«O sonho estimula-me a prosseguir neste mesmo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XII, Edição I, setembro/outubro 2015

o mesm e t s e sica, uir n g ú e s m s a o seja, e a pr u m o sica.

Author Célia Sequeira Anjos

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XII, Edição I, setembro/outubro 2015

o mesm e t s e sica, uir n g ú e s m s a o seja, e a pr u m o sica.» , a ú o l c m u i t e m i ue pra lta forma d ho est q n e o s d édon «O sa vida i F i , a t o a m ã e t a od Pla ofia é s géner o l i f ue a q o t s i v

Divulgação Parlamento dos Jovens Inês Aguiar

Os professores Inês Aguiar e Gabriel Almeida vêm convidar todos os alunos do Ensino Secundário a participar no Programa “Parlamento dos Jovens”, com o seguinte tema em debate: “Portugal: assimetrias litoral/interior – que soluções?” Vai haver na tua Escola um Professor coordenador (professora Inês Aguiar), em colaboração com o professor Gabriel Almeida, que te vão ajudar a estudar o tema (organizando debates, por exemplo), que vão estar atentas às regras do programa e supervisionar o processo eleitoral. É aquela professora que vai constituir uma Comissão Eleitoral Escolar para gerir essa fase na Escola e que vai orientar o grupo dos participantes até à Sessão Distrital ou à Nacional, caso a tua Escola seja a selecionada. Para seres deputado à Sessão Escolar tens de te organizar com outros colegas numa lista de 10, sendo que esta pode ser integrada por alunos de várias turmas. A lista deverá conter o nome, ano e turma. Em conjunto, têm de propor 3 medidas sobre o tema e cada medida deve ser apresentada de um argumento que a fundamente. Isto é: o que acham que a Assembleia da República, o Governo, os órgãos locais (ou outras entidades) ou até os próprios jovens devem fazer para

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resolver uma questão, relacionada com o tema, que vocês considerem importante (será o vosso “programa eleitoral”). O ideal é que outros colegas façam outras listas para que o debate eleitoral seja animado. Depois da fase da campanha eleitoral, haverá a eleição em Janeiro e poderás vir a ser um dos eleitos à Sessão Escolar! Para mais informações, contacta os professores responsáveis e/ou dirige-te à biblioteca escolar da ESLA. Contamos com a tua participação ativa, uma vez que o objetivo é promover a educação para a cidadania, incentivando o interesse pela participação cívica e política, bem como a capacidade de argumentação na defesa de ideias. Calendarização Prevista de Atividades: novembro/dezembro: Realização de um debate, com a participação de um deputado da Assembleia da República; - Finais de novembro: Realização de uma palestra com os professores Gabriel Almeida e Luís Romão; - De 11 a 17 de dezembro: Apresentação das listas à Comissão Eleitoral e respetivos projetos de recomendação; - De 11 a 13 de janeiro: Campanha Eleitoral;

Colaboradores nesta edição: Miguel Silva

Coordenadora: Iolanda Antunes

Capa: Fátima Joaquim e Iolanda Antunes (a partir de fotos dos alunos do curso de Fotografia )

Equipa: Amélia Rocha, Fátima Joaquim, Stella Ferreira

Layout: Fátima Joaquim Arranjo Gráfico: Fátima Joaquim e Iolanda Antunes

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Editorial Iolanda Antunes

A filosofia, disse Schopenhauer, começa sempre como a abertura do Don Giovanni: num tom menor. É muito significativo que um filósofo tenha de definir a sua tarefa em termos musicais, isto é, nada concetuais, que um determinado ambiente sonoro reflita melhor do que uma definição estrita o conjunto de implicações que aquilo que ele faz origina. O tom menor é próprio do que é triste, inseguro, a antecâmara do espanto e da inquietação, do medo perante o pressentimento de que tudo é possível, talvez também o bom. É o ambiente musical do suspense. Filosofia como algo emocionante? Pois sim, sujeita também, então, à deceção. A filosofia é fundamentalmente uma expectativa; a ela confia-se-lhe muito, às vezes mais do que ela pode. Daniel Innerarity, A Filosofia como uma das Belas Artes, Editorial Teorema, Lisboa, 1995, p.9. A filosofia como música, como trabalho do conceito e da definição, como espanto e inquietação, como algo emocionante, como expectativa, como uma das belas artes… são múltiplos os sentidos para os quais a palavra “Filosofia” nos remete neste excerto da obra de Daniel Innerarity, a fazernos lembrar a ideia da incontornabilidade da filosofia como problema filosófico e o da diversidade das suas definições. No entanto, se, por um lado, a filosofia, enquanto atividade de indagação e reflexão acerca do real, aparece espartilhada em análises distintas sobre variadíssimos temas, por outro lado, ela continua a deixar transparecer, ao longo da sua história, uma certa identidade, que se traduz numa forma própria de interrogar o real e que se materializa em domínios como o da Ontologia, o da Epistemologia, o da Ética, o da Estética, o da Religião, o da Filosofia Política, o da Filosofia da Linguagem entre muitos outros. A filosofia nasce do espanto perante a realidade e na raiz deste sobressalto está a experiência da finitude e da morte, bem como a da gratuidade do ser. Confrontados com estas experiências, os filósofos levaram a cabo distintas reflexões e encontraram respostas diversas. Os que primeiro filosofaram preocuparam-se, como o disse Aristóteles,

