componente da cultura de determinada região e período, dialogando com diversas áreas do saber. Além disso, podemos compreender como os conceitos científicos são aceitos e tomados como verdade, e como Newton influenciará os séculos seguintes. Palavras-chave: ensino de física; história e filosofia da ciência; cinema e ensino

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: A História da Ciência a partir de produções culturais. Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 3 Núcleo de Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

18

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS E CONSTRUÇÃO DE OBJETOS OPTICOS SIMPLES 1

Thatiana Simão de Oliveira , Diana EstherTuyarot

2

O principal objetivo do projeto foi a produção de objetos ópticos que são simples e feitos com materiais de baixo custo. Escolhemos a câmara escura para a produção. Foi feito o estudo da câmara escura e também confeccionado uma com materiais reutilizados. O princípio da propagação retilínea da luz permite que os raios luminosos que atingem o objeto e passem pelo orifício da câmara sejam projetados na superfície de papel vegetal paralela ao orifício. Esta projeção produz uma imagem real invertida do objeto na superfície de papel vegetal. Quanto menor o orifício, mais nítida é a imagem formada, pois a incidência de raios luminosos vindos de outras direções é bem menor, este comportamento é objeto de estudo da ótica geométrica. É em relação com a óptica geométrica que podem-se destacar vários conceitos, tais como: foco; distância focal; imagem virtual; imagem real; objeto; intensidade de luz; dentre outros. Após essa etapa do projeto, foi montada uma apresentação para alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Professor Quesnel. Nessa apresentação foi reproduzido um vídeo que mostra a história da câmara escura com a finalidade de vincular o conhecimento da história e da arte com o ensino da física e também foi feito com as crianças uma câmara escura de baixo custo utilizando envase de batata frita, cartolina, papel vegetal, fita adesiva. Os alunos participaram ativamente da construção e da observação. Relacionamos o ensino da física com o cotidiano das crianças. Foi mostrada ainda, o princípio de funcionamento da câmara escura, que envolve conceitos da física de forma simples. Ainda serão construídos instrumentos tais como caleidoscópio, zoótropo, taumatotropo e outros após o qual será explicado o passo-a-passo da confecção, sua utilidade e sua história. Palavras-chave: ciência-história; interdisciplinaridade; instrumentos ópticos

1 2

Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] Núcleo de Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

19

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

O ENSINO DA FÍSICA CONTEMPORÂNEA 1

Thiago Ferreira da Silva Soares , Thales Costa Soares

2

Em nosso trabalho mostramos como a partir de uma estrutura matemática denominada grupos é possível descrever as simetrias que estão no mundo Físico. Dizemos que uma estrutura matemática forma um grupo perante alguma operação (adição ou multiplicação), se satisfazer três axiomas (conceitos indemonstráveis em que construímos à base da lógica matemática). Um exemplo de grupo são as rotações que se realiza em um cubo mágico. Em nosso trabalho, utilizamos principalmente o grupo SO(1,3) denominado special orthogonal group (grupo especial ortogonal) que realiza passagens entre referenciais que estão no espaço-tempo. Mostramos que existem dois tipos de passagens; uma denominada boost (empurrões) onde fazemos uma rotação em alguma coordenada espacial e na coordenada temporal; e as rotações onde apenas realizamos uma rotação espacial. Através dos boosts chegamos transformações de Lorentz que são os pilares da relatividade especial. Ao analisarmos os operadores que constituem os boosts e as rotações do grupo SO(1,3) notamos que suas álgebras não são fechadas. Para contornar este problema temos que realizar uma mudança de base e encontramos representações irredutíveis do grupo SO(1,3) que descreve como as grandezas que estão presentes no espaço-tempo sofrem transformações entre referenciais. Temos a representação escalar de onde surge a equação de Klein-Gordon-Fock que foi a primeira tentativa de conciliar a mecânica quântica com a relatividade especial. Também temos as representações quirais onde projetamos o spin (movimento intrínseco da partícula) na direção em que a partícula está se movimentando. Esta projeção pode ter dois sentidos, left (esquerdo) ou right (direito), que são descritos pelas equações de Weyl que quando acopladas perante a um termo de massa, conseguimos a equação de Dirac que descreve férmios de spin meio que se propagam pelo espaço-tempo. Palavras-chave: grupos simetrias representações

1 2

Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Licenciatura em Física, [email protected] Núcleo de Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

20

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Exatas e da Terra

ESTUDO QUALITATIVO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS NO PLANO1 2

Yris Fregulhia de Campos , Larissa Carvalho Vilas Boas

3

As Equações Diferenciais Ordinárias são uma das ferramentas matemáticas para a descrição de diversos fenômenos tais como estudos populacionais, problemas físicos, entre outros. O estudo das Equações Diferenciais Ordinárias iniciou-se com o estudo do Cálculo, durante o século XVII, por Isaac Newton e Gottfried Leibniz. No final do século XIX, em torno de 1881, o matemático francês Henry Poincaré iniciou a Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias, cujo objetivo é compreender as leis gerais do comportamento das soluções, mesmo quando estas não são obtidas explicitamente. Desta forma, conseguimos descrever o comportamento local das soluções em torno dos pontos de equilíbrio. Os pontos de equilíbrio desempenham um papel crucial na descrição do retrato de fase. Poincaré fez um catálogo destes pontos para os casos planares, classificando sua estrutura local como: foco, sela, nó e centro. Através da Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais Ordinárias conseguimos descrever os retratos de fase para sistemas lineares autônomos de primeira ordem bidimensional, o que nos auxiliam no estudo de sistemas não lineares com pontos de equilíbrio hiperbólico. Sendo assim, é possível estudar a estabilidade de um ponto de equilíbrio hiperbólico do sistema não linear através do comportamento do sistema linear correspondente. Dentre as várias aplicações da teoria qualitativa podemos destacar o clássico modelo de Lotka-Volterra que foi um dos pioneiros ao descrever a interação entre duas populações distintas (presas e predadores). Tal modelo é representado por equações diferenciais não lineares de primeira ordem e trata-se da interação de duas espécies, onde uma das espécies (presa) dispõe de alimento em abundância e a outra espécie (predador) se alimenta da população de presas. Vale ressaltar que um modelo representado por duas espécies não descreve os complexos relacionamentos da natureza, mas o estudo desse modelo simples é o primeiro passo para que possamos compreender os fenômenos mais complicados. Palavras-chave: Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais; ponto de equilíbrio hiperbólico; modelagem matemática; equações de Lotka-Volterra

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Elementos da Teoria Qualitativa das Equações Diferenciais – Um estudo introdutório. 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 3 Núcleo de Matemática, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

21

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, HUMANAS, LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES

22

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes

O COMPORTAMENTO ABUSIVO IMPOSTO AOS DISCENTES DE GRADUAÇÃO DO IF SUDESTE MG – CAMPUS JUIZ DE FORA1 2

Camila de Paiva Ferreira , Adriano Reder de Carvalho

3

O assédio é uma forma de violência que pretende constranger, humilhar ou isolar o alvo da agressão, causando impactos extremamente negativos à saúde e ao bem estar da vítima. Esses atos podem ser verbais ou físicos, ocorrem de forma repetitiva e prolongada, tornando o ambiente desagradável e causando danos psicológicos e físicos. Atualmente, a maioria dos estudos voltados para a temática do assédio estuda esse fenômeno no ambiente de trabalho, sendo necessárias pesquisas dessa manifestação em outros segmentos da sociedade para gerar um panorama mais abrangente sobre o problema. O ambiente universitário foi escolhido, pois a ocorrência desse tipo de ato entre os alunos de graduação se torna problemática, na medida em que prejudica o desenvolvimento físico, mental, a integridade moral das vítimas e das pessoas ao redor. O trabalho foi realizado no Laboratório de Biologia do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, tendo como universo amostral 270 alunos regularmente matriculados nos quatro cursos de graduação. O presente trabalho é parte integrante do projeto ―Comportamento Afetivo Sexual dos Alunos de Graduação do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora‖. Foram utilizados questionários semiestruturados, com perguntas de múltipla escolha versando sobre a ocorrência de assédio moral/ sexual dentro ou fora da instituição de ensino, se o aluno já foi alvo de comportamento abusivo do parceiro, e como ele classifica esse tipo de comportamento. Dos questionários respondidos, 66,3% são do gênero feminino e 33,70% se declararam homens. Quanto à ocorrência de assédio, aproximadamente 53% das mulheres e 25% dos homens disse já terem sido alvo, sendo 23% os alunos que apontam o ambiente familiar, escolar e/ou o campus universitário como os locais onde essa violência foi praticada. De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho, embora ainda não exista uma lei específica para punir a prática do assédio moral, existem atualmente 11 projetos de lei tramitando no Congresso Nacional sobre o tema. Um deles é o Projeto de Lei nº 2369/2003 que define, proíbe o assédio moral, impõe o dever de indenizar e estabelece medidas preventivas e multas. Existem ainda, leis municipais e estaduais que proíbem a prática, aplicáveis aos servidores da administração pública local. Foi verificado que 16,5% das mulheres e 11,2% dos homens afirma ter sido vítima de comportamento abusivo por parte do parceiro, sendo esse comportamento classificado por 31,43% como agressão verbal e 17,14% como agressão física. Os resultados do presente trabalho deixam clara a necessidade de se trabalhar questões relacionadas à violência moral e física, possibilitando informações e recursos para que esses alunos possam exercer sua vida, tanto acadêmica quanto pessoal, de forma íntegra e segura. Palavras-chave: assédio, violência, zona da mata mineira

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: Comportamentos Afetivo/Sexual e de Risco entre Discentes de Graduação: histórico e perspectivas 2 Bolsista FAPEMIG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

23

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes.

DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA MUSCULAÇÃO AO AR LIVRE, COM SISTEMA DE CARGA VARIÁVEL DE PROGRESSÃO CONTÍNUA1 2

3

4

5

Daniel Braga Ribeiro , Denis Ribeiro Maurício , Eduardo Seabra Guedes , José Luiz Cuco , Miguel Fabiano 6 de Faria

Diante do fortalecimento da cultura do bem-estar social e de uma maior preocupação com a saúde tanto no âmbito da cultura brasileira, como também em nível mundial, observa-se uma grande expansão do número de academias particulares de ginástica. Tal expansão acabou por fortalecer e impulsionar o surgimento de diversas academias ao ar livre em território brasileiro. No entanto, os aparelhos implantados, em sua maioria, são meras adaptações de modelos de equipamentos utilizados em academias ao ar livre de alguns países europeus e carecem de estudos construtivos, antropométricos e ergonômicos. Como resultado, temos no Brasil aparelhos de pouca eficiência, oferecendo possibilidades limitadas ou quase nulas para o desenvolvimento neuromuscular, além de riscos de sérias lesões ao usuário. Assim, um projeto de grande potencial social como o das academias ao ar livre, que poderia atender à população das cidades como um todo, levando mais saúde e qualidade de vida aos seus moradores, tem seu legado restrito a uma parcela de seu público mais frequente: a terceira idade. O Projeto M.Ar. (Musculação ao Ar Livre) busca, nesse contexto, dirigir o foco da pesquisa para esse universo, trazendo alternativas e soluções para a ampliação do alcance dessas academias. Foram realizadas inicialmente, pesquisas em campo e análises de diversos aparelhos de musculação localizados tanto em academias ao ar livre como nas academias fechadas, onde foram avaliados quesitos como conforto, trajetória dos movimentos, grupos musculares trabalhados, dimensionamentos, ajustes antropométricos, materiais utilizados, técnicas construtivas, acabamentos, segurança e acessibilidade. Depois de organizados e analisados os dados levantados em campo, constatou-se o real déficit projetual que apresentam os aparelhos das academias a céu aberto, em relação aos seus equipamentos equivalentes nas academias fechadas. Esse déficit contribuiu para endossar a real necessidade de desenvolvimento de melhores alternativas. No estágio atual de desenvolvimento do Projeto, desenvolveu-se um sistema pioneiro, por meio do ―princípio de alavanca‖, que possibilita o ajuste da carga em diferentes intensidades. Utilizando-se desse sistema de ajuste da carga, desenvolveu-se um aparelho, por meio do qual é possível trabalhar de maneira eficiente todos os principais grupamentos musculares de membros superiores do corpo humano através de quatro diferentes exercícios em um único aparelho, bastando para isso, a mudança da posição do usuário. O ajuste de carga pode ser realizado conforme a capacidade do usuário, podendo a mesma ser ajustada por meio de um sistema inédito de carga variável de progressão contínua, que possibilita desde valores negativos até cargas mais elevadas, sem que 1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto M.Ar.: desenvolvimento de equipamentos para academias ao ar livre, com sistema de carga variável. 2 Bolsista CNPq /IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Design, [email protected] 3 Bolsista CNPq /IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 4 Núcleo de Design, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 5 Núcleo de Mecânica, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 6 Núcleo de Educação Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

24

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG seja necessário retirar ou acrescentar qualquer acessório extra ao equipamento. Como resultado da pesquisa até o momento, o presente projeto foi depositado junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), em nome do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, como Desenho Industrial, número do processo: BR 30 2016 004877 0 e como Patente de Modelo de Utilidade, número do processo: BR 20 2016 025172 4. Palavras-chave: Design; Musculação; Variação de carga.

25

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Human as, Linguística, Letras e Artes

CINECLUBE ENTRE SABERES: SEGUNDA EDIÇÃO DE MOSTRAS DE FILMES DO IF SUDESTE MG, CAMPUS JUIZ DE FORA 1

2

Déborah Papalini , Raphael Domingos , Amanda Chaves Pinheiro

3

O ―Cineclube entre saberes‖ um projeto acadêmico do IF Sudeste MG - campus de Juiz de Fora realizado durante os anos de 2011 e 2012, em que se buscou utilizar a análise de filmes para discutir conteúdos temáticos de Sociologia. A partir de uma filmografia tivemos a oportunidade de nos aproximarmos da comunidade escolar. Neste sentido, reapresentamos o projeto, em 2016, em uma segunda edição, atualizada e em um formato similar.Trata-se da apresentação, em mesas redondas, dos seguintes filmes: A garota dinamarquesa, As sufragistas, Preciosa, Que horas ela volta e O ano em que meus pais saíram de férias. O Projeto ―Cineclube entre Saberes: Segunda Edi o‖ busca utilizar a análise de filmes para produção de diálogos e discussões e, através da arte vislumbrar perspectivas emancipatórias.Desta forma, cada filme selecionado será analisado e ocorrerá a confecção de resenhas críticas pelos bolsistas do projeto e o estudo específico, com revisão bibliográfica, do cinema e da Sociologia, pelos discentes e a orientadora do projeto. Incluímos também na nossa análise filmica a apresentação de músicas, pelos discentes colaboradores do projeto, no sentido de ampliar, através da música, a reflexão e a aproximação com a arte. Os debates de todas as exibições serão transcritos e transformados em artigos para a revista do projeto ―Cineclube entre Saberes: Segunda Edi o‖, produzido no decorrer de um ano de trabalho no IF Sudeste MG, campus de Juiz de Fora. Busca-se, ao longo do projeto realizar uma prática reflexiva com discentes acerca do uso do cinema, bem como promover pelo menos uma mostra mensal temática de filmes, com debates com especialistas das áreas abordadas nos filmes e representantes dos movimentos sociais organizados, coletivos e docentes das diversas áreas. O Cineclube irá produzir o Festival de Curtas do IF Sudeste MG Curtas Conectas, por meio de uma parceria entre o Cineclube entre Saberes, o GETU – Grêmio Estudantil Técnico Universitário e a Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos do campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG. Considera-se, que a segunda edição do projeto Cineclube entre Saberes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais campus de Juiz de Fora reafirma a produção da cidadania como conceito central na formação acadêmica do Instituto Federal e a nossa perspectiva é justamente a produção da reflexão, do saber e da crítica. Palavras-chave: Cinema, Sociologia; Cineclube; Educação e Cidadania

1

Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Mecânica, [email protected] 3 Núcleo de Sociologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

26

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes

COTIDIANO, ASSOCIATIVISMO E REIVINDICAÇÕES OPERÁRIAS EM JUIZ DE FORA ENTRE 1920 E 19301 2

3

4

Júlia Machado de Souza Freitas , Laura Fernandes Machado , Nicole Vieira Abreu Ornellas ,Lucas Mendes 5 6 de Souza , Luís Eduardo Oliveira

Na década de 1920, Juiz de Fora era incontestavelmente o maior centro industrial e proletário de Minas Gerais, como um valor total de produção e um número de operários muito superior ao da capital do estado, Belo Horizonte – posição que irá sustentar, seguramente, até meados da década seguinte. Naquele período, as condições de vida e trabalho dos assalariados industriais juizforanos, nos seus aspectos essenciais, em nada se diferenciavam das de seus companheiros do Distrito Federal e de São Paulo. Tanto é assim, que na última década da Primeira República os trabalhadores de Juiz de Fora se organizaram em associações de ofícios vários e se mobilizaram por motivos e com reivindicações semelhantes às do movimento operário das principais capitais brasileiras da época, como comprovam as greves gerais realizadas na cidade em 1920 e 1924. Desse modo, as atividades de pesquisa desenvolvidas no âmbito desse projeto tiveram como objetivo central analisar as experiências sociais, organizatórias e reivindicativas dos trabalhadores da antiga ― anchester ineira‖ no transcurso dos anos 1920, a partir tanto do levantamento da rica produção historiográfica sobre a temática quanto numa pesquisa cuidadosa em fontes oficiais e jornalísticas disponíveis em arquivos e acervos públicos locais. Como resultados parciais importantes dessas atividades de iniciação científica, voltadas para estudantes de curso do ensino Médio Integrado do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG, destacamos a elaboração e apresentação em eventos acadêmicos de cinco trabalhos, a saber: ―O periculoso cotidiano das f bricas em Juiz de Fora entre 1919 e 1926‖, ―A greve geral de 1924 nas p ginas dos jornais O Pharole Correio de Minas‖, ―O cenário do associativismo proletário em Juiz de Fora nos anos de 1926 e 1927‖, ―As representações pejorativas sobre as religiões afro-brasileiras nos jornais juizforanos (1925-1927)‖ e ― aria Lacerda de oura e a quest o da mulher oper ria em Juiz de Fora entre 1920 e 1924‖ – estes dois últimos, premiados com a 1ª e 2ª colocações, respectivamente, na I Mostra de BIC Jr da ANPUH MG. Os dados levantados e analisados até aqui, por conseguinte, atestam que nos anos de 1920 os trabalhadores de Juiz de Fora reforçaram suas tradições políticas, reivindicatórias e associativas, procurando ampliar tanto o diálogo com o poder público e quanto os espaços e apoios que dispunham na imprensa e na opinião pública local, algo fundamental para fazer avançar a sua histórica luta por direitos numa época de grande exclusão social e forte ortodoxia liberal.

Palavras-chave: Movimento operário; Associativismo; Juiz de Fora (MG); Acidentes de trabalho; Greve

1

Este resumo refere-se aos estudos e pesquisas desenvolvidos em 2015 e 2016 no âmbito dos projetos de iniciação científica "Cotidiano, associativismo e reivindicações operárias em Juiz de Fora entre 1920 e 1925" e ―Cotidiano, associativismo e reivindicações operárias em Juiz de Fora entre 1926 e 1930. 2 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 3 Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Edificações, [email protected] 4 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 5 Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Informática, [email protected] 6 Laboratório de Humanidades, Núcleo de História, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

27

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO IF SUDESTE MG – CAMPUS JUIZ DE FORA1 2

Larissa Freitas Ferreira , Adriano Reder de Carvalho

3

O Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), regulamentado pelo Decreto nº 7.234/2010, no seu artigo 4°, reconhece que as ações de assistência estudantil serão executadas inclusive pelos Institutos Federais (IFs), considerando suas especificidades. Nessa linha, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) realizou, em 2010, o semin rio ―Construção de Diretrizes para as Políticas de Assistência Estudantil da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica‖ no o qual foi produzido documento que reforça a ideia dos IFs promoverem medidas que propiciem ao estudante carente sua fixação na instituição. Assim, em 2011, o IF Sudeste MG, formula as suas ―Diretrizes da Assist ncia Estudantil‖, objetivando estudantes matriculados e frequentes em cursos presenciais de nível técnico e/ou de graduação, criando o Programa de Atendimento aos Estudantes em Baixa Condição Socioeconômica para os discentes que possuam renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. Entre as modalidades do programa estão os auxílios moradia, alimentação, transporte e manutenção. Assim, o objetivo do presente trabalho foi estudar a dinâmica da demanda e da concessão de assistência estudantil no IF Sudeste MG, entre os anos de 2012 e 2015. O trabalho foi desenvolvido entre fevereiro e setembro de 2016, e consistiu de levantamento de dados sobre o número de estudantes que postularam os auxílios, o número de estudantes classificados na análise socioeconômica e o número de estudantes efetivamente contemplados com ajuda de custo quanto a moradia, alimentação, transporte e manutenção. Os dados foram obtidos no Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especificas (NAPNE) do Campus Juiz de Fora e nos Relatórios de Gestão Institucionais. No período de estudo foi observado que, em média, o auxílio manutenção foi o mais demandado e mais concedido, seguido pelo auxílio de transporte, auxílio alimentação e auxílio moradia. Foi verificado, que o auxílio manutenção, durante o período estudado, teve, linearmente, tendência de aumento na demanda e diminuição no atendimento; o auxílio transporte demonstrou tendência de discreto aumento na demanda e estabilidade no atendimento; no auxílio alimentação foi verificada tendência mais acentuada de aumento da demanda e estabilidade; enquanto que no auxílio moradia foram observadas tendência de diminuição tanto na demanda quanto nos atendimentos. Os dados mostraram que entre os anos de 2012 e 2014 houve aumento no percentual dos atendimentos em todas as modalidades de assistência estudantil, principalmente os auxílios transporte e manutenção, culminando no ano de 2014, no qual 100% dos postulantes com perfil socioeconômico caracterizado foram contemplados. No entanto, o percentual de atendimento no ano de 2015 teve um decréscimo acentuado, atendendo, em média, 50,05% da demanda nas diferentes modalidades de auxílio. Visto que o PNAES foi concebido com o objetivo de fomentar a permanência, com qualidade, dos discentes, a diminuição na concessão de todas as modalidades de auxilio estudantil parece apontar para um retrocesso nas políticas públicas ligadas à educação, visto ter aumentado o número de vagas nos ensinos superior e técnico, mas diminuindo a garantia de permanência dos estudantes de baixa renda. Palavras-chave: PNAES; políticas públicas na educação

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Indicadores de Sustentabilidade do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora: aprofundando resultados 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

28

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes

COMPORTAMENTOS AFETIVO/SEXUAL E DE RISCO ENTRE DISCENTES DE GRADUAÇÃO: HISTÓRICO E PERSPECTIVAS 1

2

Raysa Friaça , Camila de Paiva Ferreira , Adriano Reder de Carvalho

3

A sexualidade é um tema que faz parte da vida de todos os seres humanos, no entanto, falar sobre ela é um desafio que exige superar conceitos e estereótipos, lidar com medos, vergonhas e expor dúvidas. Tabus sociais e familiares sobre sexualidade e obtenção de informação através de pessoas não qualificadas causam influência negativa, podendo resultar em práticas sexuais inseguras, utilização de drogas lícitas e ilícitas, bullying e outras formas de assédio, entre outros fatores. Nesse contexto, saber a opinião dos alunos sobre temas relacionados ao comportamento afetivo sexual e de risco é de grande importância, pois ajuda a entender a diversidade cultural e social, bem como identificar falhas na formação de conhecimento desses jovens. O trabalho foi realizado, entre fevereiro e setembro de 2016, no Laboratório de Biologia do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, tendo como universo amostral 270 alunos regularmente matriculados nos quatro cursos de graduação. Foram utilizados questionários semiestruturados, com perguntas de múltipla escolha versando sobre orientação sexual, bullying, drogas e comportamento de risco. Em relação à orientação sexual, cerca de 21% dos alunos disseram não concordar com a união estável homoafetiva, sendo que 31,7% afirmaram aceitar, porém não concordar, ou não concordar totalmente com a homossexualidade e bissexualidade; 63% desconhecem a Lei Rosa e, dos que conhecem, 20% discordam do seu cumprimento. Quanto ao bullying, 46,1% dos discentes afirmaram já terem sido vítimas desse tipo de violência, sendo que a infância e a adolescência foram as fases mais citadas por eles. Os resultados na utilização de drogas lícitas apontam para a diminuição no percentual de fumantes (aproximadamente 14%), podendo ser efeito das campanhas anti fumo veiculadas nos meios de comunicação. No entanto, quando o assunto são as bebidas alcoólicas, mais de 60% do universo amostral afirmou o uso. Entre os usuários de drogas ilícitas, percebeu-se que os homens consomem mais drogas do que as mulheres, além de indicar a necessidade de campanha preventiva ao uso de drogas ilícitas. A grande maioria dos entrevistados afirmou acreditar que o uso de substâncias psicoativas são facilitadoras do comportamento de risco em relação às DSTs e gravidez indesejada. Quase 70% dos entrevistados concordam total ou parcialmente com a descriminalização das drogas. Os resultados do presente trabalho deixam clara a necessidade de se trabalhar questões relacionadas à sexualidade e comportamento, possibilitando informações e recursos para que esses alunos possam exercer sua vida, tanto acadêmica quanto pessoal, de forma íntegra e segura. Palavras-chave: comportamento afetivo; comportamento de risco; sexualidade

