O samba "De Frente Pro Crime" é uma obra prima da música brasileira. Composta por João Bosco e Aldir Blanc, a canção foi lançada em 1976 e se tornou um grande sucesso. O tema central da letra é a vida dura do subúrbio carioca, em que a criminalidade e a violência são uma realidade cotidiana.
A música começa com uma batida de samba, marcante e envolvente, que logo é acompanhada pelos versos da letra. João Bosco canta sobre um personagem que vive na favela e que está sempre "de frente pro crime", ou seja, em contato direto com o mundo do crime. Ele é um sujeito que vive na luta diária pela sobrevivência, tendo que enfrentar a falta de dinheiro, a violência das ruas e a injustiça social.
A letra é rica em metáforas e imagens fortes, que retratam de forma poética a realidade difícil do subúrbio. Em um trecho da música, o personagem diz: "Sou um pobre filho da terra / Sou um reles trabalhador / De frente pro crime / Eu sou mais um sofredor". Esses versos mostram a sensação de impotência e de injustiça que ele sente diante das dificuldades que enfrenta.
No refrão, a música ganha um tom mais animado e festivo, como se o personagem estivesse se libertando dos problemas que o cercam. O ritmo contagiante do samba e a letra marcante fazem com que a música seja uma das mais conhecidas e apreciadas da história da música brasileira.
"De Frente Pro Crime" é uma canção que retrata de forma fiel a realidade do subúrbio carioca. É uma música que fala sobre as dificuldades da vida, mas também sobre a força e a perseverança dos que vivem nesse universo. O samba é uma das expressões culturais mais importantes do Brasil e esta música é um exemplo claro de como a música pode ser um reflexo da vida das pessoas e das sociedades em que vivem.
O texto é cinematográfico, mexe com o imaginário, e nos permite lançar os olhos para algumas direções. A janela é a primeira imagem de onde alguém aponta um corpo estendido no chão. Um morto que parece não inspirar maiores sentimentos porque "invés de reza, uma praga de alguém". Tudo indica que se trata de algum criminoso assassinado. Daí, os elementos de uma paisagem carioca vão ocupando espaço no samba. O local é um bar com suas mesas. Girando em torno dele, várias situações comuns no cotidiano da cidade são descritas, como o comércio informal e seus produtos de qualidade duvidosa traduzidos no verso "baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato".
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O samba "De Frente Pro Crime" é uma obra prima da música brasileira. Composta por João Bosco e Aldir Blanc, a canção foi lançada em 1976 e se tornou um grande sucesso. O tema central da letra é a vida dura do subúrbio carioca, em que a criminalidade e a violência são uma realidade cotidiana.
A música começa com uma batida de samba, marcante e envolvente, que logo é acompanhada pelos versos da letra. João Bosco canta sobre um personagem que vive na favela e que está sempre "de frente pro crime", ou seja, em contato direto com o mundo do crime. Ele é um sujeito que vive na luta diária pela sobrevivência, tendo que enfrentar a falta de dinheiro, a violência das ruas e a injustiça social.
A letra é rica em metáforas e imagens fortes, que retratam de forma poética a realidade difícil do subúrbio. Em um trecho da música, o personagem diz: "Sou um pobre filho da terra / Sou um reles trabalhador / De frente pro crime / Eu sou mais um sofredor". Esses versos mostram a sensação de impotência e de injustiça que ele sente diante das dificuldades que enfrenta.
No refrão, a música ganha um tom mais animado e festivo, como se o personagem estivesse se libertando dos problemas que o cercam. O ritmo contagiante do samba e a letra marcante fazem com que a música seja uma das mais conhecidas e apreciadas da história da música brasileira.
"De Frente Pro Crime" é uma canção que retrata de forma fiel a realidade do subúrbio carioca. É uma música que fala sobre as dificuldades da vida, mas também sobre a força e a perseverança dos que vivem nesse universo. O samba é uma das expressões culturais mais importantes do Brasil e esta música é um exemplo claro de como a música pode ser um reflexo da vida das pessoas e das sociedades em que vivem.
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Resposta:
O texto é cinematográfico, mexe com o imaginário, e nos permite lançar os olhos para algumas direções. A janela é a primeira imagem de onde alguém aponta um corpo estendido no chão. Um morto que parece não inspirar maiores sentimentos porque "invés de reza, uma praga de alguém". Tudo indica que se trata de algum criminoso assassinado. Daí, os elementos de uma paisagem carioca vão ocupando espaço no samba. O local é um bar com suas mesas. Girando em torno dele, várias situações comuns no cotidiano da cidade são descritas, como o comércio informal e seus produtos de qualidade duvidosa traduzidos no verso "baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato".
Explicação:
confia