com problemas cosmológicos. Com Sócrates e Platão, a filosofia voltou-se para os problemas antropológicos, vividos na polis, ainda que o mestre ateniense considerasse que as respostas para os problemas do mundo sensível se encontravam no inteligível. A filosofia medieval tentou empreender uma síntese da filosofia antiga, lendo esta à luz das categorias do pensamento cristão. A modernidade centrou-se na análise das possibilidades e limites da Razão, enquanto que o final do século XIX, com os filósofos da suspeita, nos trouxe, simultaneamente, a destruição das dicotomias concetuais em que o pensamento ocidental sempre se movera (o bem e o mal, o racional e o irracional, etc.). A filosofia analítica vem propor a utilização de instrumentos lógicos para analisar a linguagem, opondo-se à “filosofia continental” e à sua prática hermenêutica. Assim, porque a filosofia não é algo postiço ao homem, mas constitutivo da sua natureza indagante e insatisfeita, e porque acreditamos ser importante combater a ideia de Shakespeare, e cito: Se a filosofia não pode criar uma Julieta, mudar de lugar uma cidade, revogar a sentença de um príncipe, de nada serve. o 100comentários dedica esta edição à mãe de todos os saberes.

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Bibliotecas Escolares João Lopes

Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sou ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está ao pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é. Sentir? Sinta quem lê! Fernando Pessoa Entrados no novo ano letivo, o limite é a imaginação! Fazem-se planos e corrigem-se carências, para que o caminho se faça do modo mais calmo e proveitoso possível. Na Biblioteca da EB23, logo no dia 5 de outubro, o grupo de H.G.P. comemorou a queda da Monarquia e a instauração da República através do visionamento de um powerpoint alusivo ao tema. No mundo das bibliotecas, é tradicional fazer-se em outubro a comemoração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Em todo o mundo, exaltam-se as virtudes e as potencialidades destes centros de recursos. Este ano, o mote é “A Biblioteca Escolar é super!”. Em rede, decidiu-se recolher as opiniões dos alunos acerca das suas Bibliotecas Escolares e transformá-las em folhetos. Esses folhetos depois serão distribuídos numa saída de campo, pela população, registando-se o momento em fotografia.

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Este é o momento que normalmente se aproveita para se melhorar a rentabilização das bibliotecas escolares, através de formações iniciais de utilizadores que incidem sobre as regras das bibliotecas, o modo de organização dos materiais e os disponíveis. Por isso, em todos os níveis de ensino do agrupamento (desde o primeiro ciclo até ao ensino secundário), decorrem ações de formação. Na EB23, a formação tem incidido particularmente em turmas do 5º ano, de modo a transmitir aos alunos novos na Escola as principais normas da Biblioteca.

Os docentes que, pela primeira vez, integram equipas das bibliotecas escolares, também receberam receber formação sobre o modo de funcionamento destes espaços, designadamente o programa de gestão de bibliotecas: o Bibliobase. No dia 12 de outubro, comemorou-se também o “Día de la Hispanidad”. Numa segunda linha, lembrámo-nos também de destacar autores de hispânicos ou em língua espanhola presentes nas bibliotecas. Puderam ver-se na BESLA dois pósteres alusivos à abrangência do Espanhol no mundo. No dia 16 de outubro, o grupo de Ciências da Natureza comemorou o Dia Mundial da Alimentação através de uma pirâmide da dieta mediterrânica, tendo os alunos e os professores trazido alguns alimentos de forma a incutir em toda a comunidade educativa hábitos de uma alimentação saudável.