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Bolsista FAPEMIG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

29

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes

CARACTERÍSTICAS DO CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA NAS FAMÍLIAS DOS DISCENTES DOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO IF SUDESTE MG – CAMPUS JUIZ DE FORA E A SUSTENTABILIDADE1 2

3

Ricardo Moreira , Esther Schaeffer , Adriano Reder de Carvalho

4

A sociedade contemporânea vivencia uma busca contínua por melhorias nas condições de vida, o que, muitas vezes, se traduz na ampliação dos níveis de consumo. As mudanças causadas têm sido de forma negativa, causando a poluição do ar, da água e do solo; a perda da biodiversidade, de terras férteis e da cobertura vegetal; comprometendo a resiliência dos ecossistemas. O nosso estilo de vida deixa marcas no planeta, portanto, a solução para a crise ambiental pode ser iniciada pela conscientização dos consumidores quanto à utilização dos recursos naturais, como a água e a energia elétrica. O objetivo do presente trabalho foi verificar as características do consumo de energia elétrica e água, bem como a quantidade de resíduos sólidos produzidos pelas famílias dos discentes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do IF Sudeste MG – Campus de Juiz de Fora. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Biologia do IF Sudeste MG entre março e setembro de 2016. Para a obtenção dos dados foi aplicado questionário semiestruturado a todos os alunos regularmente matriculados nos cursos técnicos integrados ao ensino médio (Mecânica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Informática, Edificações e Metalurgia). Foram propostas aos discentes cinco questões: (1) Qual a classe de potência, em watts, do chuveiro da sua casa?; (2) Quantas vezes, por semana, passa-se roupas em sua casa?; (3) Qual foi o consumo médio de eletricidade nos últimos três meses?; (4) Quantas vezes por semana a máquina de lavar é usada na sua casa?; e (5) Qual foi o consumo médio de água nos últimos três meses. O universo amostral do presente trabalho foi composto por 136 discentes, pertencentes aos seis cursos técnicos integrados ao ensino médio. Em relação ao gasto de energia, 49% dos entrevistados afirmaram que a potência do(s) chuveiro(s) em sua residência era maior que 4.600watts, enquanto que 51% indicaram potência entre 2.400W e 4.600W; quanto a utilização de ferro elétrico, 20% utilizam todos os dias ou até seis vezes por semana, por outro lado, 40% afirmaram que seus familiares aguardam juntar ―muita roupa‖ para utilizarem o ferro el trico; quanto ao consumo de energia elétrica, 70% dos entrevistados afirmaram gastar, em média, até 200KWh/mês, enquanto que 30% afirmaram gastar até acima de 250KWh/mês. Em relação ao gasto de água, 69% dos discentes afirmaram utilizar a máquina de lavar de uma a três vezes por semana e 21% informaram o fazem com uma frequência que varia de três vezes a diariamente; em relação ao consumo de água, 45% afirmaram utilizar até 25m3/mês e 55% afirmaram utilizar acima de 25m3/mês. Os dados mostram que uma parte das famílias dos discentes consome mais energia do que as médias nacional, 152,2 kWh/mês, e do sudeste, 161,7 kWh/mês, além de consumirem também mais água que a média nacional, que varia entre 15m 3/mês a 25m3/mês. Os resultados indicam a necessidade de um trabalho de conscientização sobre desperdício de energia elétrica e água com os nossos discentes, para que os mesmos possam agir como multiplicadores no seio de suas famílias objetivando um consumo mais sustentável. Palavras-chave: água; energia elétrica; pegada ecológica

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: ―Pegada Ecológica dos Alunos dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora‖ 2 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 3 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 4 Laboratório de Biologia, [email protected]

30

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas, Human as, Linguística, Letras e Artes

JACQUES BOSSUET NA DIOCESE DO GRÃO-PARÁ: TRAJETÓRIA [HISTÓRIA E TEOLOGIA] DE DOM FREI CAETANO BRANDÃO (1740-1805) E SUAS [POSSÍVEIS] RELAÇÕES COM AS IDEIAS POLÍTICAS NO BRASIL OITOCENTISTA 1

Vivianne Cobuci de Almeida , Jefferson de Almeida Pinto

2

Este projeto é uma continuidade da pesquisa ―Jacques Bossuet na diocese do Grão-Pará: trajetória [história e teologia] de Dom Frei Caetano Brandão (1740-1805) e suas [possíveis] relações com as ideias políticas no Brasil ao tempo da Independência‖. Neste, propusemos um estudo referente à Dom Frei Caetano Brandão (1782-1790), bispo do Grão-Pará, partindo de uma refer ncia, datada de 1829, intitulada ―Retrato de Frei Caetano Brand o‖ e realizada pelo pintor baiano Antônio Joaquim Franco Velasco (1780-1833). No quadro, Dom Frei Caetano Brandão traz em uma de suas mãos a imagem de um livro cuja autoria é atribuída a Jacques Bossuet (16271704). Problematizando-se a partir desta informação, propusemos recuperar a trajetória do bispo. A partir dessa trajetória discutimos o perfil de Igreja que se formava no Brasil a partir dos movimentos ocorridos em Portugal antes e, sobretudo, ao tempo das reformas pombalinas. Este trabalho se revelou muito profícuo, pois verificamos que, embora aparentemente desconhecido, o bispo do Grão-Pará possuía uma série de obras — historiográficas ou literárias — que falavam de sua trajetória e que lhe projetavam para o século XIX. Assim também a imprensa oitocentista traz em suas memórias referências a Dom Frei Caetano Brandão. Desse modo, objetivamos neste trabalho relacionar estas referências um bispo que viveu no século XVIII e exerceu suas atividades na diocese do Grão-Pará e na arquidiocese de Braga com as ideias políticas regalistas e anti-ultramontanas que eram vivenciadas contemporaneamente tanto em Portugal quanto no Brasil. Passa por aí também a discussão dada no oitocentos sobre a necessidade de uma Igreja nacional e a inserção da imagem do bispo nos conflitos político-religiosos da década de 1870, a chamada ―quest o dos bispos‖ ou ―quest o religiosa‖ 1873-1875. Utilizamos como fontes, além das obras editadas no século XIX sobre o bispo os dados dos jornais do século XIX. A busca está sendo feita por palavras-chaves junto à hemeroteca digital brasileira da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Esta busca já se encontra terminada e o que podemos verificar é um grande número de citações ao bispo na década de 1870. Desse modo, estamos procurando provar nossa hipótese de que a postura regalista do bispo será recuperada nos debates político-clericais que assolavam os Estados nacionais naquele contexto, sobretudo Portugal e Brasil, procurando identificar o lugar e a função dos referenciais ao bispo neste contexto. Palavras-chaves: Caetano Brandão; Ideias politicas; Século XIX.

1 2

Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Edificações,[email protected] Núcleo de História, Departamento de Educação e Ciências,[email protected]

31

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

ENGENHARIAS

32

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

ELETRÓLISE DO ZINCO: EFICIÊNCIA DO PROCESSO 1

2

Carina Pinheiro Malaquias , Pedro Henrique Souza Rezende , Glaucia Franco Teixeira

3

O seguinte projeto buscou estabelecer novos parâmetros para a otimização da utilização da corrente elétrica na eletrólise do zinco. Através de revisões bibliográficas clássicas da eletroquímica e artigos contemporâneos sobre o assunto, a primeira fase do projeto foi executada por leituras e discussões acerca das possibilidades levantadas (mudanças de variáveis do processo, como diferença de potencial elétrico, temperatura, concentração de eletrólitos e tipos de eletrodo). Após a primeira etapa, os testes práticos foram realizados através de eletrólises, buscando ao máximo possível a proximidade dos modelos industriais (e foco a Votorantim Metais de Juiz de Fora). Os resultados obtidos a cada experimento foram computados para uma futura análise. Durante as eletrólises, foram alteradas concentrações de eletrólises, diferença de potencial elétrico e corrente elétrica, a fim de observar suas influências sobre o processo. Após a análise qualitativa e visual do produto da eletrólise e comparação com os descritos na literatura complementar, foi-se identificado que as variáveis cambiadas interferem no produto final, verificado na porosidade da deposição do zinco da seguinte forma: devido a presença da corrente elétrica, os eletrodos aumentavam suas temperaturas e, consequentemente, as temperaturas das soluções. Em última análise, soluções com maiores temperaturas obtinham deposições mais homogêneas, e o esperado foi encontrado: mudanças nas variáveis de processo realmente influenciam diretamente a eletrólise do zinco.

Palavras-chave: Eletrólise; Zinco; Processo; Solução; Variáveis

1

Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] Bolsista CNPq/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 3 Núcleo de Metalurgia, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

33

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

MECÂNICA QUÂNTICA APLICADA 1

2

3

Douglas de Oliveira Xavier Cerqueira , Leonardo Peres Dalvas , Raphael José de Lima Fonseca , Diana 4 Esther Tuyarot

A Mecânica Quântica (MQ) surgiu no inicio do século XX a partir de vários estudos e descobertas associados à necessidade de reformulação das ideias. Com estudos nos moldes, princípios e postulados de pesquisadores como Bohr, De Broglie, Heisenberg, Davisson e Germer, o pesquisador Schroedinger é quem estabelece as equações do comportamento de uma partícula sob a influência de um potencial. O projeto de Mecânica Quântica Aplicada consiste na construção de kits demonstrativos para a aplicação dessas tecnologias em sala de aula, tanto para cursos superiores quanto técnico integrado. O objetivo geral deste projeto é a montagem de experiências demonstrativas, em particular buscar conhecimento sobre as placas de circuito impresso (PCI), quanto a suas aplicações e seu processo de fabricação. A PCI está presente em nossos televisores, telefones, brinquedos como os videogames e eletrônicos em geral que, com os avanços tecnológicos estão cada vez mais sendo utilizados e aperfeiçoados. Como exemplo foi construído o circuito impresso que será apresentado, que consiste em uma placa com microcontrolador de baixo custo de fácil construção. Com o circuito construído poderá ser verificado o funcionamento de leds, transistor, sensores de presença e de temperatura, semáforos, sensor de ré e outros. Além de mostrar a utilização da placa de circuito impresso construída e a programação da mesma, pretende-se a criação de uma apostila para auxiliar os professores que adotarem essa metodologia para o ensino relativo ao cotidiano dos alunos. Devido a isso, e com o crescimento da tecnologia atual, a ideia de construção de um circuito impresso para utilização na sala de aula, traz ao ensino um diferencial e ao aluno um interesse e melhor entendimento do que se passa no dia-a-dia.

Palavras chave: Matéria condensada; propriedades elétricas; circuitos impressos

1

Bolsista FAPEMIG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Licenciatura em Física, [email protected] 3 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] 4 Núcleo de Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

34

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

ESTUDO DE TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO VASCULAR PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA 1

Felipe Souza Amaral , Silvana Terezinha Faceroli

2

Atualmente, os sistemas de segurança têm utilizado cada vez mais a biometria. O termo biometria significa medição biológica, onde busca-se encontrar características físicas e/ou comportamentais das pessoas considerando que cada ser humano é único e possui características singulares. A biometria é amplamente utilizada para reconhecimento, identificação criminal e controle de acesso. A técnica mais conhecida da biometria é o uso da impressão digital. No entanto, existem muitas outras técnicas tais como o reconhecimento de íris dos olhos, geometria da face, geometria das mãos, geometria das veias, dinâmica de assinatura e voz. Comparando com outros tipos de técnicas de autenticação biométrica, o reconhecimento da geometria das veias possui singularidade, estabilidade e imunidade a falsificação. Estas características tornam este sistema biométrico mais confiável para a identificação pessoal. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um sistema de segurança por biometria vascular utilizando técnicas computacionais de identificação de padrões. Para aquisição dos dados, foi desenvolvida uma placa com LEDs infravermelhos de potência onde o indivíduo coloca sua mão sobre ela. Sabe-se que a oxiemoglobina do sangue absorve a luz infravermelha. Desta forma, é possível obter a imagem das veias da mão. Para capturar esta imagem no espectro infravermelho, foi utilizada uma câmera do tipo NoIR de 8MP ligada ao microcomputador RaspberryPi, o qual controla a câmera e captura a imagem de maneira remota, sendo acessada pelo software Matlab através de uma conexão TCP-IP. A partir das imagens captadas, foi possível estruturar um banco de dados para o processo de classificação. A fase seguinte, em andamento, consiste na aplicação de técnicas computacionais de identificação de padrões nas imagens obtidas. Serão utilizadas as técnicas: Descritores de Textura, Algoritmo k-NN, Redes Neurais e Redes Neurais Convolucionais. A partir de uma análise comparativa dos testes realizados, será proposto um método eficiente e de baixo custo para sistemas de segurança utilizando biometria das veias. Palavras-chave: sistemas de segurança; reconhecimento de padrões; sistema vascular

1 2

Bolsista CNPq, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Núcleo Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

35

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

CONTROLE DOS PARÂMETROS DE SÍNTESE NA PRENSAGEM A SECO DE SUPORTES DE ALUMINA1 2

3

Felype Narciso de Mattos , Stéfane Cristina Mendes , Lecino Caldeira

4

Suportes cerâmicos são usados em processos de separação de líquidos, gases e sólidos. Tais suportes podem ser simétricos ou assimétricos, considerando a sua estrutura de poros e são utilizados na indústria de produção de bebidas, dessalinização de água, separação de particulados de correntes de gasosas, além de outras. Os suportes podem ser fabricados por diversos processos usando diferentes materiais tais como a sílica, a zircônia e a alumina, além de outros. Entretanto, o controle da estrutura de poros para obter uma determinada faixa de distribuição de tamanho depende do controle dos parâmetros de processamento na síntese do suporte. Tal fato é relevante principalmente para aplicações em separação gasosa que usa a deposição de uma membrana para aumentar a seletividade a uma dada espécie gasosa. Embora exista uma vasta aplicação tecnológica destes materiais, ainda há poucos estudos na literatura sobre a produção de um suporte cerâmico adequado para deposição de membranas inorgânicas. Para esses casos, normalmente são usados como suportes membranas de microfiltração ou nanofiltração usadas na produção de bebidas. Tais suportes são compostos de uma ou mais camadas finas com uma variação gradual de poros fazendo uma transição suave entre as regiões de poros maiores (15 – 50 µm) a outra de poros menores (0,5 – 3 µm) indo combinar com os poros da membrana que devem ter tamanho médio de poros da ordem do diâmetro cinético da molécula da espécie a ser separada. Neste contexto, o presente trabalho visa produzir suportes de alumina mediante o controle dos parâmetros de síntese que permitam obter um material poroso adequado para a deposição de membranas inorgânicas, compreendendo a ação de diferentes variáveis que interferem diretamente na qualidade do suporte cerâmico produzido através do processo de prensagem a seco. Neste processo utilizou-se uma prensa onde foram controladas as variáveis pressão (100 – 150 MPa), tempo de prensagem (2 – 3 minutos) e a massa do composto que é formada por alumina e material aglomerante. Após o processo de prensagem é obtido o corpo verde que deve ser cuidadosamente retirado e levado à estufa a 100 °C para a secagem e posterior sinterização em forno com o controle da taxa de aquecimento e resfriamento. Dessa maneira foram obtidos suportes na forma de discos com diâmetro da ordem de 30 mm com espessura de 6 a 8 mm com excelente acabamento superficial. A estrutura poros de será avaliada por técnicas da estreologia. A correlação entre as variáveis de processamento e a estrutura de poros deve ser avaliada em ensaio de permeabilidade gasosa. Palavras-chave: alumina porosa; estrutura porosa; processamento cerâmico

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Síntese e caracterização de suportes cerâmicos obtidos por prensagem a seco 2 Bolsista voluntário, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 3 Bolsista voluntário, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 4 Núcleo de Metalurgia, Departamento de Educação e Tecnologia,[email protected]

36

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

SUPERVISÃO DE PROCESSO DE AUTOMAÇÃO E INTERLIGAÇÃO EM REDE INDUSTRIAL MODBUS COM CLP E ELIPSE SCADA1 2

3

Gabriela Aída Costa do Nascimento , Filippe Coury Jabour Neto , Leila Silvia da Silva

4

Sistemas modernos automatizados exigem supervisão e monitoramento de todo o seu complexo industrial para garantir confiabilidade de operações e tomada de decisões.Com a necessidade de aumentar a eficiência do processo, torna-se imprescindível a utilização de redes industriais, que viabilizem o fluxo de dados entre os equipamentos e o sistema de supervisão. O presente projeto visa o estudo e a implementação de um sistema supervisório com o software Elipse SCADA,o Controlador Lógico Programável (CLP) a rede industrial Modbus. SCADA é uma abreviação de Supervisory Controland Data Acquisitione tem como objetivo principal o monitoramento dos sensores e atuadores do processo por meio de uma comunicação em tempo real. Modbus é um protocolo de comunicação que foi desenvolvido pela empresa Modicon Industrial Automation Systems em 1979. Atualmente, é um protocolo aberto de comunicação mantido pela Organização Modbus, o que faz com que seja adotado por diversos fabricantes, facilitando a comunicação e o monitoramento dos equipamentos. É baseado no modelo de comunicação mestre-escravo, onde apenas um dispositivo mestre inicia a conversa e os demais dispositivos endereçados, que são os escravos, respondem. Foi utilizado o CLP modelo M238LDA24DR da Schneider Electric, cabos de redes, conectores RJ45. A comunicação é realizada via porta serial do CLP e pode ser transmitida pelo modo Modbus RTU (Remote Terminal Unit), que se caracteriza pela transmissão de dados em formato binário de oito bits alocados em pequenos pacotes, denominados frames. No Elipse SCADA são criadas as Tags, que permitem fazer a conexão de um objeto do supervisório ao endereço de uma variável de entrada ou saída do CLP. Para a efetivação da comunicação deve ser instalado o driver de comunicação Modbus e configurar os parâmetros de comunicação para leitura e escrita de variáveis, velocidade de comunicação (baud rate) e paridade. Dessa forma, um sistema de supervisão interligado ao processo pela rede industrial se mostra como uma importante ferramenta para o efetivo gerenciamento de um processo produtivo, colaborando na execução de ações, que melhorem a eficiência do sistema para obter economias de custo e maior qualidade do produto final. Palavras-chave: CLP; Elipse SCADA; Modbus; rede industrial

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Supervisão de Processo de Automação e Interligação em Rede Industrial com CLP. 2 Bolsista FAPEMIG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 4 Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

37

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de conhecimento: Engenharias

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DOS AÇOS DUPLEX E SUPERDUPLEX EM SOLUÇÕES SIMULADORAS DE AMBIENTE MARINHO 1 2

3

4

Glaucia Vianello Silva Aguiar , Geraldo Cardoso Filho , Valter Pereira , Lecino Caldeira

5

Os aços inoxidáveis duplex e superduplex vêm sendo largamente utilizados pelas indústrias química, naval e de extração de petróleo e gás por apresentarem boa relação custo/benefício, comportamento superior às ligas austenticas atualmente utilizadas em ambientes agressivos devido a sua alta resistência à corrosão, elevada resistência mecânica e boa soldabilidade. Tal superioridade é decorrente de uma microestrutura bifásica em proporções semelhantes que combina as boas propriedades da austenita e da ferrita. A presente pesquisa visa estabelecer uma análise da formação, propagação e resistência à corrosão por pite, que é característica nesses aços, em meio contendo cloretos e CO2. Os aços foram avaliados na condição como recebido, sem processos que alterem sua composição ou microestrutura. Foram usados os aços especificados como UNS S31803 e UNS S32760. Os corpos de prova foram preparados para análise microestrutural conforme procedimento metalográfico padrão envolvendo o corte, embutimento, lixamento, polimento e ataque convencional e eletrolítico. Os ensaios eletroquímicos foram realizados conforme a Norma ASTM G48. A análise microestrutural foi realizada por microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura e microanálise por espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e difração de raios X. Os ensaios eletroquímicos foram realizados com o auxílio de um Bipotenciostato, onde foram realizados ensaios de Potencial de circuito aberto, polarização anódica espectroscopia de impedância eletroquímica. As propriedades mecânicas foram avaliadas mediante ensaio de microdureza Vickers. Os resultados mostram que os aços apresentam fração volumétrica de fases da ordem de 50% e tamanho médio de grão ASTM tamanho 9 para o aço duplex e ASTM 11 para o superduplex. Foi possível verificar que aços estudados apresentam composição química e microdureza de acordo com a norma de especificação. Os resultados dos ensaios eletroquímicos mostram que a resistência à corrosão de ambos os aços em solução de NaCl em diferentes concentrações e pH, dependeu não somente do aumento da concentração de cloreto ou do pH, mas também da interação entre os íons cloreto e o CO2 dissolvido no eletrólito e a superfície da amostra. Verificou-se também, a nobreza de seus potenciais nas condições simuladas e uma variação das propriedades eletroquímicas em decorrência das diferentes proporções de fase e elementos de ligas presentes. Palavras-chave: aços duplex; Corrosão por pite; potencial; evolução microestrural; corrosão marinha

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Avaliação da Resistência a Corrosão de Aços Inoxidáveis Duplex e Superduplex para aplicações na indústria do petróleo 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 3 Bolsista Voluntário, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 4 Núcleo de Metalurgia, Departamento de Educação e Tecnologia,[email protected] 5 Núcleo de Metalurgia, Departamento de Educação e Tecnologia,[email protected]

38

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO PARCIAL DE ARRANJO FOTOVOLTAICO NO DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE MPPT 1

João Luiz de Aquino e Freitas Lopes , Márcio do Carmo Barbosa Poncilio Rodrigues

2

Com a crescente demanda mundial por energia, juntamente com a escassez das reservas de combustíveis fósseis, há uma grande procura por fontes energéticas limpas e renováveis. No Brasil, as principais fontes de energia elétrica são as usinas hidrelétricas. Entretanto, com a redução da quantidade de chuvas e com o aumento da demanda energética nacional, é necessário o investimento em outras fontes de energia. Uma interessante opção é a energia proveniente do sol, a energia fotovoltaica, já que o Brasil é um país de clima predominantemente tropical, com alta incidência solar sobre uma grande parte do seu território durante o ano inteiro. Para que o potencial de geração de energia pelos painéis fotovoltaicos seja maximizado, geralmente são utilizadas técnicas cujos objetivos são a identificação e o rastreamento dos pontos de potência máxima dos módulos fotovoltaicos. Tais técnicas de rastreamento são conhecidas como MPPT (do inglês, Maximum Power Point Tracking). No entanto, a presença de sombras parciais sobre os painéis fotovoltaicos compromete a eficiência das técnicas de MPPT, pois estes sombreamentos parciais modificam a característica potência-tensão dos arranjos fotovoltaicos, que podem apresentar pontos de máximo local (ao invés de apenas um máximo absoluto). Isto pode levar a operação errática de algoritmos de MPPT, que podem identificar tais pontos de máximo local como pontos de potência máxima. Dessa forma, pode haver uma significativa redução na geração de energia elétrica pelos módulos fotovoltaicos. O objetivo deste projeto de pesquisa é analisar comparativamente o desempenho de diferentes técnicas de MPPT, através de simulações computacionais e ensaios, e a influência do sombreamento parcial em seus resultados. Atualmente, os algoritmos MPPT P&O (Perturba e Observa) e Indutância Incremental foram implementados e analisados através de simulações computacionais. A análise do efeito do sombreamento parcial sobre um arranjo fotovoltaico está contida nos próximos passos do projeto.

