Aqui está um esquema simplificado que demonstra o saldo energético da respiração celular:
Glicólise:
Glicose (6 carbonos) é convertida em duas moléculas de piruvato (3 carbonos).
Nesse processo, ocorre a produção líquida de 2 moléculas de ATP (adenosina trifosfato) e 2 moléculas de NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzido).
Descarboxilação oxidativa do piruvato:
O piruvato é transportado para a mitocôndria, onde ocorre a descarboxilação oxidativa.
Cada piruvato é convertido em uma molécula de acetil-CoA (2 carbonos), liberando uma molécula de CO2.
Nesse processo, ocorre a produção de mais 2 moléculas de NADH.
Ciclo de Krebs (ou Ciclo do Ácido Cítrico):
O acetil-CoA entra no ciclo de Krebs e reage com uma molécula de oxaloacetato (4 carbonos), formando citrato (6 carbonos).
Ao longo do ciclo, ocorrem várias reações químicas, liberando mais CO2 e produzindo 3 moléculas de NADH, 1 molécula de FADH2 (flavina adenina dinucleotídeo reduzido) e 1 molécula de ATP (por fosforilação direta do ADP).
Fosforilação oxidativa (cadeia respiratória):
O NADH e o FADH2 produzidos nas etapas anteriores são oxidados na cadeia respiratória, localizada nas cristas mitocondriais.
Durante esse processo, os elétrons são transferidos ao longo da cadeia respiratória, gerando um gradiente de prótons (H+).
Esse gradiente de prótons é usado pela ATP sintase para a síntese de ATP, por meio de um processo chamado fosforilação oxidativa.
A cada NADH oxidado, são produzidas aproximadamente 3 moléculas de ATP, e a cada FADH2 oxidado, são produzidas aproximadamente 2 moléculas de ATP.
Em resumo, ao final da respiração celular, o saldo energético é a produção de aproximadamente 32-36 moléculas de ATP a partir de uma molécula de glicose, dependendo do tipo de célula e das condições específicas.
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Resposta:
Aqui está um esquema simplificado que demonstra o saldo energético da respiração celular:
Glicólise:
Glicose (6 carbonos) é convertida em duas moléculas de piruvato (3 carbonos).
Nesse processo, ocorre a produção líquida de 2 moléculas de ATP (adenosina trifosfato) e 2 moléculas de NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzido).
Descarboxilação oxidativa do piruvato:
O piruvato é transportado para a mitocôndria, onde ocorre a descarboxilação oxidativa.
Cada piruvato é convertido em uma molécula de acetil-CoA (2 carbonos), liberando uma molécula de CO2.
Nesse processo, ocorre a produção de mais 2 moléculas de NADH.
Ciclo de Krebs (ou Ciclo do Ácido Cítrico):
O acetil-CoA entra no ciclo de Krebs e reage com uma molécula de oxaloacetato (4 carbonos), formando citrato (6 carbonos).
Ao longo do ciclo, ocorrem várias reações químicas, liberando mais CO2 e produzindo 3 moléculas de NADH, 1 molécula de FADH2 (flavina adenina dinucleotídeo reduzido) e 1 molécula de ATP (por fosforilação direta do ADP).
Fosforilação oxidativa (cadeia respiratória):
O NADH e o FADH2 produzidos nas etapas anteriores são oxidados na cadeia respiratória, localizada nas cristas mitocondriais.
Durante esse processo, os elétrons são transferidos ao longo da cadeia respiratória, gerando um gradiente de prótons (H+).
Esse gradiente de prótons é usado pela ATP sintase para a síntese de ATP, por meio de um processo chamado fosforilação oxidativa.
A cada NADH oxidado, são produzidas aproximadamente 3 moléculas de ATP, e a cada FADH2 oxidado, são produzidas aproximadamente 2 moléculas de ATP.
Em resumo, ao final da respiração celular, o saldo energético é a produção de aproximadamente 32-36 moléculas de ATP a partir de uma molécula de glicose, dependendo do tipo de célula e das condições específicas.
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dnd