Bibliotecas Escolares

As Bibliotecas colaboraram também com as docentes Filipa Duarte e Célia Nobre na exposição de um poster alusivo à pirâmide dos alimentos, presente nas Bibliotecas da EB23 e na ESLA. Na Biblioteca da ESLA, dispomos agora de um terminal de acesso direto ao catálogo das bibliotecas do concelho de Loulé. Lançámos ainda em todo o agrupamento, um pedido aos coordenadores de departamento no sentido de colaborarem com sugestões de atividades, articulando as várias disciplinas com as Bibliotecas Escolares; alargámos esse pedido também a sugestões de aquisição por parte dessas mesmas disciplinas. Recentemente, o Prémio Nobel da Literatura foi atribuído, em Estocolmo, à jornalista de investigação bielorrussa Svetlana Alexievich (Stanislaviv, Ucrânia - 31 de maio de 1948), autora de livros sobre as mulheres na II Guerra, os soldados soviéticos mortos no Afeganistão, as consequências do acidente nuclear de Chernobyl ou a criação e sobrevivência do Homo sovieticus. No que se refere ao desenvolvimento da coleção,

continuamos as conversões de fundo documental de suporte analógico (cassetes) para suporte digital (CD e DVD), o que nos tem permitido aumentar o fundo documental disponível sem dispêndio relevante de verbas. Este ano, mantemos o desafio para o maior requisitante de cada um dos três escalões de fundo documental nas bibliotecas do agrupamento (Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e Pais e Encarregados de Educação), à semelhança do ano anterior. Aguardamos ainda a confirmação do prémio (uma noite em regime de alojamento e pequeno-almoço para duas pessoas num hotel da região, patrocinado pelo Hotel Monte da Quinta). Pretende-se que a comunidade educativa tenha um conhecimento mais aprofundado dos recursos existentes nas Bibliotecas do Agrupamento e que, com isso, consiga contagiar quem os rodeia para o consumo de géneros culturais diversificados. Aguardamos então a vossa visita e as vossas sugestões!

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nossa Escola

Dia do Diploma

Mais uma vez, o mês de outubro terminou com a festa da entrega dos diplomas, relativos aos prémios de Valor, Mérito e Excelência. A festa, que contou com a presença do Sr. presidente da Câmara de Loulé, do Sr. presidente da Junta de Freguesia de Quarteira e da Srª Vereadora da Educação, teve como fito reconhecer o trabalho e o esforço dos alunos, tanto nas atividades letivas como nas causas desportivas ou sociais. Assim, à semelhança dos anos letivos anteriores, não faltou animação, uma vez que a festa da entrega dos diplomas foi inaugurada e encerrada com o Coro São Pedro do Mar e, ao longo do espetáculo, a dança dos alunos do 11º G e do 12ºG e a dança criativa do 12ºH foram uma constante. Ao longo da festa não faltaram sorrisos, até porque o espírito era de total gratificação. Os alunos sentiram-se recompensados e viram reconhecidos o seu esforço e trabalho e a direção do agrupamento e restantes professores congratularam-se pela presença dos encarregados de educação e restantes entidades já citadas. E é em momentos destes que as palavras “Estar, Pertencer, Ser ESLA” ganham a projeção que o seu sentido merece.

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Em Análise

A filosofia é algo que não tem uma definição certa, mas antes questiona questões já questionadas ou inquestionadas. A filosofia, não raras vezes, faz com que mergulhemos no nosso subconsciente e, com uma lanterna, procuremos respostas. Boa parte das vezes a pergunta é respondida com uma pergunta, deixando a sensação da nossa alma ser insaciável. Também é possível ver a filosofia como algo para exercitar o cérebro e questionarmo-nos. Ela também pode contribuir para a evolução humana, pois, ao questionar a realidade em que vivemos e não gostar dessa mesma realidade, podemos mudá -la, mas se não quisermos fazer nada, podemo-nos tornar pessoas ignorantes. Eu penso que, para se entender a filosofia ou para, pelo menos, se filosofar, temos que nos soltar do nossos limites e estarmos prontos para uma aventura sem retorno. É não ter medo, é ser-se corajoso, espontâneo e confiante, não seguir outras correntes de pensamento, não ir pela lógica de uns e pensar como outros. É pensar em nós, no que nos faz pensar e ir a lugares inexplorados. Temos que questionar o presente, o passado, o futuro, a filosofia ajuda-nos também a sermos livres e mentalmente autónomos. Mas, ainda assim, questiono-me sobre o que é realmente ser-se livre, o que é a filosofia, o que é filosofar, se ela é infinita e acerca da sua importância.