Palavras-chave: Energia; Fotovoltaica; MPPT; Renovável; Solar

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

39

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

MAQUETE PARA VISUALIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE UM HARDWARE PARA MEDIÇÃO INTELIGENTE DE ENERGIA ELÉTRICA1 2

3

Karytas Leonel Raposo , Wesley de Aguiar Pereira , Angelica Teles

4

O novo conceito no gerenciamento e distribuição de energia elétrica, a Rede Elétrica Inteligente (REI) ou Smart Grid, consiste na supervisão mais eficiente da rede elétrica, através de equipamentos de controle, o que melhora a gestão da distribuição de energia, incorpora a geração distribuída e visa à diminuição de falhas no sistema elétrico como um todo. É baseado na bilateralidade, ou seja, a descentralização da matriz energética. Provoca um novo relacionamento entre a concessionária e o consumidor, pois ambos têm acesso às informações de consumo em tempo real.Então, o medidor inteligente é o ponto chave de uma REI. Outro conceito moderno e que se mostra importante e intimamente associado à REI é o de Internet das coisas, do inglês, Internet ofThings (IoT). A IoT se refere à relação entre equipamentos e pessoas conectadas via internet. No mundo atual , estatisticamente existem mais dispositivos conectados à internet do que pessoas. Exemplos desses dispositivos são: celulares, smart TVs, máquinas operatrizes, impressoras, etc. Para que o medidor inteligente funcione adequadamente, é necessária a existência de um suporte que garanta o envio, recebimento e armazenamento dos dados coletados, ficando aderente ao conceito de IoT. Após coletados, os valores são enviados para um banco de dados, via Wifi, e disponibilizados em uma página de internet. Com isso, o usuário e a concessionária têm acesso ao valor do consumo em tempo real, o que abre uma nova alternativa ao sistema de tarifação de energia que é a implementação do sistema pré–pago de energia elétrica. O objetivo do trabalho é realizar o envio de dados do consumo de energia para uma página de internet, através da comunicação Wifi, evidenciando a IoT. Os valores registrados serão captados por sensores de corrente não invasivos e enviados para um micro controlador (Arduino), onde serão compilados e então enviados para a página da internet. O envio dos dados para a página é feito por meio de um módulo Wifi, próprio para ser usado em conjunto com o Arduino, conhecido como ESP 8266. Isto possibilita a visualização do consumo de energia em tempo real. Como uma forma de simular o funcionamento integrado do medidor e o módulo Wifi, uma maquete está sendo construída. Esta maquete exemplificará o consumo de energia ativa e reativa em uma residência através de LEDs e indutores. O funcionamento se dá com a energização dos componentes, que são ligados de forma cadenciada, permitindo assim, se notar o aumento gradativo do consumo de energia naquele determinado instante.

Palavras-chaves: Smart Grid; Transmissão Wifi; Rede elétrica inteligente

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Implementação de um medidor inteligente de energia elétrica para Rede Elétrica Inteligente (Smart Grid) - Parte II 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica,[email protected] 4 Núcleo de Eletricidade, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

40

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

PROJETO PARA CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLARPARA RESIDÊNCIAS – PESQUISA DE CAMPO1 2

3

Lara Delgado Baumgratz , Daniel Victor Campos , Angelica Teles

4

A principal fonte de geração de energia elétrica no Brasil são as usinas hidrelétricas. Todavia, devido a impactos ambientais, como o aquecimento global, a fonte primária para a geração dessa, a água, está se tornando escassa. Por conseguinte, faz-se necessário o estudo de outras fontes de energia, principalmente, as renováveis, a fim de implantá-las para suprir parcialmente a demanda energética da população. A energia solar, por sua vez, é uma das fontes renováveis mais vantajosas para ser utilizada no país, uma vez que, o sol é um recurso amplamente disponível em todo território nacional e inesgotável. Ademais, possui uma poluição visual reduzida em relação às demais fontes renováveis e pode ser instalada desde as residências até nas indústrias em geral. A implantação de energia solar, seja a solar fotovoltaica ou a solar térmica, em resid ncias atendidas pelo programa ― inha Casa, inha Vida‖ o objetivo inicial deste trabalho. Para isso, foram realizadas pesquisas de campo em três condomínios, Neo-Residencial, Nova Germânia e Barreira do Triunfo, localizados na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. No intuito de analisar a demanda energética média, o conhecimento da população sobre esse tipo de fonte de geração de energia e o tipo mais adequado para cada perfil socioeconômico. Ao final das pesquisas, a partir de dados embasados na realidade, como a renda, o valor da conta de energia e os custos de implantação, concluiu-se que para as residências de famílias do programa do governo Federal, somente a energia solar térmica é capaz de atender às necessidades energéticas, visto que, o principal eletrodoméstico que contribuí para o elevado valor da conta de energia é o chuveiro elétrico. Entretanto, após estudo de caso específico, incluindo outras classes sociais e indústrias, será possível concluir qual dos dois tipos se encaixa melhor na demanda energética de cada perfil.

Palavras-chaves: fonte renovável de energia; energia solar; energia solar térmica; energia solar fotovoltáica

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Possibilidades e limitações de um projeto para captação de energia solar para residências 2 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] 3 Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 4 Núcleo de Eletricidade, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

41

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

CAPTAÇÃO, RECONHECIMENTO E TRATAMENTO DE SINAIS BIOLÓGICOS 1

Leonardo Moreira Antunes do Nascimento , Rodrigo Arruda Felício Ferreira

2

A Bioengenharia é uma área de conhecimento que vem se desenvolvendo cada vez mais com o passar dos anos. O estudo dessa área é de suma importância, pois suas pesquisas e inovações trazem qualidade de vida e bem estar social para as pessoas. O nosso estudo, baseia-se na análise de biopotenciais, que no caso, são biopotenciais enzimáticos gerados a partir de atividades musculares, esse método de estudo também é chamado de Eletromiografia. Para captação desses biopotenciais, foram utilizados eletrodos de superfície (transformam as atividades enzimáticas em potenciais elétricos), o Shield EKG-EMG (responsável por amplificar e filtar os sinais captados), um Arduíno (responsável por processar e transmitir os dados captados), um computador que exerce as funçôes de exibir o sinal gerado e também realizar a criação de um banco de dados e os cabos para conexão. A geração e análise desses sinais levam em conta muitas variáveis como: a posição dos eletrodos, o tipo de movimento, tamanho do músculo e tempo de movimentação. A variação de diferentes combinações dessas variávies geram diferentes biopotenciais e consequentemente diferentes sinais. Não existe uma melhor combinação, e sim uma combinação que mais se adapta à cada objetivo. Nossa pesquisa analisou e gerou um banco de dados com os sinais provenientes da musculatura do antebraço, a partir de três movimentos da mão: mão aberta, mão fechada e rotação da mão. A partir desse banco de dados, os movimentos puderam ser caracterizados e classificados mais precisamente com o auxílio da Lógica Fuzzy, que também nos dá maior confiabilidade e nos possibilita utilizar tal classificação em futuras aplicações. Palavras-chave: Biopotenciais; Eletromiografia; Lógica Fuzzy

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia,[email protected]

42

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

MATRIZ ENERGÉTICA DE EMPRESAS LEGALIZADAS DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA1 2

Milena Mendes da Silva , Adriano Reder de Carvalho

3

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), poluente atmosférico é toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos em legislação, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. Os tipos de poluentes atmosféricos estudados estão relacionados ao tipo de combustível utilizado, sendo importante ainda ressaltar que muitos compostos poluentes são originados na própria atmosfera resultantes da reação entre lançados originalmente no ar. Em relação às fontes de emissão, podem ser classificadas como provenientes de fontes fixas ou oriundas de fontes móveis. As fontes fixas são aquelas que ocupam uma área relativamente limitada, permitindo uma avaliação direta na fonte. As fontes móveis são as que se dispersam pela comunidade, não sendo possível a avaliação na base de fonte por fonte. Em Juiz de Fora, a Secretaria do Meio Ambiente (SMA), criada pela Lei n.º 12.748/2012 e regulamentada pelo Decreto nº 11.501/2013 é o órgão competente para emitir parecer sobre regularização ambiental, tais como licença ambiental, supressão vegetal, autorização para intervenção e permanência, ainda que temporária, em área de preservação permanente, dentre outros instrumentos para todas as atividades potencialmente poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente, observada a competência do município. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar a matriz energética das empresas legalizadas na SMA do município de Juiz de Fora e avaliar sua contribuição para a poluição atmosférica na cidade. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Biologia do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, no período de abril a setembro de 2016. Os dados sobre as fontes poluidoras fixas de empreendimentos legalizados no município de Juiz de Fora foram obtidos diretamente junto S A, atrav s de visitas secretaria e verifica o ―in loco‖ dos documentos de licenciamento ambiental. Foram verificadas que nove empresas legalizadas na SMA, abrangendo diversos segmentos empresariais, como indústrias de telhas, embalagens, malhas, laticínios e pães, tinturaria e lavanderia. Em relação à matriz energética desses empreendimentos, 55,5% utilizam lenha, 33,4% gás natural e 11,1% usam diesel. De acordo com essa matriz energética temos os seguintes poluentes: material particulado, monóxido de carbono, dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e óxidos de enxofre. Esses poluentes podem estar associados dores de cabeça, agravamento de doenças respiratórias, circulatórias, cardiovasculares, irritação dos olhos, nariz, garganta e diminuição da capacidade pulmonar. Sendo, portanto, empreendimentos potencialmente poluidores, merecedores de fiscalização.

Palavras-chave: combustão; combustíveis; poluição urbana

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto : Indicadores de Susten tabilidade do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora: aprofundando resultados 2 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Biologia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

43

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

GERAÇÃO DE MODELOS 3D DA MÃO HUMANA A PARTIR DE IMAGENS 1

2

Samuel Filgueiras de Faria , Raphael Marques Maia Vasconcelos , Sara Del Vecchio

3

O projeto de pesquisa ―Gera o de modelos 3D da m o humana a partir de imagens‖ tem como objetivo gerar um modelo geométrico tridimensional da mão via imagens contidas em um banco de dados denominado ―The Visible Human Project‖, que foi elaborado pela ―National Library of Medicine‖ dos Estados Unidos, onde há imagens digitais de dois cadáveres, um masculino e um feminino partindo de cortes anatômicos transversais. Nesta linha de pesquisa tem-se desenvolvido metodologias para auxiliar procedimentos de cirurgia e reabilitação através do desenvolvimento de modelos biomecânicos que descrevem o comportamento de órgãos humanos. Esses modelos são obtidos por meio de equações e formas para que se possa compreender os fenômenos fisiológicos e aplicar aos modelos 3D, simulações numéricas para determinar relação de forças existente no modelo e comparar as forças atuantes na realidade. As imagens fornecidas para a reconstrução possuem a extensão .png, e para o desenvolvimento da estrutura 3D aplica-se a sobreposição das mesmas para a geração do modelo. Contudo, como cada seção do cadáver (a cada 0,33 mm para a mulher e a cada 1 mm para o homem) apresenta informações de toda a seção, por exemplo, para a mão, tem-se imagem de toda a região pélvica, foram aplicadas diversas técnicas de processamento de imagens para a discretização do contorno de interesse e ferramentas de seleção em softwares CAD, e logo após aplicou-se uma ferramenta de geração de volume, chamada ―loft‖ que realiza a transição entre perfis de diferentes planos, criando um corpo sólido. No decorrer do projeto, com embasamento de referências como artigos, teses e com profissionais da área médica que atuam na cidade de Juiz de Fora, foi verificada a existência de programas de geração de modelos tridimensionais a partir de imagens DICOM (.dcm) que possibilita uma reconstrução mais precisa e de maneira mais rápida de cada estrutura. Como para a mão humana não foi possível ter acesso a um banco de dados com essa extensão, foi realizada a reconstrução da cabeça do banco VHP em um software livre chamado Inversalius. Foi também realizada a reconstrução de um joelho a partir de imagens médicas cedidas para o projeto. Além disso, as imagens .png disponíveis para a mão apresentavam seções em essa se encontrava em posição fechada durante o congelamento dos cadáveres, o que dificultava a reconstrução da mesma por construção de contornos das estruturas para cada seção.

Palavras-chave: Modelos Tridimensionais; Mão Humana; Reconstrução 3D

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Voluntário, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Mecânica, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

44

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

PROTÓTIPO ROBÓTICO PARA AUXÍLIO NA AGRICULTURA DE PEQUENAS ÁREAS 1

Rodolfo Corrêa de Lima , Thiago da Silva Castro

2

O presente trabalho tem por objetivo estudar, projetar, construir e testar o protótipo de um agribot que deverá ser usado na agricultura de pequenas áreas (horticultura) inicialmente em ambiente digital, passando posteriormente por testes em ambiente controlado especialmente construído e, finalmente, por teste em campo ativo. Um agribot é um robô designado para propósitos agrícolas. A principal área de aplicação dos robôs na agricultura é na fase de colheita. A grande maioria deles tem por objetivo substituir e/ou auxiliar o trabalho humano. Neste trabalho, espera-se lançar as bases do desenvolvimento de um robô funcional e comercial com baixo custo de produção e comercialização com o intuito de facilitar seu acesso mesmo aos pequenos produtores, reduzindo os custos de produção no campo até que esta redução atinja os preços ao consumidor final. O projeto busca mostrar a eficiência da ideia inicialmente apresentada através do ganho da confiança de possíveis investidores e órgãos de fomento ao demonstrar de maneira prática visível e palpável a atuação benéfica, barata e não poluente de um equipamento autômato na produção agrícola. Tendo em vista que somente em 2014 o agronegócio foi responsável por 25% do PIB e 40% dos empregos e das exportações, tal equipamento poderia, também, ajudar no aquecimento da economia nacional. As hortaliças foram escolhidas como foco deste trabalho por terem sistemas de produção em campo que geram mais lucro a cada hectare cultivado, quando comparada a outras culturas, como os grãos. O projeto objetiva, em um primeiro momento, desenvolver rotinas básicas a serem implementadas em robôs cuja morfologia esteja adaptada aos desafios de operação quando exposto ao ambiente agrícola.

Palavras-chave: agribot; agronegócio; robô

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Núcleo de Eletricidade, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

45

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

ENERGIA EÓLICA NO BRASIL: HISTÓRICO, PERSPECTIVAS E MERCADO 1

2

João Lucas de Castro , Tomaz Fracetti , Isabela Miranda de Mendonça

3

Ao estudarmos a energia eólica, temos o objetivo de compreender sua importância e, principalmente, analisar os processos de utilização e funcionamento dessa fonte, que vem ganhando grande destaque na atualidade quando se fala em produção de energia limpa. O Brasil apresenta um grande potencial eólico que, embora ainda seja pouco aproveitado, o país apresenta franco crescimento na utilização dessa fonte de energia nos últimos anos. A demanda por energia elétrica nos últimos tempos cresceu exponencialmente e, para que esta fosse suprida, novas centrais geradoras tiveram que ser construídas, movimentando consideravelmente a economia do país. No Brasil a maior utilização ainda se dá pelas usinas hidrelétricas, devido ao enorme potencial hídrico que possui, mas isso não significa a garantia concreta de abastecimento, pois um país energeticamente rico é aquele que apresenta a malha energética diversificada, ou seja, as fontes devem atuar em conjunto de modo que se complementem, caso seja necessário. O investimento na diversificação da malha energética cresceu muito após a crise de energia no início do novo milênio, que abalou o país. O apoio do governo, que criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), foi essencial nesse processo. Logo, percebemos a grande importância de se investir em novas fontes de energia, principalmente as renováveis, que além de aumentarem o potencial energético do país garantem a preservação do meio ambiente, já que os danos causados a ele é nulo se comparado com outras fontes, como as fósseis. Afinal, o tema de maior destaque no século XXI é a sustentabilidade.

Palavras-chave: fonte; alternativa; eólica; economia; sustentabilidade

1

Bolsista FAPEMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] Bolsista FEPAMIG/IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 3 Núcleo de Eletricidade, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

46

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

ENERGIA EÓLICA, CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÃO 1 Thiago Cardoso Gomes 6 Diana Esther Tuyarot

2

3

4

Tiago Gomes Campos Alberto Pena de Souza Lima Lucas do Prado Pissolati

5

Este trabalho faz parte de um projeto que tem como objetivo estudar alternativas de fontes de energia limpa, a fim de contribuir com a sociedade, transmitindo informações sobre as mesmas e colaborar para o desenvolvimento de um pensamento sustentável, o que tem grande relevância nas discussões a respeito do planeta. Para este trabalho em específico, o foco é a energia eólica, que é uma das fontes de energia menos prejudiciais ao planeta, visto que utiliza a energia cinética do vento para produzir eletricidade, o que torna a geração da mesma mais ecológica. O vento é gerado por uma diferença de distribuição de aquecimento da atmosfera que resulta em uma diferença de pressão que dá origem a movimento do ar. O gerador de energia eólica (aerogerador) é constituído, em sua composição mais simples, por pás de captação do vento, por um eixo de transmissão de movimento, por uma caixa redutora, que aumenta o número de rotações por minuto do eixo, por um gerador, que converte a energia mecânica em energia elétrica, por uma torre, que sustenta o sistema e por fios condutores que levam a eletricidade para as linhas de transmissão. O aerogerador funciona, basicamente, da seguinte forma: o vento chega até as pás, acionando-as e as fazendo girar. Este movimento é transmitido ao eixo que é ligado a uma caixa multiplicadora, que faz com que a rotação do eixo seja aumentada e transferida para o gerador. No gerador, a energia mecânica proveniente das rotações é convertida em energia elétrica que é enviada às linhas de transmissão e distribuída para suas possíveis utilizações. Os aerogeradores são sustentados pelas torres, que possuem alturas específicas, levando-se em consideração o fluxo de vento na região onde se deseja fazer a instalação do equipamento. A instalação de usinas eólicas vem crescendo cada vez mais nos países e o Brasil tem um grande potencial para esse investimento, por ser privilegiado em áreas onde existe um grande fluxo de massa de ar. O investimento em usinas eólicas é extremamente importante ecologicamente, visto que em pouco tempo ele gera um retorno à natureza, por ser uma fonte de energia limpa renovável. Apresentam-se vários exemplos de utilização da energia eólica em funcionamento no Brasil e no mundo. Esse projeto está em fase inicial, portanto aqui são apresentadas as pesquisas bibliográficas.

Palavras-chave: Energias alternativas; Sustentabilidade; Geração híbrida.

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Sistema Híbrido Aplicado. Bolsista CNPq, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 3 Bolsista CNPq, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 4 Bolsista CNPq, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 5 Bolsista IFSEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 6 LEA_GEPEA, DEC/FISICA, [email protected] 2

47

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Engenharias

ESTUDO DE TÉCNICAS DE CONTROLE PARA VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO 1

Walquíria do Nascimento Silva ,Thiago da Silva Castro

2

Nos últimos anos os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTs) têm se tornado populares no campo civil devido ao desenvolvimento tecnológico que proporciona uma redução dos preços. Dessa forma, propicia também o crescente investimento em pesquisas e o surgimento de novas aplicações. Um VANT pode ser classificado como autônomo ou remotamente controlado, e quanto à topologia, asa fixa ou asa rotativa, sendo cada qual utilizados em aplicações próprias. O trabalho em desenvolvimento está focado no controle de estabilidade de um quadrotor, um VANT de asa rotativa. A sua sustentação é gerada por quatro motores junto às hélices, dispostos simetricamente em uma estrutura montada em uma configuração cruzada. As hélices adjacentes rotacionam em sentidos opostos, com intuito de equilibrar o momento de inércia. O quadrotor é um sistema que possui seis graus de liberdade, sendo três rotacionais - os ângulos - φ, θ e ψ (Roll, Pitch, Yaw) e, três translacionais x, y e z, e é um sistema subatuado, o que o torna dinamicamente instável. Sua aplicação está destinada para atividades que necessitam de uma maior precisão, como mapeamentos e inspeções, já que esse veículo é capaz de decolar, pousar e pairar de forma vertical. Por esse motivo, torna-se necessário uma preocupação com o controle de sua estabilização em voo. O objetivo desse trabalho é realizar o controle do sistema aplicando a técnica de controle Proporcional, Integral e Derivativo – PID que atua tanto no regime transitório quanto no regime permanente, sendo eficaz à baixas velocidades e com pequenas perturbações aerodinâmicas. A fim de analisar o comportamento e a eficácia do controlador na prática, está sendo desenvolvido o módulo de controle que consiste em um protótipo de um birrotor - dois rotores (conjunto motor + hélice) - o qual possui um grau de liberdade no eixo y (pitch). Constatada a eficácia desse controlador, o próximo passo é elaborar um protótipo do tipo quadrotor para implementação de novos testes. O controle será implementado através da integração de sensores junto à base e controle através de sistema microcontrolado. Uma vez conhecida a planta do sistema, será projetado o controle em uma malha de realimentação que propicie estabilidade do sistema. Palavras-chave: controle; estabilização; VANT; quadrotor; PID

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica,[email protected] Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

48

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

6º Seminário de Iniciação Científica Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

49

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão: Projetos de Extensão

50

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

COMUNICAÇÃO

51

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Comunicação

“VISITE O IF”: UMA PROPOSTA PARA LEVAR INFORMAÇÕES AOS FUTUROS ALUNOS DO IF SUDESTE MG – CAMPUS JUIZ DE FORA1 2

Areadine Rebeca Manuel , Paula Beatriz Domingos Faria

3

Muitos estudantes não conhecem exatamente a proposta do IF Sudeste MG - Campus Juiz de Fora no que se refere à oferta de cursos técnicos e de graduação. Alguns chegam inclusive a participar do processo seletivo sem as informações devidas sobre o curso escolhido. Eles ouvem dados imprecisos sobre a instituição, mas não possuem informações sobre os cursos ofertados e a rotina de estudos no Campus O projeto ―Visite o IF‖ visa estabelecer um relacionamento contínuo com nossos possíveis futuros alunos, proporcionando a eles a possibilidade de participarem do processo seletivo já com algum conhecimento sobre os cursos escolhidos e sobre a instituição como um todo. O objetivo é aproximar e estabelecer uma relação do Campus Juiz de Fora com a comunidade local, sobretudo no que se refere a escolas cujos alunos são o público alvo dos processos seletivos da instituição, bem como permitir aos estudantes da comunidade externa conhecerem e tirarem suas dúvidas a respeito da estrutura, da rotina e dos cursos que pretendem cursar, possibilitando, assim, um relacionamento eficaz entre as comunidades interna e externa. A proposta do projeto é promover pelo menos uma visita a cada mês, durante o período letivo. Os alunos são recepcionados no Auditório do Centro Administrativo, onde obtêm algumas informações sobre a instituição e assistem ao vídeo institucional. Em seguida eles seguem em um passeio pelo Campus, que inclui uma conversa com alguns professores, alunos e/ou bolsistas e a passagem por alguns laboratórios. Para tanto, há que se estabelecer um contato e agendamento tanto com os representantes das escolas visitantes quanto com os membros da comunidade interna envolvidos. O roteiro das visitas é adaptado conforme os objetivos dos visitantes: pode ser pensado com foco nos cursos técnicos integrados ao ensino médio, nos cursos técnicos modulares, nos cursos de graduação ou, ainda, em cursos específicos de interesse dos visitantes. O resultado parcial do projeto foi verificado através de um levantamento da quantidade de alunos que participaram das visitas e se inscreveram no processo seletivo do IF Sudeste MG – Campus JF. Essa avaliação constatou que mais de 30% dos alunos que visitaram o Campus se inscreveram. Além disso, temos recebido alguns relatos positivos de professores que têm trazido seus alunos para visitarem o Campus. Esses dizem que os alunos acabam ganhando mais foco e determinação depois das visitas, porque eles de fato não fazem ideia do que é a instituição e, muitas vezes, nem de que curso fazer. "A visita ao IF acaba ampliando suas possibilidades e é como se se estabelecesse uma meta, algo pelo que se esforçar, um alvo", comenta a professora Adriana, da escola Doutor Cássio Vieira Marques. Durante o período de inscrições tivemos o caso de pelo menos cinco alunos que já haviam feito inscrição, mas depois da visita perceberam que o curso escolhido não era bem o que imaginavam e, por isso, fizeram a mudança.

Palavras-chave: comunicação; cursos do campus juiz de fora; escolas da região.

