Em que passagens do texto fica claro que Cadamosto utiliza suas próprias referências europeias para analisar a sociedade africana que observava? Explique.
As passagens do texto que mostram que Cadamosto utiliza suas próprias referências europeias é aquela em que ele identifica quais os requisitos que uma pessoa da região precisaria possuir para ser considerado um senhor, o que não estava associado ao dinheiro, mas ao cerimonial, aparições breves a reverência mantida por seus súditos.
O relato de Alvise Cadamosto sobre a região da Guiné
Através do relato de Alvise Cadamosto é possível identificar parte da organização cultural presente na região da Guiné, que mostra uma organização bastante diferente do que o navegante apresentava de suas referências europeias, principalmente ao poder que estava associado às riquezas e tesouros dos reis europeus.
A região pertencia a uma cultura bastante diferente daquela que estava presente no continente europeu e somente através do relato pessoal de um viajante é que era possível identificar os principais acontecimentos culturais da região.
O texto para a questão é:
Leia o relato de Alvise Cadamosto, um navegador veneziano que esteve na África entre 1455 e 1456, a serviço do rei de Portugal. Neste trecho, ele comenta sobre governantes que observou na região da Guiné, nome que os portugueses usavam para se referir à região dos reinos de Gana e do Mali. Provavelmente, estes homens não são senhores no sentido que eles seriam ricos ou possuíssem tesouros ou dinheiro, pois eles não os têm e tampouco forjam moedas. Mas no que tange ao cerimonial ou ao séquito, pode-se lhes chamar de senhor a justo título, pois eles são sempre acompanhados de uma multidão e eles são temidos e reverenciados pelos seus súditos muito mais do que os nossos. [...] Assim, o prestígio do senhor se mede por três coisas: seu séquito, suas breves aparições e a reverência que, por eles, nutrem os seus súditos.
Aprenda mais sobre a região da Guiné em: https://brainly.com.br/tarefa/46931670
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As passagens do texto que mostram que Cadamosto utiliza suas próprias referências europeias é aquela em que ele identifica quais os requisitos que uma pessoa da região precisaria possuir para ser considerado um senhor, o que não estava associado ao dinheiro, mas ao cerimonial, aparições breves a reverência mantida por seus súditos.
O relato de Alvise Cadamosto sobre a região da Guiné
Através do relato de Alvise Cadamosto é possível identificar parte da organização cultural presente na região da Guiné, que mostra uma organização bastante diferente do que o navegante apresentava de suas referências europeias, principalmente ao poder que estava associado às riquezas e tesouros dos reis europeus.
A região pertencia a uma cultura bastante diferente daquela que estava presente no continente europeu e somente através do relato pessoal de um viajante é que era possível identificar os principais acontecimentos culturais da região.
O texto para a questão é:
Leia o relato de Alvise Cadamosto, um navegador veneziano que esteve na África entre 1455 e 1456, a serviço do rei de Portugal. Neste trecho, ele comenta sobre governantes que observou na região da Guiné, nome que os portugueses usavam para se referir à região dos reinos de Gana e do Mali. Provavelmente, estes homens não são senhores no sentido que eles seriam ricos ou possuíssem tesouros ou dinheiro, pois eles não os têm e tampouco forjam moedas. Mas no que tange ao cerimonial ou ao séquito, pode-se lhes chamar de senhor a justo título, pois eles são sempre acompanhados de uma multidão e eles são temidos e reverenciados pelos seus súditos muito mais do que os nossos. [...] Assim, o prestígio do senhor se mede por três coisas: seu séquito, suas breves aparições e a reverência que, por eles, nutrem os seus súditos.
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