Fotos: Tatiana Brito

A resposta varia de acordo com a maneira de pensar de cada um. Contudo, pela minha corrente de pensamento, ela é importante para evoluir, mudar, refletir e descobrir. Beatriz Raposo, 10ºE

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Em Análise Fotos dos alunos de Fotografia

A filosofia é uma área de estudo de extrema importância pois, ao contrário de outras disciplinas ou áreas de estudo, é algo moldável, ou seja, não tem respostas únicas e invariáveis (como, por exemplo, a área das ciências ou da matemática [exceto em alguns casos]. Na matemática 1+1=2 é algo invariável, pois sabe-se que a única resposta correta é dois. Na filosofia ocorre algo diferente. Não se tem apenas uma resposta correta (podem ser várias) e podemos dar a nossa opinião. Toda esta liberdade que a filosofia nos dá é o que a torna numa matéria ou área de estudo importantíssima. Ela faz com que os alunos pensem por si mesmos, se questionem sobre diversos assuntos e criem um sentido crítico em relação a qualquer questão, positiva ou negativa. Além disso, a filosofia pode ainda ajudar-nos noutras coisas. Uso o meu caso particular como exemplo. Antes de ter a minha primeira aula de Filosofia, eu já era bastante crítico e tinha a minha própria opinião em relação a decisões governamentais e a questões que podemos ter durante a nossa vida. No entanto, com o auxílio das poucas aulas de Filosofia que já tive, passei a expressar melhor as minhas opiniões e ideias, com o uso de diversas palavras que aprendi, como por exemplo dogma e dogmático, ou seja , a filosofia além de nos ajudar a pensar melhor e ter as nossas próprias opiniões, também ajuda a nos expressarmos melhor. Devemo-nos lembrar que ser-se filósofo é ser-se humano e que, ao estudarmos filosofia, estamos, em última análise, a aprender a sermos humanos. João Pedro Gonçalves, 10º E

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Artes Yolanda Hopkins classificada em 1º lugar nos nacionais juniores de surf feminino, aluna do 10º de Artes Visuais. João Faria campeão regional de futebol juniores, aluno do 12º ano Artes Visuais

A exposição dos trabalhos dos alunos do agrupamento do curso de artes e educação visual das escolas de Quarteira foi destacada no jornal digital da Câmara Municipal de Loulé cujo site está descrito abaixo. Este sítio exibe todas as obras expostas. http://planetalgarve.com/2015/06/15/inauguracao-da-exposicao-trabalhos-dos-jovens-artistas-das-escolas-dequarteira-na-galeria-da-praca-do-mar-110-fotos/

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Artes Os alunos de artes do curso de Artes Visuais esculpiram, por subtração em abóboras, caras a fim de se celebrar o Halloween!

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Em Análise Carlos Pires

A palavra “tolerância” deriva de uma palavra latina que significa suportar e aguentar e isso influenciou o significado que atribuímos à palavra. Assim, dizer que uma pessoa tem uma grande tolerância à dor significa que é capaz de suportar muitas dores. Dizer que um professor revela grande tolerância face à indisciplina significa que ele suporta sem reagir comportamentos incorretos nas suas aulas. Aquilo que é objeto de tolerância é algo que é considerado negativo. Não se diz, por exemplo, uma pessoa tem uma grande tolerância ao prazer. A pessoa que tolera faz um juízo negativo da coisa tolerada: considera que é uma ideia falsa ou uma ação incorreta, ou então que é algo de mau gosto ou perigoso, etc. Mas não tira consequências práticas desse juízo negativo: não age contra a coisa tolerada, não a reprime, não tenta impedir a sua expressão pública, se é uma ideia, nem impedir a sua realização, se é uma ação. A pessoa que tolera não tenta limitar a liberdade dos outros falarem e agirem como querem e procura coexistir pacificamente com eles, apesar de achar que não estão certos. A tolerância é, portanto, diferente de aprovação. Tolerar não é o mesmo que concordar. A pessoa tolerante não aprova aquilo que tolera (podendo a desaprovação ter diversos graus), mas suporta a sua existência. […] A pessoa tolerante podia não ser tolerante e não suportar a existência daquilo que tolera, mas decide suportar porque tem razões para o fazer. A tolerância requer razões, motivos para justificar que se aceite algo que não se aprova. Por isso, a tolerância não é o mesmo que indiferença. A pessoa tolerante não é indiferente, não encolhe os ombros perante o assunto. Ela considera que a coisa tolerada é errada, mas as razões que tem para a considerar errada pesam menos que as razões que a levam a não reprimir. Devido a essas razões seria errado não tolerar o que está errado. Há diversos tipos de razões capazes de justificar a tolerância. Nomeadamente, razões morais, como por exemplo o respeito pela autonomia das pessoas; razões políticas, como a necessidade de assegu-