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto: ―Visite o IF‖ Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 3 Assessora de Comunicação Cerimonial e Eventos, [email protected] 2

52

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

CULTURA

53

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Cultura

SE ESSA PRAÇA FOSSE MINHA 1

2

3

Karinny de Oliveira Almeida , Maria Clara Betti Perassi , Pablo Jacob da Silva Netto , Thamira de Moura 4 5 6 7 Campos , Fernanda Fernandes , Gheysa Lemes Gonçalves Gama , Silvio Anderson Toledo Fernades

O projeto ―Se essa pra a fosse minha‖ visa ofertar dias de lazer em praças públicas localizadas no entorno do IF Sudeste MG – campus Juiz de Fora. Surge como uma possibilidade de se executar um projeto social, materializando o direito ao lazer, previsto na Constituição da República, mas que por vezes é relegado a segundo plano. Tendo em conta que o Curso Técnico em Eventos da Instituição tem por meta qualificar seu corpo discente a trabalhar em projetos de lazer, o projeto apresenta dupla função: proporcionar um dia de lazer à população e contribuir para a formação técnica e cidadã dos discentes. A proposta é realizar quatro edições em bairros diferentes, todos no entorno campus Juiz de Fora, sendo que duas já ocorreram, em setembro no bairro Fábrica e outubro no bairro Monte Castelo; e duas ainda estão por vir: novembro no bairro Milho Branco e dezembro no Bairro Industrial. A escolha dos locais apontados se deve à proximidade com o campus IF Sudeste, bem como à maior carência quanto a serviços de lazer e cultura. O evento consiste na utilização das praças publicas em atividades de lazer e recreação, além de aferição de pressão, oficinas e palestras culturais, com o objetivo de oferecer serviços gratuitos de lazer para todas as faixas etárias: da infância à terceira idade. Para cumprir tal meta, a preparação do evento segue o seguinte método: 1º planejamento: visita técnica na praça e elaboração das atividades e parcerias necessárias; 2º organização: captação de parcerias e patrocínio, elaboração da infraestrutura da montagem e decoração da praça no dia de realização do projeto, treinamento da equipe que trabalhará no dia e divulgação do evento; 3º execução: montagem dos equipamentos e decoração, promoção das atividades planejadas e aplicação de pesquisa de satisfação e expectativas de lazer no público participante; 4º pós-evento: levantamento dos pontos fortes e fracos, tabulação da pesquisa e análise dos dados colhidos. Deste modo, a partir do método descrito, este projeto pretende ampliar a formação dos discentes do curso técnico em Eventos, por meio do estímulo à inclusão e à cidadania a partir da integração com a comunidade vizinha; além de contribuir para divulgação do curso técnico em Eventos e do IF Sudeste MG na cidade. Palavras-chave: praça; lazer; evento; recreação; cultura.

1

Bolsista PIAEX-EXTENSÃO/2016 IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] Bolsista PIAEX-EXTENSÃO/2016 IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 3 Bolsista PIAEX-EXTENSÃO/2016 IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 4 Bolsista PIAEX-EXTENSÃO/2016 IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 5 Colaboradora Externa PIAEX-EXTENSÃO/2016 IFSUDESTEMG, [email protected] 6 Coordenadora, Núcleo de Eventos, [email protected] 7 Vice-coordenador, Núcleo de Educação Física, [email protected] 2

54

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Cultura

A JUIZ DE FORA DE ANTIGAMENTE: TEXTOS QUE CIRCULARAM NOS JORNAIS LOCAIS ENTRE OS SÉCULOS XIX E XX 1

2

3

Lucas dos Santos Silva , Pedro Henrique Vasconcelos , Thiago Bianco Silva Gomes , Nelio Callegaro 4 5 6 7; Marcato , Jefferson de Almeida Pinto ; Heliane Casarim Henriques ; Rogério Rezende Pinto Luís Eduardo 8 Eduardo Oliveira

Se pararmos no calçadão da rua Halfeld e perguntarmos as pessoas que passam o que conhecem sobre a imprensa escrita de Juiz de Fora poucos se recordarão de jornais como o Diário Mercantil que circulou pelas bancas da cidade até meados do ano de 1983, quando cerrou portas. Esse periódico nasceu, por sua vez, no início do século XX quando inúmeros outros impressos eram editados na cidade. O Pharol, o mais antigo deles data já da década de 1860, acompanhado do Jornal do Commercio, de O Dia, da Gazeta Mercantil, de O Lince, enfim, uma série de escritos que tinham ressonância até mesmo no Rio de Janeiro, aquele tempo centro das decisões políticas do país. Riqueza não só em quantidade, mas também em qualidade, pois esta documentação tem servido aos historiadores, não somente da região, e vinculados aos mais diversos programas de pós-graduação do país, na formatação de teses e dissertações que contribuem para o debate em áreas como a história social da escravidão, da imigração, do trabalho, para a história da agricultura e da cultura brasileira etc. No intuito de mostrar que esta documentação não se esgota, esta proposta de extensão visa o resgate de um conjunto de textos escritos e publicados nos jornais desde o século XIX até o século XX e que mostram o cotidiano de Juiz de Fora a fim de que sejam reunidos em um livro a ser distribuído nas escolas de ensino básico, técnico e tecnológico de Juiz de Fora, e instituições de pesquisa para ser utilizados em atividades de ensino. Estes textos foram pré-selecionados no Setor de Memória da Biblioteca Municipal Murilo Mendes (SMBMMM) da Fundação Cultura Alfredo Ferreira Lage (FUNALFA). Os assuntos abordados são variados e podemos defini-los, em linhas gerais, nas seguintes áreas: cotidiano; música; religiosidades; africanidades; visitantes; colecionadores; aspectos da urbe; os trabalhadores; modernidade; artistas; escritores, em Juiz de Fora. Enfim, trata-se de um conjunto de informações que, com o passar do tempo, se já não foram, têm sido esquecida pela sociedade de Juiz de Fora quando não são completamente desconhecidos. Palavras-chave: Imprensa; memória; Juiz de Fora; patrimônio.

1

Bolsista PIAEX-IF Sudeste MG – Curso técnico em Informática; Bolsita PIAEX- IF Sudeste MG – Curso técnico em Eletrotécnica; 3 Voluntário PIAEX-IF Sudeste MG- Curso técnico em Eletrotécnica; 4 Voluntário PIAEX-IF Sudeste MG- Curso técnico em Eletrotécnica; 5 Coordenador PIAEX - Núcleo de História/Departamento de Educação e Ciências – [email protected] 6 Documentalista – Biblioteca Municipal Murilo Mendes/FUNALFA. Equipe de execução da proposta PIAEX; 7 Equipe de execução da proposta PIAEX - Núcleo de História/Departamento de Educação e Ciências; 8 Equipe de execução da proposta PIAEX - Núcleo de História/Departamento de Educação e Ciências. 2

55

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Cultura

Ciência e Arte 1

2

Márcio Fernandes Santana da Costa , Marcos Vinícius Rosa Gonçalves , Jacqueline Rodrigues Gonçalves 3 4 5 da Costa , José Honório Glanzmann , Elena Konstantinova

O projeto ―Ci ncia e Arte‖ disponibiliza comunidade acad mica e ao público externo, diversos conteúdos artísticos e culturais, seguindo um roteiro didático que oriente e possibilite ao expectador perceber o quanto a arte e a ciência andam juntas. O projeto apresenta os principais movimentos de vanguarda artística contextualizando-os aos cursos e ao ensino tecnológico ofertado pelo Campus Juiz de Fora ―Ci ncia e Arte‖ um projeto cultural com fundamento cientifico. A ideia principal do projeto é mostrar como a evolução da arte está ligada com os descobrimentos científicos. Para isso, ele promove encontros e diálogos, objetivando modificar as relações cotidianas do Campus e seu entorno, através da arte e da ciência. Pretende-se despertar e aprofundar o conhecimento sobre a produção artístico e cultural do Brasil e do Mundo, preenchendo uma lacuna pouco explorada pelos meios de divulgação brasileiros. Espera-se, com o projeto, que alunos e demais participantes despertem o interesse em aprofundar o estudo sobre os temas abordados e que percebam a ligação das artes, com as ciências e o cotidiano. Para o desenvolvimento do projeto, inicialmente, a equipe se reúne para definição dos temas a serem trabalhados, bem como, o calendário de apresentações. Em seguida, é discutido e planejado como cada tema será abordado e apresentado ao público. O conteúdo é desenvolvido nas mídias mais apropriadas e são convidadas pessoas relacionadas ao tema para interagirem com o público. São organizadas instalações com experimentos científicos, objetos, fotos, softwares, filmes e vídeos e também apresentações musicais, cênicas, de dança e intervenções poéticas. As produções têm um suporte midiático para visualização das obras, bem como, a participação de artistas e pessoas ligadas a cultura e a ciência da cidade de Juiz de Fora e do Brasil. Durante a desenvolvimento do projeto foram realizadas as seguintes apresentações: Na Onda do Jazz, Frankenstein, Dançando Conforme a Física, Super Ciência e Os Mestres da Luz. Cada apresentação tem sido única, o que lança para equipe novos desafios. O público tem respondido bem às atividades propostas, demonstrando que as expectativas do projeto estão sendo alcançadas. Como Ciência e Arte são duas grandes áreas de representação do conhecimento humano, a perspectiva dos coordenadores é dar continuidade ao projeto para que outros temas sejam planejados e apresentados ao público juiz-forano.

Palavras-chave: arte; ciência; cultura; experiências científicas

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Licenciatura em Física, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Sistemas de Informação, [email protected] 3 Técnica em Assuntos Educacionais, DERC-JF, [email protected] 4 Núcleo de Informática, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 5 Núcleo da Física, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

56

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA

57

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de Conhecimento: Direitos Humanos e Justiça

HISTÓRIAS DE VIDA E DE LUTAS SOCIAIS DE CINCO LIDERANÇAS NEGRAS DE JUIZ DE FORA 1

2

3

Bernardo Grazzinoli Mirandela , Paula Beatriz Domingos Faria , Jefferson de Almeida Pinto , Angélica 4 5 6 Aparecida Silva de Almeida , Fabiana Rodrigues de Almeida e Luís Eduardo de Oliveira .

O projeto de extens o ―Histórias de vida e de lutas sociais de cinco lideran as negras de Juiz de Fora‖, vinculado ao Laboratório de Humanidades e ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Campus Juiz de Fora (NEABI), visa contribuir para os esforços de diferentes atores sociais – especialmente de integrantes dos movimentos sociais de afro-brasileiros e de pesquisadores que se dedicam a esse campo de estudo – para identificar, organizar, contextualizar e expor adequadamente as experiências e vivências de líderes e militantes locais que, em diferentes períodos de nossa história recente, se emprenharam na luta contra o racismo e o preconceito e pelo estabelecimento de diretos efetivos para a população negra. Mais especificamente, por meio da coleta gravada de histórias de vida, precedidas de atento levantamento de informações e composição cuidadosa de roteiros de entrevistas, pretendemos compor uma publicação digital reunindo memórias de cinco importantes líderes negros locais, líderes esses cujos nomes serão definidos nas pesquisas que realizaremos em parceria com o Grupo de Estudos Consciencialização e Realidade - Igualdade Racial em Pauta. O projeto pretende também criar um banco de fontes orais e visuais sobre o cotidiano e as lutas dos setores populares de Juiz de Fora, que será com o tempo constantemente ampliado e disponibilizado online, favorecendo assim futuras atividades de ensino e pesquisa tanto no Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG quanto em outras instituições de ensino, centros de memória e associações da sociedade civil locais.

Palavras-chaves: cidadania; cultura afro-brasileira; movimento sociais.

1

Bolsista de Extensão, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected]. Técnica-administrativa, Assessoria de Comunicação, Cerimonial e eventos, [email protected]. 3 Professor do Núcleo de História, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 4 Professora do Núcleo de História, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 5 Professora do Núcleo de História, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 6 Professor do Núcleo de História, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 2

58

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Direitos Humanos e Justiça

IF_Libras: Glossário On-Line de Termos de Informática e Física em Libras 1

1

1

Eduardo Lisboa Mazzei Leite , Elson Lima Junior , Pedro H. Nascimento Harmendani , Raphael Santiago da 1 2 2 3 Silva , Letícia Regina Honório Francisco , Otávio de Oliveira Pereira , Shaiane Silva de Oliveira , Mirella de 4 5 6 Oliveira Pena Araújo , Diana Esther Tuyarot de Barci , Vanessa Zanetti de Bem Quintão , José Honório 7 Glanzmann

A década de 1990 foi marcada por acontecimentos importantes, que modificaram os padrões de comunicação entre as pessoas em todo mundo. Enquanto no Brasil, a Libras foi oficialmente reconhecida como língua Brasileira de Sinais, fruto da luta da comunidade surda em prol de sua inclusão social, o mundo se tornou mais globalizado, com a divulgação da internet em 1994. Desde então, os avanços tecnológicos aproximaram pessoas e difundiram informação e conhecimento. Com isso, é possível acompanhar a criação, o armazenamento, a validação e a publicização de novos termos em Libras, nas mais variadas áreas de conhecimento. Neste sentido, a interface entre a Informática e a Terminologia se confirma como um importante campo de pesquisa em linguagens ainda pouco explorado, em que se destaca a Libras. No projeto IF_Libras pretende-se desenvolver um sistema web, com termos em Libras das áreas de Informática e Física, organizados em forma de glossário e contextualizados com exemplos de utilização em experiências ou problemas do mundo real. Serão produzidos vídeos em LIBRAS para novos termos de Informática e Física criados pela equipe do projeto e de outros já adotados pela comunidade surda. Os novos sinais compreenderão conceitos das referidas áreas relacionadas com disciplinas dos Cursos de Licenciatura em Física e Bacharelado em Sistemas de Informação, ministrados no Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG. Os sinais criados serão validados junto à comunidade surda juiz-forana, através de apresentações e discussões em eventos locais da área, bem como, com outras pessoas interessadas, via o sistema web desenvolvido. O IF_Libras deverá possuir uma área para que usuários autorizados possam publicar os novos termos. A comunidade externa poderá registrar as suas opiniões sobre os termos criados e apresentar sugestões de melhorias. Com isso, pretende-se que o sistema possa servir de um espaço para troca de experiências entre os interessados no desenvolvimento da Libras no Brasil. O projeto está sendo executado no Campus Juiz de Fora mediante encontros semanais entre os orientadores e bolsistas. A equipe foi divida em grupos, segundo perfil e tipo de atividade a ser desenvolvida. Cada equipe possui um orientador e o controle das etapas será gerenciado via web. As principais etapas são: análise de requisitos; modelagem do banco de dados; desenvolvimento do sistema web; levantamento dos termos em Libras já existentes nas duas áreas; gravação e edição dos vídeos dos termos encontrados e selecionados para publicação; elaboração dos novos termos em Libras; gravação e edição dos vídeos dos novos termos desenvolvidos; publicação do sistema; avaliação do sistema e dos vídeos produzidos. 1

Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação Voluntário, Bacharelado em Sistemas de Informação 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Licenciatura em Física 4 Colaboradora Externa 5 Núcleo de Física, [email protected] 6 NAPNE, [email protected] 7 Núcleo de Informática, [email protected] 2

59

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Várias etapas são desenvolvidas paralelamente, segundo a divisão de tarefas e perfis dos participantes. Três membros da equipe são surdos, o que permite uma validação a todo tempo das tarefas desenvolvidas. O projeto conta com a participação de uma intérprete de Libras para facilitar a comunicação entre os membros da equipe. Palavras-chave: deficiência auditiva; Física; Informática; Libras, tecnologias assistivas

60

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

EDUCAÇÃO

61

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

AULAS PRÁTICAS COMO PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO NO ENSINO1 2

3

4

5

Lucas Coutinho , Ana Carolina Ganda , Felipe Abrahão Cury Camilla Pinto Corrêa , Sthefany Caetano 6 7 8 Mauricio ,Tatiana Alves Toledo , Denise Barros de Almeida Barbosa

O Ensino de Química, apesar das diversas reformas em sua estrutura, tem fortes raízes com os métodos tradicionais de aulas, que consistem basicamente em aulas teóricas e exercícios. Com o objetivo de aprimorar o senso critico e despertar o interesse do aluno para os conteúdos associados ao cotidiano, esse trabalho desenvolveu aulas experimentais de baixo custo, que envolvam a total participação dos alunos, desde a montagem da aula até a sua execução. Esse projeto foi desenvolvido com alunos dos cursos técnicos integrados dos cursos ELT, MET, MEC, INF, EDF de segundo ano do IF SUDESTE MG Juiz de Fora. As aulas foram elaboradas com diferentes metodologias. Desde atividades práticas, envolvendo reações químicas a jogos temáticos, na tentativa de envolver a maior parte dos alunos. Os temas das aulas abrangem todo o conteúdo do Ensino Médio, promovendo ainda a interdisciplinaridade dos conteúdos. A atividade é divulgada no horário da aula mediante uma breve introdução ao assunto e a sua maioria, realizada em grupo, objetivando desenvolver o trabalho em equipe e a cooperação mutua. O desenvolvimento das atividades depende exclusivamente dos alunos, que recebem um roteiro para a sua realização e questionários que são respondidos de acordo com a atividade proposta. A avaliação final consta de questionários para a avaliação da assimilação do conteúdo e da própria atividade. Com essas avaliações, pode se observar que a maioria dos alunos gosta e tem prefer ncia pelo desenvolvimento de atividades ―ditas‖ diferente e que conseguem desenvolvê-las de forma organizada e cooperativa. Pode se concluir que esse projeto teve grande aceitação entre os discente, visto que a aula se torna mais dinâmica e desperta interesse nos alunos.

Palavras chaves: Ensino de química; Atividades práticas.

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Troca de Saberes: oportunizando aprendizagens Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Metalurgia, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 4 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 5 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 6 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 7 Departamento de Educação e Ciência, [email protected] 8 Laboratório de Pesquisas e Experimentos em Nanociência, Núcleo de Química, [email protected] 2

62

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

TROCA DE SABERES EM CIÊNCIA: OPORTUNIZANDO APRENDIZAGENS 1

2

3

4

Camilla Pinto Corrêa , Sthefany Caetano Mauricio , Elpídio Rezende Vieira ,Tatiana Alves Toledo , Denise 5 Denise Barros de Almeida Barbosa

O projeto ―Troca de saberes em ci ncia: oportunizando aprendizagens‖, objetiva um conjunto de aulas e atividades que proporcione um melhor entendimento da Química através do lúdico e de práticas laboratoriais, além da contextualização da mesma com outras disciplinas. Conquanto, uma das propostas de aula foi um debate que contextualize os desafios da aplicação da Política dos 3R´s na educação, utilizando a abordagem CTSA. Conquanto, nota-se que muitas escolas quando trabalham os 3R´s com seus alunos, enfatiza o termo ―Reciclar‖ em atividades que visam chamar a atenção do discente para o cuidado com o meio ambiente. Destarte, é com este questionamento que visamos estimular, através da disciplina Química, a preocupação dos estudantes com os graves impactos ambientais e sociais que estamos vivenciando. O projeto foi ministrado em 2 turmas do 3º ano do ensino médio no IF Sudeste MG - JF, totalizando uma amostragem de 42 alunos. A metodologia escolhida para abordagem com foco na Política dos 3R´s foi um debate visando proporcionar uma maior liberdade para os alunos. Os principais questionamentos foram a defasagem da educação da Química Ambiental nas escolas e a ênfase no Reciclar, respectivamente. Destarte, ao final de cada debate, houve a aplicação de questionários, os quais foram elaborados a partir de diferentes metodologias. Além disso, fora utilizado a disposi o em ―U‖ dos discentes em sala A partir das observa es ao longo do debate e análises dos questionários aplicados, observamos que uma grande parcela dos alunos demonstrou pouco ou nenhum conhecimento relacionado aos assuntos da Química Ambiental, e quando questionados em relação a Política dos 3R´s, só tinham o conhecimento básico do Reciclar. Ademais, quando perguntamos se tinham preocupações em relação ao meio ambiente em seu cotidiano, 33 dos 42 alunos responderam que não. Dessa forma, ao longo do debate, percebemos que grande parte dos alunos teve um grande interesse pelo tema. Muitos deles elaboraram questionamentos e observações enriquecedoras. Por conseguinte, a partir da análise dos dados obtidos notamos que a maioria dos alunos não havia refletido sobre nossos questionamentos. Neste ínterim, o principal caminho para a redução dos problemas ambientais é a Educação Ambiental. De mais a mais, o projeto almeja a elaboração e aplicação de outras propostas de aulas científico-sociais, para que assim possamos formar cidadãos mais críticos para com o mundo e sociedade.

Palavras chaves: política dos 3R´s; CTSA; ensino de química ambiental.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 3 Departamento de Educação e Ciência, Núcleo de Geografia, [email protected] 4 Departamento de Educação e Ciência, [email protected] 5 Laboratório de Pesquisas e Experimentos em Nanociência, Núcleo de Química, [email protected] 2

63

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

DESENVOLVENDO AS HABILIDADES DE DESENHO NO CAMPUS JUIZ DE FORA - IF SUDESTE MG 1

2

3

Carolina Cardoso Pinto , Fernanda Aparecida Filgueiras Diegues , Juliana de Carvalho Intriei Gama , Erika 4 Guedes Magalhães ,

Este projeto de extensão pretende preparar o candidato ao Curso Técnico em Design de Móveis, através de aulas desenhos, para a prova de Habilidade Específica, parte do processo seletivo, bem como para o Curso Técnico. Os candidatos a cursos que envolvem elaboração de projetos necessitam de habilidade de desenho, pois esta ferramenta fará parte da vida desses profissionais. Como o desenho vem sendo pouco explorado na formação acadêmica do aluno no ensino médio e fundamental, tornou-se necessária a inserção da avaliação de aptidão nos processos seletivos das instituições de cursos nessas áreas. Algumas instituições propõem uma prova de habilidade específica como parte do processo seletivo de cursos em Juiz de Fora. Esta avaliação de aptidão ainda é considerada, pelos candidatos inscritos, como uma etapa confusa e difícil, pois eles desconhecem os conteúdos, a forma com que tais conteúdos serão cobrados, e não sabem como se preparar. Neste sentido, o projeto é uma oportunidade de valorização profissional e inclusão social, uma vez que não são oferecidos cursos gratuitos, preparatórios na área de desenho, para atender ao público que não tem acesso a cursos particulares. Os conteúdos ministrados neste projeto visam à melhora do desempenho do aluno na prova de habilidade específica e também o nivelamento para algumas disciplinas do Curso Técnico em Design de Móveis. Desta forma, os bolsistas pesquisam estes conteúdos de desenho, aprendidos durante sua formação de técnico em design de móveis, na preparação dos materiais e aplicam nas aulas de desenho que são ministradas, duas vezes por semana. O projeto oferece, ainda, o atendimento personalizado aos participantes, para orientação quanto ao reforço em atividade que o aluno apresenta dificuldades. Os resultados obtidos até o momento, dizem respeito a duas turmas de inscritos estando ainda numa fase experimental. Na primeira turma, foi possível perceber que todos os candidatos que participaram do projeto e se inscreveram no processo seletivo do Curso Técnico em Design de Móveis do Campus Juiz de Fora, foram aprovados na Prova de Habilidade Específica. Estes ainda não tiveram seu desempenho avaliado nas disciplinas de desenho até o momento, por estarem ainda no início do curso. Durante as aulas do projeto, é possível perceber o desenvolvimento dos desenhos dos participantes, através da comparação de seus desenhos iniciais e finais, bem como na execução dos exercícios. Este projeto de Extensão proporcionou aos alunos bolsistas terem contato com a sociedade. Os bolsistas do Curso Técnico tiveram a possibilidade de conhecer a prática acadêmica, através das aulas que empregam os conteúdos apreendidos relacionados ao desenho, contribuindo para sua formação como profissionais. Para os inscritos no curso de desenho é a oportunidade de ter acesso a aulas específicas gratuitamente e, em consequência, valer-se de tudo que a aprendizagem dos conteúdos de desenho pode oferecer. Palavras-chave: desenho; habilidade específica.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Design de Móveis, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Design de Móveis, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Design de Móveis, [email protected] 4 Coordenadora do Projeto de Extensão, Laboratório de Ergonomia e Design (LED) / Núcleo Design, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]. 2

64

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

CURSO PRÉ-IF 1

2

3

Cassiana da Silva Andrade , Isaac da Silva Elias , Leandro Talma de Paula , João Paulo Lima de Miranda