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rar a coexistência pacífica de grupos culturalmente distintos; e razões epistemológicas, como o facto de haver incerteza relativamente à verdade das opiniões em confronto. […] Se não há boas razões para se ser complacente com algo que achamos errado, não há lugar para a tolerância. Se as razões para rejeitar uma certa prática são mais fortes do que as razões para a aceitar, então ela não deve ser tolerada. Ou seja: há coisas tão erradas, tão inaceitavelmente prejudiciais, que são intoleráveis e devem ser combatidas. Se não fosse assim a tolerância levar-nos-ia a aceitar práticas como o roubo, o assassinato, a violação, etc. A tolerância tem de ter limites e é preciso distinguir o tolerável do intolerável. Em resumo, a tolerância implica distinguir pelo menos estas três esferas: o que merece aprovação, o que é tolerável e o que é intolerável. Quando se chega à esfera do intolerável, deixa de ser errado interferir. Não é, portanto, verdade que a tolerância seja sempre uma atitude correta perante a diversidade de costumes e práticas que existe no mundo. O que coloca, nomeadamente, o problema de saber quais são os meios de interferência adequados, de modo a que a interferência não faça um mal maior que a prática intolerável que se quer impedir. Quando se diz que uma pessoa é intolerante, isso significa que ela não tolera coisas que devia tolerar; como, por exemplo, que os outros tenham crenças religiosas diferentes. Habitualmente não se chama “intolerante” a uma pessoa que não tolera algo que é intolerável, como por exemplo a pedofilia. (Mesmo que pareça, isto não é um jogo de palavras.) Escusado será dizer que muitas vezes não é fácil distinguir com objetividade, e muitos menos de modo consensual, o que é tolerável do que é intolerável. […] (Este texto é a primeira parte de uma comunicação apresentada no 8º Encontro Nacional de Professores de Filosofia, em 2010, em Portimão. Foi também publicado no blogue Dúvida Metódica: http:// duvida-metodica.blogspot.pt/2013/04/o-que-e-

Em Análise

Fotos dos alunos do curso de Fotografia

A importância que a filosofia tem varia de pessoa para pessoa. Uns acham que a filosofia é importante para perceberem quem são, outros pensam que a filosofia é um estudo desnecessário pois não se conseguem obter respostas, ou seja, cada pessoa define a importância da filosofia para si. Na minha opinião, a filosofia é importante, porque no dia a dia não precisamos dela para sobreviver, mas se começarmos a perguntar quem somos, qual o objetivo da vida, de onde viemos, entre outras questões, não conseguiremos obter respostas para elas e somos levados a pensar que seremos ignorantes quanto baste a ponto de não sabermos quem somos ou porque estamos aqui. A filosofia tem como objetivo pôr-nos a pensar que nada sabemos e, com isso, despertar-nos a vontade de tentar obter a resposta para as tais perguntas às quais não conseguimos, numa primeira fase, responder. André Alves,10º B

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Crónica Duas Borboletas, Três Asas Carolina Figueiras, 11º E