4

Tendo em vista que o trabalho voluntário como agente importante de transformação social, sendo as instituições de ensino grandes aliadas na formação de uma sociedade capaz, participante, cidadã e crítica, o objetivo do projeto foi a criação de um curso gratuito preparatório para o processo seletivo do Instituto Federal-Campus Juiz de Fora com profissionais voluntários, voltado para alunos de escolas públicas da cidade. A oferta de um ensino integral possibilita ganhos incontestáveis como: aumento do lazer, cultura e acesso à tecnologia; afasta o aluno do risco social; proporciona melhor aproveitamento do tempo ocioso; gera mais tranquilidade para os pais que trabalham fora e que deixam seus filhos em casa e, por fim, melhora o rendimento do aluno nas suas escolas regulares. Além disso, os possíveis futuros discentes do IF Sudeste MG, estariam mais aptos a permanecerem nos cursos técnicos. Foi aberta uma turma com trinta e cinco alunos através de um sorteio público, sendo separadas dez vagas para alunos de CAD único, e as demais para ampla concorrência, desde que fossem alunos de escolas públicas. O curso começou em abril de 2016 e vai se estender até a última semana de novembro, data do processo seletivo. As aulas ocorrem de segunda a sexta feira entre 14:00-16:00 hs, e as disciplinas com seus respectivos conteúdos programáticos são os mesmos do processo seletivo, ou seja, matemática (3 tempos), português (3 tempos), biologia (2 tempos), física (1 tempo), química (1 tempo), geografia (dois tempos) história (dois tempos), IFarol ( 1 tempo). Os professores voluntários envolvidos são: Luís Eduardo, Angélica Aparecida, Fabiana de Almeida, Éder Quintão, Paulo Rufino, Henrique Aparecido, Adriano Reder, Paula Graciele, Paula Beatriz, Nilza de Lourdes, Clara, Adriene da Silva, Felype Narciso, Emmanuel Antônio e Rodrigo Caetano, a pedagoga Patrícia Rodrigues, todos servidores do campus e membros da comunidade. Foram realizadas uma prova diagnóstica inicial que correspondeu ao processo seletivo anterior, dois simulados nos mesmos moldes do certame oficial e uma reunião de pais, além de duas reuniões pedagógicas entre os professores. Os responsáveis assinaram um temo de responsabilidade para acompanhar seus filhos e receberam um manual do aluno e código disciplinar do curso. Foi montada uma secretaria para dar suporte ao curso, com uma aluna do secretariado que participou de seleção e foi treinada para exercer a sua profissão. Observou-se (seis) 17% de evasão em relação aos alunos iniciais. As disciplinas em que os discentes apresentaram mais dificuldade são: física e matemática. No primeiro simulado, houve um índice médio de 18,5 acertos (em 45 questões), acima da prova diagnóstica inicial (14,3 acertos), e do 2º simulado (16,5 acertos). Esse resultado indica um avanço no nível de conhecimento inicial dos alunos. Pretende-se que esse projeto tenha uma continuidade em 2017 e vire um programa de caráter permanente. Palavras-chave: ensino; transformação social; voluntariado

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado,[email protected] Técnico Administrativo, campus Juiz de Fora [email protected] 3 Técnico Administrativo, campus Juiz de Fora, [email protected] 4 Professor do núcleo de geografia do IFSUDESTEMG-Juiz de Fora, [email protected] 2

65

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do conhecimento: Educação

EMPREENDEDOR IF – “DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA INOVAÇÃO E DO EMPREENDEDORIMO NO CAMPUS JF” Elias Gabriel Magalhães Silva1, Raquel Fernandes Polito2, Jefferson de Almeida Pinto3 O empreendedorismo é, acima de tudo, uma atitude comportamental que engloba a motivação e a capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado numa organização, de identificar uma oportunidade e gerar um determinado valor ou resultado econômico, social, ambiental, cultural ou tecnológico. Ser empreendedor significa ser um realizador, produzir novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação. Entendo a importância de uma formação mais empreendedora e após análises internas no Campus Juiz de Fora, constatou-se que havia um cenário favorável para implementar e difundir a cultura do empreendedorismo aliado à inovação à comunidade acadêmica e externa para que assim pudesse ter um ecossistema favorável às pr ticas empreendedoras O ―Empreendedor IF - Desenvolvimento da cultura da inovação e do empreendedorismo no Campus JF‖ um programa que est sendo desenvolvido conjuntamente entre a Diretoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e a Diretoria de Desenvolvimento Institucional. Além de envolver alunos, professores, técnicos, comunidade e outras entidades parceiras, enxergando-os como elos importantes para que o ecossistema do empreendedorismo e inovação se desenvolva de forma sustentável e produtiva. O Programa orienta empreendedores iniciantes ou aspirantes a colocar suas ideias no papel e, para aqueles já estão à frente de empreendimentos, a inovar e adicionar valor aos seus projetos, rever o negócio e repensar estratégias. O programa conta com a participação de um bolsista, discente do curso de Engenharia Mecatrônica. Para colocar em prática suas ações, o Empreendedor IF está realizando eventos na área de inovação e empreendedorismo. Estão programados minicursos, cursos e palestras, além de seminários, oficinas, apresentação de ―cases de sucesso‖, projetos em consonância com parceiros, como SEBRAE, CRITT/UFJF Alguns deles já aconteceram e foram muito bem recebidos pela comunidade interna e externa. Como a mudança de uma cultura é algo demorado, o planejamento do programa é que se realize pelo menos um evento por mês, e esse cronograma vem sendo cumprido comêxito. Além de atividadesin loco foram criados uma Fanpage no Facebook e um perfil no Instagram. Os mesmos têm postagens frequentes, na quais são divulgados portais para pesquisa, eventos, cursos, dicas de filmes e livros, informação sobre ferramentas de gestão, posts motivacionais, etc. É perceptível que o projeto vem possibilitando a inserção da comunidade interna e externa em experiências nas áreas do empreendedorismo, da inovação, e proporcionando experiências multidisciplinares e de vivência entre os alunos, servidores, empreendedores de sucesso, profissionais, comunidade e bolsista.

Palavras-chave: Empreendedorismo, Inovação, desenvolvimento, cultura.

1

Bolsista, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Coordenadora, Diretoria de Desenvolvimento Institucional, [email protected] 3 Subcoordenador, Diretoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, [email protected] 2

66

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do conhecimento: Educação

PROJETO “FLORE SCER N A TE RCEI RA ID ADE” 1

2

3

Camila de Souza Soré , Kenia Manianna Vieira Pires , Michele Carvalho Lopes de Paiva , Thaís Brito 4 5 Dibo , Raquel Fernandes Polito

O aumento da população de idosos é um fenômeno mundial que também é percebido no município de Juiz de Fora O projeto ―Florescer na Terceira Idade‖ possibilita a ressignifica o dessa fase da vida, através de práticas que trabalham a integralidade do ser nos seus aspectos físicos, emocionais e sociais. Além da oportunidade de participarem de uma proposta gratuita de melhoria da qualidade de vida, através do envolvimento em diversas atividades adaptadas às suas singularidades. Os objetivos desse projeto de extensão são: proporcionar consciência e melhor condicionamento físico; trabalhar as potencialidades no que tange aos aspectos físicos, emocionais e sociais; conscientizar sobre a importância de se adotar hábitos de vida saudáveis; favorecer a troca de experiências entre os participantes; instruir sobre assuntos de cidadania, direitos, políticas públicas, inclusão digital e aspectos emocionais que visem seu autoconhecimento; aproximar a comunidade acadêmica dos anseios e carências da faixa etária trabalhada e oportunizar um espaço de discussão e pesquisas sobre a população idosa de Juiz de Fora. A metodologia usada no projeto é atuar em quatro frentes: educação financeira, noções básicas de informática, educação emocional e atividade física. A seleção dos participantes foi realizada através de inscrição presencial no IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora. Foram ofertadas 20 vagas para pessoas na faixa etária entre 50 e 70 anos. Os encontros acontecem duas vezes por semana e tem duração total de quatro horas/semana. Mensalmente é realizada uma atividade extraclasse, visando à integração do grupo e à oportunidade de novas vivências, como palestras, visitas guiadas e confraternizações. Temos como resultados parciais a melhora significativa da socialização do grupo, aumento do interesse e familiarização pelos recursos de informática aprendidos, melhora da qualidade de vida pela prática de atividades físicas, um aumento do autoconhecimento e maior capacidade em lidar com as emoções. Conclui-se que o projeto de extens o ―Florescer na Terceira Idade‖ vem possibilitando experi ncias nas reas da educação financeira, informática, educação emocional e atividade física, proporcionando experiências pedagógicas e de vivência entre os servidores Técnicos Administrativos em Educação do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, membros da comunidade externa e dois bolsistas dos cursos de Educação Física e Bacharelado em Sistemas de Informação. Como perspectivas futuras do projeto, entendemos que o mesmo poderá oportunizar o levantamento de dados e informações para a produção de pesquisas científicas que servirão para conhecimento da realidade dos idosos e de instrumento para construção de políticas públicas de inclusão direcionadas para a terceira idade. Palavras-chave: atividade física; educação emocional; educação financeira; informática; terceira idade

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Educação Física, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Bacharelado em Sistema de Informação, [email protected] 3 Subcoordenadora, Gabinete, [email protected] 4 Subcoordenadora, Gabinete, [email protected] 5 Coordenadora, Diretoria de Desenvolvimento Institucional, [email protected] 2

67

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

CURSO DE REALIDADE BRASILEIRA PARA JOVENS - CRB 1 2

3

João Pedro Itaboraí Ananias , Kellen Luany da Silva , Karine Fernandes de Carvalho

4

O Curso de Realidade Brasileira (CRB) para jovens consiste em uma experiência de formação teórica para jovens da cidade e do campo que culmina na construção de uma reflexão que extrapola os limites das instituições de educação formal existentes no Brasil, em qualquer nível educacional. Com o propósito de estudar e debater as questões específicas da realidade brasileira, os Cursos de Realidade Brasileira surgiram em 2001, a partir da parceria entre a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com uma turma nacional de jovens do campo. A partir daí a experiência se disseminou pelo país com experiências locais, regionais e estaduais, com uma diversidade de temas e formatos, mas com o mesmo princípio fundamental de estudar a realidade brasileira. Em Juiz de Fora, essa parceira ainda se desdobrou em dois Cursos de Realidade Brasileira para movimentos sociais e populares, em 2011 e 2015/2016 e outras quatro experiências do CRB na Escola (2012, 2013, 2014 e 2015), que aglutinavam jovens do Instituto Estadual de Educação (IEE – Escola Normal), de escolas dos municípios de Muriaé e Ubá e de jovens do assentamento Dênis Gonçalves, do MST, localizado no município de Goianá. Este curso conta com a participação do Levante Popular da Juventude, que contribui com a construção metodológica do curso, baseado nas experi ncias dos CRB’s na Escola Com o intuito de trabalhar a partir de questões próprias da juventude brasileira, especialmente a juventude dos setores populares, o projeto permite reflexões concretas, utilizando-se de um espaço de produção do conhecimento para refletir acerca dessas questões. Por outro lado, o projeto coloca os estudantes em contato com movimentos sociais e populares, uma vez que o Levante Popular da Juventude, um movimento nacional de jovens, contribui fomentando várias dessas reflexões. Isso permite que o projeto cumpra com a função social da educação técnica, que é estabelecer uma relação com a sociedade e com a região onde ela está estabelecida, de forma a divulgar e publicizar os conhecimentos construídos. Os jovens que participam dos módulos entram em contato com as mais diversas temáticas que circunscrevem o estudo e a compreensão da realidade da juventude brasileira, tais como os aspectos do funcionamento da sociedade contemporânea; a questão dos meios de comunicação de massa e sua relação com o poder; reflexões acerca da identidade da juventude brasileira; aspectos críticos da educação brasileira hoje, em todos os seus níveis; a reflexão sobre as diversas formas de opressão, tais como de gênero, de raça/etnia e diversidade sexual. Palavras-chave: educação popular; criticidade; juventude; realidade brasileira; participação

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Curso de Realidade Brasileira para Jovens Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico Integrado em Eletromecânica, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico Integrado em Eletromecânica , [email protected] 4 Laboratório de Humanidades e Núcleo de Sociologia e Filosofia, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

68

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de conhecimento: Educação

“NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO IF SUDESTE MG (CAMPUS JUIZ DE FORA)” 1

2

3

4

Matheus Gouvêa Silva , Yuri Melo Costa , Márcia Silva Ribeiro , Luís Eduardo de Oliveira .

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do IF Sudeste MG (Campus Juiz de Fora) tem como meta central o desenvolvimento dos estudos e das ações fundamentais para que nossa instituição possa se adequar às leis federais n.º 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que instituíram no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da tem tica ―História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena‖ A cria o do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas no Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG, em outubro de 2013, se revestiu de especial importância em função também da implementação da política de cotas nos institutos federais e universidades públicas brasileiras. Tal política, consubstanciada na Lei nº 12.711/2012, determina que até 2016, no máximo, 50% das vagas ofertadas pelas instituições federais de ensino deverão ser ocupadas por estudantes oriundos de escolas públicas, especialmente por aqueles pertencentes à famílias de baixa renda e/ou que se autodeclararem ―pretos, pardos e indígenas‖ A equipe do Núcleo de Estudos AfroBrasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG vem se empenhando na pesquisa e difusão de práticas e saberes relacionados à educação das relações étnico-raciais junto à nossa comunidade acadêmica, atendendo assim a dispositivos legais e diretrizes educacionais muito importantes para a ampliação contínua da abrangência e relevância sociais das atividades desenvolvidas nos diferentes níveis e modalidades de ensino ofertados pela institui o Exemplo disto, a recente realiza o do evento ―Genocídio de Jovens Negros no Brasil em Debate‖, ocorrido no dia 05 de agosto de 2016, no Anfiteatro do Bloco A, Campus Juiz de Fora. As ações do projeto de extensão continuarão nos próximos meses, com o lançamento do site do NEABI, a realização de uma pesquisa sobre a trajetória de vida e de lutas sociais de cinco importantes lideranças negras de Juiz de Fora e a promoção da IV Semana de Cultura e da Consciência Afro-brasileiras, prevista para ocorrer em novembro deste ano.

Palavras-chaves: NEABI; educação para as relações étnico-raciais; políticas afirmativas.

1

Bolsista de Extensão, Licenciatura em Física, [email protected]. Bolsista de Extensão, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected]. 3 Professora do Núcleo de Geografia, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 4 Professor do Núcleo de História, Laboratório de Humanidades, [email protected]. 2

69

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de Conhecimento: Educação

INTEGRAÇÃO DO ALUNO SURDO NA SOCIEDADE, ATRAVÉS DO ENSINO/APRENDIZAGEM DE FÍSICA E MATEMÁTICA NA ESCOLA PÚBLICA Darlene Quirino1, João Ícaro Miranda Morais Garcia2, Monique Reis Nascimento3, Diana Esther Tuyarot4, Vanessa de Bem Quintão5, Andreia de Oliveira Pena6, Carmem Silvia Martins Leite7 Neste trabalho, pretende-se integrar o aluno surdo na sociedade. Dessa forma, foram organizadas aulas focadas no conteúdo do ensino médio regular. Isto foi motivado pelas diretrizes nacionais que determinam a realização de inclusão nas instituições de ensino. Apesar disso acontecer nas escolas, os alunos surdos continuam necessitando de reforço especifico, principalmente, nas disciplinas de exatas e línguas. As aulas são ministradas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com apoio de um tradutor intérprete. Esse projeto prepara o aluno surdo, de ensino médio, para os vestibulares, como o ENEM, através de reforço escolar nas áreas de Matemática e Física. A metodologia aplicada utiliza estímulos visuais, por meio de aulas expositivas no quadro, com utilização de representações gráficas, desenhos, textos curtos e diretos, além de apresentações em Power Point, vídeos e simulações. A língua materna do surdo (Libras) é reforçada com auxílio de sinais técnico-físicos e científicos em geral. As aulas ocorrem semanalmente, com a participação de bolsistas, intérprete e professores. O grupo se reúne para planejamento uma vez por semana. No decorrer do projeto, a partir da necessidade de recursos para a área de matemática, foi convidado um professor desenvolvedor de material didático para mostrar e explicar aos bolsistas e professores o uso da ferramenta tecnológica. E, por fim, promoveu uma interação com os alunos participantes. Outra intervenção necessária acrescentada ao projeto foi o trabalho com a língua portuguesa devido à dificuldade encontrada do surdo com a L2 (segunda língua). Com isto, atividades de interpretação de filmes e textos de outras áreas motivaram a produção textual desses alunos. Esse projeto teve início em agosto de 2016 e encontra-se ainda em andamento.

Palavras-chave: Inclusão, LIBRAS, formação de professores, extensão, objeto de aprendizagem

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Licenciatura em Física, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Licenciatura em Física, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 4 Colaboradora, Núcleo de Física, [email protected] 5 Colaboradora, NAPNE, [email protected] 6 Colaboradora Externa, Interprete LIBRAS, [email protected] 7 Coordenadora, Núcleo de Línguas, [email protected] 2

70

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

INCLUSÃO DIGITAL: POR UMA SOCIEDADE MAIS CONECTADA1 2

2

3

3

Radmila Miranda Couto , Stela Sene de Andrade , Frederico Belluzzo Silva Maciel , Matheus Souza Leão , 4 Marco Antônio Pereira Araújo

Vivemos em uma sociedade na qual a tecnologia se faz presente em todos os âmbitos, seja no trabalho ou na realização de tarefas simples do dia a dia. Portanto, o uso de máquinas, como o computador, tornam-se indispensáveis na vida das pessoas. Todavia, o acesso a tais tecnologias não ocorrem de modo uniforme, uma vez que é evidenciada a exclusão de uma parte da sociedade. O objetivo desse projeto é incluir camada de pessoas, como adolescentes e idosos, propiciando através de treinamento em softwares e do acesso a internet, um maior índice de conhecimento e empregabilidade. Para realização dos cursos são utilizados laboratórios do IF Sudeste MG, com computadores conectados à internet e com os softwares necessários. São oferecidas 120 vagas nos cursos propostos neste projeto e cada turma é composta por 15 alunos. Cada curso tem duração de 24 horas, sendo eles: 1- Sistema Operacional e Internet, 2Editoração de Textos e Software de Apresentação e 3- Construção de Planilhas Eletrônicas, totalizando assim, 72 horas, ministradas em 18 encontros de 4 horas de duração. São disponibilizadas apostilas para os três cursos, desenvolvidas pelos bolsistas. Os cursos são desenvolvidos com atividades práticas, no qual os participantes aplicam os conhecimentos adquiridos. O público alvo é de jovens e idosos, dos bairros próximos ao Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG. Com aproveitamento de no mínimo 75% os alunos receberão os certificados de aprovação e conclusão dos cursos. É dever da sociedade colaborar para inclusão digital de todos, uma vez que o conhecimento da informática é essencial para formar profissionais capacitados e praticante da cidadania. Com este projeto, os alunos do curso de graduação em Bacharelado em Sistemas de Informação e do curso técnico em Informática do IF Sudeste MG, têm a oportunidade de gerar melhorias e transformar a sociedade proporcionando formação técnica e capacitação, além de ser uma atividade de alto cunho social e humanístico.

Palavras-chave: educação; inclusão; informática; tecnologia

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto Inclusão Digital Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Informática, [email protected], [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected], [email protected] 4 Núcleo de Informática, [email protected] 2

71

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área de conhecimento: Educação

Programa de Orientação Profissional e Pessoal – IFarol 1

2

Cristiane Elvira de Assis Oliveira , Vanessa Zanetti de Bem Quintão , Raquel Fernandes Polito

3

Ser estudante de um Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio é o sonho de muitos adolescentes. Todavia, essa aspiração exige uma escolha importante: qual curso seguir? Essa escolha pode trazer angústias e incertezas, quando acontece de forma intuitiva e pouco fundamentada. Autoconhecimento e informações consistentes sobre a futura profissão são condições essenciais para uma escolha consciente e responsável. Assim, três profissionais do Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG das áreas de Administração, Pedagogia e Psicologia tiveram a iniciativa de desenvolver um programa de orientação profissional e coaching, o IFarol, voltado aos estudantes do nono ano do Ensino Fundamental das Redes Municipal e Estadual de Juiz de Fora e regiões, que participam do Curso Preparatório Gratuito para o Exame de Seleção do IF Sudeste MG. O objetivo geral do IFarol é oportunizar aos jovens participantes ferramentas para desenvolver aspectos organizacionais e metodológicos em suas futuras escolhas ou mesmo para uma mudança de rumo ao longo de sua vida profissional e pessoal, minimizando fragilidades e vulnerabilidades, à luz das contribuições de Levenfus e Bandeira (2009), segundo os quais as escolhas conscientes se desenvolvem a partir de um profundo trabalho de autoconhecimento, sendo definidas pelos interesses, capacidades e valores individuais, que são socialmente construídos. Além de possibilitar aos participantes o estudo do mercado de trabalho e orientações sobre planejamento e organização dos estudos. O IFarol foi estruturado a partir de 4 temáticas: 1 – Módulo de autoconhecimento: levantamento de expectativas, sonhos, conhecimento de habilidades, talentos e propósito; 2 – Módulo de planejamento: revisão de hábitos, caminhos para alcançar metas/objetivos, empoderamento, estratégias de estudo e aprendizagem; 3 – Pesquisa das profissões: apresentação dos cursos ofertados pelo Campus Juiz de Fora, visitas guiadas pelo Campus, depoimento de estudantes e entrevistas orientadas; 4 – Desafios da adolescência/juventude: sexualidade, drogas, diversidade, papéis sociais. Como metodologia utiliza-se a pesquisa-ação (THIOLLENT, 1992) que faz uma intervenção no problema, buscando seu equacionamento, acompanhando e avaliando as ações emergidas e desenvolvidas. Com encontros semanais, os estudantes foram convidados a construir um projeto pessoal e profissional (SAMPAIO, 2012; WUNDERLICH; SITA, 2013), a partir da reflexão sobre missão de vida, valores, realidadedo mercado educacional e de trabalho e atuações profissionais. Foram utilizadas técnicas e ferramentas como dinâmicas de grupo, filmes, instrumentos psicopedagógicos, jogos didáticos e registro de atividades. Os resultados alcançados foram: maior informação e divulgação dos cursos ofertados pelo Campus Juiz de Fora; estudantes mais conscientes de suas potencialidades, talentos e habilidades; maior equilíbrio emocional num período marcado por muitas instabilidades, dúvidas e angústias; maior 1

Subcoordenadora, Centro de Ações Pedagógicas (CAP), [email protected] Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), [email protected] Coordenadora, Diretoria de Desenvolvimento Institucional, [email protected]

2 Subcoordenadora, 3

72

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG responsabilidade e consciência no processo de escolha; jovens mais motivados e incentivados a planejar com assertividade seus projetos de vida, considerando os sonhos, oportunidades e desafios. Conclui-se que este projeto tem contribuído paraa reflexão das possibilidades de escolhas dos estudantes, oportunizando a estes uma formação voltada para o conhecimento de si, para a escolha do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio e para a construção de seus projetos de vida forma mais consciente e assertiva. Tem-se como perspectiva levar tais orientações a mais escolas da cidade. Palavras-chave: profissional

adolescência;

ensino

médio

integrado;

orientação

73

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

PROGRAMA CAMPUS JUIZ DE FORA EM MOVIMENTO: INICIAÇÃO E TREINAMENTO DE TÊNIS DE MESA 1

2

André Luiz Teixeira de Alcântara , Fabio Moreira Pereira , João Paulo Lima de Miranda

3

O tênis de mesa é uma modalidade esportiva inspirada no tênis de campo, disputado individualmente ou em duplas. É considerado um esporte de raquetes e esporte-lazer, e nesse caso, muitas vezes chamado erroneamente de ―pingpong‖ Essa modalidade oferece v rios benefícios para seus praticantes; ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, na noção de tempo e espaço, equilíbrio, força, velocidade, antecipação, adaptabilidade, precisão, concentração, raciocínio rápido, controle emocional e em muitos outros fatores. Assim, o tênis de mesa pode ser uma excelente ferramenta na educação para ajudar o aluno/atleta a desenvolver suas capacidades físicas, além de favorecer as relações interpessoais e intrapessoais que são inerentes ao processo de treinamento desportivo. Além disso, traz benefícios para a saúde do praticante, pois melhora a circulação sanguínea, a visão e os reflexos, exercita os nervos do cérebro e aumenta a resistência aeróbia e anaeróbia, já que pode queimar até 300 calorias em 30 minutosde pr tica O projeto faz parte do movimento ―Campus Juiz de Fora em movimento‖ e oferece uma oficina de iniciação e treinamento de tênis de mesa voltada para o aprendizado e aperfeiçoamento deste esporte, por parte dos estudantes, servidores do IF SUDESTE MG – Campus Juiz de Fora e da comunidade externa. A oficina ocorre nas sextas feiras a tarde (13:3017:30), e atende cerca de 50 participantes internos e externos. São utilizadas três mesas de 15 mm sendo uma destacada para os participantes mais avançados (aperfeiçoamento são prioridades) e as demais para iniciantes, (técnicas são prioridades). Os participantes treinam movimentação, saques, técnicas, estratégias, coordenação motora e concentração. Foram construídos artesanalmente aparadores e coletores para as bolinhas. Foram realizados torneios internos e abertos à comunidade, em diversas modalidades, como masculino/feminino, juvenil, adulto e sênior. Os alunos também participaram de torneios escolares representando o campus, como os jogos escolares federais, jogos universitários e se motivaram a participar de diversos campeonatos promovidos por outras associações. Os resultados indicam um fortalecimento das relações interpessoais entre os participantes envolvidos, uma crescente exposição do campus à comunidade externa, resultados expressivos dos alunos participantes nas competições escolares e externas, bem como o aumento do interesse dos discentes nessa prática esportiva. Pretende-se atrair mais membros externos, organizar outros torneios abertos a comunidade e alunos ingressantes do próximo processo seletivo, além de realizar mais torneios para a comunidade externa. Objetiva-se convidar mais atletas renomados para que as técnicas e estilo de jogo sejam aprimorados como forma de elevar o nível do projeto. Palavras-chave: esporte; lazer

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Engenharia Mecatrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 3 Professor do núcleo de geografia do IFSUDESTEMG-Juiz de Fora, [email protected] 2

74

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

OFICINA DE XADREZ 1

2

Álvaro Gotelip Tostes Costalonga , João Paulo Lima de Miranda .