Ainda não tinha aberto os olhos e já pensava: “mais um dia de escola”. Voltei-me para o outro lado da cama para dormir, nem que fosse por mais um minuto. A minha mãe gritou-me da casa de banho: “Despacha-te, senão vais chegar atrasada”. Endireitei-me e liguei a luz. Ouvi, entretanto, outro grito para a desligar e abrir a persiana. Assim o fiz. Ia ainda meia dormente e espreguicei-me. Olho para a varanda do meu quarto e deparo-me com duas lindas borboletas numa folha de uma planta. Já mais desperta viro-me para me vestir, mas paro por uns segundo e volto para trás. Vejo duas borboletas, mas apenas três asas, falta uma asa para estar tudo “normal”. Decido que devo investigar mais de perto. Abro, para isso, a janela e, nesse preciso momento, as borboletas voam: Uma voa com dificuldade enquanto que a outra voa livremente. A borboleta com as duas asas ajuda a borboleta com apenas uma, suportando-a sempre que necessário. Percebi que se acompanhavam uma à outra pois poisaram novamente ambas numa mesma folha de uma outra planta. As duas borboletas não me saíram da cabeça o dia inteiro. Não conseguia decidir se deveria sentir tristeza ou alegria pelo que havia visto. Por um lado, sentia tristeza porque a borboleta não podia ser livre e autónoma como todas as outras. Por outro, não deixei também de ficar feliz porque ela tinha alguém para a apoiar e ajudar. Pensei e repensei e entendi que seria perfeitamente possível transpor o que presenciei para os seres humanos. As crianças com deficiência, por exemplo, são como a borboleta com dificuldades. Podem até não ser independentes e autónomas, mas têm alguém sempre a seu lado a suportá-las, a apoiá-las e a acarinhá-las. Por isso, se todos ajudarmos essas crianças, mesmo as maiores dificuldades poderão vir a ser atenuadas e aí estaríamos a ser, tal como a borboleta livre, um suporte para todas elas. Assim, concluo que nos devemos apoiar uns aos outros, tendo dificuldades ou não. As dificuldades são nada mais nada menos do que um incentivo para sustentar aquilo que é mais frágil que nós próprios.

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A

nossa Escola

Inauguração do Busto da Drª Laura Ayres

No âmbito das comemorações dos 25 anos da Escola Secundária Drª Laura Ayres, teve lugar, no dia 30 de Outubro, pelas 17:30 horas, no átrio da escola, a cerimónia de inauguração do busto da nossa patrona, da autoria do professor Pedro Félix. Toda a comunidade escolar foi convidada

a participar e nela estiveram presentes várias personalidades ilustres do nosso município, nomeadamente o Sr. Presidente da Câmara, o Sr. Presidente da Junta de Quarteira, a Srª Vereadora da Educação e um membro da Direção Regional.de Educação do Algarve.

Campeonato de Escrita Amélia Rocha

Iniciar-se-á a 16 de novembro, e por um período de 30 dias, um campeonato de produção escrita. Os alunos do Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres interessados em participar deverão redigir um texto, na modalidade de poesia ou de prosa, e deixá-lo em local devidamente identificado para o efeito. O prémio para os textos que revelarem maior criatividade, originalidade, beleza expressiva, rigor formal e domínio textual será o da sua publicação naquele que virá a ser o primeiro livro do Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres.

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nossa Escola

Dia Mundial da Alimentação Sónia Alves

No passado dia 16 de outubro de 2015, a Escola EB1 JI da Abelheira comemorou o Dia Mundial da Alimentação. Os alunos caminharam até ao calçadão de Quarteira e levaram um fruto ou um legume que fizeram em casa juntamente com os seus encarregados de educação. As nossas crianças exibiram com muito orgulho todos os trabalhos produzidos em conjunto com os seus familiares. Houve muita atividade física e diversão no parque. Foi notória a alegria, a cumplicidade e o companheirismo entre todos os participantes. Os agentes da Escola Segura acompanharam toda a atividade. À tarde, os alunos apresentaram na Sala Polivalente as atividades que prepararam com os professores titulares em contexto sala de aula: o desfile de frutos feito a partir de material reciclável; os jogos dos sentidos, as canções, a dramatização, as adivinhas e as poesias temáticas. E, no final do dia, todos os alunos se deliciaram com uma salada de frutas! É importante que as nossas crianças adquiram hábitos de vida saudáveis e é fundamental refletir e educar para que se consigam corrigir e modificar alguns hábitos alimentares!

Palestra Intercâmbio de Jovens Lurdes Seidenstriker

Decorreu no dia 21 de Outubro, na ESLA, uma palestra sobre intercâmbios de jovens, pelo Dr. Parfait e a Sra. Patricia Doling, do Almancil International Rotary Club (AIRC). Nela estiveram presentes 68 alunos provenientes de várias turmas do ensino secundário, que assistiram a uma explicação sobre os vários tipos de intercâmbio, procedimentos e condições para concorrer. Também participaram alunos que foram contemplados com bolsas para Summer Camps no verão passado, que assim puderam dar o seu testemunho, na primeira pessoa, da experiência que tiveram. Houve ainda convites para a caminhada Walk for End Polio e para o Mercado de Natal, iniciativas de solidariedade. O objetivo da última é o de angariar fundos para subsidiar os alunos que irão ser selecionados para os intercâmbios.