O xadrez é uma modalidade esportiva de intelecto que está cada vez mais presente nas escolas em função do seu potencial pedagógico no desenvolvimento de habilidades como concentração, raciocínio lógico, memória, autocontrole, paciência, socialização dentre outras. Pesquisadores e profissionais de diversas áreas apontam os benefícios educacionais decorrentes da sua prática. Sendo assim, o projeto consiste no desenvolvimento de uma oficina de Xadrez, voltada para o aprendizado, treinamento, aperfeiçoamento e divulgação desta modalidade entre os estudantes do IF SUDESTE MG – Campus Juiz de Fora e a comunidade externa, como forma também de promover o desenvolvimento das habilidades supracitadas entre os discentes participantes. Ao longo da oficina, as regras são explicadas para os discentes iniciantes/novatos, bem como táticas e estratégias são discutidas com os alunos avançados. Os treinos são abertos para quaisquer níveis (integrado, modular, superior) e para a comunidade externa forma ininterrupta no campus desde 2012 e atualmente atende regularmente cerca de vinte alunos e membros da comunidade externa, sempre as sextas feiras no horário do almoço (12:30-13:30). Em relação ao controle do tempo, são utilizados relógios digitais nas modalidades blitz, Fischer, ampulheta e Bronstein. Painéis magnéticos e data-show são utilizados para a demonstração de jogadas. Os participantes também treinam proto-xadrez, simultânea, xadrez siamês e xadrez para quatro jogadores, também na perspectiva de atividade lúdica e recreativa. No período foram realizados diversos torneios internos, nas modalidades masculina e feminina. Os discentes também participaram de campeonatos escolares externos como os Jogos Escolares de Minas Gerais, Campeonato Brasileiro Escolar, Jogos Escolares Federais e Liga X, com resultados expressivos, o que aponta para uma elevação no nível de diversos alunos participantes. Observa-se uma crescente motivação dos discentes com o projeto. Pretende-se no próximo ano atrair mais membros da comunidade externa e alunos ingressantes do processo seletivo, além de realizar mais torneios internos como forma de promover o projeto.

Palavras-chave: educação; lazer.

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrotécnica, [email protected] Professor do núcleo de geografia do IFSUDESTEMG-Juiz de Fora, [email protected]

75

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

MEIO AMBIENTE

76

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do conhecimento: Meio Ambiente

UTILIZAÇÃO DE BOLSISTAS DO IF SUDESTE MG – CAMPUS JUIZ DE FORA PARA ATENDIMENTO CONTÁBIL Á ASOCIAÇÃO LIXO CERTO (ALICER) 1

2

3

4

Gislaine Martins Coelho , Társila Martins Costalonga , Valeria de Azevedo Silva , Thais Brito Dibo , Rose 5 6 Miranda da Silva , Ciro de Sousa Vale

Segundo dados da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE), a população do município de Juiz de Fora em 2016 é de 559.636 habitantes. Estima-se que hoje essa população seja maior, principalmente pelos indivíduos de outros municípios menores que migram para a cidade diariamente, mas que não está inserida nos censos demográficos. Paralelamente a população, cresce também a geração de resíduos sólidos urbanos, que segundo dados do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB) equivalem a 629 toneladas/ dia. O projeto tem como objetivo contribuir para o fortalecimento social da ALICER, através da utilização de ferramentas de controle financeiro visando à melhoria da gestão da associação de materiais recicláveis e gerar um sentido de empoderamento aos associados. A metodologia utilizada será o fornecimento aos alunos bolsistas de um embasamento teórico a respeito de noções de contabilidade e de administração, bem como do funcionamento do processo de coleta seletiva. Em seguida, os alunos terão contato com a realidade da ALICER, no que tange à organização das atividades realizadas e, mais especificamente, com relação aos documentos dos associados. Além disso, terão contato com a organização da pesagem dos materiais. Finalmente, os alunos bolsistas orientarão os associados no gerenciamento dos documentos da Associação e na confecção do livro-caixa. Esta mediação será desenvolvida pelo coordenador do projeto e subcoordenadora e a parte técnica pelo colaborador externo que terá a missão de guiar o aluno na condução de suas atividades e se tornar um interlocutor com os membros da ALICER, conhecendo suas dificuldades e conquistas realizadas. Como resultados parciais, percebemos uma sensibilização dos associados quanto à necessidade de incorporação de técnicas para melhor gerenciamento da parte contábil, financeira e operacional do trabalho. Conclui-se que o projeto se torna relevante na medida em que possibilita contribuir para a visibilidade social desses importantes agentes ambientais e é uma oportunidade ímpar de nossa Instituição conhecer o trabalho de uma associação de catadores e contribuir para seu crescimento social e fortalecer seu empoderamento. O aluno participante terá uma concepção mais amadurecida sobre a temática dos resíduos sólidos e tudo que a envolve, desde os aspectos ambientais, sociais e econômicos. As perspectivas futuras são que o projeto possa contribuir para que a Associação estabeleça metas de resultados financeiros e que consiga se planejar na busca para alcançar esses objetivos. Palavras-chave: associação de catadores; coleta seletiva; controle financeiro

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Bacharelado em Sistema de Informação, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Bacharelado em Sistema de Informação, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Técnico em Secretariado, [email protected] 4 Subcoordenadora, Gabinete, [email protected] 5 Colaboradora Externa, [email protected] 6 Coordenador, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

77

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do conhecimento: Meio Ambiente

VISIBILIDADE SOCIAL E EMPODERAMENTO DA ASSOCIAÇÃO LIXO CERTO DE JUIZ DE FORA: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ian Ogera Andriolo1, Laura Assis Domingos2, Talita Silva Florenzao3, Vitória Nacarate Machado4, João Paulo Lima de Miranda5, Maria Isabel de Oliveira6, Ciro de Sousa Vale7. De acordo com o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB) da cidade de Juiz de Fora, no ano de 2015 foram recolhidas em média 630 toneladas de resíduos/dia. Desse montante, mais de 50% é composto de materiais orgânicos e aproximadamente 42% são caracterizados por resíduos inorgânicos, ou seja, com potencial de reciclagem. Entretanto, menos de 1% do material reciclável da cidade é reaproveitado. (MEIRELLES; d`ORNELLAS; CASELLI, 2011). Uma das consequências do tímido programa de coleta seletiva no município é a própria situação de vulnerabilidade social vivida pelos catadores de materiais recicláveis. Dentre as três associações de materiais recicláveis da cidade, a que mais vem sentindo os efeitos da falta de planejamento do poder público para a CS é a ALICER (Associação Lixo Certo). Desde o ano de 2011, a associação vem atuando com graves dificuldades de infraestrutura na região da zona norte. O projeto tem como objetivo contribuir para o seu fortalecimento. Nossa proposta é mediar a interação entre escola e associação, com vistas a promover um estreitamento das relações entre a ALICER e a comunidade. A metodologia pensada permitirá que os atores envolvidos aprofundem seus conhecimentos sobre a CS. Aos bolsistas serão apresentados textos sobre resíduos sólidos e associativismo. Haverá também a implantação de um projeto de CS em uma escola municipal da zona norte, envolvendo ALICER/escola/bolsistas. Este projeto será conduzido pelos seus coordenadores (docentes do IF e Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável – INSEA). Já percebemos, pelos resultados parciais, o envolvimento da ALICER em querer se fazer visível na região onde o projeto de EA já foi iniciado (E.M. Eunice Alves Vieira), bem como a percepção da escola parceira de que tal ação pode impactar positivamente sua comunidade escolar. Observamos também que nossos bolsistas já se mostraram sensíveis e engajados a essa causa e que poderão ter um papel fundamental na disseminação do processo de educação ambiental em nosso campus, principalmente no que tange à temática dos resíduos sólidos e da CS. Esperamos que esse projeto nos inspire no próximo ano a ampliar nossa rede de contatos com mais escolas da zona norte e que a ALICER se torne ainda mais ativa perante toda a comunidade. Palavras-chave: ALICER; coleta seletiva; empoderamento.

1

Bolsista IFSUDESTMG, Técnico em Informática Integrado, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Técnico em Eletrotécnica Integrado, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Técnico em Informática Integrado, [email protected] 4 Discente voluntária, Técnico em Eletrotécnica Integrado, [email protected] 5 Subcoordenador, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 6 Colaboradora externa, [email protected] 7 Coordenador, Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 2

78

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Meio Ambiente

VARAL DO IF 1

3

Lívia Maria Alves Moreira , Pedro Augusto Silveira de Almeida Veloso2, Raphael Santiago da Silva , Victor Domingos da Silva4, Jonas Silva Gomes5, Jacqueline Rodrigues Gonçalves da Costa6.

A indústria têxtil é a segunda mais poluente no mundo. Anualmente, são descartados nos rios entre 40 e 50 mil toneladas de corantes utilizados nos processos de tingimento, estampagem, branqueamento, entre outros, causando grandes danos à natureza. A produção de uma calça jeans nova, por exemplo, pode consumir até 10 mil litros de água, o suficiente para uma pessoa beber 2 litros d’ gua durante 15 anos O custo para fazer novas roupas muito alto para o planeta e para as pessoas envolvidas na produção. Para reverter essa lógica, é necessário que os consumidores, ou seja, todos nós tenhamos a oportunidade de agir diferente. Aumentar o ciclo de vida das roupas, reduzir o consumo e reaproveitar o que já existe, são alternativas propostas pelo Varal do IF para a prática do consumo/desenvolvimento sustentável em Juiz de Fora. Conscientizar pessoas sobre a realidade da indústria da moda de forma com que as mesmas tenham maior preocupação em relação ao consumo exacerbado e com a quebra de tabus referentes à reutilização de sapatos e roupas de outras pessoas, estão entre os objetivos do projeto. O Varal do IF é uma rede de troca de roupas que reúne alunos, ex-alunos, servidores efetivos e terceirizados, além da comunidade externa (pais de alunos, moradores do entorno do Campus JF e de outros bairros da cidade, etc). Todo e qualquer consumidor de roupa tem potencial para participar do projeto. Arrecadamos roupas, calçados e livros usados que são triados, e destinados para o evento de trocas e para doação. Para gerenciar essas e outras demandas do projeto, foi desenvolvida uma aplicação web que pode ser acessada através do link http://sites.jf.ifsudestemg.edu.br/derconline/varaldoif. Também mantemos uma página em rede social (www.facebook.com/varaldoif) onde veiculamos campanhas de conscientização a respeito do tema. Em sua terceira edição, o Varal do IF contou com 87 participantes e arrecadou 1023 peças. Parte dessas roupas foram doadas para o Instituto Vitória, para a Fundação Ricardo Moysés Jr e para cerca de 30 pessoas em situação de rua que participaram do evento Varal na Rua, realizado na Praça da Estação. O Varal se apresenta como um bom exemplo para os consumidores de roupa, oferecendo-lhes escolhas desejáveis e sustentáveis para o planeta. A moda tem o poder de influenciar positivamente muitas pessoas e o Varal é uma oportunidade para que isso aconteça.

Palavras-chave: Meio Ambiente; Sustentabilidade; Moda.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 4 Bolsista IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 5 Voluntário, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 6 Coordenação, Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias, [email protected] 2

79

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

SAÚDE

80

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Saúde

CAMPUS JUIZ DE FORA EM MOVIMENTO: INICIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM VOLEIBOL 1

2

3

4

Brayan Alves dos Santos Gasparoni , João Vítor Xavier , Matheus Souza Silva , Rafael Lourenço Luz , 5 Silvio Anderson Toledo Fernandes

O projeto de voleibol do Campus Juiz de Fora consiste em proporcionar a prática esportiva à nível de competição ou não, atividades físicas que possibilitam o desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas essenciais ao esporte, experiências culturais e vivências de lazer, como princípios de cidadania, inclusão, participação social e promoção da saúde, para crianças, jovens e adultos da comunidade acadêmica, egressos e demais membros da comunidade externa, que formam um contingente de mais de quarenta alunos/atletas com as mais variadas vivências com a prática do esporte e de diferentes características físicas e motoras, o que justifica a preocupação simultânea com a iniciação e formação dos que começam a se interessar pelo esporte e com a prospecção e desenvolvimento de atletas em potencial. Tal situação deve ser observada na elaboração da metodologia aplicada aos treinamentos, assim como o fato de que a prática esportiva realizada no ambiente escolar sofre mais interferência de fatores externos e limitações do que as vividas por equipes de voleibol situadas em clubes. Outro fator que atua sobre a construção da metodologia a ser desenvolvida com os alunos/atletas é o calendário das competições em que o IF Sudeste MG – Campus JF participa, pois é necessário elaborar um cronograma de atividades que contempla o desenvolvimento de habilidades dos iniciados ao voleibol e o máximo rendimento dos que estão aptos para a participação em tais competições esportivas. Os resultados do projeto, ao contrário do que às vezes pode se esperar, vão além da quantificação das colocações alcançadas pelas equipes da instituição em competições, são consideradas também a evolução das características físicas importantes à prática do voleibol e a satisfação dos indivíduos envolvidos com o esporte, que serão apresentadas ao final da periodização dos trabalhos. Entretanto é possível registrar os resultados competitivos alcançados neste ano: 2o lugar masculino universitário no Torneio Coliseu, 3o lugar no vôlei de quadra e 2o lugar no vôlei de praia feminino e 1o lugar na quadra e na praia masculino sub-19 na fase local do JIF (Jogos dos Institutos Federais) e 4o lugar na quadra masculino sub-19 na fase regional sudeste do Brasil do JIF. A constante participação e evolução dos resultados do Campus Juiz de Fora em competições, a demanda frequente de alunos/atletas interessados em aprender e se aperfeiçoar no esporte, o desenvolvimento físico e social dos envolvidos e o reconhecimento da comunidade externa para com a instituição representadas pelas equipes aqui formadas demonstram que a cultura da prática do voleibol na instituição como atividade de extensão está consolidada há tempos, sem interrupções, e comprova que o projeto cumpre com os objetivos aos quais se propõe.

Palavras-chave: aperfeiçoamento; esporte; iniciação; voleibol.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletromecânica, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Informática, [email protected] 4 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 5 Núcleo de Educação Física, [email protected] 2

81

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

TECNOLOGIA E PRODUÇÃO

82

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção

REPENSANDO O MOBILIÁRIO PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL 1

2

3

Ligia Aparecida Inhan Matos , Ana Luiza Barbosa Rocha Moreira , Kaio Armando Pereira , Mariana Pires de 4 5 6 7,8 Araújo Belinato , Juliana de Carvalho Intrieri Gama , Igor Castro da Cunha , Márcia Moreira Rangel

Este projeto parte da observação que programas como Minha casa, Minha Vida (PMCMV), sempre tiveram grande empenho dos governos como forma a minorar a situação das pessoas que habitam em favelas. Porém, dada as condições mínimas de espaço de uso interno dos projetos de edificação das habitações de interesse social (HIS) e a não adequação do mobiliário disponível no mercado para a baixa renda, partiu-se para incentivar nos alunos a elaboração de ideias e inovações no campo do design contemplando a usabilidade, a acessibilidade e o conforto do mutuário da edificação. O projeto tem como objetivo entender como os usuários interagem com o mobiliário das moradias do PMCMV, para repensar o mobiliário. A metodologia de pesquisa é de natureza qualitativa. Na primeira fase, foi feito um levantamento das referências bibliográficas correspondentes aos fundamentos sobre mobiliário para HIS, a política pública referente e atuais debates sobre resultados da implantação desse projeto. Foi gerado o quadro teórico norteador da pesquisa. Na fase seguinte, delimitou-se o estudo de caso, com a seleção do condomínio: Residencial Belo Vale I, Rua José Estevão 150, Bairro Barbosa Lage. Ele possui 240 apartamentos distribuídos em 12 blocos de cinco andares, com 20 unidades cada. Os imóveis têm dois quartos, sala, banheiro e área de serviço conjugada à cozinha, em uma área total de 42 m 2. Possui 60 vagas de estacionamento coletivas, guarita, centro comunitário e depósito de lixo. As três famílias pesquisadas foram indicadas pela síndica, onde reside um casal com 7 crianças, outro apartamento com a avó e três adolescentes, de sexos diferentes e outro com 3 adultos, um deles com limitação grave de locomoção. Foram feitas técnicas de levantamento de dados por meio de observações (assistemática e sistemática), questionário e entrevistas semiestruturadas. A elaboração do questionário e entrevista foi feita pela técnica do brainstorming. Os bolsistas elaboraram 28 perguntas com relação aos residentes, seu espaço e mobiliário. Essas mesmas perguntas foram respondidas pelos próprios bolsistas com uma única palavra em post-its, que foram dispostos na lousa branca. A partir dessa visualização puderam ser recategorizados em três diferentes grupos: funcionalidade/praticidade, estética e desejo. Foi feito o refinamento das questões, que se reduziram para 7 perguntas fechadas de perfil do usuário e 11 abertas para a entrevista. Para a categoria estética, foi pedido aos bolsistas que pesquisassem imagens baseadas nos conceitos ―est tica moderna‖ e ―universo popular‖, cor e n o cor Foi realizada uma primeira visita da orientadora e da professora colaboradora para reconhecimento do local e conhecer uma família. Para a pesquisa de campo, os bolsistas foram divididos em 3 grupos com dois alunos. As visitas ocorreram com a colaboradora externa do projeto, quando foram feitas as observações, gravações e fotos interna dos apartamentos e externas do conjunto habitacional. A planta baixa do apartamento tipo e do condomínio também foram fotografadas. Neste momento, a pesquisa se encontra no levantamento do mercado de móveis e desenvolvimento de ideias de

1

Colaboradora externa do projeto, [email protected] Bolsista do curso técnico de Design de Móveis do IFSUDESTE; [email protected] 3 Bolsista do curso técnico de Design de Móveis do IFSUDESTE; [email protected] 4 Bolsista do curso técnico de Design de Móveis do IFSUDESTE; [email protected] 5 Bolsista voluntário do curso técnico de Design de Móveis do IFSUDESTE; [email protected] 6 Bolsista voluntário do curso técnico de Design de Móveis do IFSUDESTE; [email protected] 7 Coordenadora do projeto, [email protected] 8 Laboratório de Ergonomia e Design (LED) do Núcleo Design, Curso Técnico de Design de Móveis. Departamento de Educação e Tecnologia. 2

83

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG layout do espaço e de mobiliários. Ao fim, haverá confronto dos resultados com a opinião dos mutuários do condomínio. Palavras-chave: mobiliário popular; Habitações de Interesse Social (HIS); metodologia e técnicas de pesquisa; design.

84

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção

TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA CULTURA: RESTAURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS DE BAIXO CUSTO PARA MUSICALIZAÇÃO 1

2

3

4

Alexsandro Magno Bahia Junior , Rafhael Ramos Boscaro , Tiago Vasconcelos Fiereck , Sara Del Vecchio , 4 5 6 Vecchio , José Luis Cuco , Diana Esther Tuyarot

Neste projeto é proposto o desenvolvimento e restauração de material voltado para utilização em aulas de musicalização. A partir de uma necessidade encontrada nas aulas de musicalização surge a demanda por restauração do material existente e construção de novo material que poderá vir a fazer parte do acervo da Associação Propagadora da Música de Juiz de Fora incrementando as possibilidades oferecidas aos alunos. Por outro lado o projeto irá a incentivar a relação do IF com o entorno social que absorvera o conhecimento, técnicas e metodologias desenvolvidas no próprio IF e incrementara a formação dos alunos que irão participar do projeto e dos alunos em geral que poderão ter oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos. A música está estreitamente relacionada com a ciência, especificamente Física e Matemática são disciplinas que explicam muitas das relações entre o som, as frequências e outras características musicais. Por outro lado a tecnologia em constante desenvolvimento é parte fundamental que contribui para o aprimoramento do conhecimento. O IF é fonte de produção de conhecimento cientifico e tecnológico e os alunos e profissionais formados nele são de alta qualificação. Existe uma ampla experiência em construção de material didático e desenvolvimento de metodologias de ensino e pesquisa pelos integrantes da equipe. Neste sentido é que interação entre o IF e a Associação Propagadora da Música de Juiz de Fora será aproveitada possibilitando o diálogo com a comunidade externa. Também espera-se que os alunos envolvidos incrementem sua formação mediante a aplicação de técnicas aprendidas nas disciplinas e uso de maquinas e ferramentas disponíveis no campus. O projeto teve início em outubro de 2016 e já foi realizada uma visita técnica ao local e foram verificadas as necessidades especificas. Será construído um xilofone, para isso um estudo de materiais é realizado para conhecer as características das teclas do instrumento usado como modelo. Espera-se restaurar outros instrumentos do acervo. O impacto esperado diz em relação à parceria realizada com instituição externa, através dos resultados poderão vir a serem realizadas novas colaborações.

Palavras-chave: patrimônio cultural; extensão; xilofone; música; interdisciplinaridade.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Voluntario IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 4 Colaboradora, Núcleo de Mecânica, DET-IFSUDESTEMG, [email protected] 5 Colaborador, Núcleo de Mecânica, DET - IFSUDESTEMG, [email protected] 6 Coordenadora, Núcleo de Física – DEC - IFSUDESTEMG, [email protected] 2

85

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção.

PROJETO DE FRESADORA DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO PARA ELETRÔNICA E GRAFIA BAIXO RELEVO EM PEÇAS E COMPOSTOS METÁLICOS 1

2

3

Eric Marcelos Ladeira ,Lucas Eduardo Castro Marcato , Victor De Souza Lopes , Weyder Luiz Gomes 4 5 Gante , Filipe Andrade La-Gatta

O presente projeto surge a partir da necessidade da empresa R&S usinagem, especializada em usinagem e no fornecimento de materiais metálicos, de gravar seu logo e outros caracteres nas peças produzidas. Para suprir tal demanda, foi proposta uma fresadora com Controle Numérico Computadorizado (CNC), a qual seria uma opção que atenderia aos requisitos postos pela empresa. Adicionalmente, por ser máquina de uso comum na área de prototipagem de circuitos eletrônicos, chegou-se à proposta de um equipamento capaz de atender as duas áreas aplicação. Fresadoras são máquinas que – através de perfurações, cortes e desbaste de material, realizados com vários tipos de broca ou fresas –, conseguem esculpir imagens, placas de circuitos impressos (pelo desbaste do cobre presente nas placas virgens), letras, logos e outros caracteres gráficos em um material sólido dos mais variados, como por exemplo madeira, metal e outros. Controle Numérico Computadorizado significa que o equipamento será controlado por computador, o que possibilita uma maior precisão (almejada na ordem de décimo de milímetro) e um controle de múltiplos eixos ao mesmo tempo, implicando rapidez no processo e simplicidade para o operador. Apesar de existirem produtos similares no mercado, este projeto prospecta inovações em algumas áreas. A maioria das máquinas disponíveis movimenta a ferramenta durante o processo de gravação. Para este projeto pretende-se construir uma fresadora que moverá a mesa, em que estará presa a peça a ser gravada (metal, madeira, etc.), com a ferramenta de corte em posição fixa em dois eixos, variando somente a altura da mesma Os centros CNC’s atualmente comercializados partem em sua maioria de três processos de interpretação de códigos para executar um único comando ou movimento da ferramenta, ou seja, para cada comando dado à fresadora este deverá ser traduzido, de uma linguagem de programação para outra, três vezes. Neste projeto espera diminuir o número de traduções para duas, agilizando o processo e reduzindo a complexidade computacional da operação do CNC pelo computador. Desta maneira, espera-se chegar a um produto de custo de produção inferior aos modelos importados no mercado nacional e, ao mesmo tempo, reter o conhecimento de todos os processos de fabricação deste tipo de equipamento. A metodologia para a produção do protótipo parte da divisão do trabalho entre duas equipes: a mecânica e a eletrônica. Cada uma segue seus métodos e conceitos de projeto específicos de área, e ao final da prototipagem mecânica e eletrônica, ocorrerá uma integração dos dois setores e a partir desta etapa, buscar a fabricação de um protótipo integrado dentro dos padrões estabelecidos quando da proposição do projeto. Apesar de o projeto ter se iniciado há pouco tempo, todas etapas realizadas até o presente momento têm atendido às especificações da empresa demandante, o que traduz altas expectativas de sucesso. Palavras-chave: CNC; prototipagem eletrônica; gravação em metal.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Mecânica, [email protected] 4 Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 5 Laboratório de Processamento de sinais, Telecomunicações, Telemetria e Instrumentação - LAPTTI, Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

86

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e produção

SISTEMA DE AVALIAÇÃO ONLINE – SAOL 1

Neemias Macedo Cadedos , Sandro Roberto Fernandes

2

O projeto visa a criação de um Sistema de Avaliação On-Line (SAOL). Este sistema permitirá que o professor cadastre questões relativas à sua disciplina e escolha um determinado formato para que seus alunos resolvam estas questões. Este formato irá permitir selecionar o tempo limite para a avaliação, quantidade de questões, apresentar o resultado ao final da avaliação, etc. O Sistema de Avaliação On-Line (SAOL) visa também proporcionar aos alunos poderem realizar uma avaliação sem deslocar-se presencialmente para sua instituição de ensino. A ferramenta também visa proporcionar ao professor uma ferramenta para auxiliar o desenvolvimento de sua disciplina. Apesar de existirem ferramentas para o e-learning (ensino eletrônico, geralmente associado a um modelo de ensino não presencial suportado por várias tecnologias), como, por exemplo, a plataforma Moodle ("Modular Object-OrientedDynamic Learning Environment", software livre utilizado para apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual), opções como avaliações não fornecem uma configuração que seja semelhante às utilizadas por muito professores. As ferramentas existentes são associadas a um contexto maior que a aplicação de uma avaliação e, assim, demandam mais recursos e conhecimento de seus usuários.O Sistema de Avaliação OnLine (SAOL) visa ser uma ferramenta ágil, simples e de fácil configuração, proporcionando ao professor uma ferramenta para avaliações on-line. As avaliações, dependendo da necessidade do professor, podem ser utilizadas como parte das atividades pontuadas ou não. O resultado imediato irá facilitar ao aluno ter um feedback instantâneo e também uma facilidade ao professor para a correção da atividade. No momento o Sistema de Avaliação On-Line (SAOL) somente efetuou a modelagem do banco de dados necessário para as tarefas citadas acima. Esta modelagem foi feita através dos conhecimentos empíricos das pessoas envolvidas sobre avaliações on-line em cursos de EAD em nosso Campus. Palavras-Chave: segurança; vulnerabilidade; computação forense.