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ECO Escolas

9ºE

Nós, “Eco Alunos”, promovemos o programa de educação ambiental Ecoescolas a partir de várias iniciativas e projetos tornando a nossa escola uma eco escola. Foram premiadas as escolas que se distinguiram pelo seu empenho nas actividades deste programa e as escolas EB 2,3 de Quarteira e EB 1 de Fonte Santa tiveram a honra de serem premiadas com o galardão bandeira verde, referente ao ano letivo 2014-15, numa cerimónia realizada no dia 14 de outubro, em Torres Vedras. Os alunos das respetivas escolas envolveram-se no projeto empenhadamente, juntamente com toda a comunidade educativa, abordando temas como os resíduos, a energia, a agricultura biológica e a biodiversidade. Distribuímos ecopontos, afixámos cartazes com informação acerca do projeto e sensibilizámos todos para a importância da reciclagem e da política dos 3 R´s.

as. Assim, ao continuarem a desenvolverem as atividades por nós implementadas na EB 2,3 de Quarteira, virão a estar representados na galeria dos Eco Alunos, contribuindo, desta forma, para a preservação e para a valorização do meio ambiente. Brevemente chegar-nos-á a merecida bandeira verde, que será hasteada com orgulho nas escolas EB 2,3 de Quarteira e EB 1 da Fonte Santa, evento no qual participarão todos os alunos envolvidos no projeto e restante comunidade educativa, em data a divulgar no sítio do agrupamento. Esperamos por ti nesta cerimónia para presenciar o erguer da bandeira e para ficares a conhecer o novo canteiro de ervas aromáticas plantadas pelos nossos colegas do curso vocacional de Jardinagem. Junta-te a nós e contribui para este projecto que também te pertence!

Nós, Brigada dos 3 R´s, agradecíamos que todos os alunos e restante comunidade dessem continuidade ao nosso eco trabalho, divulgando-o a mais pesso-

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Direitos Humanos 7º/8º F- PCA

Os Refugiados Sírios

Eu já sei. E tu? Direitos Humanos

De acordo com a Convenção de Genebra de 1951, relativa ao Estatuto de Refugiado, um refugiado é uma pessoa que "receando com razão ser perseguida em virtude da sua raça, religião, nacionalidade, filiação em certo grupo social ou das suas opiniões políticas, se encontre fora do país de que tem a nacionalidade e não possa ou, em virtude daquele receio, não queira pedir a proteção daquele país.”

Campos de refugiados são áreas onde se reúnem pessoas deslocadas das suas casas devido a fatores políticos, sociais, naturais ou económicos. Localizam-se no mesmo país ou região de conflito, na fronteira ou em outro lugar próximo. As tendas e abrigos são construídos com os materiais disponíveis: paus, sacos plásticos, lama e pedras. Noutros casos, as organizações de ajuda humanitária como a UNICEF e a Cruz Vermelha fornecem comida, água potável, assistência médica e brincam com as crianças. O que aprendi: Nós aprendemos que os refugiados necessitam de ajuda para fugir à guerra e a pobreza que têm no seu país. Aprendemos que não devemos gozar com os refugiados e que devemos sempre ajudar o próximo e não julgar pela aparência. Artigo 1º Todos os Homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos Artigo 3º Todos os Homens têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal Artigo 14º Toda a pessoa perseguida tem direito a procurar asilo em outro país.

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Cultura Pontes de Cor Mauro Maia

Eis um fenómeno que tem fascinado a Humanidade (e provavelmente mesmo os seus antepassados mais próximos): um arco-íris. A sua beleza e cores dificilmente passam despercebidas... Na maioria das culturas, a explicação mítico-religiosa vê o arco-íris como a ponte que as almas atravessam a caminho do céu. Alguns mitos veem-no como o rio de onde as almas celestiais bebem, outros consideram-no a bainha das vestes de Deus e outros ainda como uma cadeira onde Deus se senta. Um mito particularmente bonito (oriundo da mitologia alemã) vê o arco-íris como a paleta onde Deus tinha as tintas enquanto pintava os pássaros. Mas o que é um arco-íris? O que as pessoas chamam de «luz» é uma pequeníssima parte do enorme leque e variedade de ondas electromagnéticas. Como a luz também se comporta como ondas, desloca-se como uma série de «altos» e «baixos». A distância entre o topo de duas ondas seguidas é o comprimento de onda (representado pela letra grega «lambda» λ). A intensidade da luz é determinada pela «altura» da onda. Quanto maior for o

comprimento de onda, menor é a sua intensidade e vice-versa. (À semelhança de uma mola, que, à medida que é esticada, fica menos alta.) A luz tem diversas cores e cada cor corresponde a um comprimento de onda diferente. Mas, enquanto que o comprimento de onda é um dado objetivo, as cores são subjetivas, dependendo de quem as está a «observar» ou do que as está a observar. É ao cérebro que cabe fazer a «interpretação» dos compri-

mentos de onda que os olhos podem captar como as diversas cores. Quando há gotas de águas suspensas na atmosfera, a luz do sol que incide sobre elas é refratada da mesma forma que num prisma. Cada minúscula gota de água funciona como um prisma e, quando a luz do Sol se encontra por trás do observador e a um ângulo baixo, o raio de luz entra na gota de água (na horizontal) e é refletido no seu interior. Como cada comprimento de onda (cada «cor») é refletido com um ângulo diferente (a luz azul a um ângulo de 40,6º e a luz vermelha a um ângulo de 42º), o raio de luz é separado nas suas diferentes cores e é visível ao observador (que se encontra de costas para a fonte de luz) como um arco-íris, que tem a forma circular da gota de água. Mas há outros fenómenos menos comuns. Um deles é a formação de um segundo arco-íris sobre o primeiro. O arco principal é produzido pela refração de luz em gotas de água. O segundo arco surge quando há gotas nas quais os raios de luz são refletidos duas vezes dentro da gota de água. O arco secundário é mais ténue 43% e é 1,8 vezes mais largo do que o principal. Como é mais ténue, as cores exteriores não são completamente visíveis, pelo que parece menor. Eis a razão pela qual pode surgir um segundo arco sobre o primeiro. Mas nem só o Sol pode produzir arcoíris. Eis um arco-íris lunar... O ponto mais brilhante dentro do arco-íris lunar é Vénus. Obviamente a Lua está atrás do observador que tirou a foto.

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Divulgação

MODALIDADES

ESCALÃO/SEXO (datas de Nascimento)

PROF. RESPONSÁVEL

Juvenis Misto (1998,1999 e 2000) Dança

Lisa Soeiro Juniores Misto ( 1994,1995,1996 e

Futsal

Infantis B Masculinos (2003, 2004 e 2005)

Carlos Cardona

HORA DOS TREINOS 4ª feira 14:30 17:00 4ª feira 15:00 16.40

LOCAL DOS TREINOS

Ginásio Sec. Laura Ayres

Pavilhão EB 2,3 S Pedro Mar

5ª feira 17:20 -

Futsal

Juvenis Masculinos (1998,1999,2000 e 2001)

Carlos Gouveia

2ª feira 14:3015:20

Pavilhão Sec. Laura Ayres

4ª feira 15:30-

Natação

Vários Misto (todos os alunos)

Teresa Sousa

4ª feira 15:00 16:15

Piscinas Mun. de Quarteira

4ª feira 16:15Multiativi-

Vários Misto (todos os alunos)

Paulo Matos

4ª feira 14:30 -

Pavilhão Sec. Laura Ayres

Surf

Vários Misto (todos os alunos)

Fábio Fragoso

4ª feira 15:00 17:30

Ponto Encontro: Bombeiros Quart ou CIMAV (Praia da Falésia)

Miguel Ribeiro

4ª feira 15:00 17:30

Vilamoura Ténis

Iniciados Mistos (2001, 2002 e 2003) Ténis

Juvenis Misto (1998,1999 e 2000) Juniores Misto (1994,1995,1996 e 1997)

Ténis de Mesa

Vários Misto (todos os alunos)

Filipa Duarte

4ªfeira 14:30 16:20

Ginásio EB2,3 S Pedro Mar

6ªfeira 16:30 -

Voleibol

Iniciados Femininos (2001, 2002 e 2003)

Arlésio Coelho

4ª feira 15:0016.40

Pavilhão Sec. Laura Ayres

5ª feira 17:20 -

Voleibol

Iniciados Masculinos ( 2001, 2002 e 2003)

Eduardo Pires

3ª feira 16:2017:20

Pavilhão EB 2,3 S Pedro Mar

4ª feira 14:45-

Voleibol

Juvenis Femininas (1998, 1999, 2000 e 2001)

Nuno Filipe

3ª feira 17:20 18:35

Pavilhão Sec. Laura Ayres

5ª feira 17:20 -

Os horários dos treinos poderão estar sujeitos a alterações. Informações atualizadas no site da Escola: http://www.esla.edu.pt

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