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Técnico em Informática, [email protected] Núcleo de Informática – Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]

87

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção

Tecnologia Além da Dança 1

2

3

Erick Rodrigues Da Silva , Guilherme Luis Martins Barbosa , Alisson Alves Almeida , Filipe Andrade La4 5 Gatta , José Honório Glanzmann

O projeto ―Tecnologia Al m da Dan a‖ responde ao edital de Extens o Tecnológica que parte do princípio que uma instituição externa demande um problema que possa ser solucionado pelo IF Sudeste MG. Neste sentido, o presente projeto visa atender uma solicitação do Advance Centro Integrado de Dança que está em seu décimo ano de atuação no cenário da dança de Juiz de Fora O Advance ir apresentar o espet culo ―Al m da Dan a‖ no final de novembro de 2016, no Cine Theatro Central e a Cia de Dança do Advance apresentar o espet culo ―Cotidiano‖ no início de 2017.Por isso, a ideia do projeto é incorporar um pouco mais de tecnologia nestas apresentações e o Campus Juiz de Fora irá contribuir para que as próximas apresentações do Advance sejam ainda mais impactantes. Serão desenvolvidos dispositivos eletrônicos para efeitos de iluminação e projeção de imagens responsoriais. A expectativa do projeto é levar ao público dos espetáculos da demandante, novas perspectivas e experiências em relação a efeitos de luzes e projeções visuais responsivas aos movimentos dos bailarinos. O projeto divide-se em duas partes, a primeira parte pretende incorporar leds em alguns dos figurinos dos bailarinos e em objetos do cenário. A segunda parte do projeto será usada pela Cia de Dança do Advance em um espetáculo que deverá ser realizado em 2017. Trata-se do uso de projeções de imagens responsoriais, a partir do sensoriamento remoto dos bailarinos. Em relação à incorporação de leds nas roupas e cenário, as seguintes etapas e atividades foram definidas: desenho dos figurinos, elaboração do projeto de leds para os figurinos e objetos do cenário, desenvolvimento dos dispositivos de leds, fixação dos dispositivos de leds, testes, ensaio das coreografias com as roupas, montagem do cenário no Palco do Cine Theatro Central, marcação de iluminação com as peças e roupas de leds. Para o desenvolvimento do dispositivo de sensoriamento remoto estão prevista o seguinte roteiro: planejamento e desenvolvimento dos dispositivos dos bailarinos e do conectado ao computador, desenvolvimento da programação do sensor para captura dos dados de movimentação do bailarino, desenvolvimento do sistema de transmissão de dados entre os dispositivos dos bailarinos e o computador, desenvolvimento do software de geração de imagens no ambiente Processing, integração de todo o sistema e ensaio das coreografias com os sensores e projeção das imagens. As atividades de desenvolvimento no Campus Juiz de Fora ocorrerão no Laboratório de Informática B204, do Bloco B e no Laboratório de Processamento de Sinais, Telecomunicações, Telemetria e Instrumentação (LAPTTI) do Campus Juiz de Fora, Bloco K. Estes ambientes possuem os equipamentos necessários para o desenvolvimento do projeto nas atividades de eletrônica e programação. A expectativa é que o projeto proporcione aos expectadores uma nova experiência visual a partir da junção da tecnologia e da dança e que os bailarinos possam vivenciar novas emoções ao realizarem as suas performances de dança. Palavras-chave: dança; eletrônica; figurino; imagens responsoriais; led

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Eletrônica, [email protected] 4 LAPTTI, Núcleo de Eletrônica, [email protected] 5 Núcleo de Informática, [email protected] 2

88

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

TRABALHO

89

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Trabalho

ALTERNATIVAS PARA A GERAÇÃO DE RENDA: FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ARTESANAIS DE HIGIENE PESSOAL, LIMPEZA E DECORAÇÃO 1

2

3

Maria Helena Zambelli , Maximilian Baroni Abreu , Tatiana Alves Toledo , Denise Barros de Almeida 4 Barbosa

Atualmente o Brasil é o segundo maior mercado do mundo de produtos de higiene pessoal, atrás apenas dos Estados Unidos e ao contrário da situação econômica atual, a venda destes produtos continua crescendo sendo uma área promissora. Nesse sentido este projeto permite construir uma ponte entre o conhecimento acadêmico e o cotidiano da comunidade escolar criando uma perspectiva de empreendedorismo, associando os conceitos químicos em uma proposta de produção de produtos artesanais de higiene pessoal, limpeza e até mesmo decoração. Foram ofertadas duas turmas em aulas de duas horas semanais que atendem cerca de 30 alunos da comunidade externa. As aulas são divididas em uma parte teórica com conceitos químicos e a parte prática na qual os produtos artesanais são confeccionados. Com isso, conseguimos que os alunos que estão no curso tenham um conhecimento básico dos materiais necessários para o preparo dos produtos bem como suas as formulações e o invade. Também são abordados temas de valorização do produto para venda e preço de mercado. Durante as oficinas foram produzidos até o momento sabões e sabonetes em barra, sabonetes líquidos, amaciante, creme hidratante e detergente. Sempre atendendo as demandas que os alunos nos trazem, garantindo uma interação grande com os alunos que estão a cada oficina mais habilidosos nos trabalhos práticos, nas questões de segurança pessoal e preservação do meio ambiente, e na apresentação do produto final para o consumidor. Palavras-chave: produtos artesanais; empreendedorismo; geração de renda.

1

Colaboradora externa IFSUDESTEMG, Química, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Departamento de Educação e Ciência, [email protected] 4 Laboratório de Pesquisa e Experimento em Nanociência, Núcleo de Química, [email protected] 2

90

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Trabalho

ARTESANATO COMO TERAPIA OCUPACIONAL E FONTE DE RENDA 1

Valéria de Azevedo Silva , Adriano Reder de Carvalho

2

O Brasil enfrenta uma grave crise, refletida no aumento das taxas de desemprego e consequente desaceleração da economia. Nos momentos de arrocho econômico, aspectos relacionados à criatividade, flexibilidade, inovação e adaptação são muito valorizados e determinantes para a superação do estado crítico. A atividade artesanal traz uma série de benefícios que proporcionam bem-estar e ainda oferecem a oportunidade de desenvolver novas habilidades, sendo uma prática/terapia que propõe, por natureza, o inovador e o exclusivo, uma alternativa de produção e consumo diferenciados. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi treinar discentes como multiplicadores capazes de orientar a comunidade em projetos de extensão que visem à feitura de artesanato como fonte alternativa de renda e/ou como forma de terapia ocupacional. O projeto foi desenvolvido na sala de Biologia (C205), no período de outubro de 2015 a agosto de 2016. A seleção dos alunos extensionistas foi realizada, após ampla divulgação nas turmas, e consistiu de uma entrevista. O desenvolvimento do projeto se deu através das seguintes etapas: (1) campanha para a doação de bijuterias, junto aos discentes do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora; (2) campanha de doação fitas plásticas, que se prestam como matéria prima para a confecção de pulseiras; (3) construção de teares; e (4) aquisição, pelo coordenador do projeto, de outros materiais para a produção de artesanatos: linhas, palha da costa, miçangas de cores e tamanhos variados, argolas para a confecção de filtros de sonhos e linha encerada para a confecção de pulseiras e cordões. A cada semana era, partindo de uma apresentação teórico/prática, demonstrado para os extensionistas e voluntários uma técnica para a composição do artesanato. Na semana seguinte era proposto aos discentes que realizassem a feitura de uma peça artesanal baseada na técnica aprendida na semana anterior, para a sedimentação e fixação do conhecimento. Assim, foram demonstradas técnicas de pulseira de prego, pulseira de nome, pulseira de nós ou macramê, construção e funcionamento do tear, pulseira e cintos de tear, pulseira e cordão de linha encerada, bem como a técnica de crochê. O trabalho foi desenvolvido tendo como universo de participantes, cinco alunos extensionistas e cinco alunos voluntários. Entre os voluntários devemos destacar a participação de alunas do curso técnico em secretariado, que já tinham experiências na feitura de artesanatos: Ana Paula (2° SEC), na feitura de adereços para pets; Geandra (1°SEC); utilizando como matéria prima o E.V.A. (mistura de alta tecnologia de etil, vinil e acetato); e Márcia (2° SEC), que produziu arte, partido de materiais reciclados. Assim, durante o projeto, foram produzidas pulseiras, dos mais diferentes materiais, faixas para cintura, cordões e filtros do sonho. Dessa forma, os alunos extensionistas estão aptos para a confecção de artesanatos utilizando várias técnicas e materiais diferentes. Podendo, dessa forma, utilizar esses conhecimentos, em seus bairros, para a criação de grupos de artesãos, consonante com o paradigma da Economia Solidária, bem como se prestando a uma forma de terapia ocupacional.

Palavras-chave: arte na escola; geração de renda; multiplicando conhecimentos.

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado, [email protected] Laboratório de Biologia, [email protected]

91

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão: Treinamento Profissional II

92

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

COMUNICAÇÃO

93

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Comunicação

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ARQUIVOS DO IF SUDESTE – CAMPUS JUIZ DE FORA. 1

2

3

Célia da Silva Duarte ; Regina Arlete da Silva ; Juliana Aparecida Ribeiro Lisboa ; Marcelo Augusto 4 5 6 Fernandes de Oliveira ; Michele Carvalho Lopes de Paiva ; Thaís Brito Dibo

Os arquivos existem desde que o Homem utilizou a escrita nas suas relações como ser social, e constituem a memória das instituições e das pessoas. A trajetória histórica demonstra que sua noção e funcionalidade modificaram bastante desde a Antiguidade até os dias atuais na denominada Sociedade da Informação. Na Sociedade da Informação, seu papel passa a ser de vital importância na medida em que pode se tornar um centro de informação, atuando principalmente para diminuir as desigualdades sociais existentes no Brasil e aumentar a governança democrática e a cidadania. As informações contidas nos documentos de arquivos, acumulados ao longo do tempo, são de grande importância para tomada de decisão ou como fonte de prova. E apesar do esforço normativo empreendido e da maior conscientização profissional, não foram ainda equacionados muitos dos problemas relacionados à organização, preservação e pleno acesso aos documentos sob a guarda de instituições públicas. A gestão documental propicia o acesso rápido, eficiente e confiável aos documentos de arquivo, favorecendo a agilidade no processo decisório de qualquer organização e colabora com o desenvolvimento e aperfeiçoamento do trabalho dos gestores. A Lei 8.159/91 no art. 1 º, estabelece que: ―É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à Administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação ‖ Assim, todos os órg os públicos devem providenciar as políticas e medidas necessárias para tornar o acesso aos documentos e informações mais racional e satisfatório para todos que deles necessitem. O IF Sudeste MG - Campus Juiz de Fora, visando o cumprimento dessa lei está implantando um projeto de Sistema de Arquivos com gestão documental, além do tratamento técnico e recuperação dos documentos de arquivo do CTU/UFJF. O propósito maior dessa iniciativa é agilizar o acesso às informações e documentos quando e onde seja necessária; contribuir para preservação dos documentos condignos de guarda permanente por seus valores históricos e científicos, além de assegurar a eliminação dos documentos que não tenham valor administrativo, fiscal, legal ou para pesquisa científica. O objetivo desse projeto através do Projeto de Treinamento Profissional II é oferecer aos bolsistas informações básicas e prática sobre gestão documental, organização e acesso às informações de nos arquivos. Os benefícios da implementação do projeto é a diminuição da massa documental acumulada, recuperação mais eficaz dos documentos e melhor atendimento ao público interno e externo do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. Palavras-chave: arquivologia; sistema de arquivos; gestão documental; IF Sudeste MG.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado, [email protected] 3 Responsável técnica voluntária, Arquivo Geral, [email protected] 4 Subcoordenadora, Gabinete, [email protected] 5 Subcoordenador, Arquivo Geral, [email protected] 6 Coordenadora, Gabinete, [email protected] 2

94

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Comunicação

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE EVENTOS NO CAMPUS JUIZ DE FORA 1

2

3

Isabela Ferreira Valle , Luana Silveira Lima , Natali da Silva Mazzo Rezende , Paula Beatriz Domingos 4 Faria .

Diante da tendência de aumento não só do número de eventos, mas também da amplitude de cada atividade desenvolvida pela Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos do Campus Juiz de Fora, além dos vários acontecimentos envolvendo alunos e servidores, torna-se importante que o setor conte com o apoio de pessoas com habilidades específicas na referida área, para auxiliar no planejamento e na concretização dos projetos desenvolvidos. O projeto visa proporcionar aos alunos selecionados a participação em cada fase dos procedimentos concernentes à realização dos eventos promovidos no Campus Juiz de Fora. Estes alunos auxiliam a Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos (ACCE) em todo o processo que envolve planejar, pensar, organizar, executar, monitorar e avaliar a realização de cada evento. Desta forma, com os conhecimentos adquiridos no curso Técnico em Eventos – em disciplinas como ―Cerimonial e Protocolo‖, ―Or amentos e Custos‖, ―Alimentos e bebidas‖ e ―Montagem e decora o de eventos‖ - os alunos apoiam a ACCE desde o pré até o pós-evento, em atividades como o registro, o agendamento, o levantamento de demandas, o suporte ao cerimonial, os orçamentos, dentre outras atividades. Com a participação no presente projeto, o bolsista/voluntário pratica os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Assim, sua experiência dentro do Campus se torna mais completa e o aluno se sente mais preparado para o ingresso no mercado de trabalho, já que participa de todas as etapas que compõem a realização de um evento, estando em contato direto com sua organização. Entre os eventos realizados, é importante citar as formaturas simbólicas e colações de grau; a posse dos novos servidores (ocorrida em 20 de janeiro); o IF Games (realizado em 30 de janeiro), o aniversário do Campus Juiz de Fora (no dia 2 de fevereiro); a cerimônia de fundação da Fonte Júnior (no dia 23 de fevereiro); as recepções aos novos alunos (ocorridas nos dias 4 de abril e 5 de setembro); a 1ª Jornada de Letras (ocorrida nos dias 8 e 9 de setembro); e a comemoração do dia do servidor público (ocorrida no dia 27 de outubro).

Palavras-chave: eventos; comunicação; prática profissional; divulgação institucional.

1

Bolsista IF SUDESTE MG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] Bolsista IF SUDESTE MG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 3 Bolsista IF SUDESTE MG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 4 Assessora de Comunicação, Cerimonial e Eventos, [email protected] 2

95

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Comunicação

LECTUR – LABORATÓRIO DE EVENTOS 1

2

3

Ingrid Gonçalves da Silveira Machado , Isabella Maria Sampaio Preste , Luana Silveira Lima , Maria Teresa 4 Dominato de Almeida Mansur

O Lectur - Laboratório de Eventos, atua principalmente no planejamento e na organização de eventos do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora. Este projeto de treinamento profissional oferece o apoio necessário aos alunos de todos os cursos do Instituto para a realização de diversos eventos no campus, quando há solicitação dos mesmos. As atividades desempenhadas incluem a organização tanto de eventos de pequeno porte como recepções, palestras, workshops e oficinas, quanto os de grande porte como a Semana da Engenharia e o Sarau do Secretariado. O objetivo do projeto é estreitar o relacionamento entre a Instituição e a comunidade, tanto aquela composta pelos professores e alunos do campus quanto à comunidade externa, além de outras instituições e entidades. Dessa forma os bolsistas têm a oportunidade de colocar em prática toda a teoria aprendida em sala de aula durante o Curso Técnico em Eventos. A metodologia deste projeto tem como base o planejamento, que envolve o trabalho em conjunto com a Instituição e os alunos/clientes, o contato com fornecedores para atender às demandas existentes e a execução das atividades que são solicitadas, pois a intenção é apresentar propostas com as soluções que sejam adequadas para seu público-alvo em cada evento. Sendo assim, o Lectur contribui positivamente no processo de aprendizagem dos alunos do Instituto e consequentemente na formação geral dos mesmos, além de acrescentar experiência aos envolvidos no projeto, já que estão se preparando para o mercado de trabalho, uma vez que por meio deste treinamento profissional estão buscando aprimorar seus conhecimentos. Palavras-chave: Eventos; IF Sudeste MG; LECTUR; Treinamento Profissional II.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 4 Núcleo de Eventos, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

96

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

EDUCAÇÃO

97

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

L-SEC – LABORATÓRIO DE PRÁTICAS SECRETARIAIS 1 2

3

4

Elaine da Silva Lima de Oliveira , Shirley Cristina Coelho da Silva , Juliane Silva Ribeiro , Rodrigo de 5 6 Magalhães Cunha , Roberta Calvano

O curso técnico de Secretariado do Campus Juiz de Fora foi criado em 2009 e é oferecido na forma de educação profissional técnica integrada ao ensino médio, na modalidade de educação de jovens e adultos (PROEJA), cuja faixa etária oscila entre 18 e 64 anos. O retorno desses alunos à escola, após longo período de afastamento e/ou descontinuidade, é permeado de dificuldades em relação aos conteúdos apresentados nas disciplinas do curso e, consequentemente, seu processo de aprendizagem não acontece da mesma forma que ocorre com alunos matriculados em série regular e que a frequentam na idade própria. A retomada de uma trajetória educacional anteriormente interrompida e o exercício das atividades profissionais dos discentes em ambientes distintos dos da área estudada (administrativa) exige cuidado e atenção no processo de ensino-aprendizagem e sua prática. Daí o presente projeto justificar-se para viabilizar a prática profissional, de forma articulada (ensino-pesquisa-extensão) para balizar uma formação integral dos discentes, que tem por desafio a atuação no mundo do trabalho, que passa por constantes mudanças. O Laboratório de Práticas Secretariais (L-Sec) iniciou suas atividades em 2013 e foi idealizado para atender a demanda por atividades práticas dos discentes do curso. O projeto tem por objetivo geral possibilitar aos discentes o desenvolvimento de competências exigidas no mundo do trabalho, através da execução de atividades relacionadas a prestação de serviços secretariais e consequente integração entre teoria e prática, atendendo ao princípio da interdisciplinaridade. E tem por objetivos específicos propiciar ao discente a prática de conhecimentos relativos à formação profissional de modo a consolidar seu desenvolvimento pessoal (saber ser, fazer, conviver e conhecer) e o desenvolvimento organizacional (capacidade de organiza o das pr ticas secretariais junto aos ―clientes‖); oferecer e prestar servi os que perpassam pela rotina das atividades secretariais (assessorar na organização de reuniões e demais eventos; receber telefonemas e/ou visitantes, anotando e transmitindo informações; redigir correspondências em geral; organizar agendas e arquivos, dentre outros; e difundir e valorizar o curso e o profissional de secretariado no contexto do mundo do trabalho local, regional e nacional. Logo, as práticas acontecem na proporção da oferta e prestação de serviços de rotinas secretariais e são executados com orientação do docente orientador. Além das atividades que perfazem a rotina do profissional de secretariado, merecem destaque em 2016 o auxilio no planejamento e organização da palestra do Regularização de Eventos, ministrada por um oficial do 4º Batalhão de Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; o auxilio no planejamento e organização do Dia do Profissional de Secretariado; o auxilio na execução do Projeto de Extensão Outubro Rosa no Campus Juiz de Fora 2016. O projeto é uma importante ferramenta e uma oportunidade de atender a demanda por prática profissional e, assim como em anos anteriores, oferece conhecimento e oportuniza o desenvolvimento de habilidades e atitudes para os que

1

Resumo do trabalho desenvolvido no projeto: Treinamento Profissional II: L-SEC – Laboratório de Práticas Secretariais. Voluntária IFSUDESTEMG, Curso Técnico de Secretariado, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico de Secretariado, [email protected] 4 Professora, Laboratório do Curso de Secretariado (L-SEC), Núcleo de Gestão, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]. 5 Laboratório do Curso de Secretariado (L-SEC), Núcleo de Gestão, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]. 6 Laboratório do Curso de Secretariado (L-SEC), Núcleo de Gestão, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected]. 2

98

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG participam do processo. Manter a submissão do projeto nos próximos anos letivos é oportunizar a participação de um número maior de discentes na prática profissional. Palavras-chave: prática profissional; PROEJA; secretariado.

99

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

PROPOSTA DE RENOVAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DO NÚCLEO DESIGN COM ALUNOS DE OUTRAS ÁREAS COM ENFOQUE EM ADMINISTRAÇÃO 1

2

Bruna Frank Alves Menini , Sabrina Ferretti do Amaral .

O Regimento Interno do Campus Juiz de Fora, aprovado em Reunião do Conselho Superior do IF Sudeste MG em 03/05/2011, estabelece que os Departamentos Acadêmicos do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora são estruturados em Núcleos Acadêmicos e Conselho Departamental. Cada Núcleo Acadêmico possui um representante e este tem entre as suas atribuições a representação dos interesses do núcleo frente ao seu departamento e demais setores da Instituição, a sua intermediação por meio de documentos formais, a elaboração de uma lista com as demandas de materiais que são utilizados pelo núcleo durante o ano, o estimulo ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do núcleo acadêmico que representa, entre outras. Neste sentido, toda a estrutura de funcionamento do Núcleo Design apresenta atividades voltadas para a área administrativa, como a elaboração de documentos oficiais, a organização de eventos anuais (Semana do Técnico e Semana do Design), a catalogação de documentos existentes, de uma lista telefônica de profissionais colaboradores do núcleo e de um acervo de livros que atendem aos alunos do Design. Por entendermos que estas atividades são uma oportunidade para os alunos da instituição - que apresentam em sua matriz curricular disciplinas com o enfoque na área administrativa, como no curso de Secretariado, Eventos e Serviços Públicos - empregarem os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, aplicando-os em práticas relacionadas à sua área de atuação profissional, foi proposto o presente Projeto de Treinamento Profissional 2. Para atingir os objetivos propostos: buscar a renovação da colaboração entre os Núcleos envolvidos (Design de Móveis, Secretariado, Eventos e Serviços Públicos) e, novamente, contribuir com o aprendizado destes alunos, o Projeto vem desenvolvendo as seguintes atividades: organização dos armários e biblioteca do Laboratório de Ergonomia e Design (LED), requisi o de materiais para o Núcleo Design, copiar e arquivar CD’s para a biblioteca do LED, formulação de atas e digitalização de documentos, e entregas de documentos. Ainda serão realizados, entre outras atividades, a organização de eventos relacionados ao Núcleo Design e a organização da sala N316 - onde são guardados e expostos os trabalhos dos alunos do Curso Técnico em Design de Móveis. Como resultados parciais, destacamos o aprimoramento da bolsista em habilidades de organização e escrita. Palavras-chave: atividades administrativas; Núcleo Design; renovação; integração.

1

Bolsista Treinamento Profissional II IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] Laboratório de Ergonomia e Design (LED) / Núcleo Design, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

100

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Educação

O COTIDIANO DO CENTRO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS (CAP) 1

2

Shirley Adriane de França , Tales Daniel Motta , Cristiane Elvira de Assis Oliveira, Patrícia Carvalho 3 Rodrigues

Duas pedagogas com o intuito de continuar prestando um trabalho de qualidade à comunidade acadêmica propuseram este projeto que está sendo desenvolvido no Centro de Ações Pedagógicas (CAP). Este é um setor de referência para a comunidade do IF SUDESTE MG, Campus Juiz de Fora. É um setor que recebe demandas de diversas naturezas, atendendo alunos, professores, pais/responsáveis e demais servidores. É um setor de grande importância para tratar das questões pedagógicas, que perpassam o processo educacional. Trabalha-se com múltiplas demandas, as quais emergem no/do cotidiano da instituição e dos contextos familiares. Para atender as demandas e implementar ações pedagógicas, faz-se necessário um trabalho coletivo, que contribua com a formação e com o trabalho educacional de todos, estabelecendo uma parceria entre todos os atores escolares. Esse setor preza pela atenção e pelo acolhimento às pessoas que procuram as ações pedagógicas. Para auxiliar na recepção do setor, na organização do ambiente, no atendimento pessoal e por telefone, faz-se necessário um trabalho de acolhimento inicial das pessoas que buscam a parceria nas situações cotidianas, proporcionando um espaço receptivo e acolhedor. Diante disso, duas pedagogas pensaram este projeto que tem como objetivo permitir aos alunos dos Cursos Técnicos de Secretariado e de Eventos desenvolverem as habilidades e as competências necessárias ao seu perfil profissional, oferecendo-lhes a oportunidade de aliar a teoria estudada à prática vivenciada. Tem-se utilizado uma metodologia pautada no diálogo, no respeito e na escuta. Os bolsistas recebem orientações cotidianas sobre o funcionamento do setor, sobre como recepcionar a comunidade acadêmica, sobre os atendimentos via telefone, sobre o diálogo com as pessoas que chegam ao CAP e sobre a organização do ambiente do setor. Com isso, o projeto está tendo como resultado: oportunizar aos bolsistas dos Cursos Técnicos de Secretariado e Eventos a prática dos conhecimentos aprendidos nas aulas, exercitar o ato de recepcionar e acolher as pessoas que buscam o atendimento no CAP, permitir a articulação da teoria com a prática durante a formação inicial dos alunos, atender com atenção a comunidade acadêmica. Conclui-se que no trabalho educacional ―h sempre o que ensinar, h sempre o que aprender‖ (FREIRE, 1996, p 84) Acredita-se que tais ações têm fortalecido o trabalho do setor pedagógico no que se refere aos atendimentos prestados por este. Tem-se a consciência da responsabilidade ética no exercício da tarefa educativa (FREIRE, 1996), refletindo a prática profissional na busca da continuidade de um trabalho com muita receptividade, muito acolhimento e êxito. Tem-se como perspectiva continuar com o trabalho de treinamento profissional no Centro de Ações Pedagógicas. Palavras-chave: cotidiano; atendimento; formação

1

Bolsista de Treinamento Profissional II do IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado, shirleyfranca4gmail.com Bolsista de Treinamento Profissional II do IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eventos, [email protected] 3 Pedagogas orientadoras, Centro de Ações Pedagógicas, [email protected] 2

101

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

MEIO AMBIENTE

102

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Meio Ambiente

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO LPEN1 2

23

4

5

Gabriela Trotta Linhares , Fabrício Oliveira Moura Lima , Bruna Médice Chinelate , Tatiana Alves Toledo , 6 Denise Barros de Almeida Barbosa

Na maioria das Universidades e Institutos Federais (especialmente nos Institutos e Departamentos de Química) a gestão de resíduos produzidos em atividades cotidianas não é notável devido ao fato de não haver um órgão fiscalizar rotineiro. Processos e reações realizados em tarefas de pesquisas e ensino geram resíduos que muitas das vezes podem ser perigosos e prejudiciais tanto à integridade e saúde das pessoas como ao meio ambiente, requerendo assim um cuidado especial. Este trabalho teve como principal objetivo o tratamento de resíduos produzidos no Laboratório de Pesquisas e Experimentos em Nanociência (LPEN), em especial os rejeitos contendo chumbo. O tratamento foi realizado após o estudo de métodos e operações aplicáveis ao tipo de resíduo, objetivando diminuir o impacto na saúde humana e no meio ambiente. Primeiramente os resíduos químicos foram coletados e armazenados em frascos identificados para serem devidamente tratados. Todos os resíduos contendo íons de chumbo (Pb2+) foram tratados com base forte. Os rejeitos contendo os íons (Pb2+) foram submetidos a um teste de identificação na solução residual. Em uma alíquota de solução, acrescentou-se 1 gota de CH3COOH 6mol.L-1 e algumas gotas de K2CrO4, observando-se a formação de um precipitado amarelo de PbCrO4, caracterizando presença de chumbo. Logo após foi adicionado uma solução de NaOH 3mol.L-1 na solução residual, que promoveu a formação de um precipitado branco de hidróxido de chubo conforme a figura 1 abaixo. Esse precipitado foi filtrado em papel de filtro, seco ao ar livre e armazenado. Na solução resultante a presença de chumbo foi verificada, repetindo-se então o teste anterior. Esse procedimento teve como finalidade a confirmação da completa precipitação dos íons de Pb2+. Logo após, a solução livre de chumbo foi neutralizada e descartada na pia. O resíduo de Pb(OH)2 tratado foi armazenado para novas aplicações. Com este trabalho concluímos que os procedimentos de reutilização, recuperação e tratamento estão interligados e são altamente viáveis e utilizados no gerenciamento de resíduos. Uma vez que os resíduos tenham sido devidamente tratados e recuperados, estes podem ser usados no mesmo processo que o fabricaram, assim como podem transformar-se em matéria-prima para outra atividade, diminuindo assim a fabricação de agentes poluentes. Palavras-chave: chumbo; resíduos químicos; gerenciamento de resíduos.

1

Resumo do trabalho desenvolvido no Projeto de Treinamento Profissional II: ―Gerenciamento de resíduos no laboratório de pesquisa e experimentos em nanoci ncia‖ 2 BOLSISTA IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 3 BOLSISTA IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] 4 BOLSISTA IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Informática, [email protected] 5 Departamento de Educação e Ciências, [email protected] 6 Laboratório de Pesquisa e Experimento em Nanociência, Núcleo de Química, [email protected]

103

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

TECNOLOGIA E PRODUÇÃO

104

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e produção

DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA DE PREVISÃO DE DEMANDA APLICADA A UM RESTAURANTE DE ALTA ROTATIVIDADE 1

2

3

Fernanda da Silva Dias , Gabriel Rodrigues de Souza , Jéssica Victorino Gonçalves Ribeiro , Matheus de 4 5 Lima Leite , Filippe Coury Jabour Neto

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais campus Juiz de Fora possui um Restaurante Universitário o qual atende aos alunos e servidores. São servidas em média 700 refeições por dia. Atualmente o processo apresenta uma série de desvantagens, como: a falta de controle do número de refeições, constante, falta de carne e um considerável desperdício das guarnições, entre outros. Pensando nisso, resolveu-se elaborar um projeto a fim de facilitar a rotatividade e o bom funcionamento, além de possibilitar a interação entre os alunos e a empresa responsável pelo Restaurante Universitário. Para ajustar o número de refeições solicitadas decidiu-se então buscar um método de previsão de demanda e um software estatístico para realizar as previsões diariamente. Como o Restaurante Universitário apresenta fortes componentes de tendência e sazonalidade, dentre todos os métodos, o de Holt-Winters foi o que mais se encaixou. A fim de auxiliar na previsão, o software estatístico RStudio foi o mais indicado. Com o objetivo de viabilizar uma maior interação dos alunos com o Restaurante Universitário, decidiu-se criar um aplicativo de celular. Dessa forma, iniciou-se uma pesquisa para analisar quais são as maneiras mais viáveis de criá-lo. O Android Studio foi a plataforma de programação escolhida e como modelagem escolheu-se a Top Down. Alguns testes foram feitos com o método de previsão de demanda e o resultado obtido foi satisfatório. A validação do método e alguns testes para aplicação direta no Restaurante Universitário estão em curso. Com relação ao aplicativo, adotou-se o ambiente de desenvolvimento Android Studio. Já foram desenvolvidas diversas telas do aplicativo neste ambiente. O método selecionado para realizar a previsão de demanda e a técnica de desenvolvimento do aplicativo têm se mostrado eficientes. Futuramente, espera-se aplicar os resultados de previsão de demanda ao Restaurante Universitário e disponibilizar o aplicativo para os alunos e servidores do campus.

Palavras-chave: aplicativo; demanda; dispositivos; móveis; previsão

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] Voluntário IFSUDESTEMG, Bacharelado em Sistemas de Informação, [email protected] 3 Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 4 Voluntário IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 5 Núcleo de Informática, [email protected] 2

105

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção

ROTINA DE GESTÃO DE LABORATÓRIOS E NÚCLEO DE METALURGIA E COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO 1

2

Lucas Glanzmann Werneck , Lara Carolina Cruzeiro Silva , Glaucia Franco Teixeira

3

O Projeto Rotina de Gestão de Laboratórios e Núcleo de Metalurgia e Coordenação de Ensino Técnico tem como principal objetivo a correta manutenção e disposição dos laboratórios do Núcleo de Metalurgia do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Juiz de Fora e também da coordenação de ensino técnico utilizando-se do método 5S. A necessidade de aulas práticas no ensino técnico é fundamental para a correta compreensão dos assuntos abordados na sala de aula. Essas possibilitam que os alunos tenham a percepção daquilo que estão vendo na teoria. Dessa forma, é essencial que os laboratórios estejam sempre organizados, limpos e seguros tanto para as pesquisas quanto para as aulas práticas a serem realizadas. O núcleo de metalurgia conta, atualmente, com os laboratórios de Fundição, Soldagem, Tratamentos Térmicos e Termoquímicos, Ensaios Mecânicos e Não Destrutivos, Caracterização de Materiais, Métodos de Análise Química, Metalografia – Preparação de Amostras, Metalografia – Microscopia Ótica, Corrosão/Proteção Superficial e Eletroquímica. O projeto visa à implementação de parâmetros baseados na metodologia do 5S que consiste em cuidar da base, facilitando o aprendizado e prática de conceitos e ferramentas para qualidade. Isso inclui cuidar do ambiente, equipamentos, materiais, métodos, medidas, e, especialmente, pessoas. A Coordenação de Ensino Técnico é responsável por executar a política geral e fixar normas e parâmetros para o ensino técnico. É de sua disposição também acompanhar e avaliar mediante processos internos e externos a qualidade dos cursos e o desenvolvimento dos alunos. A coordenação deve, portanto, estar disposta de maneira que o ambiente e a relação entre as pessoas contribuam para a melhoria do ensino técnico no Instituto. Desenvolvemos atividades em relação à organização dos ambientes, tanto na coordenação, quanto nos laboratórios de modo a facilitar a obtenção de resultados e diminuir riscos daqueles que utilizam esses locais diariamente. Escolhemos o Departamento de Coordenação e Ensino Técnico para iniciar a implantação do 5S. Nele adotamos medidas como: correta disposição de documentos e identificação destes, separação daquilo que não seria mais útil e um melhor arranjo do ambiente de forma geral. Após isso, seguimos para os laboratórios do núcleo de metalurgia os quais ainda estão na fase inicial de aplicação do método. Neles procuramos dispor os materiais de forma a evitar riscos, aos equipamentos e, principalmente, às pessoas. Posteriormente, pretendemos ampliar as áreas de implementação do 5S, já que este oferece melhoria do ambiente de trabalho e das relações humanas.

Palavras-chave: 5S; metalurgia; coordenação; laboratório.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Metalúrgica, [email protected] 3 Laboratório e/ou Núcleo, Departamento, [email protected] 2

106

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG Área do Conhecimento: Tecnologia e Produção

DERC-ONLINE: SISTEMA DE GESTÃO DE EVENTOS E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL 1

2

Luís Rogério Ventura Martins Filho , Raissa Fonseca Alves , José Honório Glanzmann

3

O projeto DERC-online iniciou-se em 2013 e foi relançado nos anos seguintes. Neste percurso, as equipes realizaram a manutenção e aprimoramento do Sistema da SECITEC (Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura do IF SUDESTE MG - Campus Juiz de Fora), bem como, desenvolveram e mantiveram o Sistema de Controle de Pagamento de Bolsas da Assistência Estudantil. Em 2016, os esforços concentram-se no desenvolvimento de um novo Sistema de Gestão de Eventos que deverá substituir o atual Sistema da SECITEC. Este sistema pretende possibilitar a gestão de eventos acadêmicos, científicos e de extensão, de pequeno e grande portes para o nosso Campus. Este projeto tem por objetivo dar continuidade ao projeto DERC Online. Dentre as atividades previstas estão a manutenção do módulo de Controle de Pagamento de Bolsas, da Assistência Estudantil, e a continuação do desenvolvimento do novo Sistema de Gestão de Eventos (SGE). O SGE deverá substituir o atual site da SECITEC e permitir a utilização do sistema para outros tipos de eventos acadêmicos, como semanas acadêmicas, workshop, simpósios e congressos, bem como, a emissão de certificados diversos. Para o desenvolvimento do novo sistema a equipe adotou o Framework Laravel, que se tem mostrado adequado para o contexto. A partir dessa escolha, partiu-se para o estudo do framework. Em seguida, iniciou-se o levantamento de requisitos e a modelagem de dados do SGE. Os requisitos e a modelagem foram validados pela equipe e teve a participação da Diretoria de Pesquisa. Partiu-se, então, para o desenvolvimento do sistema, que é a fase atual. Após a conclusão do desenvolvimento, o sistema será testado e implantado. As atividades seguintes implicam na documentação do SGE. Além do Laravel, outras linguagens e tecnologias são utilizadas: HTML 5, Javascript, CSS3, PHPOO e o Banco de Dados MySQL. Faz-se necessário destacar que a TI do Campus é parceira do projeto DERC-online. O desenvolvimento do projeto tem possibilitado o envolvimento dos estudantes bolsistas em situações reais, que o profissional de Sistemas de Informação encontra no mercado. Disciplinas do curso de BSI como Desenvolvimento Web, Banco de Dados, Engenharia de Software e Interação Humano-Computador, dentre outras, são referenciadas o tempo todo, confirmando a importância do projeto de Treinamento Profissional II na formação profissional dos envolvidos. Além disso, o projeto vem suprir uma carência de sistemas na Diretoria de Extensão e Relações Comunitárias do Campus Juiz de Fora. Recentemente, a equipe foi contatada pelo setor de Tecnologia da Informação da Reitoria para que ampliemos as funcionalidades do SGE para que o mesmo possa ser adotado por outros campi do IF Sudeste MG. Também está previsto a utilização do SGE para IV SIMEPE, que acontecerá em 2017, no Campus Juiz de Fora.

Palavras-chave: gestão de eventos; software; sistema de informação.

1

Sistemas de Informação, [email protected] Sistemas de Informação, [email protected] 3 Núcleo de Informática, [email protected] 2

107

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

TRABALHO

108

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

Área do Conhecimento: Trabalho

DESENVOLVIMENTO E APERFEIÇOAMENTO DE SENSO CRÍTICO E PROATIVO NECESSÁRIOS AO MERCADO DE TRABALHO NA ÁREA METALÚRGICA 1

2

Ana Clara Lacerda Rodrigues , Larissa Cristina Victor de Domenico , Marinez Maciel da Costa Abraão

3

Uma das qualidades mais requisitadas no mercado de trabalho é a proatividade. O profissional proativo é aquele que se antecipa às situações. Outra habilidade muito trabalhada nos alunos é o desenvolvimento de um senso crítico mais apurado sobre os mais diversos temas. Ter senso crítico significa que os alunos saibam questionar temas, analisar situações e fundamentar seus argumentos por meio de bases sólidas de conhecimento. No mercado de trabalho os profissionais que têm senso crítico apurado conseguem enxergar futuros problemas em projetos, identificar falhas de percurso e, o que é mais importante, melhorar a qualidade dos serviços prestados por meio de perspectivas inovadoras. Desenvolver o senso crítico e proativo em alunos e/ou exalunos é o principal objetivo da bolsa. Além de auxiliar professores, coordenação de curso, outros alunos, pais e comunidade através do desenvolvimento de atividades rotineiras específicas de ordem técnica, prática e até burocrática. Para desenvolver este objetivo, as principais atividades desenvolvidas por nós são contribuir com serviço burocrático de escritório, auxiliar os professores em alguma atividade prática em laboratório, ajudar na manutenção e organização dos laboratórios, sugerir atividades ou ações que contribuam com a funcionalidade das atividades atualmente realizadas e descrever os benefícios e aproveitamento profissional e pessoal que o projeto proporcionou. A proatividade nos levou a ampliar ainda mais os nossos conhecimentos na área metalúrgica. Além dos materiais oferecidos pela orientadora, buscamos nos informar mais sobre o laboratório, onde aprendemos a manusear corretamente as vidrarias, identificar os reagentes e quais métodos utilizar no tratamento e/ou recuperação de um resíduo. E, assim sendo, propondo novas sugestões. Dessa maneira também aprendemos e nos informamos mais sobre as questões ambientais. Já nos sentimos mais capacitadas a exercer funções nesta área após o término do curso, possuindo o diferencial que muitos chefes procuram, pois já estaremos preparadas para o mercado de trabalho. É de extrema importância que os alunos possam desenvolver um olhar crítico para melhor desempenho dentro da área da Metalurgia. Com este, desenvolveremos um maior conhecimento químico, que vai desde aulas práticas, onde são gerados os resíduos, até o tratamento do mesmo. O objetivo de termos o senso crítico e sermos proativos, nos permite pensar e propor sugestões que possam melhorar, tanto a estocagem, o tratamento e assim, até propor aulas práticas que possam usar estes já tratados. O foco na proatividade também permite uma melhor organização no escritório, como por exemplo, sugerindo um método mais prático para catalogar reagentes presentes no laboratório para uma melhor organização. Esperamos com a bolsa nos tornar profissionais com boa comunicação e interesse na área, sempre dispostas a solucionar problemas e procurando melhorar os métodos de exercer sua função e assim, podendo melhorar o ambiente de trabalho, se destacando dos demais.

Palavras-chave: proatividade; senso; crítico; tratamento; resíduos.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Metalurgia, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Graduação em Engenharia Mecatrônica, [email protected] 3 Núcleo de Metalurgia, Departamento de coordenação, [email protected] 2

109

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

Área do Conhecimento: Trabalho.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS VOLTADAS A DISCENTES NOS LABORATÓRIOS E OFICINAS DE ELETRÔNICA E ELETRICIDADE DO CAMPUS JUIZ DE FORA 1

2

3

Jéssica Costa de Oliveira , Lucas José de Paula Oliveira , Maicom José da Silva Pires , Alisson Alves 4 5 6 Almeida , Weyder Luiz Gomes Gante , Filipe Andrade La-Gatta

Este projeto tem como objetivo avaliar a viabilidade da oferta de treinamento profissional a alunos do Curso Técnico em Eletrônica do Campus Juiz de Fora, com a proposta de completar a formação destes discentes ofertando assim vagas de atuação compatível ao curso e aproveitando-a como Estágio Curricular Obrigatório, disciplina prevista como obrigatória para que o aluno conclua o curso. Os discentes atuam diretamente com os técnicos de laboratório dos Núcleos ELT e ELOA contribuindo assim com a manutenção e dando suporte nas atividades executadas pelos técnicos com foco em manutenções preventivas, corretivas e preditivas, executando tarefas relacionadas à prática profissional prevista para o curso dos bolsistas selecionados. As tarefas destinadas aos bolsistas são também discutidas com o coordenador, visando a melhor opção para solucioná-la e terão acompanhamento e supervisão de um dos dois técnicos. Como uma das funções dos Núcleos é permitir ao aluno desenvolver potencialidades de caráter profissionais, as tarefas práticas de manutenção e suporte, supervisionadas pelo coordenador e demais participantes do projeto, dentro do próprio núcleo será de suma importância na formação do caráter profissional do bolsista, nos aspectos comportamentais, técnicos e formativos previstos para estes alunos. Todos os equipamentos necessários para a execução do projeto assim como o material didático são providos pelo Laboratório de Processamento de sinais, Telecomunicações, Telemetria e Instrumentação (LAPTTI) e pela oficina do bloco, sob supervisão e coordenação dos técnicos em laboratório, as atividades são desenvolvidas em todos os laboratórios dos núcleos, além de demandas esporádicas do próprio campus. Como resultado do projeto, apesar de difícil quantificação, tem-se o aumento expressivo da produtividade do setor e também a queda no tempo gasto na realização das atividades, além da melhor formação dos discentes envolvidos. Soma-se a isso o levantamento, via entrevista, com os docentes dos núcleos envolvidos e dos bolsistas de outros projetos executados nos blocos atendidos que demonstrou alto grau de satisfação, em torno de 90%, com o início da atuação dos bolsistas do projeto. Com o desenvolvimento do projeto tem-se então demonstrado que a adoção de práticas profissionais dentro do campus tem melhorado substancialmente a formação dos discentes do curso, e adicionalmente facilitado o atendimento a demandas latentes por mão de obra qualificada dentro da instituição, nos setores diversos e de alto número de requisições como o da manutenção. Palavras-chave: técnico em eletrônica; estágio; manutenção.

1

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrônica, [email protected] Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrônica, [email protected] 3 Bolsista voluntário IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Eletrônica, [email protected] 4 Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 5 Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 6 Laboratório de Processamento de sinais, Telecomunicações, Telemetria e Instrumentação - LAPTTI, Núcleo de Eletrônica e Automação, Departamento de Educação e Tecnologia, [email protected] 2

110

Anais da Semana de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura – SECITEC 2016 Campus Juiz de Fora – IF Sudeste MG

4º Seminário de Extensão Campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG

Área de conhecimento: Trabalho

GESTÃO DE RECURSOS E/OU SECRETARIADO 1

Ana Paula Rodrigues da Silva ; Tatiana Alves Toledo

2

O Núcleo de Biologia e Química do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora e seus laboratórios, têm suas atividades desenvolvidas em espaços físicos com área reservada para atendimento aos alunos, pesquisas bibliográficas (plataforma digital e livros acadêmicos), atendimento de técnicos de equipamentos e pequenas reuniões. A inserção de um aluno de secretariado neste âmbito pode contribuir para o seu enriquecimento profissional, por poder incluir no seu currículo requisitos práticos esperados de um profissional da área, como por exemplo, o assessoramento de funções de chefia e a realização de serviços comuns de escritório. Os objetivos do projeto consistem em assessorar os professores do núcleo, conhecer as regras de segurança de laboratório, assessorar as funções de chefia, gerenciar informações, planejar e organizar eventos e apresentações, realizar serviços comuns de escritório e elaborar relatórios administrativos. O bolsista desenvolve suas atividades no Núcleo de Biologia e Química do IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora e trabalha assessorando as questões administrativas dos laboratórios. O bolsista pratica seus ensinamentos teóricos e aperfeiçoa suas habilidades de liderança, assessoramento de atividades administrativas e relacionadas a recursos humanos quando contribui para a organização do gabinete de professores, promovendo ainda a reciclagem de material (papel), quando contribui na organização e divulgação de atividades desenvolvidas pelos laboratórios (Atividade Cozinha Prática do LPEN), auxilia e desenvolve atividades no Projeto de Extensão e contribui para a formação diversificada dos alunos, quando elabora cartazes sobre temas da atualidade e promove a criação de um ambiente saudável e agradável de trabalho/ensino. O desenvolvimento das atividades desse projeto de treinamento profissional está sendo uma importante oportunidade de crescimento pessoal e estimulador de conhecimento para o bolsista, que já desenvolve suas atividades com muito mais desenvoltura e desinibição. Palavras-chave: secretariado; treinamento profissional.

1 2

Bolsista IFSUDESTEMG, Curso Técnico em Secretariado, [email protected] Departamento de Educação e Ciências, [email protected]

111

Helpful Social

Copyright © 2024 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.